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quinta-feira, 31 de maio de 2018

PAPAS DO SÉCULO IX - INTRIGAS E ASSASSINATOS


(...) Para quem curte tramas com muitas tramoias, suspense e sangue, este post é um prato cheio.
Adriano II - Adriano II é o mesmo que se recusou o trono quando Bento III foi eleito.  Agora vai! Acontece que era ele para ser o Papa no lugar de São Nicolau, quando escafedeu-se pela segunda vez.  Na terceira, não teve jeito.
Dá pra ver que Adriano II era uma figura, no mínimo, curiosa.  Ele teve muitos problemas durante seu papado, tanto políticos quanto pessoais.  Logo de cara, temos o ataque do duque de Spoleto, que não entrou em Roma para instalar franquias de macarronada, e sim saquear e passar o povo no fio da  espada.  Adriano II era casado antes de sua ordenação e, como desgraça pouca é bobagem, sua filha e sua esposa foram violentadas e assassinadas.
Não foram bons momentos não acham?  Ainda havia em Roma a sombra do queridinho dos imperiais, Anastácio, que foi tolerado por São Nicolau, mas acabou sendo demitido e excomungado por Adriano II.  Devido à pressão dos imperiais, acabou Adriano obrigado a voltar atrás, mas nomeou Anastácio para um cargo menor, a fim de anular sua influência de bastidores.
Seu último ato registrado foi a recoroação de Luís II na Basílica de São Pedro.  Esse pobre Papa sofredor ocupou o trono de Pedro entre 867 a 872.
GiovanniVIIIJoão VIII - O Papa João VIII entrou tristemente para a história por dois motivos, alheios a sua vontade.  Primeiro, sua imagem ficou associada à da fictícia "Papisa Joana", que já teve dois posts aqui nO Catequista (recapitulando: pela  sua iconografia, percebe-se que João VIII era, digamos, meio afeminado).  Segundo, foi o primeiro papa a ser comprovadamente assassinado, ou por seus assistentes ou parentes, depois arrebentado a pauladas. Terrível!
João VIII foi, para além disso, um bom Papa.  Politicamente, coroou o Imperador Carlos, O Calvo, Rei dos Francos Ocidentais.  Quando esse veio a falecer, transferiu o apoio e a coroa para a banda oriental, fazendo imperador o outro Carlos, O Gordo.  A atitude de João se deveu a sua necessidade de defender Roma do pessoal do charutinho de repolho.

Os muçulmanos ainda estavam ali, naquela de lobo mau, soprando e bufando.  Na época do "Careca", o Papa estava conseguindo rechaçá-los; mas o Gordão tava muito ocupado dando uma de Obelix.  O papa perdeu e, para não ter uma mesquita ao lado da Basílica de São Pedro, teve que morrer numa grana violentíssima para que os sarracenos investissem em lojinhas no Saara e na 25 de Março. Papa de 872 a 882.
Marino I - Foi o primeiro papa a ser eleito sem que fosse o bispo de Roma; era Bispo de Caere. Carlos III reconheceu seu pontificado. Manteve boas relações com os governantes ocidentais. Quando Alfredo, O Grande, Rei dos bretões, solicitou que o Papa isentasse de impostos o bairro inglês de Roma, obteve seu pedido.
Não se tem certeza, mas Marino pode ter tido o mesmo destino de João VIII e ter sido envenenado, em virtude na sua interferência nas querelas políticas da nobreza italiana.  Papa de 882 a 884.
São Adriano III - O que pouco se comenta sobre Adriano III é sua sagração como Papa.  É uma página obscura da história.  Fora isso, ao que parece, virou moda assassinar Papas nessa época.  No caso de São Adriano, os caras já estavam ficando descarados, trocando das sutilezas do envenenamento pela proverbial facada nas costas.
Coerente, esse papa confirmou todos os atos de seus antecessores.  Um dos poucos atos registrados de seu curto papado: mandou cegar um funcionário que teria sido um dos responsáveis pelo assassinato de João VIII e havia sido exilado, mas Marino I permitiu que retornasse.
Carlos III solicitou ao Papa que participasse da Dieta de Worms.  Ao que parece, o que Adriano III não sabia é que Carlos III pretendia que o papa confirmasse seu filho ilegítimo como herdeiro do trono, sendo esse o estopim para seu assassinato.
É provável que não tenha sido permitido o exame do corpo, sendo a causa mortis oficial o popular "mal súbito".  Faleceu em Modena e ainda hoje seu túmulo é local de veneração, sendo atribuído a ele muitos milagres.  Credita-se a Adriano III uma biografia de Carlos Magno em 4 volumes.  Papa de 884 a 885.
Estêvão V - Já virou costume assassinar papas. Carlos III, O Balão, não tinha herdeiros e a sucessão virou uma zona. Um dos postulantes era Guido III que, tempos antes, havia sido destituído por Carlos de suas posses e seus títulos.
Guido III era um tipo cruel e manipulador, não valia nada e era sequioso de poder. Era suspeito de mandar assassinar São Adriano III (chama o CSI Miami!) e estava fazendo e acontecendo na Itália.
As guerras de Guido devastam a Itália. Apavorado, o papa coroa Guido como Imperador. E o pau cantou na casa de Noca... O trato era Guido garantir a autonomia dos Estado Pontifícios.  Acaba aqui o Império Romano do Ocidente: o título de imperador passou a ser um símbolo do favor do Papa. Emergiram desde a França, O Sacro Império Romano-Germânico um punhado de estados independentes que futuramente irão compor o que chamamos de Itália.
cavallieri-pope-formosusEstêvão foi deposto, encarcerado e estrangulado na prisão. Papa de 885 a 891.
Formoso - Foi eleito papa na fina flor de seus 76 anos, consagrado em 891.  Fortaleceu e promoveu o cristianismo na Inglaterra e no Norte da Alemanha.  Manteve relações amigáveis com Constantinopla.  Não era o preferido de Guido e, para se garantir contra este, buscou o apoio de Astolfo, o Rei dos francos.

