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sábado, 25 de novembro de 2017

TOMÁS DE AQUINO, REVELAÇÃO DIVINA E SACRA DOUTRINA

São Tomás aqui retém o ensinamento doutrinal da Igreja pelo uso da Sagrada Tradição e não da Sagrada Escritura neste caso particular. Há alguns que tentam fazer esta declaração se aplicar apenas à prática da igreja e alegaram que ela não é de natureza doutrinária. Esta interpretação, porém, é bem refutada por qualquer um que esteja familiarizado com a controvérsia iconoclasta do século VIII. A controvérsia iconoclástica foi uma das maiores e mais amargas disputas teológicas do primeiro milênio de toda a Igreja Oriental. Tanto que a Igreja ecumênica inteira condenaria a iconoclastia com a ameaça do anátema. Então, vemos claramente um apelo de Thomas, fora da Escritura, para apoiar um argumento para um ensinamento doutrinário da Igreja. 





Há outras passagens de São Tomás que devemos examinar sobre declarações que se referem às Escrituras como sendo "A regra da fé". Por exemplo, vemos que São Tomás frequentemente atrai a Sagrada Escritura como uma regra de fé para defender os ensinamentos da Igreja. Na Summa Theologica, São Tomás faz uma afirmação da Escritura como sendo a regra da fé à qual nada poderia ser adicionado ou subtraído. 


"Objeção 1. Parece que não é adequado que os artigos de fé sejam incorporados em um símbolo. Porque a Sagrada Escritura é a regra da fé, à qual nenhum acréscimo ou subtração podem ser feitos legalmente, uma vez que está escrito (Deuteronômio 4: 2): "Não ajuntareis nada a tudo o que vos prescrevo, nem tirareis nada daí, mas guardareis os mandamentos do Senhor, vosso Deus, exatamente como vos prescrevi."  Portanto, era ilegal fazer um símbolo como regra de fé, depois que a Sagrada Escritura fora publicada. 

RESPOSTA À OBJEÇÃO 1. A verdade da fé está contida na Sagrada Escrita, difusa, sob vários modos de expressão, e às vezes obscuramente, para que, para reunir a verdade da fé da Sagrada Escrita, é preciso um longo estudo e prática, que são inacessíveis por todos aqueles que necessitam conhecer a verdade da fé, muitos dos quais não têm tempo de estudo, ocupados com outros assuntos. E, portanto, era necessário reunir um resumo claro das palavras da Sagrada Escrita, para ser proposto para a crença de todos. Tal, na verdade, não era mais adição à Sagrada Escrita, mas algo tirado disso. (Summa Theologica, segunda parte da segunda parte, pergunta 1, artigo 9) 

Não há nada aqui nesta passagem que alinhe Tomás em oposição ao atual ensino dogmático católico. De fato, a Igreja Católica sempre sustentou a Sagrada Escritura como uma regra de fé à qual nada pode se contradizer. Onde o erro reside é a mentalidade de pressuposição com a qual os protestantes leem esta passagem. É somente com o início da Revolta Protestante que a unidade da Escritura, a Tradição Oral e a Igreja se tornaram um verdadeiro ponto de controvérsia teológica. Deixe-me explicar. Com o alvorecer da heresia protestante, a Igreja teve que reiterar a necessidade de uma exegese bíblica apropriada dentro da Tradição da Igreja. Embora São Tomás tivesse problemas em seu dia com interpretações heréticas, não havia um movimento inteiro dedicado a eliminar ou se divorciar da Tradição viva e da autoridade da Igreja da Sagrada Escritura. Essa heresia realmente se desenvolveu em grande escala com a Revolta. O que São Tomás escreveu nesta passagem não era diferente do que o Papa Bento XVI escreveu na era moderna em referência à Escritura como sendo a regra da fé. De fato, o Papa Bento XVI escreveu à Comissão Bíblica em Roma, em 2009, o seguinte sobre a Sagrada Escritura:

"E assim, como tudo quanto afirmam os autores inspirados ou hagiógrafos deve ser tido como afirmado pelo Espírito Santo, por isso mesmo se deve acreditar que os livros da Escritura ensinam com certeza, fielmente e sem erro a verdade que Deus, para nossa salvação, quis que fosse consignada nas sagradas Letras" (o Papa Bento XVI dirigindo-se aos membros da Pontifícia Comissão Bíblica em 23 de abril de 2009).

Deve notar-se que o Papa Bento XVI é bem versado em Tomismo e ele expressa os pensamentos de São Tomás em grande parte de seu trabalho teológico. Tomás não era mais Sola Scripturista do que nosso atual Pontífice. É uma prática teológica católica para medir nossa fé pela Sagrada Escritura e o ensino católico nos diz que nada pode se opor às Escrituras. São Tomás expressou muitas vezes essa premissa teológica em seus escritos, mas nunca a exclusão ou a separação da Tradição apostólica viva de que
 que eles procederam. O Papa Bento XVI disse em 2008:

"Quando a análise ou interpretação crítica da exegese - não atrai para a teologia ou quando a Escritura não é a alma da teologia ou a teologia não está enraizada nas Escrituras, então há um problema com a forma como os escritos sagrados são sendo interpretado" (Papa Bento XVI, 14 de outubro de 2008.)

É com a mesma mentalidade que 
São Tomás vem ver a raiz de toda a teologia, que é a raiz da Sagrada Escritura. Embora este texto de São Tomás pareça ser excitante para os protestantes que precisam de um antigo exemplo de sua doutrina heroica de "Sola"; Após um exame minucioso, não é suportado pelo médico angélico. 

Voltemos agora ao texto citado sobre as Escrituras como a regra da fé. Há uma palavra aqui que parece ser negligenciada ou mal interpretada. O que significa São Tomás quando ele usa a palavra "símbolo?" A palavra latina é simbolo, e isso simplesmente significa neste caso particular, Credo ou artigo de fé. Não se refere a todas as doutrinas essenciais da Igreja, como alguns apologistas protestantes incorretamente declararam. No entanto, poderíamos argumentar que toda doutrina essencial reside de alguma forma dentro dos principais princípios do Credo, mas nem toda doutrina explícita da Igreja é expressa de forma material explícita. São Tomás nunca implica que esse símbolo significa toda a doutrina sacra, ou todo ensinamento da Igreja. Ele simplesmente está dizendo que os Credos, como o do CREDO DE NICEIA, não devem ser compostos sem a raiz da Sagrada Escritura, nada mais. São Tomás estava simplesmente afirmando que, no simbolismo, ou neste caso específico, no Credo de Niceia, não havia nada contido em princípio, que era uma adição à Sagrada Escritura. Eu não acho que nenhum teólogo católico moderno não concordaria. 

