A cura entre gerações é algo imaginoso, fantasioso. A doutrina católica nunca professou essa hipótese
CURA DAS GERAÇÕES
(Palestra dada por Dom Estêvão No Programa Pergunta e Responderemos, da Rádio Catedral)
Passou às minhas mãos um livro que tem despertado muito interesse e uma certa inquietação do público. É o livro de Robert Degrandis, “Cura de Gerações”. Diz coisas tão habituais entre católicos, baseando-se em grande parte nos escritos de um cirurgião e psiquiatra inglês, chamado Dr. Kenneth McAll. Os amigos pedem um comentário desse livro. É o que vamos fazer nos programas de hoje e amanhã. Perguntamos: que se entende por Cura entre Gerações? Eis a resposta: diz Robert Degrandis que há certos problemas de saúde física e mental em pessoas nossas contemporâneas, problemas cuja raiz esta em antepassados, ou seja, os avós ou bisavós das pessoas afetadas. Assim, diz o autor: nós temos uma mulher chamada Henriqueta, que vive conosco, e que tem um profundo medo de homens. Por que tem ela medo de homens? A resposta seria: porque a bisavó de Henriqueta sofreu, outrora, um trauma, horrível, por parte de um homem que a violentou. Este trauma se transmitiu por hereditariedade à Henriqueta, que hoje vive entre nós, embora Henriqueta nunca tenha sofrido violência por parte de um homem, de modo que Henriqueta, enfim, tem um medo inexplicável, que emite-se a hipótese. Poderá fazer duas coisas, segundo Robert Degrandis: primeira, rezar pela falecida bisavó para que seja ela libertada do seu trauma no além; e, segunda, rezar pela mesma bisavó, para que Henriqueta, herdeira desse trauma, seja, também ela, libertada do trauma. É o que lemos na página 17 do livro citado. Haveria, portanto, meus ouvintes, heranças negativas, psicológicas, espirituais e físicas? A cura seria interior e se daria mediante oração?
Veja outro exemplo, de herança negativa, descrita à página 21, do livro de Robert Degrandis. Em 1979, diz o autor, eu estava fazendo cura interior, numa senhora negra. Ela e suas irmãs tinham problemas sempre que saiam a lugares públicos. Homens gravitavam em torno delas, mais do que se poderia, normalmente, esperar. Elas eram todas boas católicas, bastante simpáticas, mas exerciam uma atração sobre os homens, maior que o normal. Fiz oração com ela, diz Robert Degrandis. Tive uma visão do que pensei ser um navio negreiro.
Porque ela era, na lida, madura e compreendia o processo da cura interior, continuei em profundidade, dizendo-lhe: - você está vendo alguma coisa? Respondeu essa senhora: - estou vendo um navio negreiro. Quando começou a descrever o que estava acontecendo, diz Robert Degrandis, eu também o estava vendo em minha mente. Podia dizer, pelo estilo do navio e dos trajes, que estávamos vendo os dias da escravidão. A senhora descrevia uma mulher que sentia ser uma antepassada sua. Eu a vi simultaneamente, também eu, em visão. Usava um lenço vermelho em volta da cabeça e era, claramente, muito promíscua, muito libertina. Imaginamos agora que a promiscuidade teria passado de geração em geração, até a essa senhora negra, que eu conheci em l979. Consideramos a possibilidade de que a inexplicável atenção masculina era um efeito residual da atividade de sua ancestral promíscua e libertina. Até aqui, o autor do livro, Robert Degrandis.
Porque ela era, na lida, madura e compreendia o processo da cura interior, continuei em profundidade, dizendo-lhe: - você está vendo alguma coisa? Respondeu essa senhora: - estou vendo um navio negreiro. Quando começou a descrever o que estava acontecendo, diz Robert Degrandis, eu também o estava vendo em minha mente. Podia dizer, pelo estilo do navio e dos trajes, que estávamos vendo os dias da escravidão. A senhora descrevia uma mulher que sentia ser uma antepassada sua. Eu a vi simultaneamente, também eu, em visão. Usava um lenço vermelho em volta da cabeça e era, claramente, muito promíscua, muito libertina. Imaginamos agora que a promiscuidade teria passado de geração em geração, até a essa senhora negra, que eu conheci em l979. Consideramos a possibilidade de que a inexplicável atenção masculina era um efeito residual da atividade de sua ancestral promíscua e libertina. Até aqui, o autor do livro, Robert Degrandis.
