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quarta-feira, 16 de março de 2016

CÂMARA DO DEPUTADOS FEDERAIS SE MEXE FRENTE ÀS MANIFESTAÇÕES GIGANTES DE 13/03/23016

15/03/2016 08:03

Por impeachment, Cunha fará sessões todos os dias

Deputados da oposição trabalham com o presidente da Câmara para garantir quórum para iniciar trabalhos da comissão especial nesta semana

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Partidos de oposição em articulação com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), prometem um incomum turno de trabalho de segunda a sexta-feira para agilizar a tramitação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
Foto: Renato Costa/Folhapress
Foto: Renato Costa/Folhapress
Na manhã de hoje, os líderes oposicionistas farão uma reunião para definir estratégias para a semana, o que deverá incluir a continuidade da obstrução que tem paralisado as votação na Câmara desde a última semana.
Ontem, Cunha disparou mensagens pedindo que os parlamentares se preparem para permanecer em Brasília até sexta-feira, o que não é normal. A ideia é garantir quórum necessário para a instalação da comissão especial do impeachment na quinta-feira.
Cunha aguarda apenas o julgamento de embargos de declaração no STF (Supremo Tribunal Federal) para dar sequência com a tramitação do processo na Câmara.
Lobby no STF 
Hoje a tarde, os líderes oposicionistas visitarão ministros do STF. Os parlamentares têm encontro marcado com o relator do julgamento dos embargos, ministro Roberto Barroso, que em dezembro foi o autor do voto que abriu divergência sobre o tema, então relatado por Edson Fachin, e anulou atos de Cunha sobre a questão.

O plenário do STF avaliará amanhã o recurso de Cunha, que contesta as decisões de dezembro, que retiraram poder de fogo do presidente da Casa e da Câmara no andamento do processo de impeachment.

Demandas

A oposição quer que a comissão especial seja escolhida por voto secreto, assim como a votação do impeachment. Também que os membros do colegiado não sejam somente indicação de líderes de bancada, o que favorece Dilma. Por fim, querem impedir que o Senado tenha poder de derrubar o processo de impeachment mesmo depois de aprovado pela Câmara.

Cunha acredita que a comissão pode apresentar a conclusão, que ainda será levada ao plenário, em até 45 dias. Para seguir ao Senado, o pedido deve ser aprovado por 342 votos.

Fonte:

TAROBÁ - CASCAVEL

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