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sexta-feira, 22 de julho de 2016

HISTÓRIA DA IGREJA “BOLADA” PELOS BATISTAS



I -AS MENTIRAS

"A Divisão do Império Romano Libério, 352-66 d.C. Dâmaso, 366-84. Sirício, 385-98, reivindicou jurisdição universal sobre a Igreja, mas, para infelicidade sua, viu o império dividir-se em dois, 395, Oriental e Ocidental, o que tomou mais difícil, ao bispo romano, conseguir o reconhecimento de sua autoridade pelo Oriente.


A “Cidade de Deus”, de Agostinho – Anastácio, 398-402. Inocêncio I, 402-17, que se arrogou o título de “governante da Igreja de Deus”, e avocou a si o direito de resolver as controvérsias mais importantes de toda a Igreja.

Zósimo, 417-18. Bonifácio, 418-22. Celestino I, 422-32. Sixto III, 432-40.

Por essa época, o Império Ocidental se dissolvia, rapidamente, ao impacto da migração dos bárbaros; na aflição e ansiedade daqueles dias, Agostinho escreveu sua obra monumental, a “Cidade de Deus”, na qual apresentou a visão de um império cristão universal. Este livro influiu muito na formação de uma opinião favorável a uma hierarquia eclesiástica universal sob um chefe, advogando assim a reivindicação de Roma.
CONTINUAÇÃO DAS MENTIRAS – Reconhecimento Imperial do papa por alguns historiadores.O infortúnio do império foi propício ao papa. As controvérsias retalhavam o Oriente; o Ocidente, com imperadores fracos, cedia terreno aos invasores bárbaros. O papa era o único homem forte naqueles dias. Leão, 452, persuadiu o huno Atila a poupar a cidade de Roma. Mais adiante, 455, induziu o vândalo Genserico a compadecer-se da cidade. Isto contribuiu muito para o renome do papa. Leão afirmou que, por disposição divina, era o primaz de todos os bispos, e obteve do imperador Valentiniano III, 445, o reconhecimento imperial dessa pretensão. Proclamou-se senhor de toda a Igreja; advogou para si só o papado universal; disse que resistir à sua autoridade era ir direto para o inferno; defendeu a pena de morte para os hereges. O Concílio de Calcedônia, 451, quarto concílio ecumênico, em que tiveram assento os bispos de todo o mundo, a despeito do ato do imperador, concedeu ao patriarca de Constantinopla AS MESMAS PRERROGATIVAS do patriarca de Roma.A Queda de Roma




Hilário, 461-8. Simplício, 468-83, era o papa quando o Império Ocidental se extinguiu, 476. Este fato deixou os papas livres da autoridade civil. Os vários e novos reinozinhos dos bárbaros em que o Ocidente ficou dividido, deram aos papas oportunidade de fazer alianças vantajosas, e, gradualmente, o pontífice veio a ser a figura dominante no Ocidente. Felix III, 483-92. Gelásio I, 492-6. Anastácio II, 496-8. Símaco, 498-514. Hormisdas, 514-23. João I, 523-5. Felix IV, 526-30. Bonifácio II, 530-2. João II, 532-5. Agapeto I, 535-6. Silvério, 536-40. Virgílio, 540-54. Pelágio I, 555-60, João III 560-73. Bento I, 574-8. Pelágio II, 578-90.