Caros ouvintes. O que diríamos a respeito dos dois casos citados? Diremos duas coisas: primeira, os problemas que nós sofremos nessa vida deixam de existir quando nós passamos para o além. São problemas derivados das circunstâncias de nossa vida temporal, e limitados a essa vida temporal. Assim, o fato de alguém ter sido vítima de um estuprador não continua a causar angústia no além. Quem está no céu goza da visão de Deus, dissocia, plenamente, os anseios da pessoa e não deixa lugar para a angústia, o sofrimento. Por conseguinte, os traumas não são hereditários. Os filhos, netos ou bisnetos não carregam os problemas dos seus antepassados. O fato de alguém se dar à promiscuidade sexual é um pecado pessoal, não hereditário. Ninguém carrega as culpas das gerações anteriores, como herança ou castigo. Cada um responde estritamente por si, diante do Senhor Deus. Essa era a primeira observação que tínhamos a fazer.
Vamos à segundo. Rezemos pelos nossos defuntos, sim. É uma obra louvável, é prática cristã de caridade, mas o objetivo da nossa oração, pelos defuntos, não é curar os traumas sofridos pelos falecidos outrora, a fim de curar também as heranças negativas de nossa geração contemporânea. Não, a finalidade de nossas orações, pelos defuntos, é pedir a Deus que o livre, o quanto antes, da sombra do pecado, os que morreram, para poderem entrar na visão de Deus, face a face. Os traumas e sofrimentos que não foram pecados, não vêm ao caso. Já estão ultrapassados, quando alguém chega ao além. Na outra vida veremos que os sofrimentos e traumas sofridos na terra têm um peso muito relativo. Veremos, claramente, que o verdadeiro valor são as virtudes. O verdadeiro mal são os pecados. As virtudes e os pecados é que repercutirão em nossa vida futura. O resto se empalidecerá aos nossos olhos. O que nos importa, na vida presente, é chegar a Deus. Em consequência, tudo o que nos encaminha para Deus é valioso e positivo. O que nos afasta de Deus é prejuízo, é negativo.
Caros ouvintes, percorridas as páginas do livro, Cura de Gerações, de Robert Degrandis, encontramos outros traços estranhos. Assim, o que se refere a maldições. Alguém poderia estar hoje sofrendo males físicos, doenças, desgraças, por que os antepassados teriam lançado maldições sobre seus descendentes? Li, à página 44, do livro, o seguinte: as maldições são outra área de servidão que o Espírito Santo revela com frequência. A maioria das pessoas que fazem cura interior identificam maldições, muitas vezes, de gerações passadas. Por exemplo: na parte sul dos Estados Unidos, maldições de Vodu, são especialmente frequentes. A efeitos físicos dessas maldições, assim como o Espírito do Senhor, pode tocar as pessoas e libertá-las física, psicologicamente, etc. O espírito maligno pode também ligar pessoas, na época da maldição, em futuras gerações. A queda das cadeias dessas maldições e a aplicação da luz e do amor do Senhor a libertará na maioria dos casos, desde que não haja outras formas de feitiço. Até aqui, o autor Robert Degrandis.
Caros ouvintes, maldição de Vodu nada é. Afinal, o que é Vodu, Vudo ou Vudum? É uma religião existente no Haiti, coisas de sincretismo ou de mistura de limítrofes africanos, levados para o Haiti, na América Central, por escravos africanos. E, excelentes africanos, são associados à linha dos cristãos, tirados da religião dos colonizadores do Haiti. O Vodu invoca suas divindades, que seriam “sobô”, “guna”, “obsessão”, “obecim”.
