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quarta-feira, 20 de março de 2013

NOSSA SENHORA DEFENDE UMA ALDEIA NA CHINA - IGREJA PERSEGUIDA

A situação da Igreja na China, um país COMUNISTA


Pe. Paulo Ricardo fala sobre a situação da Igreja na China.


Método do exército chinês pro soldado não olhar pra baixo durante desfiles oficiais.


A China é um dos países que mais perseguem cristãos



Católicos chineses recusam falsa convivência com o comunismo





Mons Li Shan, obispo patriótico de Pekín, 
ordenado con aprobación vaticana
São cada vez mais numerosos os católicos pequineses que acusam o atual bispo da capital ‒ D. José Li Shan, 44 (foto) ‒ de trair a Igreja Católica e o Papa, escreveu o Pe. Bernardo Cervellera, diretor da agência AsiaNews.
Os escândalos dados por D. José Li Shan, em verdade eram previsíveis considerando seu passado de colaboração com a ditadura marxista.
   
Entretanto, um véu de pudor envolvia o nome do prelado pelo fato de ter sido ordenado em 21 de setembro de 2007 com a aprovação da Santa Sé. Mas desde que voltou a repetir o surrado slogan “amar a pátria, amar a Igreja”, que na China sempre foi interpretado como submeter a Igreja ao Partido Comunista, esse véu se desfez.
D. Li Shan voltou a denunciar as “graves interferências por parte do poder político
estrangeiro [leia-se Roma] e da Igreja clandestina” [leia-se os católicos fiéis ao Papa]. D. Li atacou aqueles que “criam dificuldades tentando nos convencer a abandonar o princípio da autogestão da Igreja [i. é, a autonomia em relação à Santa Sé], nos fazendo voltar ao passado”.
O bispo de Pequim reivindica a democracia na Igreja. Quer dizer, que bispos, pastoral, teologia, opções pastorais fiquem nas mãos de uma assembléia de clero e leigos dominada pelos agentes do Partido Comunista.Algo muito parecido com o que sempre pregaram os progressistas no Brasil.
Enquete da agência Asia News revelou que muitos bispos oficiais ou concordatários não julgam dita dependência da Igreja Patriótica ao comunismo como “inconciliável” com a doutrina católica.

O Cardeal de Hong Kong, D. Joseph Zen Zekiun, fez um apelo aos bispos e padres da Igreja oficial pro-comunista para não aceitarem acordos com o regime anticristão. O apelo está no artigo “Inspirados no martírio de Santo Estevão”.
O corajoso Cardeal de Hong Kong é contraditado por missionários comuno-progressistas como o Pe. Jerome Heyndrickx.
Para este religioso colaboracionista, a resistência ao comunismo tem que acabar, e os bispos devem se afiliar à Igreja oficial pro-comunista. O missionário manipula nesse sentido uma carta de S.S.Bento XVI à China. Porém, o cardeal Zen recusa essa interpretação.

O perigo de compromissos comuno-progressistas é grande, na ótica do Cardeal Zen. Por isso ele alertou contra as ambigüidades e os enganosos elogios de um acordo com Pequim.
E acrescentou:
“Então, o martírio teria se transformado numa estupidez?
 
“Isso é absurdo! Miopia! O compromisso pode ser uma estratégia provisória, mas não pode durar sempre.
“Estar unidos ao Santo Padre em secreto e ao mesmo tempo fazer parte de uma Igreja que se declara autônoma de Roma é contraditório. (…)
“Caros irmãos bispos e sacerdotes, olhai para o exemplo de Santo Estevão, para todos os mártires de nossa história! E lembrai: nossos sofrimentos pela fé são a fonte da vitória, embora de momento possam parecer uma derrota”.


Socialismo estende perseguição a qualquer grupo que use o nome cristão

Publicado: 08/07/2009 por Projeto AMIGOS





Religiosa católica 'clandestina' surrada pela polícia socialista
Religiosa católica 'clandestina'
surrada pela polícia socialista
CHINA – As vantagens repressivas da política socialista chinesa de aproximação com eclesiásticos católicos dispostos a “dialogar” com a ditadura marxista está levando os repressores a fazerem mais vítimas: os próprios protestantes e sincretistas!
Documento secreto do Partido Comunista visa inseri-los num esquema de submissão análogo ao praticado com os católicos por meio da Associação Patriótica (pseudo-católica).
Perto de 50 milhões de protestantes ou seguidores de crenças sincréticas que incluem o cristianismo deverão entrar em Associações Patrióticas do gênero da “católica”, ou serão simplesmente eliminados.
 
