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segunda-feira, 25 de março de 2013

NIMROD NA MITOLOGIA BABILÔNICA

DETALHE DA ESTELA ABAIXO - Não se trata de Ninrod como como afirma o mentiroso pastor escocês Hislop e sim de "Naram-Sin, o poderoso rei de Agade: quando os quatro cantos do mundo se lhe opuseram com hostilidade, ele permaneceu vitorioso em nove batalhas por causa do amor de Ishtar e até tomou como prisioneiros os reis que tinham feito campanha contra ele. Porque teve pleno êxito, quando fortemente pressionado, em manter o poderio de sua cidade, a sua cidade [isto é, os seus habitantes] implorou a Ishtar de Eanna, Enlil de Nippur, Dagan de Tutul, Ninhursaga de Quich, Enki de Eridu, Sin de Ur, Shamach de Sippar e Nergal de Cutha" para que o tivessem como o deus de sua cidade de Agade e erigiram-lhe um templo no centro de Agade (Civilização Sumérica - Sargônida)

 - Os evangélicos acreditando nas fábulas tecidas pelo mentiroso pastor Escocês Hislop, costumam dar nome de SEMÍRAMIS a Maria Santíssima e, a Jesus seu filho, chamam de NINROD. 

Mas quem era Semírames no panteão babilônico? Era mortal e filha de uma deusa chamada Dércetis, casou-se com Nino, rei da Assíria. Não era mãe de Nimrod  que sequer aparece na mitologia dos babilônios e sim, mãe  de Nínias.
Nimrod, segundo a Bíblia, é filho de Cuxe (Gn 10,8); este filho Cam, filho de Noé. 


À ESQUERDAEstela da vitória de Naram – Sin, c. 2300-2200 a.c. Pedra, alt.1,98m. Louvre, Paris. Os fantasiosos, sem mencionar, para enganar os eleitos, não fornecem qualquer referência relativa a este documento. Escreveram isso: "Isso é Nimrod com chifres [Poder] e seus homens subir a Zigurate atirando nos três estrelas no céu?" (ver NIMROD).



Passo, a seguir, expondo os nomes das divindades babilônicas dentre as quais não se encontra nenhuma chamada NIMROD:









Imagem de nossa mãe, Maria Santíssima, mãe de
Deus, Nosso senhor Jesus. 

ADAD - Senhor das tempestades, das tormentas acompa­nhadas de raios e trovões, mas também da chuva benfazeja. Adad não era deus sumeriano, nem sequer semita. As lendas fenicias, as mais antigas, tais como as encontradas em Ras-Shamra, refe­rem que quando todo o panteão foi provido de templos, somente Adad não tinha nenhum; portanto, não fazia parte do colégio inicial dos deuses.
Na realidade, Adad é o grande deus dos asiânicos, represen­tado como o habitante dos cimos elevados, armado do raio e do relâmpago. tendo por atributo o touro, cujos mugidos lembram o trovão. O grande príncipe da fertilidade, cujos reflexos se manifestarão nos inúmeros deuses secundários especializados: O deus da árvore, do campo, da fonte, da vinha etc. Adad tem por esposa Sala (ou Shala), que é denominada comumente "A dama da espiga".


ANU - Anu é forma semita do deus An. Reside nos céus, conforme o seu ideograma, que é o da estrela; tem poderes mais extensos que os demais deuses, incluindo até aqueles que se atribuíam, em geral, aos espíritos da fertilidade e da fecundidade. Era o deus supremo desde a época sumeriana; mas outros deuses que também habitavam o céu aos poucos foram tendo tanto poder como ele. O lugar preferido do seu culto era a cidade de Der, em Acad, e Uruk, na Suméria. Lá, no seu templo de Eana, casa do céu ou Anu, pois o mesmo signo, a estrela, serve para escrever o nome do deus e o da sua residência, adorava-se, igualmente, sua filha, a deusa Istar, cujo culto, pouco a pouco, igualou-se ao seu, se o não suplantou. Anu tinha, também, um famoso templo em Lagash, no quarteirão sagrado da cidade, Girsu. Nesse tem­plo, da mesma forma, desde o reinado de Enadu, o primeiro sobe­rano do qual possuímos um monumento, a Estela dos Abutres, Istar que entre seus inúmeros nomes tinha o de Nini em sume­riano, era adorada como filha de Anu, e seu culto logo ultrapassou o do grande deus.
Até a época neo-sumeriana e a dinastia babilónica, antes da intrusão de Marduc, Anu era reconhecido como o deus supremo, rei dos deuses; colocavam diante dele as insígnias da realeza: o cetro, o diadema, o bastão de comando e a coroa.
A prioridade de Anu se traduz pela hospitalidade que ele dá a todos os demais deuses; é "no céu de Anu" que se reúnem para bem comerem e melhor beberem, assim como para se lamen­tarem quando algum perigo os ameaça.