Guido morre em 894 e Formoso coroa Astolfo.  Formoso foi o Papa que converteu os búlgaros ao catolicismo. Papa de 891 a 896.
Bonifácio VI - Esse era pilantra.  Tão pilantra que ficou no trono de Roma somente 15 dias.  Era representante dos opositores do Papa Formoso.  Caso único, foi eleito depois de ter sido despojado duas vezes do hábito por conduta imoral (sentiram o drama?).  Um sínodo reunido por João IX, em 898, deplorou sua eleição.  Papa em 896.
Estevão VI - Infâmia, teu nome é Estevão VI.  Escoladão em sacanagens, esse senhor era PHD na "Escola Vigílio".  Vamos ver a seguinte situação: Lamberto II era o filho bobo alegre de Guido III e de uma senhora jararaca chamada Ageltrudes (essa era jararaca até no nome).  A mocréia conseguiu com que Estevão VI coroasse como Imperador seu filho paspalhão, desfazendo a obra de seu antecessor, Formoso.
Da situação esdrúxula narrada acima temos a convocação do tristemente célebre e absurdamente tosco "sínodo do cadáver", presidido por Estevão VI.  Diante da presença dos partidários do recém-empossado "imperador" e da imperatriz-mãe, foi trazido o cadáver do Papa Formoso, colocado sentado diante da assembléia, acusado de um cem números de crimes.  Pior que isso, solicitaram que Formoso (sim, o cadáver!) respondesse às acusações.  Como o falecido preferiu guardar silêncio, foi despido das insígnias papais, teve os dedos da mão direita cortados e foi atirado ao Tibre.
Reza a lenda que seu cadáver flutuou até a diocese do Porto, de onde ele veio e onde era amado pelo povo, que o sepultou provisoriamente na capela de Santa Inês, até o momento em que ele pôde voltar para casa, no Vaticano. Estêvão pagou caro por isso.  Traído pelos seus amiguinhos, foi parar no xilindró, onde foi estrangulado.  Papa de 896 a 897.
Romano - Depois de tantos assassinados, conflitos e intrigas, tava difícil achar alguém que quisesse ser Papa, por incrível que pareça.  Recaiu sobre Romano essa responsabilidade.
Romano é um grande mistério: não sabemos quando nasceu e sequer quando morreu.  Ele é intrigante, pois também foi considerado virtuoso, e homens virtuosos naquele contexto eram raros.  Diz-se que virou monge.  Mas em que circunstâncias? Por vontade própria ou foi afastado por seus opositores? Era querido pelo povo.  Teria sido envenenado? Mas quando? Poderiam escrever-se muitos e muitos romances para preencher as lacunas da vida desse Papa.  Oficialmente, esteve no trono de Pedro durante 4 meses, em 897.
Teodoro II - Papa durante 20 dias.  Pra variar, suspeita-se que tenha sido envenenado.
A despeito do curto papado, Teodoro convocou um Concílio para invalidar a infâmia perpetrada pelo nefasto "sínodo do cadáver".  Reabilitou o Papa Formoso, reconhecendo a validade de suas ordenações e atos pontifícios, resgatou o seu corpo vilipendiado da Capela de Santa Inês e sepultou-o dignamente no local de origem.
venenoTeodoro era muito querido pelo povão e tido como forte candidato a santo (desde São Adriano III, não temos papas canonizados).  O motivo para se crer em sue envenenamento é o fato de sua luta contra a participação de partidos políticos em assuntos eclesiásticos. Papa em dezembro de 897.
João IX - Último Papa desde Século IX.  Ao nobre João IX coube o esforço de conter uma tradição que estava se tornando vergonhosamente corriqueira: o roubo da casa do Papa e dos Príncipes da Igreja em geral após sua morte.
Primeiramente, o bispo de Caere, Sérgio, partidário da turminha do sínodo do cadáver, queria ser o Bispo de Roma; mas o Espírito Santo intercedeu e não o permitiu.  Apelando para o Rei da Itália, Lambert, João chutou o r#$#%abo de Sérgio do palácio de Latrão e João, abade benedito de origem, assumiu o trono.  Terminou o trabalho iniciado por Romano e Teodoro II para reabilitar a memória do Papa Formoso.  Reuniu novo sínodo em Roma, onde foram julgados participantes do Sínodo do Cadáver, sendo alguns absolvidos e outros condenados, entre estes o chutado Sérgio (guardem esse nome, ele vai voltar).  Papa de 898 a 900.
*****
Terminado esse século conturbado, violento em seu final e triste, na próxima teremos a conjuntura da Igreja ao se preparar para o novo milênio.  Vem aí o século X.  Mas antes teremos São Nicolau e... São Nicolau (Papai Noel).

fonte: O CATEQUISTA

quarta-feira, 23 de maio de 2018

AS KGB COMUNISTA CRIOU A TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO

Ex-espião da União Soviética: Nós criamos a Teologia da Libertação.