O documento foi revelado e difundido integralmente pela China Aid Association, baseada nos EUA, e é datado de 24 de julho de 2007.
Foi obtido na prefeitura de Jingmen (província de Hubei) e enviado subrepticiamente ao exterior. O número de série do documento foi apagado para evitar o reconhecimento do funcionário que permitiu o vazamento. Se reconhecido pode perder a vida.

A campanha repressiva – revela o documento – foi elaborada pelo governo central após um encontro nacional do Seminário de Trabalho Cristão (mais conhecido como “Conferência 601”, de 1° junho 2007), presidida por agentes do governo central para os Assuntos religiosos.
O objetivo explícito é “lutar contra as atividades de infiltração por parte de forças hostis estrangeiras sob manto de religião cristã e resguardar a estabilidade na nossa sociedade e no terreno religioso”. Trata-se de palavreados habitualmente usados para levar adiante a perseguição religiosa.

Na prática, todos os grupos que a qualquer título reivindicam o rótulo cristão deverão ser absorvidos pelo “Movimento das Três Autonomias”, agência do Estado socialista que funcionará como “expressão única do cristianismo protestante”, sob o látego marxista.
O documento ordena a “estandardização” dos locais de reunião cristãos, de suas atividades e um registro dos pastores. O regime empenhar-se-á em “educar a maioria” deles, de “isolar e eliminar as pequenas minorias” e oferecer uma “paciente e acurada educação ideológica”, na qual, obviamente não faltará o marxismo.

Para tal resultado, o plano oficial aconselha fazer um levantamento de “locais de encontro, participantes, endereços e estilos”; verificar “se há infiltração de forças estrangeiras ou trabalho missionário estrangeiro que envolva superstições feudais ou heresias”.

Em tudo, o regime age como Supremo Inquisidor em matéria de ortodoxia religiosa. Na realidade, visará quem discorda do socialismo, ou manifesta gosto pela propriedade privada, a tradição ou a família. Estas instituições são “superstições feudais” no linguajar maoísta.

O inquérito incluirá “o conteúdo das pregações, a história pessoal dos missionários e seus perfis, suas fontes de sustento pessoal, situação financeira, atividades, membros mais importantes do grupo e pessoas que habitualmente participam das reuniões religiosas”.
Em breve, normas persecutórias religiosas que vem sendo aplicadas há décadas contra os católicos fiéis a Roma com a anuência ou colaboração sorrateira até da esquerda católica ocidental.



Mal terminados os Jogos, a vingança oficial se assanha contra os católicos


Enquanto a mídia transmitia uma Olimpíada digna do melhor dos mundos do espetáculo,os fiéis católicos chineses gemiam na angústia. Eles sabiam, que assim que acabasse a festa montada pelo marxismo, a repressão viria se abater mais dura do que antes.
Mons. Giulio Jia Zhiguo, bispo de Wuqiu preso pela polícia chinesa
Mons Giulio Jia Zhiguo, bispo de Wuqiu preso pela policia
 
Porém “a ofensiva” das autoridades socialistas chegou enquanto os organizadores não tinham acabado de abrir as últimas garrafas de champanha oferecidas pela ditadura.
Informou o diário dos bispos italianos ‘Avvenire’ que no próprio domingo de encerramento, poucas horas antes da espetacular cerimônia conclusiva, quatro agentes de polícia violaram a catedral de Wuqiu (Hebei) e levaram preso Mons. Giulio Jia Zhiguo (foto), bispo subterrâneo (fiel a Roma) de Zhengding.
Segundo a agência AsiaNews, ele foi arrestado no momento que celebrava a Missa. É a décima-segunda vez que o prelado é jogado na prisão. O bispo tem 73 anos, quinze dos quais passados detrás das grades (1963-1978). Desde 1989, ele estava sob “estreita vigilancia”. Na realidade, nos últimos duas décadas alternou períodos de liberdade com longas passagens pelos cárceres.
Durante as festas olímpicas, o corajoso prelado – igual que muitos outros genuinamente católicos – foi posto em prisão domiciliar.

A polícia vigiava-o 24 horas sobre 24, e tinha levantado uma barraca em frente de sua casa, onde se arrevesavam os guardiões.
Ao mesmo tempo, na cidade olímpica, a miragem mentirosa do regime bancava uma “face liberal”. A ditadura aprovou enganosos “espaços para a espiritualidade e a oração” dotados de celebrações religiosas para todos os credos, observou Avvenire.
Foi um ápice de cinismo e falso ecumenismo.

