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sábado, 26 de março de 2016

DIZEM OS PETRALHAS: "UMA EVENTUAL PRISÃO DE LULA FARIA O PAÍS PARAR"







CONTRA-ATAQUE

“Uma eventual prisão do Lula faria o país parar”, diz aliado

Para salvar o ex-presidente, PT quer tentar tirar credibilidade da Operação Lava Jato







Ex-presidente Lula: PT ataca a Lava Jato para tentar salvar o ex-presidente.
CONTRA-ATAQUE

“Uma eventual prisão do Lula faria o país parar”, diz aliado

Com a Operação Lava Jato cada vez mais próxima do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT investirá em um discurso de VITIMIZAÇÃO de sua maior liderança, alegando que ele é alvo de um “massacre”. Apesar da estratégia, pessoas próximas do líder petista reconhecem que o desgaste já é real e que ele terá dificuldade para atuar como cabo eleitoral nas eleições municipais deste ano como fez em 2012.

Resultado de imagem para ESTRAGO NA IMAGEM DE LULA


Os petistas apostam na radicalização para mobilizar sua militância e pretendem partir para o enfrentamento, afirmando que há seletividade nas investigações e no vazamento de informações. O objetivo é não só tentar tirar a credibilidade da Lava Jato, mas também desgastar políticos da oposição que já foram citados.
Apesar do cenário, cresce no PT a pressão para que Lula seja candidato à Presidência da República em 2018, com o argumento de que ele terá que defender seu nome e seu legado. “Agora só tem um caminho, que é o Lula ser candidato. Ele pode estar desgastado agora, mas não o subestimem”, afirmou o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
Para um petista que frequenta o Instituto Lula, o estrago da imagem do ex-presidente está em curso, mas ainda é cedo para avaliar o impacto que as denúncias que estão sendo reveladas agora terão na disputa presidencial de 2018. “Se depois de todo esse noticiário, não se confirmar nada, ele se recupera e se fortalece. Agora, se alguma coisa grave aparecer ou for interpretada assim, é outra história. Tem que dar tempo ao tempo. A vaca foi brejo? Não. Ele perdeu popularidade? Perdeu, sem dúvida.”







Esse aliado considera “um milagre” Lula ainda aparecer em torno dos 20% das intenções de voto nas pesquisas presidenciais com esse cenário continuo de denúncias.
Para um outro petista próximo ao ex-presidente, na semana passada, Lula enfrentou o mais “cerrado” ataque contra a sua imagem até agora: “Quando você acusa muito uma pessoa, gera uma desconfiança. Cria uma atmosfera. Num primeiro momento, é fatal. O prestígio dele vai ser afetado. Vamos ver as próximas pesquisas. Não está fácil a vida para ele”.
Esse impacto na popularidade deve fazer com que Lula tenha uma postura mais reservada na eleição deste ano. O partido já decidiu, por exemplo, tirar o ex-presidente dos comerciais que serão exibidos no mês que vem. Há quatro anos, Lula tomou à frente de campanhas para prefeito da legenda e, principalmente, ajudou a eleger o estreante Fernando Haddad para comandar a cidade de São Paulo.
Por outro lado, petistas próximos a Lula afirmam que o crescimento das denúncias contra o ex-presidente levará ao acirramento de ânimos da militância. “Ninguém vai para a rua muito animado para defender a Dilma. Com Lula é bem diferente”, disse um amigo.







O deputado Paulo Pimenta (PT-SP) lista as investigações contra o ex-presidente e sua família, além dos vazamentos de informação, para dizer que há “seletividade” nesse processo e cobrar o mesmo tratamento para políticos da oposição. Essa é a linha a ser adotada a partir de agora pelos petistas, sobretudo na campanha eleitoral deste ano. “Isso cada vez mais reforça um sentimento de seletividade na nossa base social, que nunca viu a imprensa investigar o Fernando Henrique [Cardoso], o Aécio [Neves], o [José] Serra”, afirmou Pimenta.
A base social e política do PT está se mobilizando para defender o ex-presidente com o argumento de que a intenção das investigações é acabar com qualquer possibilidade dele voltar a concorrer. Aliados do ex-presidente disseram que ele não desistirá e que usará a campanha para defender sua história de vida e seu legado no governo.
“Não tenho dúvida que o que querem é colocar algemas no Lula e uma coisa ele não tem: medo. É bom o pessoal que quer acabar com ele tomar cuidado para não o transformarem em um mártir. Ele está preparado para tudo. O que está acontecendo agora lembra muito a campanha de 1989, quando fizeram de tudo para acabar com ele. A gente dizia naquela época que tentariam ganhar no bico. Se não desse, tentariam no grito e, se também não desse, seria na marra. Foi assim há 27 anos. A história se repete”< disse um amigo de Lula.
Um ex-ministro avalia que o alvo de toda a Operação Lava Jato sempre foi Lula e que, com o esfriamento do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, busca-se agilizar o enfraquecimento do ex-presidente. “Querem acabar com o nosso projeto”, afirmou.
Um dos assessores mais próximos a Lula durante seu governo disse que as denúncias não se sustentarão e que ele se fortalecerá após todo esse processo. Isso, na avaliação desta fonte, fará com que a militância petista, que está adormecida, e os partidos de esquerda na América Latina façam um levante contra o que chamou de golpe político: “Uma eventual prisão do Lula faria o país parar”.
Uma das preocupações do ex-presidente, neste momento turbulento, é não demonstrar aos petistas que está abalado. Na última quarta-feira, horas depois de a Polícia Federal deflagrar a Operação Triplo X, Lula reuniu sindicalistas e lideranças da legenda, em seu instituto, com o secretário especial da Previdência Social, Carlos Gabas: “Ele estava absolutamente tranquilo, raciocinando com clareza, fazendo as brincadeiras de sempre - disse um dos participantes do encontro”.

