Autor: Fernando Nascimento
05/06/07
I - A MENTIRA
LORENÇO VALLA |
;
II - ONDE SE ENCONTRA
1. JESUS SITE
http://www.jesussite.com.br/acervoprint.asp?Id=199
2. ASSEMBLÉIA DE DEUS
http://addeuibai2012.blogspot.com/2010/11/seitas-e-heresias.html |
III - A VERDADADE DOCUMENTAL
- Aqui, os embusteiros, usam espúria fonte protestante de quarta mão, fantasiam que o Papa Nicolau I, teria usado as Pseudo decretais de Isidoro, um falso documento, para favorecer o Papado.
Resposta: PURO ENGODO! Sem dúvida alguma, este documento entregue por Isidoro Mercator à Igreja, é uma falsificação, tendo sido escrito entre 750 e 850 d.C. Foi demonstrado falso, por um assistente do papa, o humanista Lorenzo Valla em 1440 e imediatamente repudiado pela Igreja.
A calúnia que o “pastor” levanta, é que a doutrina do papado foi estabelecida com este falso documento. Para que tal calúnia seja verdade, tanto o papado como as evidências do primado petrino deveriam aparecer entre os anos 750 e 850 d.C.. Desta forma, basta demonstrarmos que tais ensinos são bem mais anteriores.
A calúnia que o “pastor” levanta, é que a doutrina do papado foi estabelecida com este falso documento. Para que tal calúnia seja verdade, tanto o papado como as evidências do primado petrino deveriam aparecer entre os anos 750 e 850 d.C.. Desta forma, basta demonstrarmos que tais ensinos são bem mais anteriores.
Começa com o TESTEMUNHO DAS ESCRITURAS em (Mt 16,18), e confirmam-se nos TESTEMUNHOS DOS DOUTORES DA IGREJA: na “Carta da Igreja Romana às Igrejas de Corinto”, São Clemente (+102), afirma: “os apóstolos provaram no espírito as suas primícias (...) Estabeleceram esta regra: que após a morte deles homens provados haveriam de suceder-lhe no ministério.” (Um santo para cada dia, Mario Sgarbossa – Luigi Giovannini, pág 304, Ed. Paulus).
- Santo Irineu (+202), escreveu na sua obra “Contra as Heresias”: “Depois de terem fundado e estabelecido a Igreja de Roma, os bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo confiaram-na à administração de Lino, de quem fala S. Paulo na Carta a Timóteo. Sucedeu-lhe Anacleto ...” - Orígenes, ano 244, se referindo a Pedro, escreveu: “Observe a grande fundação da Igreja. A mais sólida das rochas, sob o qual Cristo a edificou. E o que o Senhor disse a ele? ‘homem de pouca fé,’ disse, ‘porque duvidas?’” (homilia sobre o Êxodo, citado em Jurgens 489).
- Escreveu São Cipriano (246-249), ao Papa Cornélio sobre a ida a Roma de um grupo cismático, dizendo: “Atrevem-se estes a dirigir-se à Cátedra de Pedro (em Roma), a esta Igreja principal de onde se originam o sacerdócio... esquecidos de que os romanos não podem errar na fé”. (Epist. 59,n.14, Hartel, 683). “Estar em comunhão com o Papa é estar em comunhão com a Igreja Católica.” (Epist.55, n.1, Hartel, 614).
– O Historiador Optato de Milevi, no ano 367, registrou: "Na cidade de Roma, quem por primeiro se sentou na cátedra episcopal foi o Apóstolo Pedro, ele que era a cabeça de toda a Igreja, (...) Os apóstolos nada decidiam sem estar em comunhão com esta única cátedra (...) Recorde a origem desta cátedra, todos que reinvidicam o nome da Santa Igreja Católica..." (O Cisma Donatista 2:2).
Se o papado ainda não fosse autoridade, os temidos vândalos, Átila e Genserico (452-455), não teriam sido expulsos de Roma só com as palavras do Papa; e os protestantes rasgariam hoje todo o Novo Testamento, que foi instituído pelo papado no século IV. E Lógico, esta falsificação de Isidoro, do séc. IX, seria fortemente rejeitada pelas outras autoridades da época. As referências acima provam com sobra a autoridade de Pedro e do papado muito antes do Papa Nicolau I. Mas por que o Falso Decreto foi entregue? Teria sido para “exaltar o poder dos papas”, como caluniam os embusteiros? NÃO! Muito pelo contrário, seria para [“manter os bispos locais contra seus metropolitanos e outras autoridades, para assegurar impunidade absoluta e a exclusão de qualquer influência do poder secular.”] (Dollinger, citado em “This Rock”, 22/10/1998).
O Papa Nicolau I nunca usou coroa, como caluniavam os embusteiros. E os territórios pontifícios eram doações em testamento, de nobres e reis católicos falecidos.
Portanto, se não fosse um erudito da Igreja até hoje todos estariam acreditando que as pseudo decretais eram documentos autênticos.
A Igreja repudia qualquer falsificação seja interna ou externa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário