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domingo, 31 de maio de 2015

A IGREJA CATÓLICA CONDENA O ESPIRITISMO, OCULTISMO, BRUXARIA

O Espiritismo é a doutrina que acredita na reencarnação e na comunicação com os mortos. Se disfarça e engana a muitos com a prática da caridade levado um melequento sentimento de amor ao próximo.O próprio satanás é o fundador e guia do Espiritismo. Suas práticas são remotas, uma vez que vemos práticas espíritas já no Antigo Testamento em meio ao povo de Israel. Ele busca imitar a Igreja de Deus e fazer muitas coisas para que os cristãos achem que podem ser cristão e espírita ao mesmo tempo, uma vez que a própria Palavra de Deus diz ser isso impossível (Mt 6,24).



 Existe o alto e o baixo espiritismo, segundo a classificação de alguns estudiosos. Era como se fosse a prostituta rica e a pobre: tudo é prostituição, mas há as várias opções para a escolha de cada um:  Assim como têm pessoas que só podem aproveitar prostitutas que trabalham em bares, por exemplo, pela questão de condições financeiras; e, já existem os ricões que buscam as prostitutas de classe média ou alta, assim se comporta o espiritismo: Muitos não podem visitar os salões bem estruturados e luxuosos; passam então, a procura dos terreiros de macumba e por aí vai... 

Já aí, numa análise social, percebe-se divisão de classes e interesses financeiros. Mas o pior é na verdade, as contaminações espirituais que prejudicam uma multidão de pessoas que, infelizmente, praticam tais obras abomináveis (Dt 18, 9-14 ) e a perca das almas que são pertencentes ao Senhor Jesus!

O CIC proíbe veementemente a prática do espiritismo para os católicos:

“Todas as formas de adivinhação hão de ser rejeitadas: recurso a Satanás ou aos demônios, evocação dos mortos ou outras práticas que erroneamente se supõe “descobrir” o futuro. A consulta aos horóscopos, a astrologia, a quiromancia, a interpretação de presságios e da sorte, os fenômenos de visão, o recurso a médiuns escondem um desejo de ganhar para si os poderes ocultos. Essas práticas contradizem a honra e o respeito que , unidos ao amoroso temor, devemos exclusivamente a Deus”. (Catecismo da Igreja Católica, n.2116). 

A Bíblia sagrada é lotada de passagens que condenam o espiritismo e suas práticas. Vamos ver apenas algumas: Ex 22,17; Dt 12,13;18, 9-14; 32,12-18; Lv 19,26.31; 20, 6.27; II Rs 9,22;16,3-4;17,17;21,6;23,10; Js 13,22; 23,7-8.16; 24,20.23; Mq 5,9-14; At 19, 18s; Hb 13,9...

O espiritismo prega a doutrina da REENCARNAÇÃO e COMUNICAÇÃO COM OS MORTOS:
São dois ensinamentos totalmente anti-bíblicos. A reencarnação não existe uma vez que Jesus RESSUSCITOU e não se reencarnou. Hebreus 9,27 “nos diz que os homens morrem uma só vez e após isso vem o juízo”. Além disso, na cruz Jesus disse para o ladrão arrependido: “Hoje mesmo estarás comigo no paraíso”(Lc 23,43). Vemos também na parábola em que Lázaro vai para o seio de Abraão e o rico para as tormentas do inferno, que este pede ao menos uma gota de água por causa da temperatura do fogo que lhe consumia. Jesus disse: “Além de tudo, há entre nós e vós um grande abismo, de maneira que os que querem passar daqui para vós não o podem, nem os de lá para cá” (Lc 16,26). Por tanto, reencarnação foi uma doutrina satânica inventada para nos afastar da Ressurreição de Cristo, uma vez que nos últimos dias os mortos irão ressuscitar para o julgamento (I Ts 4,13-18).

 Não há, por tanto, reencarnação!

 Quanto a COMUNICAÇÃO COM OS MORTOS, a Bíblia nos deixa bem claro que o que há nos ares do espaço são anjos ou demônios (Jo 1,51; Ef 6,12). É o próprio Satanás (e seus demônios) que se disfarça em anjo de luz para enganar os filhos de Deus (I Cor 11,14-15).

