I - A MENTIRA
Proprietário Miqueias Meira: "Moeda de 137 anos, eu gosto dessa por causa da face de D. Pedro II" |
- “... D. Pedro II... acusou o Vaticano (Pio IX) de provocar discórdias entre nosso povo; esta acusação resultou na prisão do bispo D. Vital em 21-2-1874.”
II - ONDE SE ENCONTRA ESTA MENTIRA
4. IGREJA VIVA
6. JESUS SITE
III - A VERDADE
O Articulista do texto acima, faz uso de episódios pouco conhecidos da História a fim de instilar o veneno de suas mentiras tal é o caso alegado acima.
Em outro episódio, para atacar a Igreja Católica, utiliza-se abusivamente de livros de séculos atrás que nem mais existem, inventando frase e atribuindo-a a pesonagens ilustres. Tal, é a frase que põe na boca de Carlos Magno e cuja fonte é um livro de Piliati (ilustre desconhecido cujo nome sequer figura em alguma enciclipédia).
O texto é apócrifo.
Se fosse verídico, não haveria de citar Piliati mas sim uma fonte merecedora de fé.
No caso da prisão o articulista inverte as bolas, chamando aos bandidos de heróis e às vítimas de bandidos.
DOM VITAL DE OLIVEIRA O.M., BISPO DE OLINDA Perseguido pela maçonaria, preso e condenado a trabalhos forçados. |
Para sua infelicidade, porém, o caso da prisão de D. Vidal foi tão escandaloso que as peças de seu julgamentos foram registradas nas páginas de "Grandes Advogados, Grandes Julgamentos" de - Pedro Paulo Filho.
Tratava-se de uma intervenção descarada do poder civil em questões que competia somente à autoridade eclesiástica. Um dos bispos atingidos declarou: "... reconhecer no poder civil autoridade para dirigir as funções religiosas equivalia a uma apostasia".
É claro que a perseguição aos bispos era arquitetada pela maçonaria que detinha o poder no Brasil.
Assumiram a defesa de D. Vital, como advogados, políticos católicos de grande importância, Zacarias de Goes e Vasconcelos e Cândido Mendes de Almeida. Os advogados de defesa apresentaram exemplares peças oratórias, especialmente Cândido Mendes de Almeida, que assim perorou:
DOM ANTÔNIO DE MACEDO COSTA (1860-1890) |
D. Antônio de Macedo Costa, também foi perseguido e julgado em 24 de junho de 1874. Seu advogado, foi o conselheiro do
Império, Antônio Ferreira Viana. Bela foi a peroração de Ferreira Viana em favor do bispo do Grão-Pará:
“Em vós, Senhor, deve fulgurar sobre as gemas de Vossa Coroa o poder com que sabeis dominar as paixões, que, mais uma vez, exigem o sacrifício do inocente.
Quantas bênçãos não cairiam sobre vós se, iluminados pela justiça, permitísseis que celebrássemos com transportes de alegria e júbilo a festa santa da libertação do heróico bispo do Grão-Pará.
Restituí, Senhor, a cabeça ao corpo, o pastor às ovelhas, o mestre aos discípulos, aos órfãos pobres, que choram sua ausência e seu cativeiro, o benfeitor infatigável, o grande sacerdote aos sacerdotes e a lâmpada ao santuário!”
Depois de 18 meses de prisão, o Imperador decretou a anistia em setembro de 1875.
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D. Vital esteve de passagem em sua diocese em Olinda, mas não reassumiu as suas funções, pois, doente, renunciou ao episcopado e voltou à Europa, em busca de tratamento de saúde, onde faleceu em 1878.
Se quiser se inteirar da questão veja: EDUCATERRA.
Autor: Oswaldo - em 09/05/2007
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