Em seu livro “Encontrei a Cristo no Alcorão”, recentemente publicado em espanhol, Mario Joseph (Veja sua história abaixo), que foi imã muçulmano na Índia e hoje é católico, explica, exatamente, o que o Alcorão diz sobre Jesus Cristo e o que o levou a fé cristã. (…)
Os muçulmanos, inclusive os poucos letrados, acreditam conhecer Jesus o suficiente, eles o tem integrado em sua cosmovisão, como um profeta a mais. Mario acredita que o Alcorão não leva muito mais muçulmanos ao cristianismo é porque muitos muçulmanos não conhecem com detalhes o Alcorão e não fazem perguntas sobre isso.
O muçulmano comum conhece e professa Jesus, segundo o Alcorão foi um grande profeta antes de Maomé, que Deus milagrosamente o gerou em Maria sem contato masculino, que fez milagres, etc. A chave que perturbou a Mario Joseph é que até que ponto Jesus é grande, sobretudo quando se compara com o que o Alcorão diz de Maomé. Usar o Alcorão para comprovar as diferenças de Jesus e Maomé é algo que está começando a se espalhar. No âmbito cristão protestante, o teólogo e apologista evangélico Norman L. Geisler, observa em 6 pontos a comparação entre ambos ‘profetas’, segundo o Alcorão.
Libanês mostra Alcorão Gigante |
1) O Alcorão reconhece que Jesus nasceu de uma mulher virgem (Surata 21,91)., enquanto Maomé não (a tradição islâmica conhece bem os pais de Maomé, Abdulá e Amina)
2) O Alcorão reconhece que Jesus não pecou (Surata 19,19), não tinha pecado nele, enquanto reconhece que Maomé era um pecador.
3) No Alcorão, Jesus é chamado de ‘Messias’ (Surata 5,17), isto é, o Ungido, um título muito alto que Maomé não recebeu.
O Anjo Gabriel Mostra-se a Maomé |
5) No Alcorão é afirmado várias vezes que Jesus fazia milagres (Surata 3,49), enquanto neste livro Maomé nada fez.
6) Jesus no Alcorão ascende ao céu com seu corpo (Surata 4,157 -159*, Surata 3,55*); coisa que o Alcorão não reconhece sobre Maomé.
Mario Joseph, quando ainda era um imã muçulmano e se chamava Suleimán, sem conhecer nada sobre Geisler e sua exposição, já havia notado esses aspectos que os perturbavam.
E quando perguntava aos seus mestres, se isso não significava que Jesus era maior que Maomé, talvez muito maior, eles não sabiam responder com razões. Mas Mario Joseph aponta alguns detalhes interessantes.
7) O nome de Maomé aparece no Alcorão apenas 4 vezes, sob dois nomes: Ahmed e Mohammed. No entanto Jesus é mencionado no Alcorão com 4 títulos poderosos: Kalimathullahi (Palavra de Deus), Ruhullahi (Espírito de Deus), Isá al-Masih (Jesus o Messias) e finalmente, Ibnu Mariam (filho de Maria, titulo poderoso porque Maria é a mais excelentes das mulheres, protegida de Deus, um exemplo para todos, etc…)
8) O capitulo 19 do Alcorão, intitulado ‘Maria”, canta louvores surpreendentes a Jesus que Maria não via atribuídas em Maomé a saber:
– Jesus é a Palavra de Deus
– Jesus é o Espírito de Deus
– Deu vida a pássaros de barro (a história Corão leva o Evangelho apócrifo de Tomé, ou os Filhos do segundo século ) .
– Ele curou doenças incuráveis
– Ele deu vida aos mortos
– É Omnisciente
– “Ele revelou todos os segredos ”
– “Subiu ao céu ”
– “Todavia esta vivo”
– “Cristo voltará ”
Como encaixar tudo isso com a suposta autoridade de Maomé?
E isso se refere somente o que se encontra registado no Alcorão: e nos Hadith e outras fontes de tradição islâmica, se vê claramente por exemplo, que os demônios não se aproximavam de Jesus e Maria, devido a sua pureza e santidade, enquanto hostilizavam a Maomé. Não faz de Jesus, com isso, alguém muito superior?
Maomé peca, Jesus não.