Vemos também no espiritismo uma grande quantidade de pessoas que se colocam como servos de Satanás. Não é de se arrepiar pois a Palavra já nos alerta que nos últimos dias muitos apostatarão da fé para dar ouvidos a espíritos embusteiros e a doutrinas diabólicas (I Tm 4,1). Percebe-se muitas outras abominações que podem ser acrescentadas a lista do Deuteronômio: passes espíritas, superstições, oferendas espíritas, amuletos, banhos de descarrego, benzimentos, amarrações, demandas espíritas, águas energizadas, comidas consagradas, festas pagãs ocultas. Infelizmente a nossa cultura é cheia dessas práticas e costumes que estão enraizados desde a colonização do nosso país. Muitas festas, rituais, cerimônias são verdadeiras maneiras de engano para que muitos se percam e se distanciem do Amor de Deus. Vejamos alguns exemplos: 

IEMANJÁ E COSME E DAMIÃO: Dentro do sincretismo, é uma festa de Nossa Senhora, que na realidade não tem nada a ver, pois Iemanjá é tida como a rainha dos mares, a conquistadora, a sedutora dos marinheiros, dos homens; quem participa desta festa são feitas oferendas a ela, come-se, bebe-se e toma-se passes e a pessoa se banha nestas águas (como um batismo de pertença a Satanás). Quanto a Cosme e Damião, é usado este nome dentro do sincretismo para confundir as pessoas, principalmente as crianças – na realidade tornam-se conhecidos como exús mirins ou ibejim (um demônio que se passa por criança), quando se participa dessa festa, permitindo-se tomar passes e ser tocado, comendo e bebendo coisas consagradas às entidades, então se contamina por inteiro. Muitas pessoas depois de ingerir esses alimentos começam a sofrer de dores no estômago, doenças emocionais de medo, doenças de sintomas físicos, mas tendo fundo espiritual.

COMIDAS E BEBIDAS CONSAGRADAS: Quando alguém participa de um ritual de magia, de uma sessão espiritual, de uma festa pagã, de um desenvolvimento de mediunidade, onde a pessoa se permite ser possessa por uma entidade (um exú, eguns, orixás, ou mesmo um espírito desencarnado), ela tem que submeter comer (cada um tem sua comida preferida), fumar, usar os colares, roupas, raspar os pêlos, fazer cortes no corpo; todas estas coisas são consagradas ao maligno e isto vai entrando na sua circulação, no seu sangue, em todo o seu metabolismo, no âmago da pessoa e às vezes as pessoas se envolvem com diversas destas entidades e isso torna sua vida terrível. 

Temos que tomar muito cuidado com todas essas coisas. Muitos pisam onde não sabem e praticam ações e rituais sem conhecimento do que há realmente por trás disso. Em I Coríntios 10,20-21 a Palavra de Deus nos diz:

“As coisas que os pagãos sacrificam são sacrificadas aos demônios e não a Deus. E eu não quero que tenhais comunhão com os demônios. Não podeis beber ao mesmo tempo o cálice do Senhor e o cálice dos demônios. Não podeis participar ao mesmo tempo da mesa do Senhor e da mesa dos demônios”.
Quando menos se espera, a pessoa está consagrada a Satanás. A Palavra de Deus nos fala que somente Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14,6) e que os que praticam essas obras são servos de Satanás (II Ts 2,9-10).

ANOTAÇÕES - TUDO SOBRE

Autor: 
Cássio José

E-mail.: cassiouab@hotmail.com

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quinta-feira, 28 de maio de 2015

ELA NÃO FALOU NADA, MAS EU ENTENDI TUDO!

A MARAVILHOSA E INSTANTÂNEA CONVERSÃO DO JUDEU ANTICATÓLICO PELO PODER DA INTERCESSÃO DE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS ATRAVÉS DA MEDALHA MILAGROSA

Afonso Ratisbonne tornou-se sacerdote 
e apóstolo da conversão dos judeus
A conversão que sonhamos para alguns "sem jeito" que sempre conhecemos... Esperança e Confiança em Maria! Talvez o caso da conversão do banqueiro judeu Afonso Ratisbonne seja um dos mais impressionantes dos últimos séculos. Seu caso é digno de especial análise, pois foi acompanhado de perto por várias pessoas qualificadas. Um jovem judeu, de uma família de banqueiros de Estrasburgo, de notável projeção social pelas riquezas e pelo parentesco com os banqueiros Rothschild.