CONTINUAÇÃO DAS MENTIRAS – O Primeiro Papa Verdadeiro GREGÓRIO I, 590-604 d.C., é, geralmente, considerado como o primeiro papa. Surgiu num tempo de anarquia política c de grandes perturbações públicas por toda a Europa. A Itália, depois da queda de Roma, 476, tornara-se um reino gótico; depois uma província bizantina, sob o domínio do imperador oriental; agora estava sendo pilhada pelos lombardos. A influência de Gregório sobre os vários reis teve um efeito estabilizador. Decidiu por si mesmo exercer completo domínio sobre as igrejas da Itália, Espanha, Gália e Inglaterra (cuja conversão ao cristianismo foi o grande acontecimento de sua época). Trabalhou, incansavelmente, pela purificação da Igreja; depôs bispos negligentes ou indignos, e opôs-se, zelosamente, à prática da simonia (venda de cargos). Exerceu muita influência no Oriente, se bem que não reivindicasse jurisdição sobre a Igreja Oriental. O patriarca de Constantinopla chamava-se a si mesmo “bispo universal”. Isto irritou muito a Gregório, que repeliu o título como “vicioso e arrogante”, recusando-se a permitir que lho aplicassem; c, todavia, na prática, exerceu ‘toda a autoridade representada por esse título. Pessoalmente, era bom homem, um dos papas mais puros e melhores; incansável n.os seus esforços por justiça em favor dos oprimidos, e de caridade ilimitada para com os pobres. Se todos os papas fossem como ele, que idéia diferente o mundo não faria do papado! Sabiniano, 604-6. Bonifácio III, 607. Bonifácio IV, 608-14. Deusdedit, 615-8. Bonifacio V, 619-25. Honório I, 625-38. Severino, 640. João IV, 640-2. Teodoro I, 642-9. Martinho I, 649-53. Eugênio I, 654-7. Vitaliano, 657-72. Adeodato, 672-6. Dono I, 676-8. Agatão, 678-82. Leão II, 682-3, declarou “herético” Honório I. Estranhável: um papa “infalível” chama “herético” a outro papa “infalível”. Mas acontece que os papas só se tornaram “infalíveis” no Concílio do Vaticano I 1870, que os declarou tais. Bento II, 684-5. João V, 685-6. Como, 686-7. Teodorus, 687.
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AINDA AS MENTIRAS – Sérgio I, 687-701. João VI, 701-5. João VII, 705-7. Sísínio, 708. Constantino, 708-15. Gregório II, 715-31. Gregório III, 731-41. O Papa Se Torna Rei Terrestre Zacarias, 741-52, serviu de instrumento para se fazer de Pepino (pai de Carlos Magno) rei dos francos (povo germânico que ocupava o oeste da AIemanha e o norte da França). Estêvão II, 752-7. Por solicitação sua, Pepino, por sua vez, conduziu seu exército à Itália, venceu os lombardos, cujas terras (grande parte da Itália) deu ao papa. .Foi esta a origem dos “ESTADOS PONTIFÍCIOS”, ou “DOMINIO TEMPORAL” dos papas. O domínio civil de Roma e do centro da Itália pelos papas, assim estabelecido por Zacarias e Estêvão e reconhecido por Pepino, 754, foi mais tarde confirmado por Carlos Magno, 774. O centro da Itália, que uma vez fora cabeça do Império Romano, depois reino gótico e. mais adiante província bizantina. agora tornava-se REINO PONTIFÍCIO, governado pelo “cabeça” da Igreja. Durou 1.100 anos, até 1870. Paulo I, 757-67. Estêvão III, 768-72. Adriano 1,772-95. O poder papal grandemente fomentado por Carlos Magno Leão III, 795-816 d.C., em paga, por haver Carlos Magno reconhecido, 774, o poder temporal dos papas sobre os Estados Pontifícios, conferiu-lhe, 800, o título de “imperador romano”, unindo, assim, os domínios romanos e francos no “SANTO IMPÉRIO ROMANO” e transferindo a capital, de Constantinopla para Aix-la-ChapeIle, na Alemanha Ocidental. Carlos Magno, 742-814, rei dos francos, neto de Carlos Martelo (que salvara dos maometanos a Europa) foi um dos maiores governantes de todos os tempos. Reinou 46 anos, fez muitas guerras e conquistas de enorme envergadura. Seu reino abrangia o que hoje é a Alemanha, a França, a Suíça, a Áustria, a Hungria, a Bélgica, e partes da Espanha e da Itália. Ajudou ao papa, e o papa o ajudou. FOI ELE UMA DAS MAIORES INFLUÊNCIAS em levar o PAPADO à posição de PODER MUNDIAL.
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AINDA AS MENTIRAS – Pouco depois de sua morte, pelo Tratado de Verdum, 843, seu império foi dividido no que veio a ser os fundamentos da moderna Alemanha, França e Itália; e, daí por diante, durante séculos, houve luta incessante pela supremacia, entre os papas e os reis da Alemanha e da França.“O Santo Império Romano”Estabelecido assim por Carlos Magno e Leão III, declarando-o, Roma, independente de Constantinopla e restabelecendo o Império Ocidental com soberanos germânicos no trono, que usavam o título de “César;”, conferido pelos papas, acreditou-se que isso era a continuação do antigo Império Romano. Este Império deveria estar sob a direção conjunta dos papas e dos imperadores germânicos, estes gerindo os negócios temporais, e aqueles os espirituais o Mas, considerando que a Igreja era uma instituição do Estado, nem sempre foi fácil delimitar a respectiva jurisdição, daí resultando muitas lutas amargas entre os imperadores e os papas. O Santo Império Romano, “mais um nome do que um fato consumado”,durou mil anos, e foi liquidado por Napoleão, 1806. Serviu ao fim a que se propusera, combinando as civilizações romana e germânica “Nesse Império entrou tudo quanto fora do mundo antigo; dele emergiu o mundo moderno” – Bryce.