ARALU - Os infernos.

ASSUR - Deus epônimo dos assírios, o deus supremo da religião ninivita. Seu nome pouco aparece nos mitos babilónios.
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B BABU - Esposa de Ninurta. Essa divindade feminina presidia à saúde dos homens, curava as enfermidades, mas podia, também, infligir grandes danos aos mortais.

 
BEL - Bel ou Bilu, o grande deus da Babilônia  Correponde ao Grande Baal, "Senhor", dos fenícios.

BELTIS - O nome caldeu de Béltis era Belit, "A Dama". Designava a deusa associada pelos caldeus ao deus Bel. No começo foi identificada com Istar, mas logo se tornou divindade independente e distinta.
Os gregos a identificaram com Afrodite; davam-lhe, também, o nome de Milita, forma grecizada de Belit.

O seu culto comportava ritos estranhos: as mulheres deveriam passar, quando ainda virgens, algum tempo no templo da deusa e se entregar ao primeiro que se apresentasse; eram "as primí­cias da virgindade"; essa prostituição sagrada é encontrada na Síria e em Chipre.
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DANQUINA - Esposa de Ea. Não tem história própria.

   
DEMÔNIOS - Uma das grandes preocupações da religião de Assur e da Babilônia eram os gênios  espíritos bons ou maus que cercavam os homens. Os bons gênios ou demônios benéficos eram representados por touros alados e ornavam as portas dos palácios  os maus demônios eram mais numerosos que os bons; tinham nascido ora de Bel, ora de Anu, mas unidos, então, a uma deusa infernal; alguns eram considerados filhos de Ea e Danquina, não obstante o carácter benfazejo desse casal divino; a contradição era aparente, pois eles tinham, então, o nome de "a bílis de Ean.
Os demônios perversos eram figurados como monstros imperfeitos e horrendos e divididos em várias categorias. A primeira, a mais frequente, era a dos maus utukku, também chamados os "Sete", ainda que não tivessem esse número; essa primeira classe era mal definida; os textos se contradizem; às vezes dão-lhes o nome de edimmu, "Os que voltam", ou namtaru, "O Demônio da Peste".

Praticavam toda espécie de maldade: perseguiam os viajantes,  maltratavam os animais, promoviam dissenções entre os membros de uma mesma família, provocavam rixas, faziam as pessoas sofrer acidentes, tiravam-lhes a boa saúde, numa palavra, tornavam a vida detestável.

Havia, também, os íncubos e súcubos, que, unindo-se aos mortais, geravam toda uma série de desgraças: eram crianças que não nasciam a termo, recém-nados que morriam, abortos etc. Depois vinham as calamidades: seca ou cheia desastrosa, morte do gado, perda das colheitas etc.

Os edimmu eram seres revoltados, que tinham sofrido morte injusta ou que não tinham obtido as alegrias que almejavam; vingavam-se causando dano aos homens. A lista dos que se tornavam edimmu era assaz longa: Aquele cujo cadáver foi abandonado na planície, aquele que ficou sem sepultura, a mulher que morreu virgem, a mulher que morreu de parto, a mãe cujo filho nasceu morto, aquele que caiu duma palmeira, aquele que se afogou...