Seu irmão mais velho, Teodoro, em 1827 converteu-se ao catolicismo e se fez sacerdote, rompendo com a família. As esperanças dos Ratisbonne se concentraram então em Afonso, nascido em 1814. Ele completara o curso de Direito e pensava em casar-se com uma jovem judia. Contava 27 anos e, antes de casar, fez uma viagem pela Itália e pelo Oriente.


Afonso era judeu de religião, embora não praticante, e NUTRIA PELA IGREJA CATÓLICA UM ÓDIO ENTRANHADO, sobretudo pelo ressentimento da família por causa da conversão do primogênito. Dizia que se algum dia mudasse de religião seria para protestante, jamais católico.

Em Roma, visitou por curiosidade cultural algumas Igrejas Católicas, saindo ainda mais consolidado em seu anticatolicismo. Encontrou também um antigo colega seu, de nome Gustavo de Bussières. Gustavo era protestante e tentava convencer Afonso de suas convicções religiosas, sem sucesso.

Na casa de Gustavo, Afonso conheceu um irmão deste, o Barão Teodoro de Bussières, havia pouco convertido ao catolicismo e amigo íntimo do Pe. Teodoro Ratisbonne. Tudo isso o tornava sumamente detestável aos olhos de Afonso.

Na véspera de sua partida da Cidade Eterna, Afonso foi deixar um cartão de visitas na casa do Barão, como ardil de despedida, para assim evitar um encontro. Porém, o criado italiano do Barão não entendeu o francês e o fez entrar no salão. Na conversa, o Barão procurou atraí-lo para a Fé católica. Conseguiu apenas, e com muita dificuldade, que Afonso Ratisbonne aceitasse UMA MEDALHA MILAGROSA e prometesse copiar o “LEMBRAI-VOS”, bela oração a Nossa Senhora.




O judeu não cabia em si de raiva pela ousadia do Barão, mas resolveu agir com civilidade. Pensava em escrever um livro com o relato da viagem, no qual o Barão seria um personagem singular.

A 18 de janeiro, faleceu em Roma um amigo íntimo do Barão de Bussières, o Conde de La Ferronays, ex-embaixador da França junto à Santa Sé e homem de grande virtude e piedade. Na véspera da morte, La Ferronays conversou com Bussières sobre Ratisbonne e REZOU CEM VEZES O "LEMBRAI-VOS" POR SUA CONVERSÃO, a pedido de Bussières.

Esses eram os antecedentes em volta de Afonso Ratisbonne naquele dia 20 de janeiro. Mas, eis que na rua encontra o Barão de Bussières que estava indo para a Igreja de Sant'Andrea delle Fratte para combinar as exéquias do falecido conde de La Ferronays. Ratisbonne decidiu acompanhá-lo, mas de mau humor, criticando violentamente a Igreja e zombando das coisas católicas.

Na igreja, o Barão entrou brevemente na sacristia para tratar do assunto das exéquias. Afonso ficou percorrendo uma das naves laterais, impedido que estava de passar para o outro lado da igreja, pelos preparativos em curso para as exéquias do conde na nave central.

Eis o que DE EXTRAORDINÁRIO aconteceu, segundo o diário do próprio Barão Teodoro de Bussières:

Quinta-feira, 20 de janeiro de 1842:

Ratisbonne não deu sequer um passo rumo à Verdade, sua vontade permanece como sempre: ele não deixa de ridiculizar tudo e parece se importar somente das coisas terrenas. Perto do meio-dia ele entrou em um café na Piazza di Spagna para ler os jornais. Lá ele encontrou o meu cunhado, Edmund Humann; eles conversaram sobre as notícias do dia, com uma irreverência e uma facilidade que excluía qualquer preocupação séria.

Parece que a Providência queria dispor as coisas de modo a excluir até a possibilidade de dúvida quanto ao estado de espírito de Ratisbonne pouco antes de a Graça inesperada de sua conversão.