Fuzhou, igreja leal a Roma demolida
 Fuzhou, igreja leal a Roma demolida
A igreja “oficial”, departamento do regime, usufruiu de um estatuto bem mais favorável. Mas com limites: a ditadura temia que os católicos fieis a Roma se reunissem nessas igrejas. Por isso, só eram tolerados atos “oficiais” com um máximo de 200 pessoas.
Para a Igreja subterrânea toda reunião estava proibida sob pena de vinganças pós-olímpicas.

Nossa Senhora do Livramento, Beitang
Os fiéis de Zhengding não hesitaram em proclamar sua fé e se reuniram para celebrar a festa da Assunção de Nossa Senhora, muito venerada na China. A polícia deixou correr para não chamar a atenção com mais atos repressivos durante os Jogos.

Mas a retaliação chegou logo, como demonstrou o encarceramento de D. Giulio.
Nossa Senhora, China. Pesadelo chinês
Nossa Senhora do Livramento, Beitang
No momento, acrescentou Avvenire, ele parece ter sido engolido pela maquina repressiva. Ninguém sabe onde foi levado nem se e quando poderá voltar. 
A diocese subterrânea de Zhengding (Hebei), conta com mais de 110 mil fiéis e pelo menos 80 sacerdotes e mais de 90 freiras.
Mais de mil fiéis participaram da festa da Assunção de Nossa Senhora que encolerizou a policia, informou AsiaNews 

Hostilidade ao catolicismo bate recordes nas Olimpíadas


Presos por protestar contra China, Katmandu,
Nepal, pesadelo chine
Mas os membros do colaboracionista COI riram dele, noticiou o norueguês Aftenposten.“Eles têm rostos de pedra. Eles encaram carrancudos os estrangeiros em Pequim. É preciso fazer algo. O fato de andarem armados e com um ar sinistro piora as coisas”, alertou Gerhard Heiberg membro norueguês do Comitê Olímpico Internacional (COI) a respeito dos policiais e soldados que garantem a segurança da Olimpíada.
 Capela católica em aldeia tibetana, Yunnan,
1994, pesadelo chinês
Nos mesmos dias os bispos e sacerdotes católicos fiéis a Roma da área de Pequim e circunvizinhanças recebiam ordem dos policiais marxistas de “cara de pedra” para não distribuírem os sacramentos durante os Jogos. Nem sequer a Unção dos Enfermos para os agonizantes.
  
As igrejas “patrióticas” ‒ i. é, do cisma socialista montado pela ditadura ‒ permaneceram abertas e exibem faixas convidando a rezar pelo bom sucesso dos Jogos. Sacerdotes e bispos “patrióticos” sorriem aos visitantes estrangeiros, dão entrevistas aos jornalistas elogiando a liberdade religiosa sob o socialismo e distribuem Bíblias com o imprimatur do regime ateu!
Mas, no aeroporto, a alfândega confisca as Bíblias trazidas por turistas estrangeiros.

Mons. John Tong, bispo coadjutor de Hong Kong, informou AsiaNews, foi convidado a assistir à inauguração. O prelado compareceu em espírito de diálogo e de distensão com o comunismo. Em Pequim, ele quis visitar o arcebispo. Resposta imediata: NÃO. Mons. Tong, como convidado, foi para o hotel indicado. Ali soube que devia ficar pelo menos duas noites, mas ele tinha visto só para uma noite! O hotel o pôs na rua. Foi salvo por um fiel que lhe deu hospedagem…

Igreja perseguida na China, Pesadelo Chinês
Os bons sacerdotes da capital tiveram que se exilar temporariamente no interior. O fluxo contrário está proibido. Os policiais de “ar sinistro” impedem que os provincianos ingressem em Pequim de medo que sejam portadores de germens de denúncia.
Os policiais vasculham áreas residenciais e centros de transporte à procura de indesejáveis “infiltrados”, informou UCANews, agência que recebe muitos dados por vias extra-oficiais desde a capital e o interior da China.
 
Em Tianjin, na província de Hebei, onde está Pequim, os bispos fiéis foram postos em prisão domiciliar sob estrita vigilância, e proibidos de ter contato com seus sacerdotes. Só os padres “patrióticos” podem administrar os sacramentos.
Os leigos católicos foram ameaçados caso recebam bons padres nas suas casas.
Proibições semelhantes vigoram nas províncias de Anhui e Shandong, na China oriental, acrescentou UCA News. No nordeste da China, o bispo Joseph Wei Jingyi de Qiqihar disse ter recebido advertência telefônica oficial para interromper as atividades religiosas durante os Jogos.