Assim, o Vudum é paralelo ao nosso Candomblé e à Umbanda, religiões sincretistas. Ora, não existem divindades, só existe um Deus, criador do céu e da terra, que nos reuniu pelo sangue de Cristo e nos convida à comunhão de vida com Ele. Por conseguinte, nada temos de temer de maldição de Vudu ou Vodu. Não pegam, não fazem efeito. Não é preciso destruir essas maldições com o ritual de cura ou de libertação, ou com algum despacho ou trabalho de Umbanda. Também, feitiço não pega. E que é feitiço? Feitiço é qualquer despacho ou trabalho, feito com objetivo de prejudicar alguém. Podemos estar certos, meus caros ouvintes, de que não existem espíritos maus, nos ares, que podem ser atraídos por qualquer galinha preta e farofa, charutos e cachaça, a fim de fazerem o mal às pessoas deste mundo. Não é preciso ritual nenhum, para desfazer feitiços.
Assim, o Vudum é paralelo ao nosso Candomblé e à Umbanda, religiões sincretistas. Ora, não existem divindades, só existe um Deus, criador do céu e da terra, que nos reuniu pelo sangue de Cristo e nos convida à comunhão de vida com Ele. Por conseguinte, nada temos de temer de maldição de Vudu ou Vodu. Não pegam, não fazem efeito. Não é preciso destruir essas maldições com o ritual de cura ou de libertação, ou com algum despacho ou trabalho de Umbanda. Também, feitiço não pega. E que é feitiço? Feitiço é qualquer despacho ou trabalho, feito com objetivo de prejudicar alguém. Podemos estar certos, meus caros ouvintes, de que não existem espíritos maus, nos ares, que podem ser atraídos por qualquer galinha preta e farofa, charutos e cachaça, a fim de fazerem o mal às pessoas deste mundo. Não é preciso ritual nenhum, para desfazer feitiços.
Ainda no livro de Robert Degrandis, à página 41, lemos algo que se assemelha à doutrina espírita. Eis o que nos diz o autor: todos sabemos que no reino espiritual há espíritos bons e espíritos malignos. Há também espíritos aparentemente inquietos, dos mortos que não estão em perfeita união com o Senhor. Estes espíritos inquietos constituem uma área cinzenta, incerta, especialmente para os cristãos. Reparemos, caros ouvintes: haveria espíritos bons e maus no além, e espíritos inquietos, que constituem uma área cinzenta e incerta, para os cristãos? É o que diz ele. Os defuntos que tenham falecido em pecado não são espíritos inquietos que venham perturbar a nossa vida na terra. As almas dos defuntos não intervêm neste mundo. O contato que há entre nós e os defuntos se faz pela oração. Podemos e devemos rezar pelas almas do purgatório. Rezamos também para os santos, que estão no céu, para que obtenham as graças necessárias à nossa caminhada terrestre. Deus revela aos santos, nossos pedidos, porque Ele nos fez solidários uns com os outros e quer que nos ajudemos, mutuamente, pela oração.
Ainda à página 44, mais dois casos são narrados, que parecem mais inspirados por concepções espíritas, que propriamente por princípios cristãos. O Dr. McAll contou o caso de uma alcoólatra, de 45 anos de idade, que destruiu totalmente a vida da família, com seu vício. Sua mãe estava profundamente envolvida com o espiritismo e tentando contatar seu falecido marido. O Dr. McAll soube que a excessiva bebida, da mulher, estava ligada à maldição da mãe sobre ela, por recusar-se a assinar alguns documentos legais, sem os ler primeiro. Ele quebrou a maldição sobre ela e ela parou de beber e sua vida familiar foi restituída.
Limito-me a este caso e quero dizer que não nos devemos apavorar, meus caros ouvintes, com mistérios que a fantasia concebe sem base nem na razão, nem na fé. Não há absolutamente este contágio dos bons por parte dos maus, falecidos. Seja a nossa fé tranquila e confiante. Evitemos, radicalmente, peremptoriamente o pecado, que é o único mal verdadeiro. E assim vivendo, estaremos caminhando para Deus, sem recear maldições, heranças negativas, feitiços ou coisas semelhantes.
