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quarta-feira, 15 de junho de 2011

GIORDANO BRUNO CONDENADO PELAS IDÉIAS DE COPÉRNICO

Autor: Jefferson

I - A MENTIRA



IGREJA BATISTA CENTRAL

"1594 - Igreja: Na Itália, na Igreja Católica, o padre Giordano Bruno, de filosofia, é preso em nome do papa, por apoiar as teorias de Nicolau Copérnico.






II - ONDE SE ENCONTRA

Site Batista:

Os acusadores citam a condenação de Giordano Bruno para “comprovar” a contradição Católica, afirmando que este foi condenado por defender as idéias do Padre Copérnico.

IGREJA BATISTA CENTRAL


http://www.geocities.ws/muitahistoria/muitahistoria05e.html

ENCONTRA-SE TAMBÉM AQUI:



História Integral da Humanidade: Século XVI - A Reforma Protestante



http://historiaintegral.blogspot.com/2009/03/seculo-xvi-reforma-protestante.html
.

III - A VERDADE DOCUMENTAL

Quem tem o mínimo de conhecimento histórico sabe que Giordano Bruno não foi condenado por sua defesa do sistema Copérnico como afirma os mentirosos, nem por sua teoria da pluralidade dos mundos habitados, mas por sua idéias teológicas repletas de erros, este afirmava, por exemplo, que Cristo não era Deus e sim um hábil mágico, que o espírito santo era a alma do mundo e que o Diabo seria salvo.

Suas idéias e concepções:

Seu sistema de pensamento era materialista e panteísta onde Deus e o mundo seria um só, Corpo e alma seria duas fases de uma mesma substância; O universo é infinito onde além do mundo visível havia uma infinidade de mundos; ele também afirmava que a terra tinha alma, na verdade todos e parte da terra também tinha alma como animais, plantas, minerais tudo é constituído pelo mesmo elemento sem distinção entre seres terrestres e celestes. (1)

Isso é só um pouco dos erros teológicos propagados pelo herege... As idéias Panteístas e Materialistas de Giordano eram totalmente contrárias a doutrina Católica e foi isso que levou a sua condenação.

O princípio do mundo infinito obriga Bruno a supor que o princípio do mundo não está fora dele, mas é força que está dentro dele. Bruno é contrário à ortodoxia cristã apoiada na metafísica aristotélico-tomista, que colocava Deus como primeira causa, motor imóvel e perfeição absoluta, que seria transcendente, ou seja, com existência plena e separada de suas criaturas.

Concebe Deus como imanente ao Universo e idêntico a Ele. Deus não é o criador nem o primeiro motor, mas a alma do mundo, não é causa transcendente e nem temporária com um momento de criação, mas, como Spinoza diria a causa imanente, a causa interna e permanete das coisas, princípio material e formal das coisas que as produz, organizam e governam de dentro para fora: numa palavra, sua substância eterna. O espaço, segundo ele, não tem limites ou barreiras intransponíveis separando nosso mundo de uma outra região reservada aos espíritos, anjos e Deus.

Deus está misturado nas coisas; mente ou alma do mundo, ordenadora e unificadora das próprias coisas. Em De la causa, principio e uno (também de 1584) ele elabora a teoria física na qual estava baseada sua concepção do universo: “forma” e “matéria” estão intimamente unidas e constituem o “Uno”. Assim o tradicional dualismo dos físicos aristotélicos foi reduzido por ele a uma concepção monística do mundo, implicando a unidade básica de todas as substancias e a coincidência dos opostos na unidade infinita do Ser.

A individualidade de cada ente singular é forma individualizada e finita que assume a essência divina infinita. Deus, como unidade além de todos os opostos, não é cognoscível na sua profunda natureza”.(2)

Como panteísta que é Giordano Bruno considera Deus parte da natureza e princípio imanente a ela, bem como vê o mundo como animal, cuja alma é a sua forma, a qual possui como principal faculdade o entendimento ou inteligência universal, que dirige a natureza: “…e, por sua vez, a alma do mundo é a forma universal do mundo… O entendimento universal é a faculdade íntima, mais real e própria, é a parte mais potente da alma do mundo…iluminando o universo e dirigindo a natureza convenientemente…”( BRUNO, Giordano. A Causa, o Princípio e o Uno. Editora Nova Estella, 1988, trad. Attilio Cancian.)(3)

GIODANO BRUNO
Por causa de suas idéias heréticas no ano de 1.591, começou o processo de Giordano e, em 1593, ele foi transferido a Roma onde se deu continuidade ao processo. As principais acusações contra ele eram as seguintes:

- Defender o uso da magia.

- Defender que Jesus Cristo não fez milagre algum e sim magia.

- Pregar que todos progrediam, sendo que até os demônios eram salvos.

- Acusar a Igreja de promover a ignorância de seus fiéis, para que estes permanecessem como “asnos”.

Portanto, fica claro que “Ao contrário do que se pensa comumente, Giordano Bruno não foi queimado na fogueira por defender o heliocentrismo de Copérnico”.(5) Pois, como afirmam os filósofos e historiadores ele foi além da teoria de Copérnico e na época não havia uma posição Católica oficial acerca do Heliocentrismo e defendê-lo certamente não era considerado uma heresia, tal como nunca foi. O que causou sua condenação foram suas idéias heréticas. E é válido lembrar que antes de sua condenação pelo tribunal inquisitório este foi condenado pelos Calvinistas e excomungado pelos Luteranos, portanto, isso demonstra até que ponto chegava suas heresias.

Assim desmascaramos mais uma mentira contra a Santa Igreja e aqui caberia a frase que sempre digo “O Protestantismo acusa, a história refuta”.

"Aprofundar o conhecimento acerca da história é abdicar ao protestantismo”. John Henry Newman, ministro ex-protestante convertido ao catolicismo.

Por Jefferson Nóbrega

Sancte Michael Archangele, Defende nos in praelio ut inimicos Santae Ecclessiae humiliari digneris, te rogamus, audi nos!

Referências:

(1) http://www.newadvent.org/cathen/03016a.htm

(2) http://www.cobra.pages.nom.br/fmp-bruno.html#Pante%C3%ADsmo

(3) http://www.paradigmas.com.br/parad10/p10.5.htm

(4) http://www.infoescola.com/filosofos/giordano-bruno/

(5) http://pt.wikipedia.org/wiki/Giordano_Bruno



CAI A FARSA!
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