DETALHE DA ESTELA ABAIXO - Não se trata de Ninrod como como afirma o mentiroso pastor escocês Hislop e sim de "Naram-Sin, o poderoso rei de Agade: quando os quatro cantos do mundo se lhe opuseram com hostilidade, ele permaneceu vitorioso em nove batalhas por causa do amor de Ishtar e até tomou como prisioneiros os reis que tinham feito campanha contra ele. Porque teve pleno êxito, quando fortemente pressionado, em manter o poderio de sua cidade, a sua cidade [isto é, os seus habitantes] implorou a Ishtar de Eanna, Enlil de Nippur, Dagan de Tutul, Ninhursaga de Quich, Enki de Eridu, Sin de Ur, Shamach de Sippar e Nergal de Cutha" para que o tivessem como o deus de sua cidade de Agade e erigiram-lhe um templo no centro de Agade (Civilização Sumérica - Sargônida) |
ADAD - Senhor das tempestades, das tormentas acompanhadas de raios e trovões, mas também da chuva benfazeja. Adad não era deus sumeriano, nem sequer semita. As lendas fenicias, as mais antigas, tais como as encontradas em Ras-Shamra, referem que quando todo o panteão foi provido de templos, somente Adad não tinha nenhum; portanto, não fazia parte do colégio inicial dos deuses.
Na realidade, Adad é o grande deus dos asiânicos, representado como o habitante dos cimos elevados, armado do raio e do relâmpago. tendo por atributo o touro, cujos mugidos lembram o trovão. O grande príncipe da fertilidade, cujos reflexos se manifestarão nos inúmeros deuses secundários especializados: O deus da árvore, do campo, da fonte, da vinha etc. Adad tem por esposa Sala (ou Shala), que é denominada comumente "A dama da espiga".
ANU - Anu é forma semita do deus An. Reside nos céus, conforme o seu ideograma, que é o da estrela; tem poderes mais extensos que os demais deuses, incluindo até aqueles que se atribuíam, em geral, aos espíritos da fertilidade e da fecundidade. Era o deus supremo desde a época sumeriana; mas outros deuses que também habitavam o céu aos poucos foram tendo tanto poder como ele. O lugar preferido do seu culto era a cidade de Der, em Acad, e Uruk, na Suméria. Lá, no seu templo de Eana, casa do céu ou Anu, pois o mesmo signo, a estrela, serve para escrever o nome do deus e o da sua residência, adorava-se, igualmente, sua filha, a deusa Istar, cujo culto, pouco a pouco, igualou-se ao seu, se o não suplantou. Anu tinha, também, um famoso templo em Lagash, no quarteirão sagrado da cidade, Girsu. Nesse templo, da mesma forma, desde o reinado de Enadu, o primeiro soberano do qual possuímos um monumento, a Estela dos Abutres, Istar que entre seus inúmeros nomes tinha o de Nini em sumeriano, era adorada como filha de Anu, e seu culto logo ultrapassou o do grande deus.
Até a época neo-sumeriana e a dinastia babilónica, antes da intrusão de Marduc, Anu era reconhecido como o deus supremo, rei dos deuses; colocavam diante dele as insígnias da realeza: o cetro, o diadema, o bastão de comando e a coroa.
A prioridade de Anu se traduz pela hospitalidade que ele dá a todos os demais deuses; é "no céu de Anu" que se reúnem para bem comerem e melhor beberem, assim como para se lamentarem quando algum perigo os ameaça.
ARALU - Os infernos.
ASSUR - Deus epônimo dos assírios, o deus supremo da religião ninivita. Seu nome pouco aparece nos mitos babilónios.
B BABU - Esposa de Ninurta. Essa divindade feminina presidia à saúde dos homens, curava as enfermidades, mas podia, também, infligir grandes danos aos mortais.
BELTIS - O nome caldeu de Béltis era Belit, "A Dama". Designava a deusa associada pelos caldeus ao deus Bel. No começo foi identificada com Istar, mas logo se tornou divindade independente e distinta.
Os gregos a identificaram com Afrodite; davam-lhe, também, o nome de Milita, forma grecizada de Belit.
O seu culto comportava ritos estranhos: as mulheres deveriam passar, quando ainda virgens, algum tempo no templo da deusa e se entregar ao primeiro que se apresentasse; eram "as primícias da virgindade"; essa prostituição sagrada é encontrada na Síria e em Chipre.