Assim lemos, na pág. 45, um parágrafo que tem por título: Amuletos. Eis o que se refere Robert Degrandis: às vezes, quando estamos fazendo libertação, há bloqueio devido à amuleto. Tive um caso, em certa cidade, em que um homem tinha uma ardência na boca. Ele tinha estado na Clínica Mayo, na Universidade de Alabama, e na Clínica, lá em Boston, e nenhuma delas pôde retirar a ardência de sua boca. Pus a mão sobre ele e a primeira palavra que o Espírito Santo me deu, em diagnóstico, foi oculto. Perguntei-lhe se tinha ido a um curandeiro ou adivinho e ele disse que sim, de modo que rezei e lhe pedi que renunciasse a ter buscado auxílio em uma fonte oculta. Não houve alívio depois que ele fez a renúncia, de modo que rezei um pouco mais. A próxima ampliação de diagnóstico do Espírito Santo foi amuleto. Perguntei-lhe se a pessoa a quem tinha ido, lhe dera alguma coisa. Disse que recebera um amuleto. Interrogado se estava disposto a jogá-lo fora, disse que sim. Sua esposa o fez. Rezei de novo, e a ardência desapareceu. Isso se deu há algum tempo, e a última vez que o vi, a ardência não havia voltado.
Caros ouvintes, esta história nos sugere duas observações;
Primeira. Haveria doenças provenientes da frequência de adivinhos ou curandeiros, chamados, o oculto, em geral? Que dizer? É certo que a consulta a um curandeiro, ou adivinho, é superstição. É atribuir a um meio inepto ou incapaz um efeito que ultrapassa muito. Isso é pecado. Nós não podemos dizer que esse pecado provoca doença no consulente. O fato de ser pecado já é grave. Com que fundamento se diz que a consulta a um adivinho, a uma cartomante, a uma cigana, ao tarô, à cabala, provoca doenças físicas? Deus não castiga sempre, mandando uma doença a quem peca. A experiência comprova que há muita gente supersticiosa, que goza de saúde boa.
Segunda observação. A história narrada nos sugere o seguinte: Haveria objetos, amuletos, portadores de malefícios? O homem em foco sofria de ardência na boca porque recebera do adivinho um amuleto. Convém, aliás, fazer aqui um parênteses, e perguntar o que se entende por amuleto? É um objeto, uma figa, um bentinho, ao qual se atribui o poder de trazer benefícios ou malefícios a quem usa. Pois bem, pelo que nos foi dito, na história narrada, haveria objetos portadores de desgraças e deveriam ser jogados fora. E quanta gente, de fato, nos últimos tempos, não tem jogado fora até artigos de valor, por julgá-los contaminados, por causa de infelicidade. Caros ouvintes, não é o fato de um objeto neutro, em si, por vir de um lugar suspeito, se torna esse objeto suspeito. O objeto pode ser contaminado por micróbios, por vírus, por bactérias, sim, mas não é contaminado por espíritos maus e nem atrai espíritos maus. A melhor refutação desse falso medo, de contágio, encontra-se nos escritos de São Paulo. Sim, na sua primeira Carta aos Coríntios, capítulo 8, 9 e10, o apóstolo fala de um problema semelhante ao que estamos abordando. Sim, em Corinto, certas carnes eram imoladas aos ídolos, em templos pagãos, depois levadas para os açougues, compradas e servidas em casas de família, na refeição cotidiana. Ora, muitos cristãos julgavam que essas carnes, chamadas idolotitas, davam comunhão com os demônios, porque haviam passado pelo templo pagão, e não queriam dessas comer, dessas carnes. Outros cristãos, porém, não tinham medo e comiam tranquilamente dessas carnes. São Paulo interveio dizendo literalmente o seguinte: “a respeito do consumo das carnes imoladas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo. Não há outro Deus, a não ser o Deus único.”(ICor 8, 4). Por isto, São Paulo reconhecia o direito de se comer a tal carne, proveniente do templo pagão. Não haveria contágio nenhum, mas acrescentava o apóstolo, que se esta atitude escandalizasse os irmãos de consciência fraca, seria preciso renunciar a tal direito de comer, não porque a carne estivesse contagiada, mas porque o irmão de consciência fraca escandalizaria por tal comportamento.