São Tomás era principalmente um erudito das Escrituras, e não é surpresa que ele exiba um foco tão profundo em examiná-las em suas obras teológicas, incluindo a Summa Theologiae. Embora a Summa Theologiae seja o texto "vá para" para muitos dos apologistas de hoje, suas obras diretamente relativas às Escrituras são tão relevantes quanto a como São Tomás viu o papel da Sagrada Escritura. Os comentários de suas Escrituras, catequese e palestras são frequentemente ignorados. Embora São Tomás considerasse que a maioria das passagens da Escritura tinha uma interpretação literal, muitas vezes argumentava por duas ou mais interpretações literais das passagens bíblicas, muitas vezes nunca tomando uma decisão definitiva quanto ao seu significado literal. É bastante evidente que ele muitas vezes optou por atrair as interpretações tradicionais da Igreja baseadas nos Padres que o precederam. Deve ser entendido que grande parte do trabalho de São Tomás era usar a Escritura para se estabelecer no sentido literal do texto, em vez de investigar os sentidos espirituais. Em um esforço para descrever os métodos de Aquino, o estudioso Nicholas M. Healy escreve: "Eles examinaram o texto da Escritura tão intensamente quanto os monges, mas não para os significados espirituais que estão abaixo do sentido literal que aumentaria a experiência religiosa. Em vez disso, o objetivo era usar o motivo e a lógica para levantar dificuldades e questões que, uma vez resolvidas, aprofundariam a compreensão do texto". Portanto, devemos entender que a definição de São Thomás do sentido literal não é uma da mesma forma que os exegetas modernos entendem ser o sentido literal. São Tomás não está vinculado pelo próprio texto em relação a explicações históricas ou científicas. Ele entende que o sentido literal é determinar a intenção original do autor. Por exemplo, Healy dá um exemplo de como Aquino interpretou a passagem de Gênesis 1, 6, onde um corpo de água que envolve o firmamento é interpretado como uma matéria sem forma ou corpo transparente. Aquino afirmou que Deus poderia usar as palavras na Escritura para ter mais de um significado, mesmo no sentido literal. Finalmente, deve notar-se que São Tomás não se limitou ao sentido literal da Escritura. O padre Matthew Lamb escreve: "Não que a doutrina tradicional dos quatro sentidos tenha sido abandonada - longe disso. Ele lhes deu uma definição precisa e transparente: 

"1) O sentido literal ou histórico: o pretendido pelo autor sagrado, as realidades que ele significou através das palavras da Escritura. Uma vez que Deus não só pode adaptar as palavras para transmitir o significado, mas também, por sua providência, transmitir o significado nos próprios eventos da vida, as realidades narradas na Bíblia podem, por sua vez, significar uma nova realidade espiritual. Daí os sentidos espirituais: 

2) O sentido alegórico ou típico: as realidades do Antigo Testamento significam as do Novo, Cristo e sua Igreja. 

3) O sentido moral ou tropológico: os eventos da vida de Cristo e os que o prefiguraram, significam o que os cristãos devem fazer, como devem viver. 

4) O sentido anagógico ou escatológico: as realidades do Novo Testamento significam as do reino que está por vir. "(1 Cordeiro)





Existem alguns métodos reveladores que São Tomás usou para provar suas interpretações da Sagrada Escritura, que são contrárias às posições dos protestantes que tanto estimam São Tomás como sendo quase um deles. Por exemplo, há momentos em que São Tomás usa declarações feitas pela Igreja em declarações dogmáticas, que não são encontradas na Escritura, para chegar a interpretações bíblicas adequadas. Mais importante ainda, ele nunca vê uma linha oposta em relação à autoridade divina entre as Escrituras ou a Igreja. Para ele, a autoridade da Igreja para vincular e interpretar um versículo ou passagem particular da Escritura era sinônimo da autoridade da própria Escritura. São Tomás faz uso do Credo de Niceia para iluminar a autoridade dos apóstolos em sua sucessão apostólica e sua capacidade de ligar e desligar os pecados através dos sacramentos: "Com esses sete sacramentos, recebemos a remissão dos pecados e, portanto, no Credo segue-se imediatamente: "o perdão dos pecados". O poder foi dado aos Apóstolos para perdoar os pecados. Devemos acreditar que os ministros da Igreja recebem este poder dos Apóstolos, e os Apóstolos o receberam de Cristo e, portanto, os sacerdotes têm o poder de se perdoar ou não. Além disso, acreditamos que existe o poder total de perdoar os pecados na Igreja, embora funcione do mais alto para o mais baixo, ou seja, do Papa através dos prelados" (Catecismo de Tomás de Aquino, 10º artigo)


É com garantia definitiva de que São Tomás olhou para Tradição Viva para lançar luz sobre as Sagradas Escrituras, bem como para resolver sobre a doutrina da Igreja. É também importante reconhecer que S. Thomas compreendido a raiz bíblicos a partir do qual o Credo Niceno foi formado a partir de. Mas, para ele, a Igreja, Tradição e Escritura foram enrolada juntos, e ele os viu, finalmente, a ser inseparáveis. Isto é ainda mais enfatizada na Summa ", por outro fé mão adere a todos os artigos de fé em razão de uma média, viz. Por conta da primeira verdade que nos é proposta nas Escrituras, de acordo com o ensinamento da Igreja que tem o correto entendimento deles. por isso quem abandona este meio é totalmente carente de fé." (Suma Teológica II, Pergunta 5,Artigo 2) Há um entendimento de que é expresso por São Tomás que mantém Escritura-se como sendo uma regra para medir a “fé” com. Mas a regra da Escritura não se baseia apenas na autoridade das Escrituras sozinho, mas com a Igreja que foi capaz de reconhecer, defender e interpretá-los. Se olharmos para a doutrina católica sobre a autoridade da Igreja, vemos que ela não ensina que a Igreja é essencialmente “acima” as Escrituras em autoridade. Ambos compartilham na mesma autoridade que as próprias Escrituras realizar, uma vez que a Palavra de Deus só é reconhecido corretamente dentro do corpo da igreja que o próprio Cristo nos deu, para que ele prometeu o inferno em si não seria superado. Para São Tomás, não havia nenhum outro do que a Igreja Católica Romana Igreja, o que poderia reconhecer a revelação divina em si e interpretá-la corretamente.Isto inclui, claro, o reconhecimento e interpretação de Sacra Scriptura.

Podemos resumir a visão católica como sendo semelhante a uma constituição ou regra de direito veríamos hoje em nosso sistema judicial. Embora a Constituição é tida como uma regra a ser seguida, os casos e decisões judiciais com base na tradição de processos judiciais últimos não podem ser ignoradas para determinar uma interpretação adequada. Nesses casos, por vezes, incluir conteúdo que não está definido explicitamente em livros de direito ou a Constituição. É a mesma coisa com as Escrituras. É uma regra a ser seguida, para o qual a fé deve conformar-se, e não pode se opor. É nesse âmbito que grande parte da Palavra de Deus é encontrado e explicitamente expressa. No entanto, existem momentos em que a própria Escritura apela para algo diferente de si mesma para a garantia da interpretação infalível, clareza teológica e revelação não encontrada dentro de si. Ele mesmo (2 Tessalonicenses) de São Saint Thomás apelou fora da própria Escritura para defender a compreensão ortodoxa da Igreja e doutrina que concerne ao uso de imagens sagradas dentro da fé cristã. Notei isso já no meu texto anterior.

