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segunda-feira, 13 de junho de 2016

LUTERO SE ENFORCOU - É A VERSÃO QUE REÚNE MAIOR CREDIBILIDADE


 LUTERO SE ENFORCOU


CARTA DO CRIADO que o assistiu no dia da morte. Segundo tal carta, todos os presentes, no dia seguinte ao em que encontraram Lutero ENFORCADO, haviam obrigado por JURAMENTO, em honra da nova doutrina, a nunca falar da cena presenciada.

Havendo, mais tarde abjurado o erro protestante asseveram ter o criado revelado o fato.


Foi no começo do século 17, em 1606, quando pelo primeira vez se encontrou o texto da carta do criado de Lutero, mencionado num livro do franciscano Henrique Edúlio, publicado em Antuérpia.

Entre as diversas narrações dos antigos, a que acabo de citar é a mais universalmente aceita quer por protestantes sinceros, quer pelo católicos.



O TESTEMUNHO DO CRIADO DE LUTERO

Uma segunda opinião acha que Lutero SE ENFORCOU: baseia-se numa CARTA DO CRIADO que o assistiu no dia da morte.

Segundo tal carta, todos os presentes, no dia seguinte ao em que encontraram Lutero ENFORCADO, haviam obrigado por JURAMENTO, em honra da nova doutrina, a nunca falar da cena presenciada.

Havendo, mais tarde abjurado o erro protestante asseveram ter o criado revelado o fato.

Foi no começo do século 17, em 1606, quando pelo primeira vez se encontrou o texto da carta do criado de Lutero, mencionado num livro do franciscano Henrique Edúlio, publicado em Antuérpia.

Qual é o VALOR deste documento?

É difícil dizê-lo; é certo não ter ele sido geralmente aceito pelos historiadores pósteros; nem a sua autenticidade, nem a sua falsidade foram bastante provadas.

Os protestante rejeitam tal opinião como caluniosa; é natural, pois seria para eles uma nódoa sombria na vida e na morte, já tão torvas de seu fundador. Seriam filhos espirituais de um suicida, de um enforcado pelas próprias mãos.

O franciscano divulgador desta carta, além de um historiador de valor, é um homem de virtude reconhecida de modo a não se poder suspeitar da sua sinceridade, porém é possível que o documento publicado por ele tenha uma fonte menos sincera. Não nos cabe discutir esta opinião, por não dispormos de documentos bastante comprobativos, pró ou contra..

TESTEMUNHO DO MÉDICO DO LANDGRAVE

- ATAQUE DE APOPLEXIA - Uma terceira opini/]ao foi emitida pelo médico
APOPLEXIA


Acidente vascular cerebral: 

podem manifestar-se sin -
tomas como dores de ca--
beça, paralisia de um dos -
lados do corpo ou dificulda-
des em engolir ou falar. Po-
de também ocorrer confu-
são mental e perda de 
consciência.


Uma terceira opinião foi emitida pelo médico do landgrave, dr. RATZBERG, chamado na ocasião da morte de Lutero. Este médico, conforme a primeira opinião, admite o ataque de apoplexia, a queda e o derramamento dos intestinos, mas ajunta que, na véspera do dia de sua morte, antes de deitar-se, à noite, escrevera com giz na parede de seu quarto o já conhecido verso:

"Papa, eu fui a tua peste durante a minha vida; morrendo, serei a tua morte"

GRONINGEN - HOLANDA
Tal pormenor, omitiram-nos os demais. Se a existência da inscrição não foi provada, é certo ter sido pronunciada e escrita por ele em outras circunstâncias já conhecidas sendo a expressão verídica de seus sentimentos odiosos ao Papa. (Na biblioteca de Groningen [Holanda] existe ainda um comentário sobre o Novo Testamento de Erasmo, no qual Lutero escreveu, com seu próprio punho, no lado interior da capa, esta execrada blasfêmia).

TESTEMUNHO VISIVELMENTE PROTESTANTE

- LENDO A BÍBLIA - Uma quarta opinião, de origem visivelmente protestante, pretende que Lutero faleceu de morte natural, sem acidente agravante, recitando versículos da Bíblia.

Dizem que, após o banquete, onde comera e bebera fartamente, sem nada sentir de anormal, ele se retirara cedo ao seu quarto, sendo ali subitamente atacado por uma perturbação cardíaca.

Tendo-se friccionado com panos quentes, melhorou, e dormiu sossegado uma parte da noite. Pela madrugada a mesma inquietação manifestou-se de novo. Foram chamados dois médicos, mas, quando estes entraram, já o acharam estendido sobre o sofá, com um pulso imperceptível e a fronte coberta pelo suor da morte.

Voltando a si, momentos depois, asseveram ter dito:

"Meu Deus, sinto-me tão agoniado, vou morrer".

JUSTUS JONAS
Jonas, seu assistente, conta que, depois fez uma oração, dando graças a Deus de lhe ter dado Jesus Cristo, que ele havia pregado, enquanto o miserável Papa e todos os ímpios blasfemam.

