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terça-feira, 22 de maio de 2012

DESMASCARADAS AS MENTIRAS DO PASTOR MARCELO OLIVEIRA

O Prof. Azenilto disse:
"Eis um excelente artigo que encontrei no boletim virtual dos batistas "Vigiai" com o qual só temos que concordar, e que adaptamos ao nosso estilo "didático" de divisão em parágrafos enumerados:"












15 RAZÕES POR QUE PEDRO 
NÃO FOI BISPO DE ROMA

Pr Marcelo Oliveira



1a. - A Bíblia não tem nenhuma palavra sobre o bispado de Pedro em Roma. A palavra Roma aparece nove vezes na Bíblia, e Pedro nunca foi mencionado em conexão com ela... (CONTINUA...)

"PEDRO FOI BISPO DE ROMA?" SITE DO PR MARCELO OLIVEIRA

RESPOSTA: - Quando a Igreja de Cristo foi enviada para ensinar tudo o que ele havia prescrito, tais preceitos ainda não tinham sido escritos, em virtude de as primeiras letras no Novo Testamento somente começaram a aparecer 20 anos depois da Ascensão do Senhor. Portanto, tudo o que a Igreja ensinou neste ínterim não podia estar escrito. Veja o que diz São Marcos: 



"Ora, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi arrebatado ao céu e sentou-se à direita de Deus. E eles saíram a pregar por toda parte, agindo com eles o Senhor, e confirmando a Palavra por meio dos sinais que a acompanhavam" (Mc 16,19-20). 



Como consequência disto, sabemos que o povo acreditava em suas pregações, não porque estavam escritas na Bíblia, mas porque viam os sinais que davam autenticidade às pregações dos apóstolos.



PORTANTO, não se pode negar algo só porque não está escrito na Bíblia.


2a. - Não há nenhuma alusão a Roma em nenhuma das epístolas de Pedro. 

Em sua 1ª. Epístola Pedro afirma "A que está em Babilônia, eleita como vós, vos saúda, como também Marcos, o meu filho". (I Pe 5,13).

Os primeiros cristãos sempre interpretaram o termo "Babilônia" como se referindo a Roma por causa de sua corrupção e idolatria:

PAPIAS (70-140 d.C.) - "Clemente, no sexto livro das HYPOTYPOSES conta essa história e a confirma com seu testemunho o bispo de Hierápolis, chamado Papias. Pedro menciona Marcos na sua primeira carta que, diz-se, ele mesmo compôs em Roma, assinalando-a com o nome simbólico de BABILÔNIA no seguinte trecho: "A que está em Babilônia, eleita como vós, vos saúda, com também Marcos, o meu filho" (1Pd 5,13). (História Eclesiástica de Eusébio, II, 15, 2)

PANFÍLIO (303 d.C.) - Euzébio Panfílio, afirma que “é dito que a Primeira Epístola de Pedro ... Foi composta em Roma, e que isso indica que ele está se referindo à cidade em sentido figurado como Babilônia”.

3a. - O livro de Atos nada mais fala de Pedro depois de Atos 15, senão que ele fez muitas viagens com sua mulher (1Co 9.5). A versão católica Confraernity Version traduz esposa por irmã, mas a palavra grega é gune, e não adelphe.

Original grego:

μη ουκ εχομεν εξουσιαν αδελφην γυναικα περιαγειν ως και οι λοιποι αποστολοι και οι αδελφοι του κυριου και κηφας 

Já se vê que o termo grego não é "gune" e sim "gunaika" que, ao contrário do que afirma, é acompanhado do adjunto "adelphen" que se traduz por irmã. Portanto, a expressão poderia ser traduzida: "esposa irmã", ou "mulher irmã". Como, porém, é incesto ter a própria irmã como esposa, logo, a tradução protestante "esposa cristã" é tendenciosa, pois na passagem não existe nada que se possa traduzir como "cristã".

4a. - Não há nenhuma menção de que Pedro tenha sido o fundador da igreja de Roma. Possivelmente os romanos presentes no Pentecostes (Atos 2.10,11) foram os fundadores da igreja de Roma.

