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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

NO BRASIL, QUANTO MAIS SE ROUBA OU A ECONOMIA FICA RUIM, MAIS O POVO QUER VOTAR NO PT

“Moody's muda perspectiva e ameaça rebaixar Brasil por economia fraca”.

A agência de classificação de risco Moody's alterou nesta terça-feira a perspectiva de rating soberano do Brasil de "estável" para "negativa", ameaçando rebaixar a nota do país por ver maior risco do crescimento econômico continuar baixo e de piora nas métricas de dívida.

Ao mesmo tempo, a agência de classificação de risco reafirmou o rating brasileiro em "Baa2", a segunda menor classificação dentro da faixa considerada como grau de investimento.

Foi a segunda vez em menos de um ano em que a Moody's piorou a perspectiva da nota soberana do Brasil: no começo de outubro do ano passado, a agência já tinha mudado a sinalização de "positiva" para "estável".

A decisão agora acontece a menos de um mês da eleição e coloca ainda mais pressão sobre o próximo presidente. Para a Moody's, se a deterioração nos principais indicadores de crédito permanecer inalterados nos dois primeiros anos do futuro governo, a qualidade do crédito soberano será prejudicada.
A Moody's disse que a piora na perspectiva reflete uma economia que mostra poucos sinais de retorno no curto prazo ao potencial de crescimento de 3 por cento. A sua projeção é de que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro crescerá menos de 1 por cento em 2014 e abaixo de 2 por cento em 2015.
A agência de risco, que no começo de agosto enviou um time seu para reuniões com integrantes da equipe econômica em Brasília, também destacou a forte deterioração do sentimento do investidor e seu impacto na formação bruta de capital fixo.

"As baixas taxas de investimento no Brasil refletem principalmente o sentimento negativo do investidor, conduzido por uma percepção de mercado generalizada sobre a abordagem intervencionista da administração atual", escreveu o analista de crédito soberano da Moody's Mauro Leos.
Além disso, a Moody's citou os desafios fiscais resultantes da economia fraca, impedindo a reversão da tendência de elevação nos indicadores da dívida do governo. Para Leos, se o crescimento fraco não for revertido, a posição fiscal do Brasil pode ser ainda mais corroída e prejudicar consideravelmente o perfil de crédito.

Em nota à imprensa, o Ministério da Fazenda disse que a decisão da Moody's reflete a realidade da primeira metade do ano e não a recuperação esperada para o atual semestre. Segundo a Fazenda, os problemas enfrentados no primeiro semestre --como a demora da recuperação internacional e uma das secas mais intensas da história no Brasil-- "estão sendo superados".


Fonte: Reuters
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