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Ex-espião soviético vê o longo braço da KGB no anti-semitismo muçulmano de hoje


ACI – Ion Mihai Pacepa foi general da polícia secreta da Romênia comunista antes de pedir demissão do seu cargo e fugir para os EUA no fim da década de 70. Considerado um dos maiores “detratores” de Moscou, Pacepa concedeu entrevista a ACIDigital e revelou a conexão entre a União Soviética e a Teologia da Libertação na América Latina.  A seguir, os principais trechos da sua entrevista:
Em geral, você poderia dizer que a expansão da Teologia da Libertação teve algum tipo de conexão com a União Soviética?
Sim. Soube que a KGB teve uma relação com a Teologia da Libertação através do general soviético Aleksandr Sakharovsky, chefe do serviço de inteligência estrangeiro (razvedka) da Romênia comunista, que foi conselheiro e meu chefe até 1956, quando foi nomeado chefe do serviço de espionagem soviética, o PGU1; Ele manteve o cargo durante 15 anos, um recorde sem precedentes.
Em 26 de outubro de 1959, Sakharovsky e seu novo chefe, Nikita Khrushchev, chegaram à Romênia para as chamadas “férias de seis dias de Khrushchev”. Ele nunca tinha tomado um período tão longo de férias no exterior, nem foi sua estadia na Romênia realmente umas férias.
Khrushchev queria ser reconhecido na história como o líder soviético que exportou o comunismo à América Central e à América do Sul. A Romênia era o único país latino no bloco soviético e Khrushchev queria envolver os “líderes latinos” na sua nova guerra de “libertação”.
Eu me investiguei sobre Sakharovsky, vi os seus escritos, mas não pude encontrar nenhuma informação relevante sobre sua figura. Por que?
Sakharovsky era uma imagem soviética dos anos quentes da Guerra Fria, quando os membros dos governos britânico e israelense ainda não conheciam a identidade dos líderes do Mossad e do MI-6. Mas, Sakharovsky desempenhou um papel extremamente importante na construção da história da Guerra Fria. Ele ocasionou a exportação do comunismo a Cuba (1958-1961); ele manipulou de maneira perversa a crise de Berlim (1958-1961) criou o Muro de Berlim; a crise dos mísseis cubanos (1962) e colocou o mundo na beira de uma guerra nuclear.
A Teologia da Libertação foi de alguma maneira um movimento ‘criado’ pela KGB de Sakharovsky ou foi um movimento existente que foi exacerbado pela URSS?
O movimento nasceu na KGB e teve um nome inventado pela KGB: Teologia da Libertação. Durante esses anos, a KGB teve uma tendência pelos movimentos de “Libertação”. O Exército de Libertação Nacional da Colômbia (FARC –sic–), criado pela KGB com a ajuda de Fidel Castro; o Exército de Libertação Nacional da Bolívia, criado pela KGB com o apoio de “Che” Guevara; e a Organização para Libertação da Palestina (OLP), criado pela KGB com ajuda de Yasser Arafat, são somente alguns movimentos de “Libertação” nascidos em Lubyanka – lugar dos quartéis-generais da KGB.
O nascimento da Teologia da Libertação em 1960 foi a tentativa de um grande e secreto “Programa de desinformação” (Party-State Dezinformatsiya Program), aprovado por Aleksandr Shelepin, presidente da KGB, e pelo membro do Politburo, Aleksey Kirichenko, que organizou as políticas internacionais do Partido Comunista.
Este programa demandou que a KGB guardasse um controle secreto sobre o Conselho Mundial das Igrejas (CMI), com sede em Genebra (Suíça), e o utilizasse como uma desculpa para transformar a Teologia da Libertação numa ferramenta revolucionária na América do Sul. O CMI foi a maior organização internacional de fiéis depois do Vaticano, representando 550 milhões de cristãos de várias denominações em 120 países.
O nascimento de um novo movimento religioso é um evento histórico. Como foi construído este novo movimento religioso?
A KGB começou construindo uma organização religiosa internacional intermédia chamada “Conferência Cristã pela Paz”, cujo quartel general estava em Praga. Sua principal tarefa era levar a Teologia da Libertação ao mundo real. A nova Conferência Cristã pela Paz foi dirigida pela KGB e estava subordinada ao respeitável Conselho Mundial da Paz, outra criação da KGB, fundada em 1949, com seu quartel geral também em Praga.
Durante meus anos como líder da comunidade de inteligência do bloco soviético, dirigi as operações romenas do Conselho Mundial da Paz (CMP). Era estritamente KGB. A maioria dos empregados do CMP eram oficiais de inteligência soviéticos acobertados. Suas duas publicações em francês, “Nouvelles perspectives” e “Courier da Paix”, estavam também dirigidas pelos membros infiltrados da KGB –e da romena DIE2–. Inclusive o dinheiro para o orçamento da CMP chegava de Moscou, entregue pela KGB em dólares, em dinheiro lavado para ocultar sua origem soviética. Em 1989, quando a URSS estava à beira do colapso, o CMP admitiu publicamente que 90 por cento do seu dinheiro chegava através da KGB3.
Como começou a Teologia da Libertação?
Eu não estava propriamente envolvido na criação da Teologia da Libertação. Eu soube através de Sakharovsky, entretanto, que em 1968 a Conferência Cristã pela Paz criada pela KGB, apoiada em todo mundo pelo Conselho Mundial da Paz, foi capaz de manipular um grupo de bispos sul-americanos da esquerda dentro da Conferência de Bispos Latino-americanos em Medellín (Colômbia).
O trabalho oficial da Conferência era diminuir a pobreza. Seu objetivo não declarado foi reconhecer um novo movimento religioso motivando os pobres a rebelar-se contra a “violência institucionalizada da pobreza”, e recomendar o novo movimento ao Conselho Mundial das Igrejas para sua aprovação oficial. A Conferência de Medellín alcançou ambos objetivos. Também comprou o nome nascido da KGB “Teologia da Libertação”.
A Teologia da Libertação teve líderes importantes, alguns deles famosas figuras “pastorais” e alguns intelectuais. Sabe se houve alguma participação do bloco soviético na promoção da imagem pessoal ou dos escritos destas personalidades? Alguma ligação específica com os bispos Sergio Mendes Arceo do México ou Helder Câmara do Brasil? Alguma possível conexão direta com teólogos da Libertação como Leonardo Boff, Frei Betto, Henry Camacho ou Gustavo Gutiérrez?
Tenho boas razões para suspeitar que havia uma conexão orgânica entre a KGB e alguns desses líderes promotores da Teologia da Libertação, mas não tenho evidência para comprová-la. Nos últimos 15 anos que morei na Romênia (1963-1978), dirigi a espionagem científica e tecnológica do país, e também as operações de desinformação destinadas a aumentar a importância de Ceausescu no Ocidente.
Recentemente vi o livro de Gutiérrez “Teologia da Libertação: Perspectivas” (1971) e tive a intuição de que este livro foi escrito em Lubyanka. Não surpreende que ele seja considerado agora como o fundador da Teologia da Libertação. Porém, da intuição aos fatos, entretanto, há um longo caminho.