Maomé tem que pedir perdão por suas faltas
Embora os clérigos muçulmanos e lideres religiosos islâmicos falem maravilhas de Maomé, no Alcorão é visto, por exemplo, como na Sura 47, que diz ao ‘profeta’: “Sabe, portanto, que não há mais divindade, além de Deus e implora o perdão das tuas faltas” e mais adiante, “Para que Deus perdoe as tuas faltas, passadas e futuras, agraciando-te e guiando-te pela senda reta.” (em 48,2)
Em vez disso, Jesus, nem no Corão ou no Evangelho nunca pede perdão a Deus, Ele que insiste sobre a humildade, nunca reconheceu ter pecado. Nem cristãos nem muçulmanos atribuem pecado para Jesus.
Maomé é somente um apóstolo, Jesus é Ungido
E o título de “Messias” (Ungido) de Jesus, pode soar muito mais forte do que o de Maomé, que para o Alcorão é somente um ‘enviado’ (ou seja, ‘apóstolo’ em grego), o profeta (embora o Alcorão o chama de “o apostolo de Deus e o selo dos profetas” em 33,45).
Além disso,o título de que Jesus é a Palavra de Deus ressoa com força, já que Maomé não é nunca chamado assim. Um cristão fala com um muçulmano e insiste em que Jesus é Logos, a Palavra, algo eterno que está eternamente unido a Deus, não um mero homem, poderá avançar o bastante.
O corpo de Maomé está em Meca; e o de Jesus, no céu
SURATA AL FATIHA |
Por outro lado, os muçulmanos não duvidam que o corpo de Maomé está enterrado em Meca, onde peregrinam. Também peregrinam nos túmulos de muitos outro profetas e homens santos e milagreiros. Mas sabem que não há um tumulo de Jesus, e que o corpo de Jesus não está enterrado, e que o Santo Sepulcro não tem nenhum de seus restos mortais, como sabem também os cristãos. O Alcorão mesmo diz que Deus elevou a Jesus acima no céu. E acrescenta assim que “não o mataram nem o crucificaram, embora isso lhe pareça para eles” (Sura 4:157-158)
“E por dizerem: Matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Deus, embora não sendo, na realidade, certo que o mataram, nem o crucificaram, senão que isso lhes foi simulado. E aqueles que discordam, quanto a isso, estão na dúvida, porque não possuem conhecimento algum, abstraindo-se tão-somente em conjecturas; porém, o fato é que não o mataram.
Outrossim, Deus fê-lo ascender até Ele, porque é Poderoso, Prudentíssimo.” (Sura 4:157-158).
Para entender Alá, passe pela Bíblia
Em seu emocionante testemunho, Mario conta que orou a Alá pedindo orientação sobre como deveria entender e tratar a Jesus; depois foi ao Alcorão e leu: “Porém, se estás em dúvida sobre o que te temos revelado, consulta aqueles que leram o Livro antes de ti. Sem dúvida que te chegou a verdade do teu Senhor; não sejas, pois, dos que estão em dúvida.” (Sura 10, Jonás, verso 94). Mario entendeu assombrado, que qualquer que tenha duvida sobre o Alcorão é referido pelo mesmo Alcorão ao que liam as escrituras anteriores, cristãos e judeus! Ou seja, para obter a perfeição do Alcorão, deve obter-se na Bíblia.
Em seu depoimento (leia aqui) Mario conta como isso o levou, sendo um jovem Imã, a perguntar a uma monja em uma parada de ônibus, e como ela lhe encaminhou para a Divine Retreat Centre, Muringoor, onde hoje ele é um pregador católico, não sem passar por duras provas que explica em seu livro.
Mario Joseph era imã aos 18 anos e, ao converter-se ao cristianismo, sofreu até uma tentativa de assassinato do seu pai. Hoje, ele é pregador católico na Índia. É um caso único no mundo. É o clérigo muçulmano mais jovem que abraçou o cristianismo, o que lhe supôs uma sentença de morte.
Mario Joseph era imã aos 18 anos e, ao converter-se ao cristianismo, sofreu até uma tentativa de assassinato do seu pai. Hoje, ele é pregador católico na Índia. É um caso único no mundo. É o clérigo muçulmano mais jovem que abraçou o cristianismo, o que lhe supôs uma sentença de morte.