DÉRCETIS - Deusa síria, também conhecida como Dérceto ou Atágartis ou Astarte. Representavam-na com corpo de peixe. Dércetis houvera, de simples mortal, uma filha, a célebre Semí­ramis, que desposou Nino, rei da Assíria, e fundou Babilônia  Semíramis cercou a cidade com imensas muralhas flanqueadas por torreões. No fim do governo, sabendo que Nínias, seu filho, conspirava contra ela, cedeu-lhe a coroa e metamorfoseou-se em pomba.
Dércetis, originariamente, era deusa de Áscalon (cidade da antiga Palestina, uma das principais cidades dos filisteus, porto do Mediterrâneo; veem-se, hoje, suas ruínas perto de El Djurah, a 70 km de Jerusalém); confundiu-se com Atágartis de Hieró­polis; seu culto deu origem à lenda grega de Perseu e Andrômeda.
DUMUZI - Deus da vegetação, de modo especial das messes.
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EA - O nome de Ea, em língua sumeriana, era Enqui, o senhor do solo, mas do solo profundo, do subsolo que para os babilônios eram um abismo líquido sobre o qual flutuava o mundo; não era, contudo, deus dos infernos, onde reinava Nergal. Ea significa "casa d'água"; o nome, portanto, precisa a qua­lidade e o carácter da realeza que exerce; de feito, os babilônios haviam localizado a sabedoria, a ciência e a prudência no abismo que chamavam apsu, simples semitização da palavra sumeriana ab-zu, morada do saber.

Ea tinha por esposa Danquina, de carácter muito apagado. Ea era o protetor do gênero humano e algumas tradições teo­lógicas o faziam criador da humanidade; ele teria modelado em greda um corpo humano e nele inspirado o sopro vital; vê-se, aí, claramente, o eco da tradição bíblica, quando Deus fez Adão do barro da terra. Era, também, deus-oleiro, talvez por causa da sua habilidade em amassar o barro.

Graças a Ea não se perdeu toda a humanidade, pois ele avisou Um-napisti e levou-o a construir o barco onde se acolheu com sua família. Na qualidade de senhor do saber, todas as altas ciências estão sob a sua proteção: magia, divinação, astronomia (ou melhor, astrologia), medicina etc.; davam-lhe o epíteto de "deus do olho brilhante".

 
ENLIL - O nome semita de Enlil é Bel, que significa "Se­nhor". Seu domínio é a terra. Em Sumer, o principal lugar de culto de Enlil era Nipur. Já nas épocas arcaicas era chamado de "rei dos deuses"; essa primazia, sem dúvida, responde à tra­dição do clero, pois ainda que o chamem de "sábio", "ajuizado", "prudente", foi ele que ordenou o dilúvio, não obstante os pro­testos de Istar e de Ea. É interessante observar que quando Marduc ascendeu ao primado no panteão babilônico  também recebeu o nome de Bel: Bel-Marduc; Enlil tornou-se, então, Bel­-o-Antigo. Sua esposa tomou como nome a forma feminina do nome do marido, Belit, a Dama.

ENKI
ENQUI - Senhor das águas profundas, do abismo que suporta a terra.

ENZU - Deus-lua, senhor do saber.
ERESQUIGAL - Irmã de Sarnas e de Istar. Era a rainha dos Infernos, chamados aralu. Nergal, um dia, invadiu os infernos, "país do qual não se retorna" e maltratou Eresquigal; esta ofere­ceu-se-lhe em casamento. Nergal aceitou e tornou-se o rei dos infernos.
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GATUMDUG - Deusa do leite.

GÉNIOS - V. Demônios.

GESHTIN ANA - "A Vinha Celeste", deusa agrícola.

GIBIL - Deus sumeriano. -V. Nuscu.

GIZIDA - Deus da vegetação, pertencente ao ciclo naturista.

GULA - Divindade esposa de Ninurta. Presidia à saúde e curava as doenças dos homens; mas podia, também, infligir grandes danos aos mortais. O cão, companheiro de Gula, tornou-se, entre os gregos, o de Esculápio.
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INSHUSHINAK - Outro nome para Ninurta. Era o deus de Susa.

INURTA - V. Ninurta.