FONTE - FRATRES IN UNUM

terça-feira, 22 de maio de 2018

COMO JESUS SACRAMENTADO RETEVE UM TSUNAMI

A FÉ DE UM PÁROCO E DE SEU POVO. O DIA EM QUE O SANTÍSSIMO PAROU UM TSUNAMI.

O tsunami de 2010, que atingiu a costa do Chile depois de um terremoto provocado pela movimentação das placas continental e oceânica, é um tipo de evento que vem se repetindo durante séculos em diversos lugares do planeta.
Há algumas décadas, na pequena ilha de Tumaco (Colômbia), o que aconteceu com um tsunami ensinou aos seus habitantes que Deus, presente no Santíssimo Sacramento, age quando seus sacerdotes e fiéis o invocam com amor e fé.


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MIRACOLO!!! Lo tsunami si è allontanato Quando è stato benedetto con il Santissimo Sacramento

O fato ocorreu no dia 31 de janeiro de 1906. Às dez da manhã, os habitantes dessa minúscula ilha do Pacífico sentiram um forte terremoto, que durou cerca de 10 minutos. Então, todo o povo correu até a igreja para suplicar ao pároco, o Pe. Gerardo Larrondo, e ao Pe. Julián, que organizassem imediatamente uma procissão com o Santíssimo Sacramento.
Enquanto isso, o mar continuava retrocedendo, com a ameaça de formar uma imensa onda. O Pe. Gerardo, atemorizado, consumiu todas as hóstias consagradas da âmbula e conservou somente a Hóstia Magna. 
Depois, dirigindo-se ao povo, exclamou: “Vamos, meus filhos, vamos todos à praia, e que Deus tenha piedade de nós!”.
Sentindo-se seguros diante da presença de Jesus Eucaristia, todos caminharam, entre lágrimas e aclamações a Deus. Quando o Pe. Larrondo chegou à praia, foi corajosamente até a margem com a custódia nas mãos.
No momento em que a onda estava chegando, ele levantou a Hóstia consagrada, com mão firme e com o coração cheio de fé, e diante de todos traçou o sinal da cruz. Foi um momento de altíssima solenidade.
A onda continuou avançando, mas, antes que o Pe. Larrondo e o Pe. Julián pudessem perceber, o povo, comovido e maravilhado, gritou: “Milagre! Milagre!”.
De fato, como se tivesse sido parada por uma força invisível e superior à natureza, a potente onda que ameaçava apagar do mapa a ilha de Tumaco havia iniciado seu retrocesso, enquanto o mar voltava ao seu nível normal.


Os habitantes de Tumaco, em meio à euforia e à alegria por terem sido salvos da morte graças a Jesus sacramentado, manifestavam sua gratidão. O milagre de Tumaco ficou conhecido no mundo inteiro, e o Pe. Larrondo também recebeu do continente europeu inúmeras cartas de pessoas que pediam suas orações.

fonte - A PAROLA DI GESU

FREI DANIELE - TRÊS HORAS NO PURGATÓRIO

“3 horas de Purgatório são como 300 anos”O texto que publicamos a seguir é um testemunho direto do frei Daniele Natale, frade capuchinho e amigo muito próximo do Padre Pio de Pietrelcina, contando a sua experiência com o Purgatório. Ao fim de suas palavras, há uma conclusão — certamente de autoria do Padre Remigio Fiore, em cujo livro, “Fra Daniele racconta... le sue esperienze con Padre Pio”, estão contidas estas linhas — revelando como este santo homem passou os anos finais de sua vida, antes de partir deste mundo para o Pai, em 1994.
Trata-se de um testemunho muito edificante da vida eterna, e com uma base teológica muito sólida, pois, como explicou o Pe. Paulo Ricardo em homilia recente para o dia de Finadosa mais branda das penas do Purgatório é incomparavelmente superior ao mais terrível dos sofrimentos terrestres.
O texto que ora apresentamos foi traduzido do italiano, em grande parte, pelo site “Rainha Maria”, ao qual acrescentamos apenas alguns excertos que faltavam no original.

