I - A MENTIRA - “... Em 312 d.C o Imperador Romano Constantino I adotou a religião Cristã e no ano seguinte fez do Cristianismo a religião oficial do Império Romano, trazendo para dentro da Igreja multidões de pessoas não convertidas, que para se tornarem ‘agradáveis’ ao ESTADO [ao Governo do Imperador] faziam-se cristãos nominais, agindo como atores, sem experimentarem a genuína conversão por CRISTO...“
Esta mentira é compartilhada pelo espírita Roberto P. C. Júnior que diz:
“Na verdade, Constantino observara a coragem e determinação dos mártires cristãos durante as perseguições promovidas por Diocleciano, em 303. Sabia que, embora ainda fossem minoritários ( 10% da população do império ), os cristãos se concentravam nos grandes centros urbanos, principalmente em território inimigo. Foi uma jogada de mestre, do ponto de vista estratégico, fazer do Cristianismo a Religião Oficial do Império... “
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Índice das Mentiras
Autor: - Oswaldo
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II - ONDE ELA SE ENCONTRA
1. BARTIMEU
2. FIM DOS TEMPOS
III - A VERDADE
3.1 – CONSIDERAÇÕES LÓGICAS: - Que alguém se tenha convertido, por causa de privilégios, apenas para agradar aos poderosos, é muito provável, assim como até nos dias de hoje ainda acontece. Casos semelhantes não faltam nos acontecimentos históricos recentes (judeus marranos e muçulmanos). Mas, por causa disso, acreditar que a "Igreja caiu na heresia" é um atentado contra o bom senso.
O Articulista se aventura em buscar o “desvio” da Igreja já no tempo em que ainda vivia o último apóstolo, São João, o Evangelista, confundindo pecados de alguns, ou até mesmo de comunidades inteiras, como sendo vícios da Igreja. Ora, o fato de alguns dos membros da Igreja se deixar arrastar pelas heresias ou por outros pecados é inerente à natureza humana corrompida em consequência do primeiro pecado. Fosse assim, deveríamos ver desvio da Igreja já a partir de seu início pelo surgimento dos primeiros cristãos com tendências judaizantes, em virtude do que, foi convocado o primeiro concílio realizado em Jerusalém.
A Igreja jamais se corrompe permanecendo sempre fiel e pura. Alguns de seus membros podem apodrecer e, como as frutas, acabam caindo, separando-se da Árvore da Vida que é o Corpo de Cristo. É por isso que o pecado de um membro não a pode fazer impura.
Ao conjunto desses frutos podres chamamos de grupos heréticos, subproduto da verdadeira fé .
3.2 – PROVAS DOCUMENTAIS – A mentira do impostor, além das muitas bobagens que afirmou, consiste em asseverar que “NO ANO SEGUINTE” (314 d.C.) a fé católica foi declarada oficial. É refutada:
I - pelos próprios protestantes, entre os quais este, que diz claramente que em 380, pelo “Édito de Tessalônica, Teodósio torna o cristianismo religião oficial"
II - pela história, que afirma:
a) - “Teodósio foi educado numa família cristã. Ele foi batizado em 380 d.C., durante uma doença severa, como era comum nos tempos dos primeiros cristãos. Em fevereiro desse mesmo ano, ele e Graciano fizeram publicar um édito deliberando que todos os seus súditos deveriam seguir a fé dos Bispos de Roma e de Alexandria" (Código de Teodósio, XVI,I,2)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teod%C3%B3sio_I
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teod%C3%B3sio_I
b) - “... Durante o domínio do imperador Teodósio, em 380, o cristianismo foi anunciado como religião oficial do Império Romano, fazendo com que, 13 anos depois...” (Aventuras na História - Para viajar no Tempo)
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Nos primeiros anos do Séc. IV, os cristãos foram de novo perseguidos com furor. No ano de 303, com Galério à cabeça, o imperador Diocleciano, decretou o fato que ficou conhecido como a "grande perseguição", na tentativa de restaurar a unidade estatal, ameaçada, segundo ele, pelo constante crescimento do cristianismo.
Entre outras coisas ordenou que fossem demolidas todas as igrejas cristãs, queimadas as cópias da Bíblia, as autoridades eclesiásticas levadas à morte, todos os cristãos privados dos cargos públicos e os direitos civis, teriam que fazer sacrifícios aos deuses sob pena de morte, etc. Dada a ineficácia destas medidas para terminar com o cristianismo, Galério, por motivos de clemência e de oportunidade política promulgou no dia 30 de abril de 311 o decreto da indulgência, por meio do qual terminavam as perseguições anticristãs. Os cristãos passaram a ter reconhecimento legal e liberdade para celebrar reuniões e construir templos.
Entretanto, Constantino fora escolhido como Imperador em Ocidente. Após a derrota de Magêncio no ano de 312, no mês de fevereiro do ano seguinte reuniu-se em Milão com o imperador do oriente, Licinio. Entre outros temas trataram sobre os cristãos e fizeram um acordo para publicar novas disposições a seu favor. O resultado deste encontro é o que conhecemos como "Edito de Milão", ainda que é provável que não tenha existido um edito promulgado em Milão pelos dois imperadores. É conhecido tudo o que ali foi acordado pelo edital publicado por Licinio para a zona oriental do Império. O texto fez-se conhecido por meio de uma carta escrita no ano de 313 aos governadores das províncias, que está recolhida nos escritos de Eusébio de Cesárea (História Eclesiástica 10, 5) e Lactancio (De mortibus persecutorum 48). Na primeira metade do edital, estabelece-se o principio da liberdade de religião para todos os cidadãos e, conseqüentemente, reconhece-se explicitamente que também os cristãos gozam desta liberdade. O edito permitia praticar a própria religião não só aos cristãos mas a todos os cultos. Na segunda metade fica estabelecido que seriam devolvidos aos cristãos seus antigos locais de reunião e de culto, assim como outras propriedades, que tinham sido confiscadas pelas autoridades romanas e vendidas a particulares na última perseguição.
Longe de atribuir ao cristianismo um posto proeminente, parece que o edito pretende conseguir a benevolência divina sem importar qual fosse o culto, dado o sincretismo que naquela época praticava Constantino que, apesar de favorecer a Igreja, durante um tempo continuou dando culto ao Sol Invicto. Graças a este edito, o paganismo deixou de ser a religião oficial do Império e o edito permitiu que os cristãos gozassem dos mesmos direitos que os demais cidadãos. A partir desse momento, a Igreja passou a ser uma religião lícita e foi reconhecida juridicamente pelo Império. Isso permitiu um rápido crescimento.
BIBLIOGRAFIA
JIMÉNEZ PEDRAJAS, R. “Milán, Edicto de”, in Gran Enciclopedia Rialp vol. XV, Rialp, Madrid (2ª ed.) 1979, pp. 816-817
FORLIN PATRUCCO, M. “Edicto de Milán”, in Diccionario Patrístico y de la Antigüedad Cristiana (ed. A. di Berardino), Sígueme, Salamanca 1991, p. 664
FRASCHETTI, A. La conversione. Da Roma pagana a Roma cristiana, Laterza, Bari 1999.
OSWALDO.:
Pois é!!!!
Os evangélicos que vivem propalando que a Igreja Católica foi fundada por Constantino, quando realmente, nos propomos pôr tudo em pratos limpos eles fogem, ficam mudinhos, nem se dignam postar nenhuma réplica aqui.
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