Cerca de meio-dia e meia, saindo do café, ele encontrou seu amigo de escola, o barão A. de Lotzbeck e começou a conversar com ele sobre os assuntos mais frívolos. Ele falou da dança, do prazer, da esplêndida festa dada pelo príncipe T. Em verdade, se alguém tivesse dito a ele naquele momento: dentro de duas horas você vai ser católico, ele certamente o teria julgado louco. Por volta de uma hora. Eu tinha de combinar algumas coisas na igreja de S. Andrea delle Fratte para a cerimônia fúnebre do dia seguinte. Mas encontrei Ratisbonne descendo pela Via Condotti.

Ele aceitou vir comigo, iria me aguardar alguns minutos e, em seguida, iríamos passear juntos. Entramos na igreja. Ratisbonne percebeu os preparativos para um funeral, e perguntou para quem seria feito. "Para um amigo que acabo de perder, e que eu amava muito, M. de Laferronnays”, respondi.

Ele então começou a andar pela nave e seu olhar frio e indiferente parecia dizer: “Esta é certamente uma igreja muito feia.” Deixei-o do lado da epístola na igreja, à direita de um pequeno compartimento destinado a receber o caixão, e fui para o mosteiro.

Eu tinha apenas algumas palavras para dizer a um dos frades, porque eu queria uma tribuna preparada para a família do falecido. Eu me demorei não mais do que 10 ou 12 minutos. Quando voltei para a igreja, de início não achei Ratisbonne. Mas logo o vi "ajoelhado"(?) em frente ao Altar lateral de São Miguel Arcanjo. Fui até ele, toquei-lhe três ou quatro vezes, sem que ele percebesse a minha presença. Finalmente ele se virou para mim, o rosto banhado em lágrimas, com as mãos juntas, e me disse com uma expressão que nenhuma palavra vai render: “Oh, como este senhor [M. de Laferronnays] orou por mim!”

Fiquei petrificado de espanto, naquele momento senti aquilo que as pessoas sentem na presença de um milagre. Levantei Ratisbonne, acompanhei-o, ou melhor, quase o levei para fora da igreja, e perguntei-lhe qual era o problema, e aonde ele queria ir.“Leva-me onde quiserdes”, respondeu ele, “depois do que eu vi, eu obedeço”. Insisti para que me explicasse o que queria dizer, mas não conseguia por causa de uma emoção forte demais. ELE TIROU DE SEU PEITO A MEDALHA MILAGROSA E A COBRIU DE BEIJOS E LÁGRIMAS. Eu tentei trazê-lo de volta para si, e não obstante as minhas insistentes perguntas, não recebia dele senão exclamações interrompidas por soluços:

“Oh, como eu sou feliz! Oh, como é bom o Senhor! Que plenitude de Graça e felicidade! Como é lamentável o lote daqueles que não sabem!” Então ele começou a chorar ao pensar em hereges e descrentes. Finalmente, ele se perguntou se não estava louco. “Mas não”, acrescentou ele, “eu estou em meu perfeito juízo. Meu Deus, meu Deus, eu não estou louco, não. Todo mundo sabe que eu não sou louco!”

Quando a delirante agitação foi se acalmando, com um olhar sereno, e, eu diria, quase transfigurado, Ratisbonne estendeu seus braços em volta de mim e me abraçou, me pediu para levá-lo a um confessor; queria saber quando ele poderia receber o SANTO BATISMO sem o qual ele não podia viver, suspirava de felicidade pelos mártires, cujos tormentos ele tinha visto retratados nas paredes da igreja de S. Stefano Rotondo.  

Ele me disse que não poderia dar explicação alguma sem a permissão de um padre, “porque aquilo que eu tenho a dizer”, acrescentou, “é algo que não posso dizer nem devo dizer senão de JOELHOS”.

Levei-o imediatamente à igreja do Gesù para ver o Pe. Villefort, que lhe pediu para se explicar. Então Ratisbonne, ESTENDEU A MEDALHA, BEIJOU-A, MOSTROU-NOS E EXCLAMOU: "EU A VI, EU A VI!". E a emoção voltou a embargá-lo. Mas logo ele recuperou a calma e se exprimiu nestes termos: "Eu passei um breve tempo na igreja, quando de repente eu senti uma agitação de espírito indescritível. Ergui os olhos: diante de mim o prédio todo tinha desaparecido, só tinha uma capela, por assim dizer, onde se concentrou toda a luz. E no meio desse esplendor apareceu para mim, em pé sobre o Altar, grande, cheia de majestade e de doçura, a Virgem Maria, tal como ela é representada na minha Medalha.