Sou um simples irmão capuchinho. Passei toda a minha vida fazendo o trabalho que me correspondia: porteiro, sacristão, pedinte de esmolas, cozinheiro. Frequentemente saia com uma bolsa às costas a pedir esmolas de porta em porta. Todas as manhãs fazia compras para o convento.
Todos me conheciam e me queriam bem. Todas as vezes que ia comprar alguma coisa, davam-me um desconto. As poucas liras que sobravam, em vez de entregá-las ao superior, conservava-as comigo para despesas com correspondência, para minhas pequenas necessidades e também para ajudar os soldados que vinham bater à porta do convento.



Isso foi logo depois da guerra. Eu encontrava-me em San Giovanni Rotondo, minha cidade natal, no mesmo convento do Padre Pio. Daí a pouco tempo, comecei a sentir algumas dores no aparelho digestivo. Após uma consulta, o médico me diagnosticou uma doença incurável: um tumor.
Pensando na iminência da morte, dirigi-me ao Padre Pio para informá-lo de meu estado, e ele, depois de me ouvir, disse-me prontamente: “Tu precisas ser operado!” Fiquei confuso e repliquei: “Padre, não vale a pena! O médico não me deu nenhuma esperança. Agora sei que vou morrer”. “Não importa o que disse o médico: tu tens de ser operado, mas em Roma, em tal clínica e com tal cirurgião”. O Padre me disse isto com com tanta firmeza e convicção que eu respondi: “Sim, Padre, o farei”. Ele então olhou-me com ternura e, comovido, acrescentou: “Não tenhas medo; eu estarei sempre contigo”.


O frei Daniele Natale e São Pio de Pietrelcina.

Na manhã seguinte parti de viagem a Roma. Sentado no trem, percebia ao meu lado uma presença misteriosa: era o Padre Pio cumprindo a promessa de estar comigo. Quando cheguei a Roma, soube que a clínica se chamava Regina Elena e o cirurgião, Ricardo Moretti. Fui internado ao entardecer. Todos pareciam estar à minha espera, como se alguém lhes houvesse anunciado a minha chegada. Acolheram-me imediatamente.
Logo depois da consulta, o diretor sanitário veio solicitar meu consentimento para que a cirurgia fosse realizada no dia seguinte. Assinei os papéis necessários. Às sete horas da manhã, já estava no centro cirúrgico. Prepararam-me para a operação. Apesar da anestesia, permaneci acordado e consciente, orando ao Senhor com as mesmas palavras que Ele dirigira ao Pai antes de morrer: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”.
Os médicos deram início à operação, e eu podia entender tudo o que diziam. Senti dores terríveis, mas não me queixava; pelo contrário, estava feliz por suportar tanta dor, que eu oferecia a Jesus, e dei-me conta de como todos aqueles sofrimentos tornavam minha alma ainda mais pura dos meus pecados.
À certa altura, caí no sono. Quando voltei a mim, disseram-me que, antes de morrer, estive três dias em coma. Apresentei-me diante do Trono de Deus. Eu via a Deus, não como um juiz severo, mas como Pai afetuoso e cheio de amor. Compreendi então que o Senhor fizera tudo por amor a mim, que cuidara de mim desde o primeiro até o último instante de minha vida, amando-me como se eu fosse a única criatura existente sobre esta terra. Mas percebi também que eu não só não tinha correspondido a este imenso amor divino, mas ainda o havia negligenciado por completo.



