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sábado, 6 de setembro de 2014

CEMITÉRIO DE BEBÊS ABORTADOS

Na Coreia do Sul, papa visita cemitério de bebês abortados
Diga não ao aborto
Francisco diante do cemitério de bebês abortados, em Seul, Coreia do Sul.O papa Francisco fez questão de marcar sua visita à Coreia do Sul com um silencioso e significativo protesto contra os altos índices de casos de aborto que ocorrem naquele país. Conforme informaram as agências internacionais, o pontífice foi a um cemitério de bebês abortados localizado dentro de um centro de apoio a incapacitados em Seul.
Francisco deteve-se em silêncio no jardim chamado Taeahdongsan, um terreno com centenas de cruzes de madeira pontadas de branco, representando os não-nascidos. O texto da agência espanhola EFE informa que, embora a lei coreana estabeleça diversas limitações ao aborto, a fiscalização praticamente não existe, resultando em milhares de mortes ocorridas em clínicas de aborto que anunciam seus “serviços” livremente. O texto cita dados de 2005, quando foram praticadas 340 mil abortos contra 440 mil nascimentos.
O cientista social norte-americano Steven Mosher, especialista em demografia e presidente doPopulation Research Institute, escreveu sobre a visita de Francisco e sobre os vergonhosos números que o próspero país asiático ainda precisa superar. Segundo Mosher, a prática do aborto passou a ser incentivada no país no final da década de 60, quando a Coreia do Sul ainda sofria com as consequências da guerra contra a Coreia da Norte e cedeu à forte pressão dos Estados Unidos, seu principal aliado militar, para tomar medidas de controle populacional.
Hoje, meio século depois, parece haver no país a consciência de que o radicalismo no controle de natalidade foi um erro:
“A taxa de natalidade sul-coreana, de apenas 1,25 filhos por mulher, está entre as mais baixas do mundo. A população da Coreia do Sul está envelhecendo rapidamente; a força de trabalho está diminuindo e a população já começou a declinar.
Diante de tais números desalentadores, que pressagiam uma espécie de suicídio nacional gradual, o governo inverteu a política: agora, o país não só abandonou o limite de dois filhos como oferece incentivos para que as famílias tenham mais crianças. Além disso, o governo está começando a reprimir os abortos ilegais”.

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