Missa clandestina, Shaanxi,1995, Pesadelo chinês
Em Wuqiu, condado de Jinxian, Hebei, – sempre segundo UCANews – o esquema represivo marxista montou um posto de controle frente à catedral do bispo fiel a Roma D. Julius Jia Zhiguo a fim de vigiá-lo 24 horas sobre 24. Cada duas horas, quatro agentes entram na residência do bispo perseguido para monitorar o que está fazendo. O prelado, corajosamente segue celebrando a Missa todos os dias.
 
Na Mongólia Interior um sacerdote fiel a Roma contou a UCA News que os padres tiveram quer cancelar as aulas de catecismo e as romarias no mês de agosto.
As comemorações da festa da Assunção de Nossa Senhora – 15 de agosto – corriam sério risco de serem canceladas.


China: enfrentamento católico à perseguição comunista

 

Guarda Comunista
chinês
O Padre Giovanni Battista Luo foi preso pela polícia chinesa na diocese de Mindong (Fujian), junto com seis outros sacerdotes jovens, pelo “crime” de organizar um acampamento para 300 estudantes universitários pertencentes à Igreja Católica – dita “clandestina”, porque não obedece à cismática “Igreja Patriótica”, que é uma caricatura criada pelo Partido Comunista. A polícia invadiu o acampamento e ordenou seu fechamento, mas os sacerdotes recusaram-se a obedecer. Os religiosos deram liberdade para os estudantes voltarem às suas casas, mas só 20 deles o fizeram. A polícia ficou impressionada, e na ocasião não ousou prender ninguém. Por fim, em março o Pe. Luo foi encarcerado num “hotel” (prisão dissimulada) de Fuan. Ele havia declarado estar “pronto para ir à prisão”, e que estava “orgulhoso de ser um sacerdote católico, desejoso de professar a fé até com os atos”. E acrescentou:“Serei feliz se puder servir de testemunha de Cristo e imitar o exemplo de tantos santos mártires”.


Heróica resistência dos católicos na China


Enterro de Dom Yao Liang
Em mais um ato público de fé e resistência ao regime comunista, 5.000 católicos chineses desafiaram a neve, o intenso frio (30ºC abaixo de zero) e a polícia, para dar digna sepultura a Mons. Leo Yao Liang, bispo coadjutor de Xiwanzi.

O bispo anti-comunista passou 30 anos na prisão, por recusar a Associação Patriótica (igreja cismática submissa ao regime marxista).

Desde 2006 a polícia manteve-o seqüestrado por causa do mesmo “crime”.

As autoridades comunistas proibiram que ele fosse tratado como bispo, mas no momento da sepultura os fiéis inseriram clandestinamente as insígnias episcopais no caixão.

A agência AsiaNews, uma das raras fontes que conseguiu furar o bloqueio das informações feito pela ditadura socialista, lamentou que os fiéis não recebessem nenhuma mensagem de condolências do Vaticano, e que o jornal vaticano “L’Osservatore Romano” não publicasse em tempo uma necrologia do heróico mártir. 



MARIA SANTÍSSIMA NA CHINA, DONG-LU (1900 até hoje)



Nossa Senhora de Pequim, com trajes da imperatriz Tzi-Hsi

“O Dragão, vendo que fora precipitado na terra, perseguiu a Mulher que dera à luz o Menino” (Ap 12,13).
 
Ninguém ignora a férrea repressão na China vermelha a tudo que possa se referir a religião. Repressão, sobretudo, anti-cristã.
Há dois santuários marianos nacionalmente famosos na China, Dong-Lu em Boading e Sheshan em Shangai. O Santuário de Nossa Senhora de Sheshan em Shangai está sob o controle da Associação Patriótica (a Igreja católica nacional infiel ao Papa, criada pelo Partido Comunista), o Santuário a Dong-Lu permanece firmemente com a Igreja Católica Romana, chamada “Igreja Subterrânea”. Desde 1924, católicos chineses provenientes de todas as localidades da China, viajavam todos os meses de maio para Dong-Lu com a finalidade de venerar a Mãe Santificada de Cristo.
Mas tudo isso mudou durante a Revolução Cultural.

Em pleno ataque perseguidores anti-cristãos debandam ao verem a Santíssima Virgem pairando sobre o povoado, rodeada de uma multidão de anjos

Por motivos de preconceito de fundo nacionalista, a Igreja Católica sempre encontrou enorme resistência cultural na China. Em 1900 ocorreu a “perseguição dos boxers”, nacionalistas chineses que se organizavam em clubes desportivos, praticantes de artes marciais, boxe, etc, que se tornou uma das mais terríveis. Essa perseguição deixou um saldo de milhares de mártires — 30.000, segundo algumas fontes —, entre eles cinco bispos, 130 sacerdotes e numerosos fiéis.
Foi justamente durante essa represália anti-cristã que se deu uma grande intervenção da Santíssima Virgem, ocorrida em junho de 1900. Os boxers anticatólicos estavam prestes a eliminar Dong-Lu, à época com aproximadamente 700 habitantes. Naquela ocasião, cerca de 9.000 refugiados se encontravam na aldeia, onde os padres vicentinos tinham começado uma missão. Em sua  maioria eram habitantes muito pobres.

A situação era terrível. Milhares de perseguidores cercavam a cidade, e todos pressentiam a iminência de um massacre de seus habitantes. Quando tudo parecia perdido, os perseguidores viram Nossa Senhora pairando sobre o povoado, rodeada de uma multidão de anjos. Aterrorizados, inutilmente dispararam tiros contra Ela. Diante do fenômeno inexplicável, fugiram em grande debandada.



Em 1900 ocorreu a “perseguição dos boxers”, 
nacionalistas chineses que se organizavam em 
clubes desportivos, praticantes de artes marciais, 
boxe, etc, que se tornou uma das mais terríveis


Santuário de Dong-Lu passou a representar o Cristianismo na China

Em agradecimento por terem sido salvos do perigo, os habitantes construíram um santuário em honra à Santíssima Virgem. Por iniciativa do pároco local esculpiu-se uma imagem representando Nossa Senhora vestida com os trajes de imperatriz, que passou a ser venerada no santuário.

A aprovação do fato miraculoso pelas autoridades eclesiásticas ocorreu em 1924, em Shangai, por ocasião do sínodo dos bispos chineses. O bispo jesuíta Henri Lecroart propôs que fossem consagrados à Nossa Senhora a China, a Mongólia, a Manchúria e o Tibete, sob a invocação de Nossa Senhora Imperatriz da China. A proposta foi aceita, e em junho 150 bispos, tendo à frente o Núncio Apostólico, Mons. Celso Constantini, foi feita a consagração. Mais tarde, em 1932, o Papa Pio XI elevou o santuário de Dong-Lu à categoria de local oficial de peregrinação. Em 1941, o Papa Pio XII concedeu à Igreja da China uma festa em honra de Maria Medianeira de todas as graças, sob o título de Santa Mãe, Imperatriz da China.
Curiosamente, três fatos diferentes são estabelecidos: um é o santuário reconhecido como de peregrinação oficial; outro, uma festa litúrgica; e o terceiro, uma consagração do país. Mas na devoção popular todos se fundiram num só, e Dong-Lu passou a representar os três fatos conjuntamente.


Governo comunista mobiliza 5 mil soldados, carros blindados e helicópteros para dinamitar o santúario e confiscar a imagem da Virgem Maria

 

A pequena aldeia tornou-se então o berço de 40 dos 120 santos mártires canonizados pelo Papa João Paulo II em 1 de outubro de 2000.
 
Para grande incômodo do governo comunista, durante os últimos 100 anos, a peregrinação de milhares de católicos na China crescia em devoção e número de fiéis. Ciente dessa terrível “ameaça”, em abril e maio de 1996 o governo chinês mobilizou 5 mil soldados, apoiados por dezenas de carros blindados e helicópteros, dinamitou o santuário mariano, confiscou a estátua da Virgem Maria e prendeu muitos sacerdotes.

O governo chinês passaria a considerar essa parte da Igreja Católica Romana como ilegal. Assim, a Santa Missa, catequese, batismo e outros serviços religiosos, para muitos católicos que ainda estão no subsolo deve ser realizado em casas particulares e em segredo com os riscos de multas exorbitantes, prisão, prisão domiciliar, torturas físicas e internamento em campos de trabalho.
Sacerdotes, seminaristas, freiras e leigos enfrentam perseguições e assédios contínuos. Muitos deles desapareceram e outros estão na cadeia.


Nas últimas olimpíadas de Pequim, em 2008, a igreja de Dong-Lu foi destruída

Nas olimpíadas de Pequim, em 2008, a igreja de Dong-Lu foi destruída por comunistas chineses
Recentemente, quando os holofotes da mídia mundial controlada se voltavam para as olimpíadas de Pequim, em 2008, a igreja de Dong-Lu foi destruída por comunistas chineses. O fato, abafado por muito tempo, causou imensa tristeza no Vaticano e indignação aos cristãos ocidentais.

No entanto, a pintura da Nossa Senhora da China manteve-se íntegra, uma vez que a imagem da igreja era apenas uma cópia. O original havia sido escondido na parede, atrás da cópia, e foi recuperado em impecável estado. Encontra-se agora em mãos dos fervorosos católicos chineses que, lamentavelmente, continuam seu trabalho missionário na igreja das catacumbas.
Católicos chineses rezam para que Bento XVI consiga restabelecer relações de compreensão e respeito com a China comunista para a liberdade da fé religiosa do seu povo.


Repressão continua em pleno século XXI

Atualmente, Dong-Lu permanece a pequena e poeirenta vila de 12 mil pessoas. Entre o casario de tijolo aparente, os mercadinhos e as fábricas de roldanas industriais, destaca-se o curioso prédio da Igreja de Nossa Senhora de Dong-Lu.
Apesar da indiferença da imprensa comunista estatal, a cidade de Dong-Lu é conhecida em pleno “paraíso” de Mao por ser o lugar onde, desde 1900, ocorrem visões da imagem da Santíssima Virgem. A última apareceu em 1995 e foi testemunhada por muitos habitantes da cidade. Muitos habitantes atestam que vêem a Santíssima Virgem frequentemente por lá. Nós, católicos, sabemos que a Mãe de Jesus e da Igreja não abandona Seus filhos.
Datas importantes do calendário cristão como Páscoa e Natal são celebradas exatamente como no Ocidente, mas tudo é feito escondido do governo, por meio de celebrações discretas e clandestinas, sem música, para evitar prisões.

Dong-Lu é cercada de oficiais da polícia à paisana que estão ali para impedir a entrada não apenas de jornalistas, mas de peregrinos que vão à cidade por conta das aparições da Virgem Maria. Os moradores que são pegos falando com a imprensa correm grande risco — afirma Joseph Kung, presidente da Fundação Kung, que ajuda os católicos clandestinos na China, hoje estimados em cerca de seis milhões.
O governo comunista teme que a cidade se transforme num centro de peregrinação. No entanto, apesar da repressão, o número de católicos na região não pára de crescer, especialmente os jovens.


O Governo chinês passaria a considerar essa parte da Igreja Católica Romana como ilegal. Assim, a Santa Missa, catequese, batismo e outros serviços religiosos, para muitos católicos que ainda estão no subsolo deve ser realizado em casas particulares e em segredo com os riscos de multas exorbitantes, prisão, prisão domiciliar, torturas físicas e internamento campo de trabalho. Sacerdotes, seminaristas, freiras e leigos enfrentam perseguições e assédios contínuos. Muitos deles estão na cadeia


Breve Conclusão

 
Como vemos nesse estudo, é a partir dessa “mente revolucionária” que provém o ódio anti-cristão, agora generalizado em muitos corações. E a partir desse ódio implementa-se a cultura de morte e habilmente promove-se a imbecialização da mentalidade contemporânea, moldando-a docilmente aos sinistros propósitos do governo oculto.
Em Dong-Lu o combate entre o “Dragão” (ou antiga serpente) e a “Mulher” é literal. Em visitas clandestinas ao santuário, peregrinos perseguidos traduziram em duas frases a inevitável esperança cristã, transcritas nos dois lados da imagem da Santíssima Virgem. Em um lado lê-se: “A cabeça da serpente é esmagada. Debaixo de que pés foi derrotada?” No outro lado: “Meu filho, por que você está amedrontado? Sua mãe está a seu lado”.


Controle das natalidade leva ao desespero milhões de chinesas

Sala de abortos comum, frequente na China, Valores inegociáveis
Sala de abortos comum, frequente na China, Valores inegociáveis
Na China, todo ano, mais de 13 milhões de crianças são mortas no seio materno por aborto, informou LifeSiteNews.
 