Fui condenado a duas ou três horas de Purgatório. “Mas como?” — disse-me de mim para mim. — “Só duas ou três horas? E depois estar para sempre junto de Deus, eterno Amor?” Dei um salto de alegria, sentindo-me um filho predileto. A visão desapareceu e eu me encontrei no Purgatório. Fui condenado a duas ou três de Purgatório sobretudo por ter faltado com o voto de pobreza, por ter conservado comigo aquelas poucas liras, como disse acima. As dores eram terríveis, e não se sabia donde vinham; eu, porém, sentia-as intensamente. Os sentidos com os quais havia ofendido mais a Deus — os olhos, a língua… — experimentavam uma dor ainda maior, o que era espantoso, porque no Purgatório cada um sente como se tivesse corpo e conhece ou reconhece os demais, como acontece neste mundo.
Entretanto, embora não tivesse passado mais do que alguns momentos com tais penas, parecia-me estar ali há uma eternidade. O que mais faz sofrer no Purgatório não é tanto o fogo, por mais intenso que seja, mas o sentimento de estar afastado de Deus, e o que mais angustia é saber que tivemos todos os meios disponíveis para salvar-nos e não soubemos aproveitá-los bem.
Pensei então em ir pedir a um meu confrade do convento que rezasse por mim, agora que me encontrava no Purgatório. Aquele irmão ficou atônito, porque era capaz de ouvir a minha voz, mas não de me ver. Ele perguntou: “Onde estás? Por que não te vejo?” Eu persistia e, vendo que não havia meio de o alcançar, tentei tocá-lo; meus braços, contudo, cruzavam-se sem tocar-se. Foi só então que me dei conta de que não tinha mais corpo. Contentei-me, assim, em insistir com ele para que rezasse muito por mim, e por fim o deixei.
“Mas como?” — dizia a mim mesmo. — “Não deveriam ser somente duas ou três horas do Purgatório?... E já não se passaram trezentos anos?” — Ao menos assim me parecia.
De repente, apareceu-me a bem-aventurada Virgem Maria, e eu lhe roguei, implorando e dizendo: “Ó Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, alcançai-me do Senhor a graça de voltar à terra para viver e trabalhar apenas por amor a Deus!”
Notei também a presença do Padre Pio, a quem supliquei: “Por tuas dores atrozes, por tuas benditas chagas, ó meu Padre Pio, ora a Deus por mim para que me livre dessas chamas e me conceda a graça de continuar meu Purgatório na terra”. Depois disso não vi mais nada, mas percebi que o Pai estava falando com Nossa Senhora. Depois de alguns momentos, apareceu-me de novo a bem-aventurada Virgem Maria: era Nossa Senhora das Graças, mas sem o Menino Jesus. Ela acenou-me com a cabeça e sorriu. Naquele mesmo instante, tomei posse do meu corpo, abri meus olhos e estendi meus braços. Então, com um movimento brusco, livrei-me do manto que me cobria. Estava feliz, eu tinha recebido a graça! Nossa Senhora tinha me escutado.



Logo em seguida, os que me assistiam e rezavam saíram, espantadíssimos, da sala a ver se encontravam as enfermeiras e os médicos. Dentro de poucos minutos, a clínica se converteu num caos. Todos achavam que eu era um fantasma e decidiram fechar bem a porta e ir embora, por certo medo aos espíritos.
Na manhã seguinte, levantei-me muito bem disposto e sentei-me em uma poltrona. Apesar de a porta estar cuidadosamente vigiada, algumas pessoas conseguiram entrar, pedindo-me explicações do que sucedera. Para tranquilizá-las, disse que estava para chegar o médico de plantão, o qual lhes contaria o que havia ocorrido.
Como de costume, os médicos não chegariam antes das dez horas. Mas naquela manhã, embora não fossem ainda sete horas, eu disse aos presentes: “O médico está para chegar, e agora está estacionando o carro em tal posição”. Mas ninguém quis acreditar em mim. E eu continuava a dizer-lhes: “Agora está atravessando a rua, levando o casaco sobre o braço e passando a mão sobre a cabeça como se estivesse preocupado, não sei o que será…”. No entanto, ninguém dava crédito às minhas palavras. Então eu disse: “Para que vocês creiam que eu não estou mentindo, afirmo que o médico está subindo pelo elevador e está prestes a chegar à porta”. Mal terminara de falar, abriu-se a porta e entrou o médico, surpreendendo todos os presentes. Com lágrimas nos olhos, o médico disse: “Sim, agora eu creio em Deus, creio na Igreja e creio no Padre Pio...”.
Esse médico, que antes tinha pouca ou nenhuma fé, confessou que, naquela noite, não conseguira conciliar o sono pensando na minha morte, que ele havia comprovado antes, sem dar mais detalhes. Disse que, apesar do atestado de óbito que havia escrito, voltara com o fim de certificar-se do que tinha acontecido naquela noite, que tantos pesadelos lhe causara, pois aquele morto (que era eu) não era um morto como os outros. De fato, ele não estava enganado!

Conclusão



O frei Daniele, tempos depois de sua experiência sobrenatural.

Após esta experiência, frei Daniele realmente viveu o Purgatório nesta terra, purificando-se por meio de enfermidades, sofrimentos e dores, conformando-se sempre e em tudo com a vontade de Deus. Recordamos aqui algumas operações às quais ele posteriormente se submeteu: próstata, colecistite, aneurisma da veia abdominal com uso de prótese, tumor na vesícula, operação depois de um terrível acidente de trânsito perto de Bolonha, sem contar outras hospitalizações e dores, não só físicas como morais.
À irmã Felicetta, que lhe perguntou como se sentia de saúde, frei Daniele confidenciou: “Minha irmã, há mais de quarenta anos que já não me lembro o que significa estar bem”.
Frei Daniele morreu no dia 6 de julho de 1994.
Seus restos mortais foram depositados na capela da enfermaria do Convento dos Capuchinhos em San Giovanni Rotondo e, durante a récita do Rosário em sufrágio de sua alma, pareceu a muitos dos presentes que frei Daniele movia os lábios para acompanhar as Ave-Marias.
Sua voz propagou-se tão claramente que o superior, Pe. Livio de Matteo, quis ter certeza de que não se tratava de morte aparente. Por isso, trouxe ao local  o dr. Nicholas Silvestri, assistente de Medicina Legal, e o dr. José Pasanella, também assistente de Medicina Legal, que procederam à realização de um eletrocardiograma em frei Daniele, tomando-lhe também a temperatura do corpo, pelo que confirmaram definitivamente sua morte.
Frei Daniele certamente goza da visão beatífica de Deus e, do céu, nos sorri, abençoa e nos protege a todos.