INANNA - DEUSA DO AMOR E FERTILIDADE -
ARQUÉTIPOS: ISHTAR, AFRODITE, VÊNUS.
ISTAR - Istar, por causa das numerosas divindades das quais ela se tornou a expressão, tem genealogia bem incerta; dizem-na filha de Sin, mas também de Anu; é irmã de Samas e de Eresquigal, deusa dos infernos. Seus esposos e amantes formam uma lista assaz extensa; quase em toda parte, às vezes sob nome diferente, é a esposa do deus principal da cidade; portanto,  tantos maridos quantas forem as cidades. Atribuem-lhe dois caracteres diferentes, porque ela representa duas espécies de deusas: deusa do amor, do prazer, da volúpia e deusa das batalhas; e isto não por razões filosóficas: o amor, irmão da morte, a morte consequência do amor etc. Não. É o princípio da fecundidade por excelência ao qual se uniu o carácter bélico; mas essas duas qualidades são sempre reverenciadas sob nomes diferentes; em Uruk é Istar da religião naturista; a Istar de Halab e a Istar de Arbela são divindades bélicas; os atributos, num e noutro caso, diferem, assim como os símbolos; na baixa época esse duplo carácter foi acentuado nas assimilações: era Vênus (ou Afrodite) enquanto deusa do amor e da volúpia, era Cibele quando deusa da fertilidade. Comumente identificada com Astarte, Astarot ou Astoret, era a grande deusa de todos os povos semitas.
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Desenho de Marduk e o seu dragão
em documentos 
babilônicos
MARDUC - Segundo os hebreus, nome do deus adorado em Babilônia como divindade suprema. Era filho de Ea; seus atributos;  o dragão, o peixe-cabra e o cão. Venceu as divindades do Caos e organizou o Céu e a Terra. Tinha, também, o nome de Merodac.

Os deuses da magia, de modo particular, eram representados por Marduc e Ea; este último, senhor de toda sabedoria, benfeitor da humanidade, abandonou, pouco a pouco, todos seus poderes ativos ao filho, Marduc, quando foi da reforma religiosa da primeira dinastia babilônica.

MERODAC - O mesmo que Marduc.
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NABU - Cognominado "O escriba dos deuses", Nabu era a divindade que, anualmente, quando os deuses se reuniam em assembleia, no início do ano, a fim de fixar os destinos para o novo período que começava, escrevia em tabuinhas as determinações emanadas da assembleia divina.


Deus Shamash

NAMU - O universo surgiu quando Nammu, um abismo sem forma, enrolou-se em si mesmo num ato de auto-procriação, gerando An, deus do céu, e Antu (Ki), deusa da Terra. A união de An e Ki produziu Enlil, senhor dos ventos, que eventualmente tornou-se líder do panteão dos deuses. Após o banimento de Enlil de Dilmun (a morada dos deuses) por violentar Ninlil, a deusa teve um filho, Nanna, o deus da lua (mais tarde chamado de Sin (ou Sinnu). Da união posterior entre Sin e Ningal nasceram Inanna (deusa do amor e da guerra) e Utu (deus do sol, depois chamado de Shamash).


NEBO - Divindade assíria que era cultuada na babilónia.







NERGAL
NERGAL - Deus dos infernos. Era de caráter solar, mas destruidor.

NIDABA - Deusa da fertilidade. Era, propriamente, uma divindade-grão, deusa dos caniços e dos juncos, tão abundantes nos terrenos paludosos .junto aos rios e aos canais. Como o caniço servisse para fazer cálamos, os estiletes com os quais se escrevia sobre a argila, Nidaba tornou-se a deusa dos números e dos presságios; além disso se qualificava como a deusa das plantas,  em geral, que vicejavam nos marnéis, de modo particular das equissetáceas, que, calcinadas, produziam a soda, cuja mistura com óleo e argila dava um sucedâneo do sabão. Também tinha o nome de Nisaba.

NINCARRAC - Esposa de Ninurta. Era divindade que presidia à saúde dos homens.

NINGIZIDA -Deus dos bosques e das verduras. Chama­vam-no "Senhor do bosque da Vida". O mesmo que Gizida.

 
NINTUD -Deusa que presidia aos partos. Era invocada, de modo particular, pelas mulheres grávidas.
NINURTA -
Ninurta ou Inurta era o deus dos combates no tempo dos sargônidas; consideram-no um emigrado da religião naturista.

Nos tempos sumérios, arcaicos, era o senhor de Girsu (Nin Girsu), o quarteirão sagrado de Lagash; naquela época desem­penhava o papel de deus da fertilidade, presidia às cheias dos rios, sem as quais não poderia haver vegetação. Na época assiria teve armas por símbolos; outrora era a charrua.