Uma força irresistível me atraiu para ela. A Virgem me fez sinal com a mão que deveria ajoelhar e, em seguida, ela parecia dizer: assim está bem!"

ELA NÃO FALOU NADA, MAS EU ENTENDI TUDO!

Ratisbonne fez esta breve narração parando com freqüência como para tomar fôlego e reprimir a emoção que tomava conta dele. Ouvimos com uma reverência sagrada, misturada com alegria e gratidão, maravilhados com a profundidade das vias do Senhor e os tesouros inefáveis de Sua misericórdia.

Uma frase nos impressionou mais do que as outras pela profundidade do mistério: “Ela não falou uma palavra, mas eu entendi TUDO”.

Afonso Ratisbonne tornou-se sacerdote e 
apóstolo da conversão dos judeus

Aliás, agora basta ouvir a Ratisbonne. A fé católica emana de seu coração como um perfume precioso do vaso que a contém, mas não pode confiná-la. Ele falou da Presença Real como um homem que acreditava que com toda a energia de seu ser, mas a expressão é muito fraca, ele falava como aquele que teve uma percepção direta.

Ao deixar o Padre Villefort, fomos dar graças a Deus, em primeiro lugar em Santa Maria Maggiore, nossa cara basílica da Santíssima Virgem, e depois na de São Pedro.

É impossível transmitir uma idéia do transporte de Ratisbonne quando esteve nessas igrejas. "Ah”, dizia ele, apertando minhas mãos, “agora eu entendo o amor dos católicos por suas igrejas, e a devoção que os leva a embelezá-las e adorná-las! Como é bom estar aqui! Querer-se-ia nunca deixá-las! Aqui não estamos mais na terra; é o vestíbulo do Céu ...”

Diante do Altar do Santíssimo Sacramento, a Presença Real de Jesus o impressionava de tal maneira que ele ficaria quase fora de si se não fosse afastado logo e levado para longe. Ficava aterrorizado pela idéia de comparecer perante o Deus vivo maculado como estava pelo pecado original. Apressou-se a se refugiar na capela da Virgem. ‒ “Aqui não posso ter medo. Sinto-me sob a proteção de uma misericórdia ilimitada”, ele me disse. E rezou com grande fervor diante do túmulo dos santos Apóstolos. A história da conversão de Paulo, que eu lhe narrei, o fez derramar lágrimas abundantes.

Ele ficou admirado pelo poderoso afeto, aliás póstumo, para usar sua própria expressão, que o unia a M. de Laferronnays, e pretendia passar a noite ao lado de seus restos mortais, pois, dizia ele, este era seu dever imposto pela gratidão. Mas o padre Villefort, vendo que ele estava exausto de fadiga, contrariando este desejo piedoso, aconselhou-o prudentemente a não permanecer além das 22 horas.

Em seguida, Ratisbonne nos disse que na noite anterior não havia sido capaz de dormir, que ele tinha sempre diante dos olhos uma grande cruz, de uma forma peculiar, sem a imagem de Cristo que ficava constantemente diante dele. ‒ “Eu fiz”, disse ele, “esforços incríveis para afastar essa visão, mas todos foram infrutíferos”. Algumas horas depois, observando casualmente o reverso da Medalha Milagrosa, ele reconheceu a mesma Cruz!

Enquanto isso, eu estava muito impaciente querendo voltar a ver a família Laferronnays. Eu levava notícias consoladoras para eles no momento em que se despediam dos restos venerados daquele que eles choravam. Entrei na câmara mortuária em um estado de agitação, quase se poderia dizer de alegria, que chamou a atenção de todos os presentes porque compreenderam que eu tinha algo gravemente importante para comunicar. Todos eles me acompanharam até uma sala adjacente, e eu às pressas relatei o acontecimento.

Eu tinha trazido boas novas do Céu. As lágrimas de dor em um momento foram transformadas em lágrimas de gratidão. Aqueles pobres corações aflitos podiam agora suportar com perfeita resignação cristã o mais cruel dos sacrifícios que cobra a morte, o último adeus aos restos daquele que eles tinham amado...