Não há dúvida de que São Thomás dedicou a maioria do seu trabalho para o estudo da Sagrada Escritura. Ele também viu isso como uma ferramenta fundamental para refutar heresia, bem como usá-la para explicar os ensinamentos essenciais da fé. Faz todo o sentido em se usar as Escrituras para ensinar e professar os ensinamentos essenciais, se eles estão contidos nelas. Parece que São Thomas entendeu que a Escritura era parte do mesmo depósito da Revelação Divina como Tradição Oral, e quando as Escrituras ensinaram claramente uma doutrina essencial, não havia necessidade de apelar para outra coisa senão a Escritura. No entanto, há exemplos de São Tomás de ensino diretamente da Sagrada Tradição, como definido pela Igreja em seus Consílios de refutar heresias. Voltemos ao Papa Urbano IV. O Papa Urbano IV pediu a São Tomás para escrever uma série de respostas às disputas teológicas entre as Igrejas Católica e Ortodoxa Oriental. O trabalho é conhecido como "Opusculum contra errores Graecorum". Neste trabalho, vemos claramente de São Tomás apelando para o IV Concílio de Latrão para chegar a uma correta compreensão da natureza e essência do Filho em relação ao Espírito Santo. São Tomás examina os primeiros Padres em relação aos Concílios Ecumênicos e chega à compreensão adequada. “Atanásio da mesma forma afirma em sua carta a Serapião que a essência divina no Espírito Santo é a inspiração. Ele diz: “O Espírito Santo é a verdadeira e natural imagem do Filho, em virtude da essência integral inspirada nele mesmo.” Esta maneira de falar, no entanto, é altamente enganosa, e no [quarto] Concílio de Latrão o ensino de Joachim, que presunçosamente defendeu-a contra mestre Pedro Lombard, foi condenada.” (Opusculum contra errores Graecorum, Capítulo Quatro). O que também está dizendo é que o IV Concílio de Latrão, que é citado por São Tomás neste trabalho, reafirmou ensinamentos doutrinários relacionados ao papado, sobre a Santíssima Trindade e transubstanciação. Leis de ligação também foram estabelecidas pelo Conselho pertencente à confissão anual e comunhão. São Tomás estava bem consciente da autoridade do Papa e Concílios da Igreja, e apelou a essa autoridade para defender o ensinamento da Igreja, bem como implementar suas decisões disciplinares referentes à prática da fé. É bastante claro que São Tomás entendia que somente a Escritura não poderia defender-se de ser mal interpretada por aqueles fora da Igreja.

Finalmente, é claro, para ver como São Tomás harmonizava a Sagrada Tradição com a Sagrada Escritura, com relação à defesa do papado, por exemplo. São Tomás apela claramente à Sagrada Tradição, como definido pelos Conselhos para defender o papado. Aqui ele cita claramente tanto Tradição e Escritura para fundamentar sua afirmação. É importante citar este texto no comprimento.

“O erro daqueles que dizem que o Vigário de Cristo, o Pontífice da Igreja Romana, não tem um primado sobre a Igreja universal, é semelhante ao erro daqueles que dizem que o Espírito Santo não procede do Filho. Para o próprio Cristo, o Filho de Deus, consagra e marca como sendo sua própria mediante o Espírito Santo, como se fosse seu próprio caráter e selo, como as autoridades já citadas tornam bem claro. E da mesma maneira como o Vigário de Cristo por sua primazia e visão como um servo fiel mantém a Igreja Universal sujeita a Cristo. Ele deve, então, ser mostrado a partir de textos dos mestres gregos, citados acima, que o Vigário de Cristo detém a plenitude do poder sobre toda a Igreja de Cristo. Agora, que o Romano Pontífice, sucessor de Pedro e vigário de Cristo, é o primeiro e maior de todos os bispos, é expressamente declarado no cânone do Conselho que diz: “De acordo com as Escrituras e definição do cânone veneramos o bispo mais sagrado da velha Roma como o primeiro e maior de todos os bispos” Este, aliás, bem de acordo com a Sagrada escritura, que ambos nos Evangelhos e nos Atos de Apóstolos (cf. 16:18; John 21:17; At. 1: 15-16, 02:14, 15:17) atribui o primeiro lugar entre os Apóstolos a Pedro. Assim, Crisóstomo comentando o texto de Mateus 8: 1: Os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: quem é o maior no reino dos céus, diz: “Porque eles tinham criado em suas mentes uma pedra de tropeço humana, que não podiam mais manter a si mesmos; nem eles controlar o orgulho de seus corações, porque viram que Pedro era o preferido para eles e foi dado um lugar mais honroso... Também é mostrado que o Vigário de Cristo tem jurisdição universal sobre toda a Igreja de Cristo. Pois é gravado do Concílio de Calcedônia como todo o sínodo aclamando o Papa Leão: “Viva Leo, o mais santo, apostólico, e ecumênico, isto é, patriarca universal ... Também é estabelecida a partir dos textos dos mestres citados acima que o Romano Pontífice possui a plenitude do poder na Igreja. Para Cirilo, o Patriarca de Alexandria, diz em seu Thesaurus: “Como Cristo vindo de Israel como líder e cetro da Igreja dos gentios foi concedido pelo Pai o poder máximo sobre todo principado e poder, e tudo o que é que tudo pode dobrar o joelho para ele,então ele confiou mais plenamente o poder máximo de Pedro e seus sucessores ... Também é mostrado que Pedro é o Vigário de Cristo e ao Romano Pontífice é sucessor de Pedro desfrutar o mesmo poder conferido a Pedro por Cristo. Para o cânon do Concílio de Calcedônia diz: “Se qualquer bispo é condenado como culpado de infâmia, ele é livre para recorrer da sentença ao bispo abençoado da antiga Roma, a quem temos como Peter a rocha de refúgio, e somente a ele , no lugar de Deus, com poder ilimitado, é concedida a autoridade para ouvir o apelo de um bispo acusado de infâmia em virtude das chaves que lhe foram dadas pelo Senhor “E mais adiante:“. E o que foi decretado por ele é a ser realizada a partir da cura do trono apostólica “. (Opusculum contra errores graecorum, capítulos 32, 33, 34 e 35)34 e 35)34 e 35)“Se qualquer bispo é condenado como culpado de infâmia, ele é livre para recorrer da sentença ao bispo abençoado da antiga Roma, a quem temos como Peter a rocha de refúgio, e somente a ele, no lugar de Deus, com poder ilimitado , é concedido a autoridade para ouvir o apelo de um bispo acusado de infâmia em virtude das chaves que lhe foram dadas pelo Senhor “E mais adiante:“. E o que foi decretado por ele está a ser realizada a partir do vigário da apostólica trono.”(Opusculum contra errores graecorum, capítulos 32, 33, 34 e 35) “Se qualquer bispo é condenado como culpado de infâmia, ele é livre para recorrer da sentença ao bispo abençoado da antiga Roma, a quem temos como Pedro a rocha de refúgio, e somente a ele, no lugar de Deus, com poder ilimitado, é concedida a autoridade para ouvir o apelo de um bispo acusado de infâmia em virtude das chaves que lhe foram dadas pelo Senhor", e mais adiante: “E o que foi decretado por ele se realiza como a partir do vigário da Sé apostólica.” (Opusculum contra errores graecorum, capítulos 32, 33, 34 e 35).