O 55% do total das chinesas já sofreu um. 27,3 % dos mais de 100 milhões de mulheres na faixa dos 20 já tiveram um filho assassinado.
O 35,97% de 8.846 mulheres que abortaram em Pequim em 10 hospitais, o fizeram por segunda vez num período inferior a um ano. Estas macabras estatísticas foram apresentadas pelo governo em Xangai.
As estatísticas oficiais constatam que o 70,7% das mulheres quer ter mais filhos. Porém, elas são forçadas pelo governo socialista a abortar, se esterilizar ou a alguma outra violência contra seus direitos e instintos mais básicos.
O ministro Jiang Fan reconheceu que essas mães sofrem de solidão e contraem doenças psíquicas. Mas, com a insensibilidade amoral da planificação socialista, na hora de apresentar estes dados o Dr Liu Xiaoai, vice-diretor doShanghai Institute of Family Planning Technical Instruction, pediu mais anticonceptivos e mais técnicas contra a concepção.
A política abortista do socialismo chinês trouxe imensos problemas socioeconômicos derivados do desequilíbrio entre o número de homens e mulheres (as crianças de sexo feminino são as mais abortadas), falta de esposas (o que leva a comprá-las) tráfico sexual, prostituição e escalada recorde dos suicídios e da AIDS.


Bloqueio de sites católicos com pretextos infamantes

Paramilitar prende camara jornalista americana, Heilongjiang
Paramilitar prende camara jornalista americana, Heilongjiang
Muitos sites católicos continuam sendo bloqueados pelo regime de Pequim. Por exemplo Radio Veritas of Asia, todos os sites católicos de Taiwan e os da diocese de Hong Kong, informou AsiaNews.

O governo apelou para um velho truque das ditaduras comunistas e socialistas.
Ele que eleva a imoralidade até o nível de valor metafísico em nome da igualdade total, agora diz que quer combatir a pornografia na internet.

Policial impede fotos durante prisao de dissidentes, Pequim
Policial impede fotos durante prisao de dissidentes, Pequim
“Pornográficos” são, então, os sites religiosos e especialmente os católicos. Assim a repressão é acrescida de mais uma injúria contra a Santa Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
No início de janeiro, o site do governo China.com.cn anunciou o bloqueio de “91 sites da web pornográficos ou com conteúdo vulgar”, sem especificar quais eram. Mas, nesse momento cessou o acesso ao blog Bullog.cn, onde escrevem muitos dissidentes que assinam “Carta 08”.
O governo quer que Google, Msn e os chineses Baidu e Sohu.com impeçam eles próprios a circulação de notícias “não corretas” segundo o marxismo.
Considerando os antecedentes ele acha que tem boas chances de ser atendido.

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Na China há mais de 253 milhoes de internautas. “O probema para o governo – disse um deles a AsiaNews – è que o pessoal não tem mais confiança na informação oficial”.
Ou, ainda, que se espalhem notícias como a recente intoxicação em massa com leite com melamina ou dados sobre a corrupção crônica e debandada no Partido Comunista.

Em novembro o blogger Guo Quan de Nanjing (foto) foi preso mais uma vez.
O “crime” oficial foi “subversao contra o poder estatal”. O fato real foi publicar uma carta pedindo reformas democráticas. No anterior encarceramento o “crime” foi criticar o governo pelo deplorável “auxílio” que deu – ou melhor, não deu – às vítimas do terremoto em Sichuan.


A Igreja na China

POR CESAR AUGUSTO
 
A Igreja na China tem uma história longa de sofrimento e perseguição, mas, de uma forma mais forte, teve seu início com a revolução comunista de Mao Tse-tung. No ano de 1950, ele instituiu os campos de concentração para fragilizar a oposição à política de partido único, que é a que vigora até os dias de hoje. Hoje, estima-se que existem 1400 campos de concentração em funcionamento, nos quais são colocados os que “não se enquadram” no regime. Entre eles estão os monges tibetanos; bispos, padres e leigos católicos; e cristãos de outras denominações.

A forma que o governo lida com as religiões é a seguinte: para que elas tenham seu funcionamento regularizado pelos órgãos públicos, essa religião deve seguir todas as normas ideológicas do partido comunista e, principalmente, romper com seus relacionamentos internacionais. Isso gera um problema especial com a Igreja Católica, que, para ser aceita, deveria romper com o Papa e com o resto da Igreja espalhada pelo resto do mundo. A consequência deste ato foi profundamente dolorosa, porque, uma parte da Igreja – para sobreviver – aceitou essa imposição, sendo denominada Igreja patriota. Contudo, outra parte dela preferiu ficar fiel ao Santo Padre, sofrendo com isso perseguições de toda sorte. Bispos e padres foram enviados para os campos de concentração, onde muitos morreram.
 
