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sábado, 11 de junho de 2011

CONSTANTINO ERA PAPA

Indice das Mentiras
Autor: Rafael
I - A MENTIRA



1- “Pope Constantine was born Flavius Valerius Constantinus at Nis on Feb. 27, 280, in what is now Serbia, son of the commander Constantius Chlorus (later Constantius I) and Helena [...]. ” [O papa Constantino nasceu {como} Flávio Valério Constantino em Nis em 27 de fevereiro de 280, onde hoje é a Sérvia, filho do comandante Constâncio Cloro (posteriormente Constâncio I) e Helena {Santa Helena}...]

2- “Pope Constantine united Church and State.” [O Papa Constantino uniu a Igreja e o Estado]



II -ONDE SE ENCONTRA



"O PAPA CONSTANTINO"


http://www.endtimeschristianity.com/cgi-bin/webbbs_files/webbbs_config.pl?noframes;read=70



III – A VERDADE DOCUMENTAL




CONSTANTINO - O 1º. PAPA
SEGUNDO OS EVANGÉLICOS
Interpretando muito distorcidamente os textos de Eusébio de Cesárea e de outros historiadores do ou sobre o período de Constantino, os espertalhões do site concluem que Constantino foi o primeiro Papa e que uniu Igreja e Estado.



REFUTAÇÃO



Não cabe aqui citar novamente os textos patrísticos já expostos pelo Oswaldo e pelo Fernando em outros tópicos provando que já existiam Papas antes de Constantino. Aliás, se me for permitido o comentário, a tese do site é tão ridícula e eles nem ao menos tentam expor um argumento, simplesmente jogando a informação como certa.



Ora sabemos que Constantino I foi Imperador Romano e que ostentou, mesmo após a conversão ao Cristianismo, o título de “Pontifex Maximus” pagão, visto que não aboliu os cultos pagãos. Mas disto concluir que ele foi papa já é demais! Aliás, havia um papa nessa época, era São Silvestre I, que inclusive aprovou a reunião do Concílio de Nicéia convocada pelo Imperador Constantino, enviando como representantes papais dois clérigos.

08/07/10 

Agora vejamos à segunda afirmação.

É errado dizer que Constantino uniu a Igreja com o Estado, visto que não tornou o cristianismo religião oficial do Império [tal fato só ocorreria posteriormente com o Imperador Teodósio I através de Decreto "Cunctos Populos"].


MILÃO - VIA BRISA - Aqui Constantino e Licínio
publicaram o Édito de Milão.

No Edito de Milão, Constantino concede apenas a liberdade de culto para os cristãos, baseado numa ética de tolerância, que o imperador julgava necessária à paz no império. No texto do Edito pode-se ler:  


08/07/10

"Nós, Constantino e Licínio, Imperadores, encontrando-nos em Milão para conferenciar a respeito do bem e da segurança do império, decidimos que, entre tantas coisas benéficas à comunidade, o culto divino deve ser a nossa primeira e principal preocupação. Pareceu-nos justo que todos, os cristãos inclusive, gozem da liberdade de seguir o culto e a religião de sua preferência. Assim Deus que mora no céu ser-nos-á propício a nós e a todos nossos súditos. Decretamos, portanto, que não, obstante a existência de anteriores instruções relativas aos cristãos, os que optarem pela religião de Cristo sejam autorizados a abraçá-las sem estorvo ou empecilho, e que ninguém absolutamente os impeça ou moleste… . Observai outrossim, que também todos os demais terão garantia a livre e irrestrita prática de suas respectivas religiões, pois está de acordo com a estrutura estatal e com a paz vigente que asseguremos a cada cidadão a liberdade de culto segundo sua consciência e eleição; não pretendemos negar a consideração que merecem as religiões e seus adeptos. Outrossim, com referência aos cristãos, ampliando normas estabelecidas já sobre os lugares de seus cultos, é-nos grato ordenar, pela presente, que todos que compraram esses locais os restituam aos cristãos sem qualquer pretensão a pagamento… [as igrejas recebidas como donativo e os demais que antigamente pertenciam aos cristãos deviam ser devolvidos. Os proprietários, porém, podiam requerer compensação.] Use-se da máxima diligência no cumprimento das ordenanças a favor dos cristãos e obedeça-se a esta lei com presteza, para se possibilitar a realização de nosso propósito de instaurar a tranqüilidade pública. Assim continue o favor divino, já experimentado em empreendimentos momentosíssimos, outorgando-nos o sucesso, garantia do bem comum.” (CONSTANTINO E LICÍNIO. Edito de Milão)

Por fim cabe-nos perguntar se Constantino modificou de fato as doutrinas cristãs.


SANTO ATANÁSIO que combateu as
heresias arianas
Parece-me fácil dizer que não, visto que a influência dos Imperadores nos assuntos religiosos era ínfima, bastando lembrar-nos que a corrente cristã apoiada por eles [arianista] foi considerada herética pelo Concílio de Nicéia. Entretanto Constantino não retirou o seu apoio aos hereges, o que lhe valeu a oposição de muitos bispos, entre eles Santo Atanásio de Alexandria, cujo papel no combate à política pró-ariana de Constâncio II (filho e sucessor de Constantino) será notória na história eclesiástica do século IV.

Uma coisa é certa, até mesmo Lutero reconhecia São Pedro como papa. Isso é claro na tese n.78.

“Dizemos contra isto que qualquer papa, mesmo São Pedro, tem maiores graças que essas, a saber, o Evangelho, as virtudes, as graças da administração (ou da cura), etc., como está escrito em I.Coríntios XII”




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