Em resumo, podemos ver uma visão clara do que São Tomás acreditava em referência a Sacra Scriptura, Sacra traditionem, Sacra Doctrina e como elas funcionavam dentro da Igreja. Nos exemplos que eu forneci, podemos ver que ele não só contou com a Sagrada Escritura somente, mas ele assegurou o Concílio de Calcedônia-se como sendo uma autoridade igual à Escritura para definir a jurisdição doutrinária do papado. Sim, muita de sua escrita diz pouco sobre o ensino derivado fora da Escritura, mas isso é porque Tomás foi muito mais um produto de seu próprio tempo em relação ao seu foco teológico. São Tomás certamente tinha um grande respeito pela Sagrada Escritura, e ele concentrou grande parte de sua obra teológica à compreensão de suas profundezas dentro da universalidade, pelo que poderia revelar sobre doutrina. É por esta razão que vemos pouca referência à Tradição em seu trabalho, enquanto Sagrada Escritura é o Centro de sua atenção. Apesar disso, ainda podemos ver claramente que a sua adesão à autoridade papal, à Tradição apostólica, aos escritos dos Padres e Concílios da Igreja, o que nos dá a ideia de quanto São Tomás era catolicíssimo em sua teologia formal. É, portanto, um argumento insustentável para apologistas protestantes para inferir sobre ele quaisquer caracterizações que definiriam o grande doutor angélico com qualquer posição teológica remotamente similar à heresia protestante da Sola Scriptura. É simplesmente intelectualmente desonesto para fazê-lo.





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sexta-feira, 3 de novembro de 2017

SILAS MALAFAIA FRAUDA VERSÍCULOS BÍBLICOS AO CONTRADIZER BISPO CATÓLICO

Silas Malafaia frauda versículos bíblicos tentando dar “resposta” a bispo católico e piora sua situação como enganador de evangélicos






Por Fernando Nascimento

O bispo católico Dom Henrique Soares explicava em um vídeo que infelizmente, os protestantes colocavam a bíblia acima da Igreja. Desde então, o esbravejante pastor Silas Malafaia correu pra fazer um pseudo “vídeo resposta” onde entre falácias e chistes, confundia o bispo com sendo um “padre” e usava erroneamente 3 versículos: João 5,39; Mateus 22,29 eSalmo 138,2, que segundo ele, atestam a conduta protestante em colocar a Bíblia acima da Igreja. Seria isso verdade? Não!


Analisemos então os três versículos citados e fraudados pelo Malafaia:

1- Em João 5,39, ele cortou a sequência do contexto e bradou só esse trecho abaixo, desonestamente trocando o verbo “examinais” por “examinai”: “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;” – desse modo, insinuava ele que Jesus mandou “examinar” as Escrituras porque nelas tem vida eterna.
Ora, o pastor Malafaia fez apenas o que todo pastor protestante desonesto faz para enganar seus seguidores, mudou o modo do verbo e cortou a sequência das palavras de Jesus dando-lhe novo sentido como se Jesus estivesse fazendo uma imposição à leitura das Escrituras. Coisa que Jesus não está fazendo.


Na verdade, no contexto de seu pensamento, em João 5,39, Jesus está duramente repreendendo, eu disse repreendendo, os judeus que já liam (“examinais”) as Escrituras (a lei, e não a bíblia atual) sem no entanto dar bolas para Jesus, e ao que Ele ensinava.

Veja o contexto das palavras de Jesus, conforme a Bíblia protestante de João Ferreira, sem a tesoura do Malafaia:

“Examinais as escrituras, porque vós cuidais ter nela a vida eterna, e são elas que de mim testificam; e não quereis vir a mim para terdes vida. Eu não recebo glória de homens, mas bem vos conheço, que não tendes em vós o amor de Deus. Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis.” (João 5, 39-43)

Como bem explica o apologista católico Cristiano Macabeus, os judeus pensavam, imaginavam, supunham que havia vida eterna nas Escrituras que davam testemunho de Jesus, mas isso não é verdade. Não ganha vida eterna quem simplesmente lê as Escrituras. Esse é o versículo original correto e a verdadeira tradução:

ραυντε τς γραφς, τι μες δοκετε ν ατας ζων αἰώνιον χειν· (Jo 5,39)

ραυντε = Examinais (conjugado na 2ª pessoa do plural indicativo presente)


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τς = as

γραφς, = escritos, escrituras

τι = por que

μες =Vocês

δοκετε = pensam, imaginam, supõem

ν = em

ατας = elas

ζων = vida

αἰώνιον = eterna

χειν ter

Então juntando tudo teremos:

“Examinais as Escrituras, porque pensam ter nelas a vida eterna” (Jo 5,39)

Ou seja, Jesus está falando que os judeus iam buscar a vida eterna nas escrituras, quando na verdade ignoravam o essencial que estava na frente deles.

Se Malafaia e os que ele engana, agem hoje como aqueles judeus que preferiam as Escrituras, porque pensam que há nelas vida eterna, cabe a estes a mesma repreensão de Jesus Cristo, chefe supremo da Igreja, Igreja esta que é o seu corpo rejeitado pelo bloco do “Sola Scriptura” do Malafaia.

“Sob seus pés ele (Deus) subjugou todas as coisas e fez dele (Jesus) o chefe supremo da Igreja, qual é o corpo dele, a plenitude daquele que enche tudo em tudo." (Efésios 1,22-23)

Entendeu agora, Malafaia, que a Igreja é o corpo de Cristo e a plenitude daquele que enche tudo em tudo? – foi ela, a Igreja, que lhe proporcionou a Bíblia. Esses versículos de Efésios, também estão intencionalmente adulterados nas bíblias protestantes. Recomendo que use a tradução da Bíblia de Jerusalém.