Estêvão IV, 816-7. Pascoal I, 817-24. Eugênio II, 824-7. Valentino, 827. Gregório IV, 827-44. Sérgio II, 844-7. Leão IV, 847-55. Bento III, 855-8. As Pseudo-Decretais de Isidoro Ajudam ao Papado. Nicolau I, 858-67, o maior papa entre Gregório I e Gregório VII. Foi o primeiro a usar coroa. Em abono de sua pretensão de autoridade universal, fez uso, com muito efeito, das PSEUDO-DECRETAIS DE ISIDORO, livro que apareceu em 857, mais ou menos, o qual continha documentos que se pretendia fossem cartas ‘e decretos de bispos e concílios do 2º e 3° séculos, todos eles visando a exaltar o poder do papa.
MAIS MENTIRAS? SÓ MAIS UM POUCO – Foram invenções e corrupções premeditadas de antigos documentos históricos, mas a sua natureza espúria só foi descoberta alguns séculos depois. Soubesse ou não que fora isso forjado, pelo menos Nicolau mentiu. em declarar que aquilo tinha sido guardado nos arquivos da Igreja Romana desde tempos antigos. Mas serviram ao propósito que tinham de “selar as pretensões do clero medieval com o sinete da antigüidade”. “O papado, que se desenvolveu através de vários séculos, foi apresentado assim como algo que já no princípio surgira completo e que não sofrera alteração.” Nisso estava incluída a “doação de Constantino”; pela qual se davam, ao bispo romano, as províncias ocidentais com todas as insígnias imperiais. “O objetivo era antecipar de 5 séculos o poder temporal do papa, o qual de fato repousava nas doações de Pepino e Carlos Magno.” “Foi a fraude literária mais colossal que a História registra. Fortaleceu o papado mais do que qualquer outro expediente, e constituiu-se; em larga escala, a base da lei canônica da Igreja Romana.”

I – ONDE SE ENCONTRAM AS MENTIRAS

Texto extraído do livro Manual Bíblico Seminario Batista Teológico do Ceará. Cadeira: Historia do Cristianismo Prof: Antonio Pinto Aluna: Rosangela Colares Colaboração: Adelly Rejane



III – A VERDADE

MENTIRA Nº 01

”385-98, reivindicou jurisdição universal sobre a Igreja, mas, para infelicidade sua, viu o império dividir-se em dois, 395, Oriental e Ocidental, o que tomou mais difícil, ao bispo romano, conseguir o reconhecimento de sua autoridade pelo Oriente.”