DANQUINA - Esposa de Ea. Não tem história própria.
Os demônios perversos eram figurados como monstros imperfeitos e horrendos e divididos em várias categorias. A primeira, a mais frequente, era a dos maus utukku, também chamados os "Sete", ainda que não tivessem esse número; essa primeira classe era mal definida; os textos se contradizem; às vezes dão-lhes o nome de edimmu, "Os que voltam", ou namtaru, "O Demônio da Peste".
Praticavam toda espécie de maldade: perseguiam os viajantes, maltratavam os animais, promoviam dissenções entre os membros de uma mesma família, provocavam rixas, faziam as pessoas sofrer acidentes, tiravam-lhes a boa saúde, numa palavra, tornavam a vida detestável.
Havia, também, os íncubos e súcubos, que, unindo-se aos mortais, geravam toda uma série de desgraças: eram crianças que não nasciam a termo, recém-nados que morriam, abortos etc. Depois vinham as calamidades: seca ou cheia desastrosa, morte do gado, perda das colheitas etc.
Os edimmu eram seres revoltados, que tinham sofrido morte injusta ou que não tinham obtido as alegrias que almejavam; vingavam-se causando dano aos homens. A lista dos que se tornavam edimmu era assaz longa: Aquele cujo cadáver foi abandonado na planície, aquele que ficou sem sepultura, a mulher que morreu virgem, a mulher que morreu de parto, a mãe cujo filho nasceu morto, aquele que caiu duma palmeira, aquele que se afogou...
Dércetis, originariamente, era deusa de Áscalon (cidade da antiga Palestina, uma das principais cidades dos filisteus, porto do Mediterrâneo; veem-se, hoje, suas ruínas perto de El Djurah, a 70 km de Jerusalém); confundiu-se com Atágartis de Hierópolis; seu culto deu origem à lenda grega de Perseu e Andrômeda.
DUMUZI - Deus da vegetação, de modo especial das messes.
EA - O nome de Ea, em língua sumeriana, era Enqui, o senhor do solo, mas do solo profundo, do subsolo que para os babilônios eram um abismo líquido sobre o qual flutuava o mundo; não era, contudo, deus dos infernos, onde reinava Nergal. Ea significa "casa d'água"; o nome, portanto, precisa a qualidade e o carácter da realeza que exerce; de feito, os babilônios haviam localizado a sabedoria, a ciência e a prudência no abismo que chamavam apsu, simples semitização da palavra sumeriana ab-zu, morada do saber.
Ea tinha por esposa Danquina, de carácter muito apagado. Ea era o protetor do gênero humano e algumas tradições teológicas o faziam criador da humanidade; ele teria modelado em greda um corpo humano e nele inspirado o sopro vital; vê-se, aí, claramente, o eco da tradição bíblica, quando Deus fez Adão do barro da terra. Era, também, deus-oleiro, talvez por causa da sua habilidade em amassar o barro.
Graças a Ea não se perdeu toda a humanidade, pois ele avisou Um-napisti e levou-o a construir o barco onde se acolheu com sua família. Na qualidade de senhor do saber, todas as altas ciências estão sob a sua proteção: magia, divinação, astronomia (ou melhor, astrologia), medicina etc.; davam-lhe o epíteto de "deus do olho brilhante".
ENZU - Deus-lua, senhor do saber.
ERESQUIGAL - Irmã de Sarnas e de Istar. Era a rainha dos Infernos, chamados aralu. Nergal, um dia, invadiu os infernos, "país do qual não se retorna" e maltratou Eresquigal; esta ofereceu-se-lhe em casamento. Nergal aceitou e tornou-se o rei dos infernos.
GATUMDUG - Deusa do leite.
GÉNIOS - V. Demônios.
GESHTIN ANA - "A Vinha Celeste", deusa agrícola.
GIBIL - Deus sumeriano. -V. Nuscu.
GIZIDA - Deus da vegetação, pertencente ao ciclo naturista.
GULA - Divindade esposa de Ninurta. Presidia à saúde e curava as doenças dos homens; mas podia, também, infligir grandes danos aos mortais. O cão, companheiro de Gula, tornou-se, entre os gregos, o de Esculápio.
INSHUSHINAK - Outro nome para Ninurta. Era o deus de Susa.
INURTA - V. Ninurta.
