Deuterocanônicos e o Codex Sinaiticus -
Autor: Jefferson
JEFFERSON: - Em debate com protestantes sempre que o assunto era cânon bíblico, recebíamos os mesmos ataques, sempre os já refutados argumentos. Pois bem, venho aqui tratar de um em especial, um dos argumentos usados contra os deteurocanônicos. Constantemente é dito nos meios heréticos protestantes que a Igreja Católica adicionou os deteurocanônicos a bíblia no Concílio de Trento em 1546, essa adição seria para dar suporte bíblico às doutrinas Católicas que agora a rebelião diabólica liderada por Lutero considerava heréticas. É claro que tal acusação já foi refutada há tempos, com os testemunhos dos Santos Padres dos primeiros séculos, com a Bíblia de Gutemberg e com vários outros sólidos argumentos.
No entanto, os seres que se auto-intitulam “evangélicos” são uma espécie com algum entrave mental que não permite que enxerguem a verdade tão clara e nítida, por isso alguns continuam sustentando veementemente essa mentira, continuam gritando e enganando os menos instruídos, dizendo a todos que os deteurocanônicos foram ADICIONADOS na bíblia pela Igreja no ano 1546 e que estes não eram usados pela Igreja Primitiva.
Vejamos alguns exemplos:
I - A MENTIRA
“Poucos sabem que em 1546, no Concílio de Trento, o clero católico adicionou à Bíblia sete livros apócrifos. Eles já vinham fazendo isso desde o século V, contudo, o reconhecimento oficial e definitivo desses livros por parte da Igreja Católica se deu a partir do século XVI.” 7 mai
II - ONDE SE ENCONTRA A MENTIRA
http://www.cacp.org.br/catolicismo/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=108&menu=2&submenu=10
É hora então de quebrar de vez os argumentos dos hereges!
III - A VERDADE DOCUMENTAL
Eu poderia expor aqui todos os argumentos já usados contra essa calúnia, no entanto, como diz o ditado “uma imagem vale mais que mil palavras”.
- A Igreja adicionou os deteurocanônicos ao cânon bíblico no de 1546?
CONTRA FATO NÃO HÁ ARGUMENTO
Apresento-vos então, caros hereges, imagens do manuscrito Codex Sinaiticus, que é simplesmente o exemplar mais antigo da bíblia datado do Séc. IV, com uma surpresa nada agradável para vocês.
A Imagem abaixo mostra páginas do LIVRO DE MACABEUS que malandramente os protestantes acusam ter sido um dos livros adicionados no Concílio de Trento:
E se derem uma olhada encontrará ainda outros livros como o de Tobias!
Então, protestantes, como fica agora? Temos acima um livro deteurocanônico em uma bíblia do Séc. IV! Portanto, fica provado mais uma vez que os protestantes, além de mutilarem a bíblia, ainda firmam-se em calúnias e mentiras para nos atacar e justificar suas doutrinas heréticas.
Diante do que foi exposto gostaria que os protestantes respondessem:
E agora quem mutilou a bíblia? Nós adicionamos ou os senhores retiraram?
”Eu declaro a todos aqueles que ouvirem as palavras da profecia deste livro: se alguém lhes ajuntar alguma coisa, Deus ajuntará sobre ele as pragas descritas neste livro; E se alguém dele tirar qualquer coisa, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida e da Cidade Santa, descritas neste livro.” (Apoc. 22,18-19).
Pax et Bonvs.
PARA COMPLETAR a primeira Bíblia impressa (1450) pelo católico GUTEMBERG há mais de um século antes do encerramento do Concílio de Trento (1563) já continha todos os 7 livros rejeitados pelos protestantes:
Confira acessando TREASURES IN FALL - GUTENBERG BIBLE |
Cris Macabeus: - Para falar bem a verdade, nem os protestas mais sérios acreditam nessa historinha de que a igreja acrescentou alguma coisa na bíblia no concilio de Trento.
Só esses perturbados mesmos.
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Darjan: Jesus e os apóstolos utilizaram a Septuaginta (LXX) (Deuterocanônicos)!!! Os judeus, para contrariarem Cristo, adulteraram com a bíblia hebraica. E Calvino arrancou os 7 livros do AT.
Esse papo furado de que o Concílio de Trento incluiu os 7 livros é lorota. Desde o tempo de Cristo, já existia e utilizavam.
Fonte: Site Veritatis. Deem uma olhadinha lá...
Mas o Codex Sinaiticus continha ainda dois outros livros, que acabaram por não ganhar o direito a ficar no cânone bíblico tal como hoje o conhecemos: O Pastor, de Hermas, um livro apocalíptico (do qual existe já uma versão em português, editada pela Universidade Católica/Livraria Alcalá), e a Carta de Barnabé.