No cemitério da sua cidade natal, na Índia, há uma lápide com seu nome, em cima de um túmulo que tem uma escultura de barro do seu tamanho. Seu pai lhe disse: "Se você quiser ser cristão, terei de matá-lo".
Mas este homem ainda está vivo e Lartaún de Azumendi o entrevistou:
- Mario Joseph, você tinha 18 anos e era um clérigo muçulmano. Como aconteceu esta mudança?
Eu era o terceiro de 6 irmãos e, aos 8 anos, meu pai me enviou a uma escola corânica para que eu me tornasse um imã. Depois de 10 anos de estudo, aos 18 anos, então, eu me tornei imã. Um dia, eu estava pregando na mesquita que Jesus Cristo não era Deus e então uma pessoa do público me disse para não dizer isso; e me perguntou quem era Jesus Cristo.
Como eu não tinha uma resposta para dar, comecei a ler todo o Alcorão e lá descobri que o capítulo 3 fala de Jesus, que muitas vezes é chamado de Jesus Cristo; e, no capítulo 9, fala-se de Maria.
Maria é o único nome de mulher que aparece no Alcorão; de Jesus, diz-se que Ele é a Palavra de Deus.
- A região em que você morava na Índia era muçulmana?
Sim, é de maioria muçulmana e hindu; praticamente não há cristãos.
- A partir dessa dúvida que você teve enquanto estava pregando, como começou o processo de conversão?
O Alcorão diz que Maomé está morto, mas que Jesus Cristo ainda está vivo. Então, quando eu li isso, me perguntei: quem devo aceitar: o que está morto ou o que está vivo?
Perguntei a Alá sobre quem eu deveria aceitar e comecei a orar para que me ajudasse nesta questão. Quando comecei a orar, abri o Alcorão e li, no capítulo 10, versículo 94, que os que tinham uma dúvida assim, deveriam ler a Bíblia. Por isso, decidi começar a ler e estudar a Bíblia. Então, percebi quem é o Deus verdadeiro e, partir disso, abracei o cristianismo.
- Você conta isso de maneira natural, mesmo sabendo a situação pela qual poderia passar. Como sua comunidade reagiu?
Quando eu me converti, fui a um centro de retiros e minha família começou a me procurar. E me encontraram lá. Meu pai me espancou e me levou para casa. Quando chegamos, ele me trancou em um quarto, amarrou minhas mãos e meus pés, deixou-me nu, colocou pimenta nos meus olhos, boca e nariz, e me deixou lá, assim, sem comida, durante 28 dias. Passado este tempo, meu pai voltou e me pegou pelo pescoço, para ver se estava vivo.
Abri os olhos e vi que ele tinha uma faca na mão. Ele me perguntou se eu tinha aceitado Jesus e disse que me mataria se eu o aceitasse. Eu sabia que o meu pai ia me matar, porque ele é um muçulmano muito duro, eu tinha certeza. Mas respondi que aceitava Jesus Cristo; naquele momento, senti uma luz muito forte na minha mente, que me deu forças para gritar: "Jesus!".
Naquela hora, meu pai caiu e acabou machucando seu peito com a faca; foi um grande corte, que sangrava muito; saía espuma pela boca dele. Nesse momento, minha família, assustada, o socorreu e o levou ao hospital, mas se esqueceu de trancar a porta. Eu pude sair e pegar um táxi, para ir ao centro de retiros de onde tinham me tirado, e fiquei lá, escondido.
- É incrível que você tenha tido força física para sair de casa e ir ao centro de acolhimento católico...
Eu estava magro e muito fraco, mas aquela luz me deu forças e uma saúde que eu não sabia de onde vinha. No entanto, sofro até hoje as consequências desse castigo, porque tenho uma úlcera no estômago e úlceras na boca.
- Faz quanto tempo que isso aconteceu?
Faz 18 anos. E o sofrimento ainda me acompanha. O Alcorão diz, em mais de 18 lugares, que quem rejeita o Alcorão deve ser eliminado.
- Você nunca mais voltou a ver o seu pai?
Nunca mais voltei à minha cidade. Nunca mais pisei minha terra. Não só isso; eu estou enterrado lá, porque meus pais fizeram um túmulo para mim, com uma lápide que tem o meu nome e o dia do meu nascimento.
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Fonte: Portal Padom
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