FONTE - 3 HORAS NO PURGATÓRIO 

segunda-feira, 21 de maio de 2018

NINGUÉM PODERÁ VIR À TERRA TRAZER RECADOS E CONSELHOS DO CÉU


Elisabete Oliveira - NÃO existem aparições, Pedro Eduardo, Jesus disse q ngm do mundo espiritual viria à terra trazer recados e conselhos do céu, disse q pra nos guiar temos as Escrituras. Vc não acredita nele, acha q Ele mentiu qdo disse isso?..




Jesus disse, Elisabete? Onde, em que parte dos evangelhos?
Bem, se isso realmente está nos Evangelhos, fica difícil explicar esta outra passagem que contradiz pela raiz o que você proclamou como sendo palavra de Deus:

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"Acontecerá nos últimos dias - é Deus quem fala -, que derramarei do meu Espírito sobre todo ser vivo: profetizarão os vossos filhos e as vossas filhas. Os vossos jovens TERÃO VISÕES, e os vossos anciãos sonharão" (At 2,17)

Na Igreja Católica tudo isso aconteceu e continua acontecendo. Há três fatos que não acontecem nos grupos religiosos que não são de Deus: 

1. Profecias que se realizam; 

2. Milagres que podem ser rigorosamente sem se mostrar como falsos;

3. Visões, ou aparições comprovadas por publicações pela imprensa no mundo inteiro.

ABAIXO: O grande milagre (prodígio do sol) profetizado com a antecedência de 92 dias e que de fato aconteceu sendo presenciado por uma turba de mais de 70 mil pessoas, constituída por fiéis, repórteres, maçons, comunistas e ateus, de todos os lugares. Fora os fiéis, estes últimos tinham a certeza da falsidade acreditando que jamais se realizariam. Eles vieram somente para constatar a comprovação da "farsa católica". A imagem abaixo foi publicada em um jornal anti clerical "O Século", graças à honestidade do repórter que presenciou a realização do milagre anunciado:



FONTE - 


terça-feira, 15 de maio de 2018

OS ANTICRISTOS


 Michel MLima - Pq vem todos da seita romana cheio de vícios e a vida destruída.. Eu era um







Acertou no alvo, Michel! O que acabou de afirmar está de acordo com o Evangelho de São João: "Ouvistes dizer que o ANTICRISTO deve vir; e já vieram muitos ANTICRISTOS: daí reconhecemos que é chegada a última hora. ELES SAÍRAM DE ENTRE NÓS, mas não eram dos nossos" (I Jo 2,18). 


Porque viviam "cheios de vícios" e porque não davam ouvidos ao verdadeiro e único Evangelho de Cristo, cuidavam que podiam viver como pagãos "bebendo, fumando, jogatina, falando palavrões etc.".


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Por não buscar a sabedoria onde somente na Igreja de Cristo se pode encontrar, tornaram-se ramos inúteis, prejudiciais e estéreis que prejudicavam a videira, que é Cristo. 

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Cadáveres recobertos por um lindo crepe que é o nome de cristãos eram milhões e milhões desses que emporcalhava a face da única e verdadeira esposa de Cristo. Em consequência, deu-se o inevitável: "... Todo ramo que não der fruto em mim, ele [o Pai] o cortará" (Jo 15, 1). 

Esta poda executada pelo Eterno Pai teve por objetivo fortalecer a Videira que é o corpo de Cristo, a santa Igreja Católica. 

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A Igreja acabou de se livrar de toda essa gente escandalosa, permanecendo nela unicamente os virtuosos ou aqueles que, pelo menos, se esforçam para ser. 

Esses milhões de viciados ao sair, fizeram algum mal à Igreja de Cristo? 

Respondam vocês mesmos.

FONTE: MSR-4 - MENTIRAS EM SITES RELIGIOSOS

quarta-feira, 9 de maio de 2018

A CURA DO CÂNCER: FOSFOETANOLAMINA



Fosfoetanolamina Sintética - A chance de cura do câncer negada pelo Estado


Em continuidade ao meu artigo anterior, este também irá tratar sobre o dever do Estado de fornecer tratamento adequado aos cidadãos, porém neste artigo, o tema será mais específico.

Aqui será abordada a necessidade e obrigação do fornecimento do medicamento FOSFOETANOLAMINA SINTÉTICA, que está em crescente debate, sendo considerado por muitos como a cura do câncer, para as pessoas que sofrem desta doença.
Antes de iniciarmos a discussão jurídica sobre a matéria, é necessário discorrer sobre o medicamento que está sendo pedido junto a justiça.
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A Universidade de São Paulo (USP) foi envolvida, nos últimos meses, na polêmica do uso de uma substância química, a fosfoetanolamina, anunciada como cura para diversos tipos de cânceres. Por liminares judiciais, a Universidade foi obrigada a fornecer o produto para os que a solicitam. Em respeito aos doentes e seus familiares, a USP esclarece:
Essa substância não é remédio. Ela foi estudada na USP como um produto químico e não existe demonstração cabal de que tenha ação efetiva contra a doença: a USP não desenvolveu estudos sobre a ação do produto nos seres vivos, muito menos estudos clínicos controlados em humanos. Não há registro e autorização de uso dessa substância pela Anvisa e, portanto, ela não pode ser classificada como medicamento, tanto que não tem bula.
A FOSFOETANOLAMINA é uma substância produzida pelo corpo humano e pode ter como função ser antitumoral, possuindo ação antiproliferativa e estimula a apoptose, que seria uma “morte celular programada”, ou seja, impede que o câncer se espalhe e produz a morte de suas células.
Os estudos com esta substância foram iniciados no começo dos anos 90 pelo professor Gilberto Orivaldo Chierice, no Instituto de Química de São Carlos – USP, e o mesmo descreve a ação da substância como uma espécie de marcador, sinalizando para o corpo sobre a célula cancerosa, deixando as mesmas mais visíveis para que o sistema imunológico a possa combater.