A inclusão destes dois textos no códice significa que outros livros "andaram por dentro do cânone", até este ser fixado - durante o século IV ele ganha forma quase definitiva, mas só na época da Reforma protestante, há cinco séculos, fica definitivamente estabelecido. A Igreja Católica assumiria os sete deuterocanônicos, assim chamados (Tobias, Judite, Macabeus I e II, Sabedoria, Eclesiástico e Baruc), os protestantes não os incluiriam, enquanto a Bíblia utilizada pelos ortodoxos contém ainda mais alguns.
A importância do Codex Sinaiticus traduz-se ainda no fato de ele demonstrar que as comunidades cristãs dos primeiros séculos utilizavam essa versão dos Septuaginta como favorita.
Complemento ao artigo do Jefferson
Códice Sinaítico: um dos maiores tesouros escritos do mundo
O biblista português Armindo Vaz, professor na Universidade Católica, foi espreitar ao computador mal soube da notícia, dada pelo Público: anteontem a British Library colocou na Internet as 800 páginas do Codex Sinaiticus, um dos mais antigos (ou mesmo o mais antigo) dos manuscritos bíblicos existentes, datado do século IV. As folhas estavam dispersas em quatro bibliotecas - Londres, Leipzig, São Petersburgo e Monte Sinai - e estão desde ontem todas reunidas à distância do clique do computador.
"É um dos manuscritos mais importantes da Bíblia", comenta o padre Armindo Vaz, que nas suas aulas na Católica já vinha anunciando aos alunos a colocação do códice na Internet. Opinião confirmada pelo director de manuscritos ocidentais da biblioteca britânica, Scot McKendrick: "O Codex Sinaiticus é um dos maiores tesouros escritos do mundo."
Tem "uma enorme importância para a história da fixação do cânone bíblico", acrescenta Armindo Vaz. Isto quer dizer que, nos primeiros anos do século IV, o Códice Sinaítico, como pode ser designado em português, já continha todos os livros que viriam a ficar na Bíblia cristã: todos os do Antigo Testamento na versão dos Septuaginta (ou dos Setenta, utilizada pelos judeus da diáspora, em que se incluíam mais sete livros que na utilizada em Israel) e todo o Novo Testamento tal como o conhecemos hoje.
Mas o Codex Sinaiticus continha ainda dois outros livros, que acabaram por não ganhar o direito a ficar no cânone bíblico tal como hoje o conhecemos: O Pastor, de Hermas, um livro apocalíptico (do qual existe já uma versão em português, editada pela Universidade Católica/Livraria Alcalá), e a Carta de Barnabé.
Reconstrução do Códice
A inclusão destes dois textos no códice significa que outros livros "andaram por dentro do cânone", até este ser fixado - durante o século IV ele ganha forma quase definitiva, mas só na época da Reforma protestante, há cinco séculos, fica definitivamente estabelecido. A Igreja Católica assumiria os sete deuterocanônicos, assim chamados (Tobias, Judite, Macabeus I e II, Sabedoria, Eclesiástico e Baruc), os protestantes não os incluiriam, enquanto a Bíblia utilizada pelos ortodoxos contém ainda mais alguns.
A possibilidade de consultar agora na Internet o manuscrito deste códice põe fim a uma longa aventura das folhas por vários cantos da Europa. O filólogo e arqueólogo alemão Constantin von Tischendorf descobriu, em 1859, o manuscrito no Mosteiro de Santa Catarina, no Monte Sinai (Egito). Estando à procura de manuscritos, ao serviço do czar russo, Tischendorf convenceu os monges a deixarem-no levar a Bíblia, para ser copiada em São Petersburgo.
O arqueólogo depositou uma parte do manuscrito na Biblioteca de Leipzig (Alemanha) e outra na de São Petersburgo (Rússia). A maior parte do códice seria, já em 1953, adquirida pela British Library. No Egito, os monges descobriram entretanto, em 1975, mais uma dúzia de fólios, soterrados em escombros de paredes antigas.
Há quatro anos, as quatro instituições que guardavam partes do códice resolveram juntar-se para restaurar o manuscrito, digitalizar todas as 800 páginas ainda recuperáveis (entre as 1460 originais) e disponibilizá-las online. O Mosteiro de Santa Catarina ainda hesitou, explica-se no site do manuscrito, mas acabou por aderir ao projeto.
O texto foi escrito em grego, por vários escribas, que utilizaram pergaminho de pele de boi, em folhas que medem 40 centímetros por 35. "É um dos mais antigos tesouros escritos do mundo", afirmou ontem Scot McKendrick, citado pela Reuters.
O outro códice contemporâneo deste é o Codex Vaticanus, que data da mesma época e está desde 1475 guardado nos arquivos da Santa Sé, e que contém também praticamente os mesmos textos.
A British Library tem patente uma exposição sobre o manuscrito, a propósito do lançamento do site, e que inclui vários artefatos históricos relacionados com o códice.
Autor: Jefferson
Fonte: MSR - (Comun. suprimida pelo Orkut e, agora, o próprio Orkut se suprime)
Fonte: MSR - (Comun. suprimida pelo Orkut e, agora, o próprio Orkut se suprime)
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