Mas eu estava ansioso para voltar a ver o filho que o Céu tinha acabado de me dar. Ele me implorou para não deixá-lo sozinho porque precisava de um amigo em cujo coração derramar as profundas emoções daquele dia. Perguntei-lhe uma e outra vez as circunstâncias da visão milagrosa. Ele próprio não sabia explicar como ele passou do lado direito da igreja para a capela que está à esquerda, sendo que entre a capela e o local onde estava se encontravam os preparativos para o serviço fúnebre. Tudo o que ele sabia era que se viu de repente de joelhos, prostrado diante desse Altar.

De início, ele pôde ver claramente a Rainha do Céu em todo o esplendor de sua beleza imaculada, mas seu olhar não conseguiu suportar o brilho daquela Luz Divina. Três vezes ele tentou olhar a Mãe de Misericórdia, e três vezes só foi capaz de elevar seus olhos até suas mãos abençoadas, a partir das quais brotava uma torrente de graças em forma de feixes luminosos. ‒ “Ó meu Deus”, exclamou ele, “mas eu, que meia hora antes estava blasfemando ainda! Eu, que sentia um ódio tão violento contra a religião católica!...

Mas todos os que me conhecem sabem muito bem que, humanamente falando, eu tinha os mais soberbos motivos para continuar a ser um judeu... Minha família é judaica, minha noiva é judia, meu tio é um judeu... Ao me tornar católico, eu rompo com todos os interesses e todas as esperanças que tenho na terra e, entretanto, eu não sou louco, vê-se claramente que eu não sou louco, que eu nunca fui louco! Portanto, devem acreditar em meu testemunho”.
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Fonte:

BUSSIÈRES, Theodore. La conversione di Alfonso Maria Ratisbonne, Chieti: Ed. Amicizia Cristiana, 2008, pp. 18-25.







BUSSIÈRES, Theodore. La conversione di Alfonso Maria Ratisbonne, Chieti: Ed. Amicizia Cristiana, 2008, pp. 18-25.
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domingo, 24 de maio de 2015

EX-PROTESTANTE EXPLICA COMO OS CATÓLICOS SÃO ENGANADOS...


AS IGREJAS EVANGÉLICAS, A SAGRADA
ESCRITURA E AS MUITAS INTERPRETAÇÕES DOS
MUITOS "PASTORES"


FALSO "JURAMENTO" DOS JESUÍTAS DIVULGADO PELOS PROTESTANTES.



* Ex pastor protestante explica fórmula que usava para enganar os católicos e “convertê-los”.



Wood_Steve
Eu era protestante durante vinte anos antes de me converter ao catolicismo. Eu fiz muitas pessoas deixarem a Igreja Católica. Minha fórmula para os católicos deixarem a Igreja em geral era composta de três etapas.

Passo 1: Convidar os católicos a terem uma experiência de conversão em um ambiente protestante.

Muitas igrejas fundamentalistas, evangélicos e carismáticos têm programas dinâmicos para os jovens, intensos ofícios religiosos toda quarta-feira e domingo à tarde e pequenos grupos  de estudos bíblicos. Além disso, eles patrocinam cruzadas, seminários e concertos especiais. Os católicos, convidados por um amigo protestante, podem assistir a um ou mais desses eventos sem deixarem sua participação nas missas de domingo em sua paróquia local.




A maioria da doutrina protestante é simples, se arrependerem de seus pecados e seguir a Cristo na fé. Além disso, salientam a importância de uma relação pessoal com Jesus e a recompensa da vida eterna. A maioria dos católicos que frequenta estes eventos não está acostumada a ouvir tais desafios diretos a abandonar o pecado e seguir a Cristo. Consequentemente, muitos católicos experimentam uma verdadeira conversão.


Isto é, devemos louvar o fervor protestante, colocando para promover conversões.

Os líderes católicos devem aumentar as oportunidades para as pessoas  terem um ambiente católico.

A razão é simples: há cerca de cinco em cada dez pessoas adotam as crenças na qual experimentou sua conversão. Esta percentagem é ainda maior para aqueles com conversões profundas ou experiências carismáticas graças aos protestantes. (Acredite em mim, eu sei muito bem, me formei em uma escola da Assembléia de Deus e fui ministro da juventude em duas igrejas carismáticas).

Pastores, líderes da juventude, e ministros leigos estão bem cientes de que as experiências de conversão em ambientes protestantes muitas vezes causam a adesão a fé e a igreja protestante.