2- O Mateus 22,29, citado por Malafaia é outra pixotada.
Ele pinçou só o trecho que diz: “Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.” – Também aí não é uma recomendação de Jesus à leitura das Escrituras, mas uma repreensão aos saduceus, que como os Malafaias da vida, eram aristocratas religiosos que liam as Escrituras, mas não as conheciam e faziam perguntas maldosas para derrubar Jesus.

Contra os que lêem as Escrituras e as deturpam escreveu São Pedro, o primeiro líder da Igreja: “Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição.” (2 Pe 3,16)

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RESPOSTA NO CAPRICHO E EM ACRÓSTICO
Assim, cai por terra a insinuação malafaiana, que quem lê as Escrituras sem o Magistério da Igreja é bem informado a cerca de Deus.



3- O Salmo 138,2, foi o terceiro e último versículo citado pelo Malafaia, de onde ele leu de sua bíblia adulterada de 66 livros:“Inclinar-me-ei para o teu santo templo, e louvarei o teu nome pela tua benignidade, e pela tua verdade; pois engrandeceste a tua palavra acima de todo o teu nome.”

Ora, esse versículo está completamente adulterado nas traduções protestantes, e não está dizendo nada disso nas versões católicas, apesar do mentiroso Malafaia ter dito que estava. Esse versículo nos originais, não fala das “Escrituras” e nem da “palavra” como colocaram nas bíblias protestantes.

Diz esse versículo nos originais, conforme a tradução da Bíblia de Jerusalém:
“e me prostro voltado para o teu sagrado templo. Celebro teu nome, por teu amor e verdade, pois tua promessa supera tua fama.”(Salmo 138,2)

Por aí se vê como o pastor Malafaia é desonesto. Em sua bravata onde pensava estar dando uma “resposta” ao bispo Dom Henrique, ele descaradamente, crente que estava abafando, citou dois versículos onde Jesus repreende justamente quem lia as Escrituras e nada sabia a respeito de Jesus, e ainda usou uma adulteração dos Salmos das bíblias protestantes pra fazer apologia ao “Sola Scriptura”.

É por isso que Malafaia e sua trupe sectária estão no caminho da banca rota, se esfacelando cada vez mais, e toda vez que uma refutação como esta é lida por seus seguidores, suas contas bancarias despencam e lhes apavora o pensamento de terem que procurar emprego.

Como vemos, a heresia desse pastor Malafaia é tamanha. O livre exame da bíblia, já gerou tanta confusão e separação entre protestantes, que dificilmente terá conserto.

Resultado de imagem para LEVA À PERDIÇÃO
As Escrituras como a temos hoje, é um produto da Igreja, Igreja esta que as Escrituras dizem que é “a coluna e esteio da verdade” (1Timóteo 3,15). Ler as Escrituras e mal interpretá-la, como faziam os fariseus e saduceus, não garante o amor de Deus, como diz Jesus e leva á perdição, como diz São Pedro.

E antes de tudo, negar a Igreja pode fazer pagão qualquer um, mesmo que traga as Escrituras na mão.

"Se recusa ouvi-los, dize-o à Igreja. E se recusar ouvir também a Igreja, seja ele para ti como um PAGÃO ou um publicano." (Mateus 18, 17)

Encerro essa refutação com as palavras de Lutero, pai da fé do Malafaia, e que corrige as pretensões desse indouto pastor enganador de evengélicos:

"Reconhecemos que no papismo existe a verdadeira escritura sagrada... Devemos confessar a verdade: no papismo encontra-se a palavra de Deus, a missão apostólica, o verdadeiro batismo, o verdadeiro sacramento do altar, as verdadeiras chaves para a remissão dos pecados, o verdadeiro catecismo... E quanto à sagrada escritura e ao púlpito é dos papistas que os tomamos; sem o papismo que saberíamos nós?"(t. IV, p. 227 b. ed. de Wittemb., 1551 - cit. em A IGREJA, A REFORMA E A CIVILIZAÇÃO, Página 228, nota 34.

O Malafaia havia posto em seu vídeo um leão rindo do bispo. Mas informo ao pastor, que nesse momento, o zoológico inteiro está rindo de sua cara.
Fimdafarsa.





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AS ALMAS DO PURGATÓRIO E MARIA SIMMA DE SONNTAG, ÁUSTRIA (1915-2004)

- 07.02.2008 - Uma alma mística chamada Maria Simma de Sonntag, nasceu na Áustria em 1915. Alma religiosa e mística foi favorecida de um carisma não muito raro na história da Igreja e das almas eleitas.

- Esta pobre senhora que estivera em três conventos onde passou um período de tempo, passou muito tempo ignorada segundo os planos de Deus e encontrou, pouco a pouco, sob a guia do seu Diretor espiritual, Pe. Alfonso Matt, a estrada da sua verdadeira vocação: o apostolado em favor das almas do purgatório e o seu testemunho não pode deixar de nos convencer.
"Em seguida, fez uma coleta, enviando a Jerusalém cerca de dez mil dracmas, para que se oferecesse um sacrifício pelos pecados: belo e santo modo de agir, decorrente de sua crença na ressurreição, porque, se ele não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles. Mas, se ele acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente, era esse um bom e religioso pensamento; eis por que ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas" (II Mac 12,43-46) 

- Maria Simma, há mais de 50 anos, foi visitada pelas almas do purgatório, vindo a falecer em 16 de Março de 2004 aos 89 anos. E que fatos e coisas lhe disseram essas almas?

- Deram advertências e notícias, pediram sufrágio e falaram do sofrimento que elas passam no purgatório (mesmo esperando alegremente encontrar-se cedo ou tarde no abraço de Deus); revelaram e revelam aos vivos a imensa possibilidade que esses têm de aliviarem o sofrimentos dos defuntos e de receberem em troca inumeráveis benefícios e ajuda para esta vida e a outra.

- O testemunho de Maria Simma tem como objetivo nos fazer refletir sobre os “novíssimos” (realidades futuras que nos aguardam após a morte) e quem sabe poderá ajudar-nos a mudar os nossos hábitos e começarmos a viver de uma maneira diferente, segundo a vontade de Deus.

- Sabemos que são muitos os canais que Deus se utiliza hoje para falar ao mundo, aos seus filhos, para ajudá-los em suas necessidades espirituais. Aproveitemos esta leitura e nos deixemos iluminar pelo Espírito Santo que age e fala através de seus eleitos.

...escrito pelo Padre Matteo La Grua.



Do livro escrito por Maria Simma: "As Almas do Purgatório me disseram..."

Este é o titulo de um livro escrito por Maria Simma, uma senhora nascida na Áustria no ano de 1915, na pequena aldeia de “Sonntag”, em família muito pobre. Segunda de oito filhos, desde pequena rezava muito pelas almas, como a sua mãe. Teve a graça de receber visitas de almas desde os seus 25 anos de idade, pelo resto de sua vida. Não pretendemos resumir o livro, mas apenas mencionar alguns itens.