A VERDADE: – “In limine” se vê que não se trata de HISTÓRIA ECLESIÁSTICA e sim de uma contestação contra o primado do bispo de Roma. Não que o documento que vou apontar implique na prova da supremacia do Papa sobre toda a Igreja, mas serve, pelo menos, para provar que o professor Antônio Pinto efetivamente não fez uma pesquisa séria da História da Igreja, senão vejamos:

Para ele a pretensão papal surgiu nos anos 385-398 no pontificado de São Cirício. Entretanto como justificar estas palavras do mártir Cipriano escritas há mais de um século antes?
CIPRIANO – Escreveu São Cipriano (246-249), ao Papa Cornélio sobre a ida a Roma de um grupo cismático, dizendo: ”Atrevem-se estes a dirigir-se à Cátedra de Pedro (em Roma), a esta Igreja principal de onde se originam o sacerdócio… esquecidos de que os romanos não podem errar na fé”. (Epist. 59,n.14, Hartel, 683).”No entanto, PEDRO, SOBRE O QUAL FOI EDIFICADA A IGREJA, pelo mesmo Senhor, falando por todos, e respondendo com a voz da Igreja, diz: “Senhor, para onde havemos de ir? Tu tens as palavras de vida eterna; e nós cremos que tu és o Cristo, filho de Deus vivo.” (Epist. 54, a Cornelius, n.7).’



E o mesmo santo diz ainda:

“(…) dado que ambos batismos são apenas um, e que o Espírito Santo é um, e a Igreja fundada por Cristo Senhor Nosso SOBRE PEDRO, por fonte e princípio de unidade, é também única.” (Epistola 69, a Januarius, n. 3. Em 14 de setembro de 258, morreu decapitado).

E o que tinha a ver o bispo de Roma com a Igreja de Corinto? Pelo que parece, tudo a ver, assim como o Bento XVI tem tudo a ver com nossa humilde comunidade de São Francisco Xavier em Maringá – PR.

O Bispo de Roma, Clemente I, pede para que recebam os bispos que tinham sido expulsos injustamente dizendo:

“Se algum homem desobedecer às palavras que Deus pronunciou através de nós [plural majestático], saibam que esse tal terá cometido uma grave transgressão, e se terá posto em grave perigo”.
E São Clemente incita então os coríntios a “obedecer às coisas escritas por nós através do Espírito Santo” (São Clemente, “Epístola aos coríntios” Ep.59).

Pelo jeito o tal mandato de Pedro vem bem de longe pois São Clemente foi eleito Papa quando São João Evangelista ainda vivia, pois Clemente reinou do período 92-101 e São João faleceu em torno de 98 d.C. Vê-se bem que os “historiadores” batistas estão querendo re-escrever a história a seu modo, pois que, sinceramente não lhe é favorável.


MENTIRA Nº 02

“Inocêncio I, 402-17, que se arrogou o título de 'governante da Igreja de Deus', e avocou a si o direito de resolver as controvérsias mais importantes de toda a Igreja”.

A VERDADE: – Inocêncio I não se arrogou nada. Apenas confirmou o que já foi exposto acima na expressão forte de São Cipriano no Século III:

“… os romanos não podem errar na fé” (Epist. 59,n.14, Hartel, 683),


e de São Clemente I, no século I, vivendo ainda o último dos apóstolos São João Evangelista:

“Se algum homem desobedecer às palavras que DEUS PRONUNCIOU ATRAVÉS DE NÓS, saibam que esse tal terá cometido uma grave transgressão, e se terá posto em grave perigo”.

E São Clemente incita então os coríntios a “obedecer às coisas escritas por nós através do Espírito Santo” (São Clemente, “Epístola aos coríntios” Ep.59).
MENTIRA Nº 03

″… Leão I, 440-61, chamado primeiro papa por alguns historiadores…" 
A VERDADE: – Estas historinhas inventadas apenas afirmam por alto. Disse “… alguns historiadores…”, mas quais? Nenhum! Pura invenção do articulista.

Nos primeiros séculos da era cristã , o título de Papa era aplicado aos Bispos como expressão de afeto. No Egito, o Patriarca de Alexandria e o Patriarca Copta são chamados de “papas”. O título de papa já era conferido ao Bispo de Roma por Tertuliano (+220 aproximadamente) no seu livro De pudicitia XIII 7.

No fim do século IV a palavra Papa, aplicada ao Bispo de Roma, começa a designar mais do que veneração; tende a tornar-se um título como na passagem colocada por S. Ambrósio (+397) em uma de suas cartas: “Domino dilectissimo fratri Syriaci papae” (=”Ao senhor diletíssimo irmão Siríaco, Papa”) (epístola 42). O Sínodo de Toledo (Espanha) em 400 chama Papa, o Bispo de Roma.