Questões importantes:

•Por que existem tantos líderes católicos que não têm conhecimento disto?

•Por que são tão indiferentes a um processo que tirou centenas de milhares de católicos da Igreja?

Passo 2: “Dê a conversão a uma interpretação protestante”.

A conversão  genuína é uma das experiências de vida mais preciosas, comparável ao casamento ou o nascimento de uma criança. A conversão desperta uma fome profunda de Deus. Os ministros protestantes eficazes treinam seus trabalhadores para que deem seguimento a  esse vivo desejo espiritual.

Antes de uma cruzada em um estádio, ele capacita seus trabalhadores por  seis semanas. Ele mostra como apresentar uma interpretação protestante da experiência de conversão fazendo uso seletivo de versículos da Bíblia.
A citação escolhida, é claro, João 3.3, o verso sobre “nascer de novo”: “. Jesus lhe respondeu: Eu lhe asseguro, se alguém não nascer de novo, não poderá  ver o reino de Deus”.

Ele está usando a técnica semelhante a ”touch and go” que é usada em treinamento de pilotos para pousos e decolagens. Jogamos João 3,3 brevemente para mostrar que era necessário nascer de novo para a vida eterna. Logo a conversão era descrita em termos de nascer de novo. Fazíamos uma abordagem rápida antes de ler João 3.5 que enfatiza a necessidade de nascer da água e do Espírito.

Eu nunca disse a eles que por 20 séculos as Igrejas ortodoxas e católicas, ecoando os ensinamentos unânimes dos Padres da Igreja, entendia esta passagem  como  referência  ao sacramento do batismo! E, obviamente, nunca dizia a citação de Tito 3.5 (“Nos salvou … pela regeneração pelo batismo e renovação pelo do Espírito Santo”) como referência paralela à João 3: 5.

"NÓS PREGAMOS CRISTO CRUCIFICADO!" - Estas palavras derrubam a tese
dos " falsos crentes" dizem que nós temos fé em um Cristo morto.
Na minha experiência como um protestante, todos os católicos que tiveram uma conversão em um ambiente protestante não tinham firme conhecimento da fé católica.
Em vinte anos de ministério protestante, eu nunca conheci um católico que sabia que João 3: 3-8 descreve o sacramento do batismo. Não foi muito difícil convencê-los que ignoraram os sacramentos e ao mesmo tempo a igreja que os enfatizavam.

O livro de Provérbios diz:

"Quem advoga sua causa, por primeiro, parece ter razão; sobrevém a parte adversa, que examina a fundo" (18,17).

Católicos que não têm uma base bíblica para as suas crenças nunca ouvem o resto da história. Meu uso seletivo da escritura fazia parecer que a  perspectiva protestante tinha  todas as luzes seguras. Ao longo do tempo, esta abordagem unilateral das escrituras fazia os católicos rejeitarem sua fé católica.

Passo 3: “Acusar a Igreja Católica de negar a salvação pela graça.”


Os católicos geralmente consideram que os protestantes que fazem  proselitismo são intolerantes. Isto é injusto e impreciso; uma profunda caridade vigoriza seu fervor equivocado.

Só havia uma razão que me fazia levar  que os católicos deixassem a sua Igreja; pensava que estavam indo para o inferno. Eu pensava que a Igreja Católica negava a salvação pela graça; Eu sabia que qualquer um que acreditava nisso não ganharia o Céu.

Eu usei Efésios 2,8-9 para convencer os católicos, que era essencial para deixar a Igreja: “Porque fostes salvos pela graça mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; Não vem das obras, para que ninguém se glorie. “

Primeiro, dizia “a Bíblia indica que a salvação é pela graça e não pelas obras. Certo? ” 
A resposta foi sempre sim.

Então dizia “a Igreja Católica ensina que a salvação é pelas obras. Certo? ” (Eu nunca conheci um católico que não dissesse sim. Absolutamente todos os católicos que conheci durante meus 20 anos de ministério confirmou minha ideia errada de que o catolicismo ensinava que a salvação era pelas obras e não pela graça).

Finalmente, lhes dizia “a Igreja Católica está sendo fiel ao inferno quando eles negam que a salvação é pela graça. Melhor parte de uma igreja que ensina o que é o verdadeiro caminho para o céu “.