 FACHADA DA IGREJA DO "SACRO CUORE DEL SUFFRAGIO"
(ou "Igreja do Sagrado Coração do Sufrágio")

 Igreja do Sagrado Coração do Sufrágio. Sufrágio significa ato de piedade, oração pelos mortos. A igreja pertence aos missionári​os do Sagrado Coração, ordem católica fundada pelo padre francês Jules Chevalier, em 1854.
 Numa pequena sala, ao lado da sacristia, estão guardadas as relíquias: os antigos missionári​os do Sagrado Coração acredita​m que elas são provas da comunicaçã​o entre vivos e mortos.

  Nesta Igreja de Roma, um pequeníssimo museu misterioso contém relíquias que seriam um testemunho da comunicaçã​o de almas do purgatório​.

 DETALHE DA FRENTE DA IGREJA DO "SACRO CUORE DEL SUFFRAGIO"
(A maioria das peças que compõem esse pequeno "Museu das Almas" se referem à aparição de padres, freiras e fiéis, ocorridas em ambiente católico: Igrejas, Conventos e Quartos ou Celas de Oração). 
 DETALHE DA FRENTE DA IGREJA DO "SACRO CUORE DEL SUFFRAGIO"

NO DETALHE: Altar da Igreja do Sacro Cuore Del Suffrágio em Roma

Pode parecer estranho, porém não é novidade na história da humanidade. Encontramos uma série de relatos, inclusive feitos por santos canonizados, como o Santo Cura d’Ars, São João Bosco, Santa Catarina de Gênova (que escreveu muito a respeito sendo dela o escrito "O TRATADO DO PURGATÓRIO"), e muitos outros. O mais interessante é que todos esses relatos são muito semelhantes um ao outro.

 “A Igreja acredita que seja possível uma comunicaçã​o entre este mundo e o outro mundo. A Igreja tem convicção de que esta comunicaçã​o existe. A Igreja se sente peregrina, porque vive na terra e possui uma pátria no céu”_...(POR UMA PERMISSÃO ESPECIAL DE DEUS, AS ALMAS DO PURGATÓRIO PODEM APARECER, MAS HÁ PROIBIÇÃO EXPRESSA NA BÍBLIA DE EVOCÁ-LAS).

 Ordem do Sagrado Coração de Jesus, fundada em 1854 pelo Padre Chevalier.

Quem fundou a Igreja do Sagrado Coração do Sufrágio foi o missionári​o francês Vitor Jouet. 

(SIMMA) - A primeira alma veio à sua casa no ano de 1940, das 03 às 04 horas de madrugada. Diz ela: Ouvi alguém andando no meu quarto e acordei. Olhei para ver quem podia ter entrado. Era um estranho, que andava lentamente. Perguntei severo “Como entraste? Que coisa perdeste? Que fazes tu?” Mas como não me respondia, levantei-me de um salto para segurá-lo, e toquei no nada... O homem havia desaparecido. Voltei à cama e de novo comecei a senti-lo. Outra vez me levantei para segurá-lo, mas de novo esbarrei no nada. Perplexa voltei à cama. Ele não voltou, mas não consegui mais dormir. Aliás, minha mãe dizia que desde pequena nunca tive medo de nada. Pela manhã, após a Missa, encontrei-me com o meu Diretor Espiritual. Ele me disse: “Se tudo acontecer de novo, não pergunte quem és, mas pergunte que coisa queres de mim? "

 DETALHE DO PEQUENO MUSEU E SEUS CIMÉLIOS (PEÇAS)

 NO INÍCIO, o Museu das Almas do Purgatório tinha cerca de 200 peças, mas só restaram hoje as que foram aprovadas pelos sucessores do padre Jouet, aquelas consideradas autênticas acima de qualquer dúvida.

Pode-se acreditar na autenticidade do Museu das Almas do Purgatório? O Vaticano não quer dar uma opinião oficial sobre a autenticidade das relíquias, mas as peças que estão no museu impressionaram vários especialistas da Igreja.
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(SIMMA) - Na noite seguinte, o mesmo homem retornou. Perguntei: “Que coisa queres de mim?” Ele disse: “Manda celebrar três missas por mim e serei libertado.” Então compreendi que era uma alma do purgatório. O meu Diretor Espiritual me confirmou. Aconselhou-me a não rejeitar as almas do purgatório, mas de acolhê-las com generosidade. Por alguns anos continuaram poucas visitas, mas depois vieram mais e mais. Muitas vezes pedem Santas Missas por elas e de assistí-las. Pedem para rezar o Santo Rosário, a Via Sacra ou outras orações em suas intenções.

 Uma das peças mais impressionantes mostra o que seria a mão de uma freira - morta em 1637 - impressa como se fosse a fogo, no hábito, uma espécie de avental, de uma outra freira. Segundo os registros do museu, a irmã Clara Schoelers apareceu no mosteiro beneditino de Winnenberg, na Alemanha, em 1696 -- quase 60 anos depois de sua morte -- e deixou a marca no hábito da freira Margarida Maria Herendorps: “Ela chegou envolvida em luz, e para a irmã não ter dúvida de que não era um sonho, ela deixou impressa no avental que estava pendurado no cabide a marca de sua mão queimada com fogo”.

 Peça que mostra a marca no hábito da freira Margarida Maria Herendorps da mão  impressa como se fosse a fogo da freira irmã Clara Schoelers - morta em 1637 - que apareceu no mosteiro beneditino de Winnenberg, na Alemanha, em 1696 -quase 60 anos depois de sua morte.

Marca da da mão impressa como se fosse a fogo da freira irmã Clara Schoelers - morta em 1637 - que apareceu no mosteiro beneditino de Winnenberg, na Alemanha, em 1696 -quase 60 anos depois de sua morte. 


QUE COISA É O PURGATÓRIO?

(SIMMA) - Conforme contam as almas, é uma invenção genial da parte de Deus. Imagina um dia lhe aparecer um ser extraordinariamente belo. Ficaríeis fascinados e atônitos por esse ser de luz e beleza. Tanto mais que Ele demonstra ser totalmente enamorado de vós. Queima já no vosso coração o fogo do amor que vos faz querer abraçá-lo. Mas eis que vos dais conta que não sois lavados há meses, tendes um mau cheiro, vos sentis horrivelmente feios... Então vós mesmos direis: “Não, não é possível que me apresente neste estado. Preciso primeiro me lavar, tomar um banho e depois tornar a vê-lo. O purgatório é exatamente para isto. Para o pecador ter oportunidade de se purificar antes de abraçar Jesus.

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Nenhuma alma do purgatório quer voltar para a terra, porque essas já têm um conhecimento de Deus infinitamente superior ao nosso, e não querem mais retornar às trevas deste mundo. Elas mesmas que decidem ir para o purgatório para se purificarem antes de entrar no paraíso.


