Fonte: Dicionário da Fé
I - A MENTIRA
« Igreja não salva ninguém, quem salva é Jesus »
II - ONDE ELA SE ENCONTRA
1. MINISTÉRIO EL SHADAI
III - A VERDADE
Esta frase repetida aos quatro ventos pelos "filhos de Lutero", pode levar o leitor desatento a pensar que seja uma verdade.
Ledo engano! Não passa de falácia ou sofisma ( = mentira com aparência de verdade).
- Essa expressão equivale a dizer: «Bisturi não opera ninguém, quem opera é o médico».
- Ora... assim como o médico opera através do bisturi, também Jesus salva através da Igreja.
- Ou será que Jesus iria fundar uma Igreja que não vale nada ?
- Se Jesus fundou UMA IGREJA e prometeu estar nela até o fim do mundo (Mt 28,20), é evidente que ela é NECESSÁRIA para a salvação. Por isso os Padres da Igreja nunca tiveram dúvidas: FORA DA IGREJA, NINGUÉM SE SALVA !!!
"Cristo é a Cabeça do corpo da Igreja" (Cl 1,18). Portanto Ele salva com a Igreja. Ele age através dela, para efetivar a sua obra salvífica.
Na Parábola do Bom Samaritano (que é o próprio Jesus), Ele salva o homem caído (todos nós), e o leva à Hospedaria (Igreja). Entrega ao hospedeiro (Pedro = o Papa) duas moedas (Antiga e a Nova Aliança). E vai embora (volta ao Céu). Mas voltará no fim dos tempos.
Feridos como ficamos, fora da Hospedaria (Igreja) não sobreviveremos até sua volta! Portanto, fora da hospedaria você morre. - SÓ NA IGREJA TEMOS A CURA (Confissão) e o ALIMENTO (Eucaristia).
Quanto às milhares de seitas protestantes (que eles chamam de "igrejas"), elas nada têm a ver com Jesus. São frutos de mentes INCHADAS DE SOBERBA, que provocaram divisão e confusão no povo de Deus... e, portanto, SÃO OBRAS DO DIVISOR (diabo = o que divide).
2 comentários:
dr. veja isso:Caro Visitante, respondendo a um comentário que me enviaram no texto que escrevi sobre o site tradicionalista Montfort,(cf. Texto do dia 23/6: Site Monfort: um doce veneno – I) citei um caso de excomunhão por parte de Pio XII. Aqui vão os detalhes: Pelos anos 40 do século passado, alguns membros do St. Benedict’s Center e do Boston College interpretavam de modo contrário ao sentir da Igreja a fórmula da Tradição “Fora da Igreja não há salvação”. Segundo esses, todas as pessoas que não fossem católicas estariam excluídas da salvação eterna. O Santo Padre Pio XII condenou tal pensamento na Encíclica Mystici Corporis e excomungou o teólogo Leonard Feeney, em 1953, por manter teimosamente tal pensamento. Eis alguns trechos da Carta do Santo Ofício ao Arcebispo de Boston, sobre o assunto, escrita sob a autoridade de Pio XII. Vou comentá-la...
3. Vamos à doutrina ensinada aqui: Pio XII ensina que a fórmula “Fora da Igreja não há salvação” é dogma de fé. É verdade! Mas, adverte que não pode ser compreendida no sentido restritivo: quem não é católico não se salva. Eis a explicação: O meio ordinário, meio querido por Deus, para a salvação é entrar e permanecer na Igreja católica. Mas, todo aquele que sem culpa, está fora da Igreja, pode se salvar pela imensa misericórdia de Deus. O próprio Concílio de Trento, ao tratar do Batismo e da Penitência, já havia acenado para tal possibilidade, pois nunca foi fé da Igreja que quem não é católico não se salva. Tal interpretação é herética!
4. O Concílio Vaticano II, seguindo os passos da antiga Tradição, expressa nas Escrituras, nos primeiros Santos Padres, como São Justino e Santo Irineu, bem como no magistério de Pio XII, desenvolveu de modo mais orgânico e completo esta doutrina: Cristo é o Salvador de todos e não há salvação fora dele. Todo aquele que se salva – mesmo que, sem culpa, não reconheça o Cristo como Salvador – somente será salvo porque Cristo morreu por todos, de modo que, fora de Cristo não há salvação. Ora, a Igreja, como Corpo de Cristo, é ministra de tal salvação. Toda salvação possível dá-se pelo ministério da Igreja. Assim, todo aquele que, sem culpa, não entre ou não permanece na Igreja, se for reto de consciência e verdadeiramente buscar a Deus do melhor modo que lhe for possível, pode, graças à salvação que Cristo obteve e a Igreja ministra, alcançar a salvação.
http://www.padrehenrique.com/index.php/doutrina-catolica/269-site-montfort-tradicionalistas-integristas-e-males-congeneres-
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Pergunta dirigida ao Monsenhor José Luiz Villac:
Qual o estado de uma alma não-católica ou não-cristã, quando da morte corporal? Ou seja, uma pessoa que viveu uma fé fora da Igreja, como os protestantes — ou os não-cristãos, como judeus, hindus etc. — qual o destino eterno dessas almas? Poderão ser salvas? As orações e sacrifícios da Igreja podem levá-las à salvação?
Resposta:
O que determina a salvação de uma alma é o estado de seu relacionamento com Deus no instante da morte: se ela acolheu a graça sobrenatural com a Fé, a Esperança e a Caridade, e nunca rompeu com Deus durante a vida — isto é, nunca cometeu um pecado mortal, ou, se o cometeu, teve um ato de contrição perfeita — ela estará salva, mesmo que tenha vivido toda a vida fora do grêmio visível da Igreja e nem se quer tenha sido batizada. Neste caso, ela terá recebido o que se chama batismo de desejo ou, conforme o caso, o batismo do sangue, pois sem o batismo ninguém pode entrar no Céu
http://www.lepanto.com.br/dados/DCSalv.html
Obrigado, Gerardo Júnior! Seu comentário foi muito enriquecedor,
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