Ora, caros ouvintes, algo de semelhante se dá entre nós. Assim como não há carne contaminada, que dê comunhão com os demônios, embora venham de um templo pagão, assim também não existe objeto contaminado que atraia maus espíritos. As desgraças não vêm por meio de energias ou objetos carregados de maus fluidos. Não. É a umbanda que assim pensa. Não o catolicismo. Devemos ter uma fé esclarecida. Sabemos que Jesus Cristo é o Senhor dos vivos e dos mortos e que o demônio é como diz Santo Agostinho, um cão acorrentado. Pode latir muito, fazer muito barulho, mas não faz mal a não ser a quem brinque com ele. Sejamos tranqüilos, portanto, e confiantes. Vivamos com Deus, fujamos do pecado, que é o único mal, verdadeiramente mau, e teremos paz de alma.
Vejamos, ainda, outra passagem curiosa do livro do Robert Degrandis. À pág. 116, pergunta: se uma pessoa teve aborto natural e quiser dar nome à criança, como pode saber o sexo dessa criança? Responde: ela pode pedir ao Senhor Deus que revele o sexo da criança. Se ela tem o dom de palavra de conhecimento, ouvirá a resposta em seu espírito. Às vezes, as mulheres sabem, intuitivamente, a resposta. Ela poderia também dar o nome condicional, João ou Joana, por exemplo. Caros ouvintes, o que dizer a propósito? Não é errôneo crer que Deus revele à mãe o sexo da criança falecida, mas, teremos de estar atentos para não confundir uma autêntica revelação de Deus, com o produto da imaginação da pessoa interessada. Muitas vezes, acontece que se confundem os dons de Deus, com fenômenos psicológicos, que nada têm de sobrenatural e transcendental.
Ainda, um ponto estranho, acontece no livro de Robert Degrandis. É o seguinte: à pág. 117, lê-se uma das mais convincentes documentações do Dr. McAll. Diz respeito a um amigo inglês que contou dezessete acidentes em seis meses, numa determinada parte de uma estrada. Na Inglaterra, quando acontece um acidente fatal, uma cruz branca é pintada na estrada, indicando que uma morte ali ocorreu. Esse senhor foi naquela passagem, naquela parte da estrada, e rezou pelas almas das vítimas dos acidentes. E, a essa situação, documentada, não aconteceram mais acidentes naquele local, depois que se fez oração pelas vítimas dos acidentes.
Caros ouvintes, segundo esses dizeres, os acidentes de trânsito, de determinadas estradas, seriam provocados pelas almas do além, ou almas do outro mundo, e haveria uma cura para esses casos, consistiria em rezar pelas vítimas desses acidentes. Ora, podemos estar certos de que as almas de nossos irmãos falecidos não causam desastres de automóvel na terra. Nem o podem. As almas de nossos irmãos falecidos gozam de sua sorte, definitiva, no além: o céu, com sua antecâmara, que é o purgatório, ou inferno. Não estão pairando nos ares e nem intervêm fisicamente nesse mundo, perturbando ou favorecendo a nossa vida. A hipótese proposta por Robert Degrandis tem colorido espírita. Os espíritos é que precisam, pensam que há uma constante intervenção, um intercâmbio entre nós e os espíritos desencarnados. Todavia, a parapsicologia, como ciência, já provou que esse intercâmbio não existe. Os fenômenos mediúnicos são expressões do próprio psiquismo humano, movido pela sugestão, e nada mais.
Em suma, meus caros ouvintes, a cura entre gerações é algo imaginoso, fantasioso. A doutrina católica nunca professou essa hipótese. Ela tem sabor Kardecista e só contribui para apavorar as pessoas. Esse apavoramento pode gerar doenças nervosas. Como sabemos, o espiritismo é poderoso fator de doenças nervosas.
Agora, uma observação final. Os ouvintes costumam perguntar onde e como poderiam informar-se, anteriormente, a respeito dos temas que vimos abordando? Pois bem, respondo que temos dois livros a propósito da temática das duas últimas semana;s; o curso sobre ocultismo, que trata de fenômenos mediúnicos: tarô, cabala, “Yxin”, reencarnação e outros mistérios; e, também, temos o curso de escatologia ou novíssimos, que trata de morte, de céu, purgatório, inferno, ressurreição e etc. Quem se interessar por essa matéria, por esse material, poderá dirigir seus pedidos pelo telefone da Escola Mater Ecclesiae, cujo número é: 242.45.52. com sede à Rua Beijamim Constant, 23, 3º andar.
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