Como também fazia uma rápida revisão do livro de Efésios, eu raramente citava versículo 10 que diz:

“Com efeito, somos obras suas criados em Cristo Jesus para as boas obras, que Deus de antemão preparou para que nós praticássemos.”

Preste muita atenção ao Evangelho que pregam nos estádios, na televisão e no rádio. Nove em cada dez vezes enfatizam Efésios 2,8-9, mas nunca mencionam o versículo 10:

“Porque é gratuitamente que fostes salvos mediante a fé. Isto não provém de vossos méritos, mas é puro dom de Deus. Não provém das obras, para que ninguém se glorie.

Somos obra sua, criados em Jesus Cristo para as boas ações, que Deus de antemão preparou para que nós as praticássemos”.


O Catolicismo ensina e acredita na mensagem completa de Efésios 2, 8-10, sem equívocos ou cerceando a verdade.

Por vinte séculos da Igreja Católica fielmente ensinou que a salvação é pela graça.
Pedro, o primeiro Papa disse:

“Mas nós acreditamos que somos salvos pela graça do Senhor Jesus” (Atos 15, 11).

O Catecismo da Igreja Católica, totalmente endossado pelo Papa João Paulo II, diz: “Nossa justificação vem da graça de Deus” (No. 1996).

O protestantismo começou quando Martinho Lutero declarou que somos justificados (feitos justos) pela fé. Quando me esforçava para que os católicos deixassem a Igreja, eu não me dava conta que Martinho Lutero acrescentou a palavra somente à sua tradução de Romanos 3:28 para  provar sua doutrina. (A palavra “apenas” ou "somente" não é mais encontrada em qualquer tradução contemporânea protestante em inglês de Romanos 3, 28).

Eu não percebi que o único lugar na Bíblia que a menção de fé somente no contexto da salvação é em São Tiago 2,24, onde a ideia de somente fé é explicitamente refutada:

    “Você vê como o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé.”

Este versículo era perturbador, mas eu o ignorei ou deturpei  para significar outra coisa  que o versículo e seu contexto claramente ensina.

————

Quem é Steve Wood?

Ex-diretor do Instituto Bíblico da Flórida, ex-pastor de uma igreja evangélica interdenominacional. Ele também estava servindo em Costa Mesa na Igreja Evangélica “El Calvario” ao fazer os seus estudos em um instituto da Assembleias de Deus. Ele trabalhou em projetos de evangelização da juventude; Foi líder de ministérios evangélicos na prisão; organizou o Instituto de estudo bíblico para adultos. Em seguida, fez estudos de pós-graduação no famoso Seminário Evangélico de Teologia de Massachusetts Gordon-Conwell
Existem pouco mais de 50 evangelhos apócrifos. Alguns são muito antigos; outros são descobertas recentes, como os escritos de Nag Hammadi (1945).
Entre outras coisas em seu testemunho de conversão Steve diz: “Quanto mais eu estudava os primeiros séculos da igreja primitiva  mais eu percebia que se assemelhava a Igreja Católica. Estudar mais os “primeiros padres da Igreja” e examinar mais a Bíblia. Mas houve uma confusão em mim. Para piorar as coisas, eu descobri que dois dos meus colegas do seminário mais inteligentes e anti-católicos começaram também a pensar em se tornarem católicos. “Um dia, quando estava pregando” , continuou Steve dizendo:” Eu senti o Senhor me dizendo: “Agora ou nunca”. Se no meio de tudo isso eu dava um passo à fé eu reconhecia a verdade que eu ia perder tudo. Perder o meu emprego como pastor, eu não poderia sustentar a minha família, era a minha carreira e meu chamado. Eu tinha passado 20 anos me preparando para ser um ministro protestante e Deus me disse : Faça isso agora … e eu fiz ”

“Pedi desculpas à minha congregação reunida. Os líderes “anciãos” me seguiram. Eu lhes disse que não podia continuar enganando a mim mesmo. Minha peregrinação à Igreja que Cristo fundou: A Católica, já tinha começado. Então: eu orei mais, estudei mais, conheci a plenitude e cheguei. A plenitude de um relacionamento pessoal com Cristo é ter uma relação pessoal também com o corpo de Cristo, a Sua Igreja (1 Cor 12) Católica".

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