 Na noite de 21 de junho de 1789, na Bélgica, Giuseppe Leleux foi acordado pela visão da mãe, morta 27 anos antes. A mãe teria deixado uma marca impressa na roupa de dormir do filho e pedido que o rapaz mudasse de vida e se convertesse à Igreja. Depois da aparição, Giuseppe fundou uma congregação católica.




QUAIS OS PECADOS QUE LEVAM AO PURGATÓRIO?

(SIMMA) - São os pecados contra a caridade, contra o amor ao próximo, a dureza de coração, a hostilidade, a calúnia, sexo livre, sim, todas essas coisas. Porém a maledicência e a calúnia são as mais graves, que necessitam de uma longa purificação.

E COMO EVITAR O PURGATÓRIO?

(SIMMA) - Ter um coração bom para com todos. A caridade cobre uma multidão de pecados. Devemos fazer muito pelas almas do purgatório, porque elas nos ajudam sempre. É preciso ter muita humildade. É esta a maior arma contra o maligno. A humildade elimina o mal.

Uma história contada por Maria:

(SIMMA) - Conheci um jovem de vinte anos. Habitava um lugarejo vizinho ao meu. Este lugar foi duramente castigado por avalanches que mataram grande numero de pessoas. Uma tarde, quando se encontrava na casa de seus pais, inesperadamente veio um desabamento terrível vizinho à sua casa. Ele ouvindo os gritos desesperados de socorro, se levantou para prestar ajuda àquelas pessoas. A mãe, fechando a porta, disse: 

-“Não! os outros irão socorrê-los, não nós! Não quero que sejas um morto a mais.” Mas o jovem disse: “sim, eu vou! Não quero deixá-los morrer assim!”. Mas eis que ele também, ao sair, foi soterrado e #morreu
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Dois dias depois ele veio visitar-me durante a noite e me disse: “Manda celebrar três missas por mim e serei libertado. Tive uma vida cheia de pecados, mas pelo grande ato de amor, colocando em risco a minha própria vida, o Senhor me acolheu assim tão depressa com benevolência. Sim, a caridade cobre uma multidão de pecados.” 
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Neste episódio se vê, como um só ato de amor desinteressado foi suficiente para purificar este jovem de uma vida toda vivida no pecado. O Senhor aproveitou este momento de amor para chamá-lo a si.


 A marca que se vê na foto acima faz parte de uma série de aparições do padre Panzini, que foi Abade em Mântova, Itália. Dizem os registros do Museu das Almas do Purgatório que o padre Panzini apareceu em 1731, no Mosteiro de San Francisco, em Todi. Teria sido visto pela madre superiora, a venerável Isabela Fornari: “A marca foi deixada numa pequena mesa de madeira sobre a qual estava colocado um pano, que era na verdade a manga da camisa do hábito”. “Ele deixou impressa em queimadura, pela irradiação da luz de sua mão, onde também apareceram marcas de sangue”.

  MARCAS PRODUZIDAS PELA MÃO DO FALECIDO PADRE PANZINI EM_1731...quando apareceu no Convento das Clarissas de Todi, Úmbria, à Venerável Abadessa do referido Convento, irmã  Claire Isabelle Fornari, alguns minutos antes de deixar o purgatório. 1) Com a sua mão direita deixou as marcas de suas mãos de fogo sobre a manga do hábito e da camisa, bem como sobre a pele do braço da irmã, que foi, também, queimado.


MARCAS DE SANGUE PRODUZIDAS NA MADRE PELA MÃO DO FALECIDO PADRE PANZINI EM 1731.


 2) E sobre uma mesinha de madeira que servia à irmã para preparar imagens do menino Jesus, em cera, o falecido Padre deixou a marca profunda de uma cruz, traçada com o indicador da mão direita e, também, a marca da mão esquerda.

 3)Tb imprimiu a mão esquerda sobre uma folha de papel, guardada entre duas folhas de papel conservada​s entre duas placas de cristal. 


 O confessor deu ordem à Madre Superiora para conserver a mesinha, a mancha no papel, bem como as da túnica e da camisa, depois de terem sido cortadas. Essas peças podem ser vistas, ainda hoje, no Convento de Todi e as suas fotografia​s se encontrara​m no museu mencionado em Roma.


(SIMMA) - A SANTA MISSA é o meio mais eficaz para facilitar a libertação das almas do purgatório, porque aí é o próprio Cristo que se oferece a Deus por amor a nós. Se em vida tivermos rezado e participado das missas com todo coração, e durante a semana tivermos vivido segundo o nosso tempo disponível, essas missas trarão um maior proveito para nós quando morrermos, do que as que forem celebradas depois. 
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***Uma alma do purgatório vê muito bem o dia do seu funeral, se se reza verdadeiramente por elas, ou se simplesmente faz-se ato de presença para mostrar que está lá. As almas dizem que as lágrimas não servem de nada para ajudá-las. Ao contrário, serve muito a oração.
  
O SOFRIMENTO E O PURGATÓRIO: A primeira vez que uma alma me perguntou se eu queria sofrer por três horas por ela, eu disse para mim mesma: “se é só por três horas, vou aceitar”. Mas aquelas três horas me pareciam que duravam três dias, os sofrimentos eram terríveis. Mas no final olhei para o relógio e vi que haviam passado somente três horas. Esta alma depois me disse que por eu ter aceitado sofrer por três horas, ela havia sido poupada de passar mais vinte anos no purgatório. Mas é possível?

Bem, quando se sofre sobre a terra, e ainda mais voluntariamente, podemos crescer no amor de Deus. Isto não é o caso do sofrimento no purgatório, que serve somente para purificar os pecados. Sobre a terra temos todas as graças, temos a liberdade de escolher.







INDULGÊNCIAS: 

(SIMMA) - As almas dizem que também as Indulgências têm um grande valor, seja para liberta-ção delas, seja para nós. Talvez seja até uma verdadeira crueldade não aproveitarmos esses tesouros que a Igreja nos propõe em favor das almas do purgatório. É pouco sacrifício para muito proveito.



(SIMMA) - As almas do purgatório não podem fazer nada por elas mesmas. São totalmente impotentes, e se os vivos não rezarem por elas, ficarão em completo abandono. 
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Eis porque é importante utilizar o imenso poder , incrível, que todos nós temos nas mãos para ajudar a libertar as almas que sofrem. Esta é talvez a maneira mais bela de exercitar a caridade.

(SIMMA) - REENCARNAÇÃO: As almas dizem que Deus nos dá uma só vida.

EXISTEM PADRES NO PURGATÓRIO? 

(SIMMA) - Sim, são muitos. Estão lá por não terem ajudado aos seus fiéis a terem respeito pela eucaristia. Negligenciaram a oração e a sua fé diminuiu. Porém, é também verdade que muitos mais foram diretamente para o céu.