Tendo Jonas perguntado se queria perseverar na religião que havia pregado, Lutero respondeu que sim: e pronunciando esta última palavra, morreu logo em seguida, às 3 horas da madrugada do dia 18 de fevereiro de 1546. 

Vê-se claramente a falsidade desta última opinião fabricada pelos seus amigos, para esconder qualquer coisa que não queriam fosse conhecida.

Esta opinião protestante em vez de enfraquecer, confirma a opinião dos escritores católicos...

As palavras citadas não são de um moribundo, e a morte instantânea, que as segue, não combina com as palavras proferidas; pois há sempre um momento de agonia, a menos que seja um ataque apoplético que prostra a pessoa.

Aparecem reticências visíveis... e palavras ditadas pelo interesse para impressionar.

Lutero deixou neste mundo, como fruto de seu casamento sacrílego, 5 filhos, sendo 3 homens e 2 mulheres, havendo falecido uma menina com 8 meses de idade.

Conforme uma notícia do "Catholic Reviera", existem na América do Norte 20 famílias com o nome de Lutero, sendo elas católicas.

Um beneditino, Luis Lutero, celebrou ultimamente a missa de Requiem, para seu pai Sebastião Lutero, descendente em linha reta, de Martinho Lutero, quarto filho do próprio "reformador".


O ENTERRO DE LUTERO

O corpo de Lutero, bastante desfigurado e mal suportado pelos circunstantes, foi transportado no dia 20 para HALLE, e no dia 22, pelo madrugada, para WITTEMBERG, onde, por ordem do landgrave, devia ser sepultado na igreja, junto ao púlpito donde havia lançado a semente da revolta.

Dizem os escritores da época que, ao ser ele para lá transportado, o mau cheiro do cadáver se tornou tão penetrante e insuportável que, diversas vezes, os carregadores foram coagidos e deixá-lo por algum tempo, só, no meio dos campos, para poderem respirar um pouco de ar puro.

Contam ainda ter um bando de corvos, aliciados pela putrefação, seguido o cortejo lúgubre, como se fossem demônio montando guarda de honra a um de seus chefes.

Foram tais as diversas opiniões veiculadas a respeito da morte e do interro do fundador do protestantismo.

Haverá qualquer exagero nestas narrações?

É difícil dizê-lo; só me foi possível reproduzir o que os contemporâneos narraram a respeito.

Que Justo Jonas, Célio, Aurifaber e, provavelmente, os filhos de Lutero tenham guardado silêncio sobre o fato é natural, pois a verdade seria a desmoralização da pessoa de seu amigo, de seu pai e até da reforma que este havia pregado e que eles mesmos seguiam.

É por isso, conforme o testemunho citado, que todos juraram nada revelar da morte de seu chefe; é por isso também que ficou envolta em tantos mistérios e incertezas uma morte que devia ser notória para todos.

CONCLUSÃO

Lutero desceu ao túmulo, como qualquer mortal; e, infelizmente, parece que acabou impenitente: a alma envenenada por sentimentos rancorosos, o coração transviado pelas paixões humanas, o espírito obcecado pela falsa ideia de um desígnio que o destinava para reformador.....

A existência do herói de Vittemberg desconcerta o mais arguto psicólogo; é um complexo contraditório e um triste acúmulo de ócio e de atividade, de obsessão e de força, de baixezas e de elevação, mas tudo isso, tão entrelaçado, que querendo-se delinear a sua fisionomia, chega-se necessariamente à de um de seus contemporâneos:

"Lutero é um tresloucado, ou, então, vítima de influência diabólica"

Cada vez se robustece em minha mente este mesmo conceito sobre o pai das seitas protestantes.

Iludido por sucessos passageiros, que as circunstâncias favoreceram, ele se julgou um gênio, um astro, um arauto do céu.

A morte implacável deitou no túmulo a sua audácia de deformador, porém o espírito de revolta que havia insuflado no mundo, o ódio ao Papa, que acendera nas almas, continuou, firmando o credo fundamental do protestantismo. 

Jesus e Pilatos


Um homem que se ufana de raciocinar sem preconceitos teria de parar diante deste quadro horripilante, como se detém diante da forca de Judas, e exclamar instintivamente: Não, a verdade não está aqui; só posso estar diante do mal, diante do vício, da perdição... e a verdade continua estar ao lado de Jesus Cristo, mesmo estando ele diante de Caifás, de Pilatos ou de Herodes... A verdade está com ele, exclusivamente com ele e com seus sucessores: o Papa imortal de Roma, sucessor de S. Pedro, representante visível do Cristo invisível.
Para tornar esta verdade palpável, permitiu Deus fosse Lutero, sepultado no mesmo dia em que o povo católico celebrava a festa da "Cathedra Petri", dia comemorativo da fundação da primazia do Papa... data em que a Igreja canta as palavras do Salvador a Pedro: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno nunca prevalecerão contra ela” (São Mateus 16, 18).

Lutero procurou prevalecer contra a Igreja... mas terminou esmagado sob o peso da rocha de Pedro; e o Papa continua, como sempre, abençoando os seus filhos e suplicando que Deus se compadeça dos seus perseguidores. 

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