Em Ninurta confundem-se muitas divindades: Inshushinak, o deus de Susa, Zababa, o deus de Kish. ..Sua poligenia se traduz por aparente poligamia: será esposo ora de Babu, ora de Nincar­rac, ora de Gula; essas divindades femininas são bem diferen­ciadas; presidiam à saúde do homem; curavam-no de suas enfer­midades, mas podiam, também, infligir-lhes sorte funesta.
NISABA -V. Nidaba.

NUSCU - Deus da chama. Representa o deus surneriano Gibil. Os fiéis de Nuscu rendiam-lhe graças sem cessar, pois, faltando o fogo, os sacrifícios não poderiam ser consumidos.
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OANES - Um dos principais deuses da Babilónia. Oanes, saído do mar Eritreu, era um monstro metade homem e metade peixe, que apareceu pela primeira vez perto de um lugar vizinho a Babilônia. Tinha duas cabeças, a de homem sob a de peixe. Esse monstro vivia entre os homens, sem comer; deu-lhes o conhecimento das letras, das artes e das ciências em geral, assim corno da agricultura. Ao pôr do sol Oanes se retirava para o mar e passava a noite sob as águas


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PAZUZU - Na mitologia babilônica, Pazuzu  foi o rei dos demônios do vento, e filho do deus Hanbi. Ele também representou o vento sudoeste, o portador de tempestades e secas.
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SALA -Esposa de Adad. Tinha o epíteto de “A Dama da Espiga".

 



SAMAS -O deus Sol, Utu em sumeriano. Sarnas era filho do deus-lua. Para nós o sol tem importância mui diversa da que lhe atribuem no Oriente. O sol da manhã, que aquece a terra, é o benvindo; dispersa as trevas, asilo dos maus espíritos que engendram o terror; mas, à medida que avança no seu curso, cessa de ser benfeitor da humanidade; é ele que queima as plantações e que faz da planície um deserto; o sol do meio-dia é assassino: faz os homens sofrerem ataques de insolação, causa­-lhe incômodos vários, dissemina epidemias; deixa, então, de ser Sarnas e se transforma em Nergal, deus dos infernos, abastecedor de seu próprio domínio por meio das epidemias que espalha sobre a terra. A principal qualidade de Sarnas é ser deus da justiça. Essa atribuição nos esclarece a respeito do modo de pensar das populações primitivas que o conceberam; por definição, o sol vê tudo (bem como na Grécia), inunda tudo com a sua luz, expulsa as trevas, propícias aos maus; é, pois, por excelência, o deus da justiça.

Soberanos que promulgavam leis, corno Hamurábi, colocam suas leis sob os auspícios do Sol; no código desse rei, que se encontra no Louvre, vemos o monarca representado em adoração diante de Samas.

Numa época certamente secundária do seu culto, atribuíram lhe dois filhos, Quitu e Mesaru, palavras que, respectivamente  significam "Direito" e "Justiça". Temos aí puras hipós­tases teológicas, absolutamente estranhas ao período arcaico.
A esposa de Sarnas chamava-se Aia.

SEMTRAMIS -Rainha lendária da Assíria, filha da deusa Dérceto ou Dércetis; abandonada pela mãe, tornou-se escrava. Um general de Nino, pressentindo seu génio e fascinado pela beleza da escrava, tomou-a por esposa; o próprio Nino por ela se apaixonou, o qual, antes ficara impressionado com a coragem que a jovem demonstrara por ocasião do ataque dos bactros. Nino, então, fez com que o general a cedesse, e a tomou por esposa.Semíramis de imediato conseguiu poder sem limites sobre seu novo marido; dessa união nasceu um filho, Nínias. Segundo antiga tradição, Semíramis, um dia, pediu ao esposo que lhe confiasse, por um momento, o poder real absoluto; este cedeu aos rogos da esposa e foi logo massacrado.


Seja como for, Semíramis sucedeu a Nino no trono. Engran­deceu, fortificou e embelezou Babilónia; cercou-a de muros tão largos que dois carros podiam cruzar por cima deles tranquilamente; construiu imensas plataformas cobertas de jardins magní­ficos, os chamados "Jardins suspensos da Babilônia", urna ponte sobre o Eufrates, galerias sob o leito do rio e um lago que aco­lhesse as águas excedentes no tempo da cheia. Na Arménia mano dou erguer o famoso Artemita e outras obras não menos impor­tantes que as de Babilónia. Submeteu a Arábia, o Egito, urna parte da Etiópia e da Líbia e só não teve sucesso na expedição que dirigiu contra a tndia. Morreu depois de ter reinado 42 anos; sucedeu-lhe Ninias, seu filho, que, talvez, tenha lhe abre­viado os dias.