Possibilidade? Nenhuma! Faço minhas as palavras do autor de "A Igreja, a Reforma e a Civilização" que versa sobre o mesmo assunto: "... Não lhe peço provas históricas desta ficção poética, porque não seria capaz de me aduzir uma só. Considero a hipótese em si mesma. É admissível que os apóstolos, na sua pregação, houvessem até então descurado Roma, a capital do império? Não é infinitamente mais provável que a cidade, cabeça do mundo, fosse convertida e cultivada na fé pelo príncipe dos apóstolos? Haverá coisa mais inverossímil que um romano convertido por S. Pedro tivesse, de volta à sua pátria, simples leigo e sem missão apostólica, não digo, persuadido um ou outro companheiro, mas fundado uma igreja que em poucos anos subiu a universal nomeada? A que extravagâncias leva um preconceito! Mais. Entre os ouvintes de S. Pedro em Jerusalém havia partos, medos, elamitas, frígios, egípcios, cretenses, árabes, etc., etc. (Act II, 9-11). Aplicai a teoria de CARLOS PEREIRA e tereis S. Pedro fundador indireto de todo este mundo de igrejas" E, no entanto, a história, obstinada, só associa o nome de Pedro à igreja de Roma. Que mau fado persegue os protestantes! Não acham uma só vez o nome de Pedro separado do de Roma e ligado exclusivamente a outra igreja..." (Pe.Leonel Franca-Livro I-C.1.3, pg.90)

5a. - No ano 60 d.C., quando Pedro escreveu sua primeira carta, não estava em Roma. Pedro escreveu essa carta do Oriente e não do Ocidente. Estava na Babilônia, e não em Roma (1 Pe 5.13). Flávio Josefo diz que na província da Babilônia havia muitos judeus.

Que furada!!!! A antiga Babilônia na época, como atestam ESTRABÃO, PLÍNIO, DEODORO SÍCULO, LUCIANO e PAUSÂNIAS, não passava de um monte de ruínas. Há também um presídio militar no Egito com esse nome, sem qualquer interesse para prova porque mal contava com meia dúzia de legionários.

6a. e 7a. - Paulo escreve sua carta à igreja de Roma em 58 d.C. e não menciona Pedro. Nesse período, Pedro estaria no auge do pontificado em Roma, mas Paulo não dirige sua carta a Pedro. Ao contrário, encaminha a carta à igreja como seu instrutor espiritual (Rm 1.13). No capítulo 16 da carta aos Romanos, Paulo faz 26 saudações aos mais destacados membros da igreja de Roma e não menciona Pedro. 

Argumento muito fraco porque também S. Paulo escreve aos Efésios e não saúda a Timóteo que havia deixado como bispo; escreve aos coríntios, aos gálatas, aos tessalonissenses, aos colossenses, aos hebreus e não saúda seus os pastores. 

Sabia S. Paulo que naquela ocasião se achava S. Pedro em Roma? Era talvez prudente nomeá-lo numa epístola pública que poderia cair nas mãos dos infiéis? Aí estão muitas razões que explicam o silêncio de Paulo e o tornam "absolutamente compreensível", sem, de modo algum, constranger-nos a rejeitar os documentos positivos pelos quais podemos provar que Pedro realmente fora bispo de Roma.

8a. e 9a. - Se Pedro já fosse bispo da igreja de Roma há 16 anos (42 d.C. a 58 d.C.), por que Paulo diria: "Porque muito desejo ver-vos, a fim de repartir convosco algum dom espiritual, para que sejais confirmados" (Rm 1.11)? Não seria um insulto gratuito a Pedro? Não seria presunção de Paulo com relação ao bispo da igreja? Se Pedro fosse papa da igreja de Roma, por que Paulo afirmaria que não costumava edificar sobre o fundamento alheio (cf. Rm 15.20)? Paulo disse isso porque Pedro não estivera nem estava em Roma. 

Exatamente! Esta até veio a calhar a favor da afirmativa católica! O que acaba de alegar, em vez de negar a presença de Pedro, antes, a confirma. Ela prova que alguém já havia lançado o fundamento de Cristo em Roma. Por outro lado, vemos também que tal princípio de "não edificar sobre o fundamento alheio" nem sempre fora observado. Paulo, por exemplo, pregou nas igrejas de Damasco, Antioquia e Jerusalém que não haviam sido por ele fundadas. 

10a. - Enquanto Paulo esteve preso em Roma (61 d.C. a 63 d.C.), os judeus crentes de Roma foram visitá-lo e nada se fala a respeito de Pedro, visto que os judeus nada sabiam acerca dessa seita que estava sendo impugnada. Se Pedro esteve lá, como esses líderes judeus nada sabiam sobre o cristianismo (At 28.16-30)? 