Ritmo

    o Lava Jato cada vez mais próxima do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT investirá em um discurso de vitimização de sua maior liderança, alegando que ele é alvo de um “massacre”. Apesar da estratégia, pessoas próximas do líder petista reconhecem que o desgaste já é real e que ele terá dificuldade para atuar como cabo eleitoral nas eleições municipais deste ano como fez em 2012.

Os petistas apostam na radicalização para mobilizar sua militância e pretendem partir para o enfrentamento, afirmando que há seletividade nas investigações e no vazamento de informações. O objetivo é não só tentar tirar a credibilidade da Lava Jato, mas também desgastar políticos da oposição que já foram citados.
Apesar do cenário, cresce no PT a pressão para que Lula seja candidato à Presidência da República em 2018, com o argumento de que ele terá que defender seu nome e seu legado. “Agora só tem um caminho, que é o Lula ser candidato. Ele pode estar desgastado agora, mas não o subestimem”, afirmou o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
Para um petista que frequenta o Instituto Lula, o estrago da imagem do ex-presidente está em curso, mas ainda é cedo para avaliar o impacto que as denúncias que estão sendo reveladas agora terão na disputa presidencial de 2018. “Se depois de todo esse noticiário, não se confirmar nada, ele se recupera e se fortalece. Agora, se alguma coisa grave aparecer ou for interpretada assim, é outra história. Tem que dar tempo ao tempo. A vaca foi brejo? Não. Ele perdeu popularidade? Perdeu, sem dúvida.”







Esse aliado considera “um milagre” Lula ainda aparecer em torno dos 20% das intenções de voto nas pesquisas presidenciais com esse cenário continuo de denúncias.
Para um outro petista próximo ao ex-presidente, na semana passada, Lula enfrentou o mais “cerrado” ataque contra a sua imagem até agora: “Quando você acusa muito uma pessoa, gera uma desconfiança. Cria uma atmosfera. Num primeiro momento, é fatal. O prestígio dele vai ser afetado. Vamos ver as próximas pesquisas. Não está fácil a vida para ele”.
Esse impacto na popularidade deve fazer com que Lula tenha uma postura mais reservada na eleição deste ano. O partido já decidiu, por exemplo, tirar o ex-presidente dos comerciais que serão exibidos no mês que vem. Há quatro anos, Lula tomou à frente de campanhas para prefeito da legenda e, principalmente, ajudou a eleger o estreante Fernando Haddad para comandar a cidade de São Paulo.
Por outro lado, petistas próximos a Lula afirmam que o crescimento das denúncias contra o ex-presidente levará ao acirramento de ânimos da militância. “Ninguém vai para a rua muito animado para defender a Dilma. Com Lula é bem diferente”, disse um amigo.







O deputado Paulo Pimenta (PT-SP) lista as investigações contra o ex-presidente e sua família, além dos vazamentos de informação, para dizer que há “seletividade” nesse processo e cobrar o mesmo tratamento para políticos da oposição. Essa é a linha a ser adotada a partir de agora pelos petistas, sobretudo na campanha eleitoral deste ano. “Isso cada vez mais reforça um sentimento de seletividade na nossa base social, que nunca viu a imprensa investigar o Fernando Henrique [Cardoso], o Aécio [Neves], o [José] Serra”, afirmou Pimenta.
A base social e política do PT está se mobilizando para defender o ex-presidente com o argumento de que a intenção das investigações é acabar com qualquer possibilidade dele voltar a concorrer. Aliados do ex-presidente disseram que ele não desistirá e que usará a campanha para defender sua história de vida e seu legado no governo.
“Não tenho dúvida que o que querem é colocar algemas no Lula e uma coisa ele não tem: medo. É bom o pessoal que quer acabar com ele tomar cuidado para não o transformarem em um mártir. Ele está preparado para tudo. O que está acontecendo agora lembra muito a campanha de 1989, quando fizeram de tudo para acabar com ele. A gente dizia naquela época que tentariam ganhar no bico. Se não desse, tentariam no grito e, se também não desse, seria na marra. Foi assim há 27 anos. A história se repete”, disse um amigo de Lula.
Um ex-ministro avalia que o alvo de toda a Operação Lava Jato sempre foi Lula e que, com o esfriamento do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, busca-se agilizar o enfraquecimento do ex-presidente. “Querem acabar com o nosso projeto”, afirmou.
Um dos assessores mais próximos a Lula durante seu governo disse que as denúncias não se sustentarão e que ele se fortalecerá após todo esse processo. Isso, na avaliação desta fonte, fará com que a militância petista, que está adormecida, e os partidos de esquerda na América Latina façam um levante contra o que chamou de golpe político: “Uma eventual prisão do Lula faria o país parar”.
Uma das preocupações do ex-presidente, neste momento turbulento, é não demonstrar aos petistas que está abalado. Na última quarta-feira, horas depois de a Polícia Federal deflagrar a Operação Triplo X, Lula reuniu sindicalistas e lideranças da legenda, em seu instituto, com o secretário especial da Previdência Social, Carlos Gabas: “Ele estava absolutamente tranquilo, raciocinando com clareza, fazendo as brincadeiras de sempre - disse um dos participantes do encontro”.

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