Semíramis foi adorada pelos assírios sob a forma de pomba; contava-se que ela tinha sido criada por pombas e que ao morrer subira aos céus sob a forma de uma dessas aves; seu próprio nome significava pomba. Outras tradições referem que Semi­ramis matou o marido e todos os filhos, com exceção de Nínias. A tradição recolhida por Justino (Rist. Phil., li) é assaz di­versa.

SIN - Sin é nome semita do deus-lua que se chamava em sumeriano En-zu, o senhor do saber; aí também se encontram duas concepções diferentes, uma colocando o saber no céu, outra nas águas subterrâneas. Contrariamente a muitos povos, os meso­potâmios da lua fizeram um deus, não uma deusa.



 

O deus Sin gozava de grande prestígio; era ele que, com as variações do seu disco regulava o curso dos meses (os babilônios tinham o mês lunar), que, de tempos a tempos, era necessário pôr de acordo com o curso do ano verdadeiro, isto é, o ano solar. Assim, uma das formas de escrever seu nome é o número trinta, do total de dias necessário à revolução lunar. A regularidade do curso lunar deu a Sin o carácter de ordem e sabedoria. Imagi­navam-no como homem de idade madura, com imensa barba de lápis-lazúli. Para os mesopotâmios, o crescente lunar que, na­quela latitude aparece com a convexidade quase paralela ao hori­zonte, era a barca do deus na qual ele percorria o céu.
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TAMUZ - Deus da vegetação. O seu culto permaneceu até ao primeiro milenário; o seu nome figurava no calendário, pois tinha um mês que lhe era dedicado, "o mês Tamuz", junho-julho; cele­bravam-se inúmeras festas em sua honra; com o correr dos séculos o culto de Tamuz permaneceu quase apagado, mas as lendas em que ele participava gozaram, sempre, de extraordinário prestígio. Mas, no decorrer do período greco-romano, Tamuz conheceu um esplendor que não foi igualado por nenhum outro deus do panteão babilônico: transformou-se no famoso Adônis, adaptação do semita Adon, "Senhor".



O culto de Tamuz aparece na Bíblia (Ezequiel, VIII, 14):  "Conduziu-me até a entrada da porta setentrional da casa do Senhor: mulheres estavam sentadas, chorando Tamuz".
No estio, os povos semitas costumavam celebrar festas fúne­bres, por causa da sua morte prematura.



TRÍADES - A religião babilônica conhecia duas triades (con­junto de três deuses, segundo o esquema familial, pai, mãe e filho) principais; a característica mais notável dessas tríades é que não correspondem ao sentido comum que lhe dão, feito sob o esquema familial, de pai, mãe e filho; em geral, as religiões evoluídas de um culto naturista, não guardam essa noção.
A primeira tríade babilónica é composta de Anu, Enlil e Ea; a segunda é formada por Sin, Sarnas e Istar. — V. esses nomes.

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UTU - O Sol. Utu, nome sumeriano, é o mesmo Samas.
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ZABABA -Deus de Kish. Era o mesmo deus Ninurta.

Autor: Tassilo Orpheu Spalding
Fonte: "Dicionário de3 Mitologia"
Veja o Índice das Mentiras em GOOGLE+
Acesse também:

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3 comentários:

Anônimo disse...


Olá, Isso não é um comentário, mas não encontrei o "contato" ou não foi possível encontrar o seu e-mail.
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Divulgue e Lucre!

Veja aqui como começar http://namorocatolico.com.br/blog/programa-de-afiliados

Obrigada

MENTIRAS CONTRA A IGREJA CATÓLICA disse...

e-mail:

oswpgarcia@hotmail.com

Diego disse...

Eu não acho mentira e só verificar nas Sagradas Escrituras.

Os primeiros apóstolos nunca prestaron culto a Maria mãe de Cristo . Por gentileza observe que o culto a Maria começou depois da edade meia

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