O Vaticano, nestes últimos anos, travou, com grande empenho, uma negociação diplomática com as autoridades chinesas para que a Igreja tenha o mínimo de liberdade necessária para sobreviver na China. A segunda linha de trabalho do Vaticano é no campo interno, para gerar um processo de reconciliação e unidade entre a Igreja patriótica e a Igreja fiel a Roma. O grande desejo e empenho de Bento XVI é que a Igreja católica da China seja uma só e tenha liberdade para cumprir sua missão.
Por isso, neste Advento, devemos nos unir numa oração cheia de esperança, para que o Espírito Santo ilumine o Papa Bento XVI para que tenha a sabedoria e coragem necessárias para enfrentar este grande desafio. E que este mesmo Espírito ilumine as autoridades chinesas, para que se abram a um diálogo sincero, e este diálogo possa prosperar e assim tenhamos as portas da China abertas para uma grande missão evangelizadora. Que a Igreja possa cumprir o mandato de Jesus ressuscitado, que enviou os seus discípulos, dizendo: “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28, 19-20).


Cardeal Zen espera melhoria para a situação dos católicos na China

O Bispo Emérito de Hong Kong, Cardeal Joseph Zen Ze-kiun
O Bispo Emérito de Hong Kong, Cardeal Joseph Zen Ze-kiun
 
Roma, 12 Ago. 10 / 11:03 am (ACI).- O Bispo Emérito de Hong Kong, Cardeal Joseph Zen Ze-kiun, expressou seu desejo de que a situação dos católicos na China melhore em meio aos problemas que existem neste país em relação à liberdade religiosa. O purpurado explicou que com a repressão, o testemunho dos fiéis resulta um meio fundamental para o futuro da Igreja Católica no gigante asiático.
Conforme informou ontem o L’Osservatore Romano, o Cardeal acompanhou nesta quarta-feira um grupo de nove salesianas chinesas que estiveram presentes na audiência geral com o Papa Bento XVI em Castel Gandolfo. Sobre a situação dos católicos em seu país o bispo recordou que “é importante seguir as linhas indicadas pelo Papa no ano 2007 em sua carta aos católicos da China” que em muitos lugares não tem a difusão devida por causa da repressão das autoridades.
Sobre as consagradas salesianas que fazem parte do Instituto Voluntárias de Dom Bosco que trabalham em Hong Kong e Macau, o Cardeal Zen disse que “o futuro da Igreja na China também passa pelo testemunho não aparente, mas particularmente eficaz dos católicos em meio das pessoas”.
 
“O fato de que vivem em meio de pessoas e que estão comprometidos em ocupações ordinárias acrescenta um peso particular ao seu testemunho”, explicou o prelado.

Bento XVI diz que China ‘sufoca’ a Igreja

Papa fez novo discurso neste sábado (30/06/2007) no Vaticano.
Pontífice afirmou que espera chegar a um acordo com a China.
Bento XVI no Vaticano
Bento XVI no Vaticano
Em seu discurso mais importante sobre a China até agora, o Papa Bento XVI censurou, neste sábado (30), a restrição chinesa sobre a liberdade religiosa, que  
“sufoca” a Igreja e semeia a divisão entre os católicos do país.
No entanto, o pontífice também estendeu um ramo de oliveira a Pequim, dizendo que esperava chegar a um acordo com a China, que oficialmente é um país ateu, onde milhões de católicos rezam sob a autoridade de uma igreja controlada pelo Estado e que não respeita a autoridade do Papa.
Outros praticam a religião em igrejas “alternativas”, leais à Santa Sé.
“É verdade que nos últimos anos a Igreja desfrutou de uma liberdade religiosa maior do que no passado”, avaliou o Papa. “No entanto, não pode ser negado que sérias limitações permanecem e atingem o coração da fé e isso, em certo grau, sufoca a atividade pastoral.”
A China não possui laços diplomáticos com o Vaticano desde 1951, dois anos após os comunistas assumirem o controle do país, algo que o papa disse que deseja mudar.
“A Santa Sé continua aberta a negociações, tão necessárias para que as dificuldades atuais sejam superadas”, escreveu Bento XVI.
Apesar de o Vaticano estimar que existam entre 8 milhões e 12 milhões de católicos na China, o Papa demonstrou esperanças sobre a evangelização chinesa no futuro.
“Durante o primeiro milênio cristão, a Cruz foi colocada na Europa e durante o segundo na América e na África”, escreveu o papa, em uma carta dirigida aos bispos, padres e fiéis da China.
 
“Durante o terceiro milênio, uma grande colheita de fé ocorrerá no vasto e vibrante continente asiático.”

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