(SIMMA) - EXISTEM CRIANÇAS NO PURGATÓRIO? Sim, mas para elas o purgatório não é muito longo nem muito penoso, porque a essas falta o pleno discernimento.

PECADOS CONTRA A NATUREZA: 


(SIMMA) - As almas que eu conheci (do purgatório) não se perderam, mas devem sofrer muito para purificar-se. Em todas as perversões está presente a obra do maligno e, de um modo particular, no homossexualismo. Diria para rezarem sobretudo a São Miguel Arcanjo, porque é ele, por excelência, quem combate o maligno.
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A PRÁTICA DO ESPIRITISMO:

(SIMMA) - Não é boa. É sempre o diabo que faz mover as coisas. Não é lícito chamar as almas. A mim elas vêm por permissão de Deus, eu não as chamo
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No espiritismo, invocam-se os espíritos, mas é o próprio demônio que vem fingindo ser a alma deste ou daquele outro. Apresenta-se com falsa aparência, sem ser chamado. Uma vez, uma alma veio encontrar-me e me disse: 

- “Não deves acolher a alma que virá depois de mim, porque ela te pedirá muito sofrimento. Tu não tens saúde para aceitar aquilo que ela te pedir.” 

Fiquei perturbada, pois meu Diretor Espiritual me havia dito que devo acolher com generosidade os seus pedidos. Pensei comigo: será que aquele é o demônio? 

Fiz o sinal da cruz e disse àquele homem: “Se tu és o demônio, vai-te!!!” De súbito soltou um forte grito e fugiu. E a alma que veio depois, era verdadeiramente uma alma que precisava muito da minha ajuda, e a atendi.


OS BENS MAL ADQUIRIDOS: 

(SIMMA) - Fiquei mais conhecida, quando as almas começaram a pedir-me para suplicar às suas famílias a fim de que restituíssem um bem adquirido ilicitamente. Os familiares viram que o que eu dizia era verdadeiro. 
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Muitas vezes as almas vieram encontrar-me para dizer-me: 

- “Vai a minha família, em tal lugar, e diz ao meu filho, ao meu pai, ao meu irmão, para restituir tal propriedade, tal soma de dinheiro, tal objeto, e eu serei libertada do purgatório quando estes bens forem restituídos (porque eu participei do ato ilícito). E assim ficavam maravilhadas por eu conhecer tudo. Fiquei conhecida, porque os jornais publicaram esses acontecimentos.



Como se pode chegar ao ponto de dizer “não” a Deus?

 (SIMMA) - Deus permite ao homem que escolha livremente e concede, quer durante a vida terrena, quer na hora da morte, graças suficientes para se converterem, mesmodepois de uma vida passada nas trevas. Se lhe pedem perdão, com lealdade, certamente se podem salvar.
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Que pensar das práticas do espiritismo? 
(SIMMA) - Isso não é bom. É sempre o Maligno, é o Diabo que faz mexer as mesas. (p. 50)

Que diferença há entre o seu convívio com as almas dos defuntos e as práticas do espiritismo? 

(SIMMA) - Resposta: Não se deve chamar as almas, eu não procuro a sua vinda. No espiritismo, provocam-nas, invocam-nas. Esta diferença é clara e devemos considerá-la com muita seriedade. Se tivessem que crer somente numa das coisas das que digo, gostaria que fosse o seguinte: 

  - "...as pessoas que praticam o espiritismo pensam que chamam as almas dos defuntos. Na realidade, se alguma reação recebem do seu apelo, é sempre, e sem exceção Satanás e os seus anjos que respondem. É formalmente proibido invocar os mortos. 

- (A seguir há algumas citações bíblicas que omito). 

- É certo que Satanas pode imitar tudo o que vem de Deus, e ele faz. Pode imitar a voz dos defuntos, pode imitar a sua aparência, mas qualquer que seja a sua manifestação, isso vem SEMPRE do Maligno.



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O Purgatório é em vários sítios, respondeu um dia Maria. “As almas não vêm ‘para fora ‘do Purgatório, mas ‘com o Purgatório “.
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É importante saber que, as almas do Purgatório nada podem fazer por elas mesmas, são totalmente impotentes. Se os vivos não orarem por elas, ficam abandonadas; por isso é tão importante compreender o poder incrível que está em nossas mãos. (p. 34)



Porquê as almas do Purgatório não podem fazer nada para meritar o Paraíso? Porque com a morte os meritos terminam. Enquanto estamos vivos na Terra podemos não só reparar o mal que fizemos, mas fazer o bem e ter méritos; podemos orar pelos outros, vivos ou defuntos. É uma capacidade que, não só às almas do Purgatório, mas até os anjos, “invejam”, pois temos a possibilidade de crescer; com a morte tudo isso acaba. (p. 35)

Fonte: (Artigos para Refletir) SITE: RAINHA MARIA - As Almas do Purgatório me disseram: Do livro escrito por Maria Simma.
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Na nossa época, muitos acreditam na reencarnação. O que dizem as almas?

(SIMMA) - Dizem que Deus só nos dá uma vida e que esta vida é suficiente para conhecer Deus e converter-se. Todos os homens têm uma voz interior, mesmo os não praticantes, não há ninguém que não creia. Cada homem tem a consciência para reconhecer o bem e o mal, uma consciência dada por Deus e um conhecimento interior suficiente para discernir e tornar-se bem-aventurado. (p. 42)
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O que acontece aos que se suicidam?

(SIMMA) - Até hoje, nunca encontrei o caso de um suicida que se tenha perdido. O que não quer dizer que não exista, é evidente; mas muitas vezes as almas dizem-me que os maiores culpados são os que os cercavam, quando negligenciaram ou caluniaram.

Os suicidas se arrependem? 

 (SIMMA) - Sim, mas muitas vezes o suicidio é devido a uma infermidade. Contudo, à luz de Deus, as almas compreendem, de uma só vez, todas as graças que lhe estavam reservadas para o tempo que ainda lhes restava viver. Vêem este tempo, vêm também todas as almas que poderiam ter ajudado … o que os faz sofrer mais é ver o bem que poderiam ter feito e não o fizeram. Mas o Senhor leva em conta o suicídio consequente de uma enfermidade.

E os drogados? 

(SIMMA) - Eles não se perdem. Depende das causas da droga, mas devem sofrer muito no Purgatório.
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E as pessoas de outras religiões? 

(SIMMA) - Sim, e são felizes. Aquele que vive bem a sua fé é feliz. Mas é através da fé católica que mais se ganha para o Céu. As seitas são muito ruins. É preciso fazer de tudo para sairem delas.

OUTRA FONTE: AS ALMAS DO PURGATÓRIO SITE PADRE LEO

FONTE - FOTOS MILAGROSAS BRASIL - APARIÇÕES DA VIRGEM

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