INANNA - DEUSA DO AMOR E FERTILIDADE - ARQUÉTIPOS: ISHTAR, AFRODITE, VÊNUS. |
Desenho de Marduk e o seu dragão em documentos babilônicos |
Os deuses da magia, de modo particular, eram representados por Marduc e Ea; este último, senhor de toda sabedoria, benfeitor da humanidade, abandonou, pouco a pouco, todos seus poderes ativos ao filho, Marduc, quando foi da reforma religiosa da primeira dinastia babilônica.
MERODAC - O mesmo que Marduc.
NABU - Cognominado "O escriba dos deuses", Nabu era a divindade que, anualmente, quando os deuses se reuniam em assembleia, no início do ano, a fim de fixar os destinos para o novo período que começava, escrevia em tabuinhas as determinações emanadas da assembleia divina.
NAMU - O universo surgiu quando Nammu, um abismo sem forma, enrolou-se em si mesmo num ato de auto-procriação, gerando An, deus do céu, e Antu (Ki), deusa da Terra. A união de An e Ki produziu Enlil, senhor dos ventos, que eventualmente tornou-se líder do panteão dos deuses. Após o banimento de Enlil de Dilmun (a morada dos deuses) por violentar Ninlil, a deusa teve um filho, Nanna, o deus da lua (mais tarde chamado de Sin (ou Sinnu). Da união posterior entre Sin e Ningal nasceram Inanna (deusa do amor e da guerra) e Utu (deus do sol, depois chamado de Shamash).
NAMU - O universo surgiu quando Nammu, um abismo sem forma, enrolou-se em si mesmo num ato de auto-procriação, gerando An, deus do céu, e Antu (Ki), deusa da Terra. A união de An e Ki produziu Enlil, senhor dos ventos, que eventualmente tornou-se líder do panteão dos deuses. Após o banimento de Enlil de Dilmun (a morada dos deuses) por violentar Ninlil, a deusa teve um filho, Nanna, o deus da lua (mais tarde chamado de Sin (ou Sinnu). Da união posterior entre Sin e Ningal nasceram Inanna (deusa do amor e da guerra) e Utu (deus do sol, depois chamado de Shamash).
NIDABA - Deusa da fertilidade. Era, propriamente, uma divindade-grão, deusa dos caniços e dos juncos, tão abundantes nos terrenos paludosos .junto aos rios e aos canais. Como o caniço servisse para fazer cálamos, os estiletes com os quais se escrevia sobre a argila, Nidaba tornou-se a deusa dos números e dos presságios; além disso se qualificava como a deusa das plantas, em geral, que vicejavam nos marnéis, de modo particular das equissetáceas, que, calcinadas, produziam a soda, cuja mistura com óleo e argila dava um sucedâneo do sabão. Também tinha o nome de Nisaba.
NINCARRAC - Esposa de Ninurta. Era divindade que presidia à saúde dos homens.
NINGIZIDA -Deus dos bosques e das verduras. Chamavam-no "Senhor do bosque da Vida". O mesmo que Gizida.
NINURTA -Ninurta ou Inurta era o deus dos combates no tempo dos sargônidas; consideram-no um emigrado da religião naturista.
Em Ninurta confundem-se muitas divindades: Inshushinak, o deus de Susa, Zababa, o deus de Kish. ..Sua poligenia se traduz por aparente poligamia: será esposo ora de Babu, ora de Nincarrac, ora de Gula; essas divindades femininas são bem diferenciadas; presidiam à saúde do homem; curavam-no de suas enfermidades, mas podiam, também, infligir-lhes sorte funesta.
NISABA -V. Nidaba.
NUSCU - Deus da chama. Representa o deus surneriano Gibil. Os fiéis de Nuscu rendiam-lhe graças sem cessar, pois, faltando o fogo, os sacrifícios não poderiam ser consumidos.
-> P <- b="">->
PAZUZU - Na mitologia babilônica, Pazuzu foi o rei dos demônios do vento, e filho do deus Hanbi. Ele também representou o vento sudoeste, o portador de tempestades e secas.
SALA -Esposa de Adad. Tinha o epíteto de “A Dama da Espiga".