Vamos analisar o que pode ter ocorrido:

- chegando Pedro a Roma se dirige primeiro aos de sua raça e por isso entra em contato com eles nas numerosas sinagogas existentes na capital do império. Dentre estes alguns abraçaram o Evangelho, porém a maioria o repeliram. A partir daí, Pedro lança suas redes à pesca dos pagãos com os quais seu apostolado tornou-se fecundo. A comunidade romana era, pois, constituída quase que exclusivamente de gentios que se converteram em grande número. A força de sua fé era tamanha que ficou conhecida no mundo inteiro, donde o elogio de São Paulo: "Em primeiro lugar, eu dou graças ao meu Deus mediante Jesus Cristo, por todos vós, porque vossa fé é celebrada em todo o mundo" (Rm 1,8).

É nesta altura que entra em cena São Paulo, que com todo seu prestígio tem acesso novamente aos seus compatriotas, porém não foi mais feliz que Pedro e pouco depois teve de declarar: "Ficai, pois, sabendo que aos gentios é enviada agora esta salvação de Deus; e eles a ouvirão" (At 28,28).

11a. - Paulo escreve várias cartas da prisão em Roma (Efésios, Filipenses, Colossenses, Filemon) e envia saudações dos crentes de Roma às igrejas sem mencionar Pedro. 


Para rejeitar a multidão de testemunhos de tanto peso deixados pelos antigos, seria  de esperar provas invencíveis, esmagadoras! E, no entanto, quem tal crera?! Não podem os protestantes alegar um só documento positivo em favor de sua tese. Todos os argumentos que trazem à praça são negativos, são argumentos deduzidos "ex silentio". Ora, advertem todos os críticos que o argumento "ex silentio" é de uso delicadíssimo. É de admirar que os   protestantes não tenham consciência disso, inclusive que desconheçam quais as circunstância exigidas para tornar este argumento aceitável.

O episódio não declina explicitamente nome algum. Aqui uma simples ausência temporária explica o silêncio do autor. A pretensão de que S. Pedro devesse estar fixo em Roma corresponde a acreditar que jamais pudesse dali se ausentar em longas ou breves jornadas apostólicas.


12a. - Durante sua segunda prisão, Paulo escreveu sua última carta (2 Timóteo) em 67 d.C. Paulo afirma que todos os seus amigos o abandonaram e apenas Lucas estava com ele (2 Tm 4.10,11). Pedro estava lá? Se estava, faltou-lhe cortesia por nunca ter visitado e assistido Paulo na prisão.


Quem não vê que a recriminação de S. Paulo não cai senão sobre os cristãos que, tendo algum valimento na corte do império, o poderiam auxiliar? De que modo a queixa de São Paulo poderia atingir o pobre pescador da Galileia, judeu como Paulo, e, como ele, estava sob o peso das mesmas suspeitas e das mesmas perseguições?


Pela presença de Pedro em Roma militam todos os documentos positivos sem exceção de um só: - testemunhos fidedignos de inúmeros escritores antigos, que, em cadeia ininterrupta, remontam do século XIV às origens do cristianismo, ao próprio S. Pedro; monumentos arqueológicos que, em admirável consonância com os documentos escritos atestam irrefragavelmente a verdade do mesmo fato; silêncio de todas as demais igrejas, nenhuma das quais reclama para si a honra de possuir o corpo do príncipe dos apóstolos, ou de haver sido teatro do seu martírio. Contra esta inexpugnável bateria de documentos, que podem alegar os protestantes?Nem um só, notai bem, nem um só documento antigo que negue a realidade do fato. E quão fácil fora aos antigos escritores, próximos ao acontecimento narrado, de posse de arquivos e obras hoje perdidas, refutar um invenção de tantas e tão graves consequências para toda a história e constituição hierarquica da Igreja!



13a. - Não há nenhum fato bíblico ou histórico em que Pedro transfira seu suposto papado a outro sucessor. Não apenas está claro à luz da Bíblia e da história que Pedro não foi papa, como também não nenhuma evidência bíblica ou histórica de que os papas são sucessores de Pedro.


Logo na primeira questão ficamos sabendo que a Igreja ensinou por vários anos sem ter uma única linha escrita a respeito das determinações de Cristo e é a própria Bíblia que nos diz que nem tudo foi escrito, e que, portanto, tudo ficou registrado na memória da Igreja e que foi conservado em seus escritos, usos e costumes. E, para que nada fosse esquecido, Cristo nos enviou seu Santo Espírito para que nos ensinasse toda a verdade e nos fizesse recordar tudo o que ele nos ensinou (Jo 14,26). Não obstante, pelo menos implicitamente, podemos observar isso nas entrelinhas do Novo Testamento.