A pesquisa que vem sendo realizada há 20 anos, e conta com dissertações de mestrado apontando resultados positivos na contenção e redução de tumores, através da utilização da droga em animais, e atualmente mais de 800 pessoas se tratam com o remédio tendo resultado positivos em seu tratamento.
Sendo assim, qual é o problema com o medicamento que não é distribuído livremente pelo Estado?


Acontece que a FOSFOETANOLAMINA SINTÉTICA é uma substância experimental, e apesar de usuários e familiares descreverem melhora significativa no combate à doença utilizando o medicamento, o mesmo não possui registro na ANVISA, e assim, consequentemente, não pode ser distribuído livremente para a população.
O medicamento chegou a ser distribuído no passado, porém a Portaria 1389/2014 proibiu o fornecimento do medicamento.
O problema se encontra no artigo 12 da lei 6360/76, lei que regula sobre a Vigilância Sanitária a que ficam submetidos os medicamentos. Este artigo expressa que nenhum dos produtos, a que se refere a Lei, inclusive os importados, poderiam ser industrializado, exposto à venda ou entregue ao consumo antes de registrado no Ministério da Saúde.
Porém, a solução se apresenta no corpo da mesma lei, continuando a leitura da lei 6360/76, em seu artigo 24, está expresso que estão isentos de registro os medicamentos novos, destinados exclusivamente a uso experimental, sob controle médico, podendo, inclusive, ser importados mediante expressa autorização do Ministério da Saúde, ou seja, por ser uma substância experimental, a mesma está isenta de registro.
Assim por mais que parece descabido o fornecimento de medicamentos que não possuem registro na ANVISA, há de se levar em conta a situação em que se encontra o individuo, situações excepcionais como é o caso do câncer, um doença grave, deve ter em seus casos uma relativização para garantir os direitos fundamentais do cidadão, como o direito a vida.
No campo jurídico, como dito no artigo anterior, tem-se como garantido o direito do ser humano à vida, a Constituição Federal consagrou a dignidade humana como o maior bem a ser protegido, como pode ser visto no artigo 3˚ da referida lei, que diz
Assim, em os artigos 196 e 197 da Constituição Federal, garantem que é dever do Estado fornecer o tratamento adequado aos cidadãos, protegendo o indivíduo e garantindo o direito a saúde e a vida.
A lei 8080/90, que regula o Sistema Único de Saúde – SUS, garante que o cidadão tem o direito à universalidade de acesso ao serviços de saúde, em todos os níveis de assistência, bem como à integralidade de assistência, o que pode ser entendido como conjunto articulado e contínuos de ações e serviços, em todos os níveis de complexidade do sistema, e também à preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física.
Assim é inconcebível negar o tratamento ao indivíduo, que, para o combate à sua doença, muitas vezes, tem como sua ultima esperança de viver a utilização deste medicamento.
A ausência do registro do medicamento na ANVISA não afasta a responsabilidade do Estado, de garantir ao indivíduo custear o tratamento adequado para garantir a sua dignidade.
Isso se comprova com o resultado das ações ingressadas frente ao Estado e a USP, as decisões judiciais proferidas nestes casos se mostram a concordar com as ideias aqui expressas, há a relativização das leis reguladoras para garantir a integridade do indivíduo.
Ao ingressar com uma ação para o fornecimento deste medicamento, o judiciário tem se posicionado de forma a obrigar o Estado e a USP para a disponibilização do medicamento ao cidadão, tal posicionamento, se reproduz tanto em caráter liminar, fazendo com que a pessoa tenha acesso ao medicamento em poucos dias, quanto em caráter definitivo, o que traz grande alívio para os que sofrem com esta terrível doença.

COBRAS ANINHADAS NA IGREJA - A GRANDE APOSTASIA JÁ CHEGOU

VOCÊ SABEM daquela história da TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO, que mistura a Igreja Católica com o comunismo e que foi condenada pela Igreja? Pois ela está se desenvolvimento sem o conhecimentos dos fiéis católicos. Alguns bispos vermelhos que já se infiltraram na CNBB, aliás, a própria CNBB foi criada pelo "venerável" cardeal vermelho Dom Helder Câmara. E mais uma novidade: O arcebispo de Londrina, Dom Jeremias, está intimamente ligado a este movimento. Quanto aos católicos de Maringá, que ponham a barba de molho: Seu arcebispo, Dom Anuar Battisti, está também metido nesse movimento. Vejam o 2.º vídeo.



22 DE FEVEREIRO DE 2018 - Reunião em CENTENÁRIO DO SUL - PR, Dom Anuar Battisti em apoio ao MST


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