SAMAS -O deus Sol, Utu em sumeriano. Sarnas era filho do deus-lua. Para nós o sol tem importância mui diversa da que lhe atribuem no Oriente. O sol da manhã, que aquece a terra, é o benvindo; dispersa as trevas, asilo dos maus espíritos que engendram o terror; mas, à medida que avança no seu curso, cessa de ser benfeitor da humanidade; é ele que queima as plantações e que faz da planície um deserto; o sol do meio-dia é assassino: faz os homens sofrerem ataques de insolação, causa-lhe incômodos vários, dissemina epidemias; deixa, então, de ser Sarnas e se transforma em Nergal, deus dos infernos, abastecedor de seu próprio domínio por meio das epidemias que espalha sobre a terra. A principal qualidade de Sarnas é ser deus da justiça. Essa atribuição nos esclarece a respeito do modo de pensar das populações primitivas que o conceberam; por definição, o sol vê tudo (bem como na Grécia), inunda tudo com a sua luz, expulsa as trevas, propícias aos maus; é, pois, por excelência, o deus da justiça.
Soberanos que promulgavam leis, corno Hamurábi, colocam suas leis sob os auspícios do Sol; no código desse rei, que se encontra no Louvre, vemos o monarca representado em adoração diante de Samas.
Numa época certamente secundária do seu culto, atribuíram lhe dois filhos, Quitu e Mesaru, palavras que, respectivamente significam "Direito" e "Justiça". Temos aí puras hipóstases teológicas, absolutamente estranhas ao período arcaico.
A esposa de Sarnas chamava-se Aia.
SEMTRAMIS -Rainha lendária da Assíria, filha da deusa Dérceto ou Dércetis; abandonada pela mãe, tornou-se escrava. Um general de Nino, pressentindo seu génio e fascinado pela beleza da escrava, tomou-a por esposa; o próprio Nino por ela se apaixonou, o qual, antes ficara impressionado com a coragem que a jovem demonstrara por ocasião do ataque dos bactros. Nino, então, fez com que o general a cedesse, e a tomou por esposa.Semíramis de imediato conseguiu poder sem limites sobre seu novo marido; dessa união nasceu um filho, Nínias. Segundo antiga tradição, Semíramis, um dia, pediu ao esposo que lhe confiasse, por um momento, o poder real absoluto; este cedeu aos rogos da esposa e foi logo massacrado.
Semíramis foi adorada pelos assírios sob a forma de pomba; contava-se que ela tinha sido criada por pombas e que ao morrer subira aos céus sob a forma de uma dessas aves; seu próprio nome significava pomba. Outras tradições referem que Semiramis matou o marido e todos os filhos, com exceção de Nínias. A tradição recolhida por Justino (Rist. Phil., li) é assaz diversa.
SIN - Sin é nome semita do deus-lua que se chamava em sumeriano En-zu, o senhor do saber; aí também se encontram duas concepções diferentes, uma colocando o saber no céu, outra nas águas subterrâneas. Contrariamente a muitos povos, os mesopotâmios da lua fizeram um deus, não uma deusa.
O deus Sin gozava de grande prestígio; era ele que, com as variações do seu disco regulava o curso dos meses (os babilônios tinham o mês lunar), que, de tempos a tempos, era necessário pôr de acordo com o curso do ano verdadeiro, isto é, o ano solar. Assim, uma das formas de escrever seu nome é o número trinta, do total de dias necessário à revolução lunar. A regularidade do curso lunar deu a Sin o carácter de ordem e sabedoria. Imaginavam-no como homem de idade madura, com imensa barba de lápis-lazúli. Para os mesopotâmios, o crescente lunar que, naquela latitude aparece com a convexidade quase paralela ao horizonte, era a barca do deus na qual ele percorria o céu.
No estio, os povos semitas costumavam celebrar festas fúnebres, por causa da sua morte prematura.
A primeira tríade babilónica é composta de Anu, Enlil e Ea; a segunda é formada por Sin, Sarnas e Istar. — V. esses nomes.
UTU - O Sol. Utu, nome sumeriano, é o mesmo Samas.
ZABABA -Deus de Kish. Era o mesmo deus Ninurta.
3 comentários:
Olá, Isso não é um comentário, mas não encontrei o "contato" ou não foi possível encontrar o seu e-mail.
----
Estamos com um Programa de Afiliados que é muito fácil participar.
Divulgue e Lucre!
Veja aqui como começar http://namorocatolico.com.br/blog/programa-de-afiliados
Obrigada
e-mail:
oswpgarcia@hotmail.com
Eu não acho mentira e só verificar nas Sagradas Escrituras.
Os primeiros apóstolos nunca prestaron culto a Maria mãe de Cristo . Por gentileza observe que o culto a Maria começou depois da edade meia
Postar um comentário