Vejamos:

Disse Jesus a seus discípulos: "Estarei convosco até o fim do mundo" (Mt 28, 17-20). Ora, como haveria Cristo e cumprir esta promessa se os santos apóstolos morreram todos antes que terminasse o primeiro século? Não obstante, Jesus está cumprindo o que prometera, e isto ele o faz através dos legítimos sucessores de seus apóstolos.



14a. - Ainda que Pedro tenha sido o bispo de Roma, o primeiro papa da igreja (o que é fartamente negado com irrefutáveis provas), não temos provas de que haja legítima sucessão apostólica; e, se houvesse, os supostos sucessores deveriam subscrever as mesmas convicções teológicas de Pedro. 


AS IRREFUTÁVEIS PROVAS - Provas positivas só existem contra as proposições protestantes. As Bíblicas foram irrefragavelmente desmentidas;

LEGÍTIMA SUCESSÃO - Provada na questão anterior;

MESMAS CONVICÇÕES TEOLÓGICAS DE PEDRO - Divergentes interpretações do que está escrito nada provam, principalmente para quem não dispõe de uma legítima autoridade capaz de dar ao texto o sentido exato que lhe quis dar o seu autor.

15a. - O catolicismo romano defende e prega doutrinas estranhas às Escrituras, que bandeiam para uma declarada apostasia religiosa. Assim, é absolutamente incogruente afirmar que o papa possa ser legítimo sucessor de Pedro, quando sua teologia e sua prática estão em flagrante oposição ao que apóstolo Pedro creu e pregou. Pedro condenou o que os papas aprovam.


Veja resposta dada referente às "mesmas convicções teológicas de Pedro" na 14.ª questão..

Autor: Oswaldo
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Um comentário:

Unknown disse...

ESCRITAS EM BABILÔNIA
De acordo com o testemunho do próprio Pedro, ele compôs sua primeira carta enquanto estava em Babilônia. (1 Ped. 5:13) Possivelmente também dali escreveu sua segunda carta. A evidência disponível mostra claramente que “Babilônia” refere-se à cidade situada no Eufrates, e não a Roma, conforme alguns afirmam. Tendo sido incumbido das ‘boas novas para com os circuncisos’, seria de esperar que Pedro servisse num centro do judaísmo, como Babilônia. (Gál. 2:8, 9) Visto que Pedro escreveu aos “residentes temporários espalhados por Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia [literais]” (1 Ped. 1:1), segue-se logicamente que o lugar da origem da carta, “Babilônia”, era o lugar literal chamado por este nome. A Bíblia em parte alguma diz que Babilônia refere-se especificamente a Roma, nem declara que Pedro tivesse estado em Roma alguma vez. O primeiro a afirmar que Pedro foi martirizado em Roma é Dionísio, bispo de Corinto, na metade final do segundo século. Antes, Clemente de Roma, embora mencionasse Paulo e Pedro juntos, fez da pregação de Paulo tanto no E como no O um destaque especial deste apóstolo, dando a entender que Pedro nunca esteve no O. Uma vez que a perversa perseguição dos cristãos pelo governo romano (sob Nero) aparentemente ainda não havia começado, não haveria motivo para Pedro ocultar a identidade de Roma pelo uso de outro nome. Quando Paulo escreveu aos romanos, enviando saudações nominais a muitos em Roma, não mencionou Pedro. Se Pedro tivesse sido um superintendente de destaque ali, esta omissão teria sido improvável. Também, o nome de Pedro não consta entre os que enviam saudações nas cartas de Paulo enviadas de Roma (Efésios, Filipenses, Colossenses, 2 Timóteo, Filêmon, Hebreus).

Hus escreveu também um tratado intitulado De Ecclesia (Sobre a Igreja). Nele apresentou uma série de proposições, uma das quais declarava: “Que Pedro nunca foi nem é o chefe da Igreja.” Entendia que os versículos-chaves de Mateus 16:15-18 especificavam claramente que Jesus Cristo é o alicerce e a cabeça da igreja, a qual é o corpo inteiro dos crentes chamados. De modo que a lei de Cristo, conforme encontrada na Palavra de Deus, é suprema, e não a do papa. Antes, o papado tinha sua origem no poder da Roma imperial.

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