No século VI o título tornou-se exclusivo do Bispo de Roma.

A doutrina católica do papado foi claramente definida no Concilio Vaticano I, na Constituição “Pastor Aeternus” (1869-70).

Os quatro capítulos da Constituição tratam respectivamente do oficio da Cabeça visível conferida a São Pedro, a perpetuidade do seu oficio na pessoa do Sumo Pontífice.

O Papa tampouco é conduzido à soberba por sua posição de destaque na hierarquia da Igreja, muito ao contrário, mais intensa se torna a sua consciência de que ele é o Servo dos Servos de Deus (um de seus títulos) – maior se torna a sua responsabilidade na condução suprema da Igreja e maior a necessidade da humildade e do afastamento dos sentimentos carnais de poder e riqueza.

São Pedro recebeu a primazia de jurisdição sobre toda a Igreja do próprio Cristo. E fez de Roma a sede eterna de sua cátedra; seus sucessores desfrutam dos mesmos privilégios como bispos de Roma. O Papa possui também o carisma da infalibilidade quando se manifesta sobre fé e moral em pronunciamentos "ex cathedra"; ele é protegido contra o erro pela assistência especial do Espírito Santo, o Espírito da Verdade. A Igreja de Cristo é uma realidade espiritual formada na comunhão da Graça no próprio Corpo Místico do Cristo.”Os apóstolos assim como os anjos e santos, e todos os fieis têm igual importância aos olhos de Deus. Porém, nessa mesma comunhão da graça, cada um de nós cumpre uma vocação específica. Desse modo, a graça que toca a um irmão não se afasta de outros, muito ao contrário, aproxima-se e engrandece a todos. Por isso cada um cumpre a sua vocação no âmago da Igreja, conformando uma hierarquia e uma Igreja, rica e plena de dons maravilhosos nas suas muitas vocações.” (Escrito por nosso irmão, o Prof Everton Jobim em

MENTIRA Nº 4

Aliás um punhado de mentiras de uma vez só: “… Mais adiante, 455, [o Papa Leão I] induziu o vândalo Genserico a compadecer-se da cidade. Isto contribuiu muito para o renome do papa. Leão afirmou que, por disposição divina, era o primaz de todos os bispos, e obteve do imperador Valentiniano III, 445, o reconhecimento imperial dessa pretensão. Proclamou-se senhor de toda a Igreja; advogou para si só o papado universal; disse que resistir à sua autoridade era ir direto para o inferno… ”
A VERDADE – O Papa, além de ter uma autoridade que vem do alto, tal como aconteceu anteriormente, havia obtido maior feito que esse episódio de Genserico. Ele compareceu desarmado, mas com as vestes pontificais, ante o temível Átila, e, coisa nunca dantes vista, este aceitou os termos do pontífice, talvez com medo da terrível e ameaçadora figura do apóstolo São Pedro, igualmente paramentado com vestes pontificais, armado com uma espada. Fora uma visão? Ninguém sabe, mas que existe esta lenda existe. O motivo de sua inesperada desistência de invasão do resto da Itália permanece envolto nas densas brumas dos séculos. Quanto à autoridade do Papa ela vem bem antes, como já foi largamente documento nos desmentidos atrás.

MENTIRA Nº 5

“… O Concílio de Calcedônia, 451, quarto concílio ecumênico, em que tiveram assento os bispos de todo o mundo, a despeito do ato do imperador, concedeu ao patriarca de Constantinopla AS MESMAS PRERROGATIVAS do patriarca de Roma…”

A VERDADE – Para DESMENTIR a afirmação acima basta somente conhecermos o conteúdo do Cânon 28 do referido Concílio:

Cavaleiros temíveis, os hunos dominaram o leste europeu e ocuparam a Hungria. Em 452 marcharam sobre. Roma e recuaram após misterioso encontro com o Papa

CÂNON 28 – “Seguimos todos os decretos dos santos Padres, e tendo em consideração o encargo dos 150 bispos (Canon 3 de Constantinopla), amado de Deus, que acaba de ser lido, e decretou a sua parte na votação os mesmos privilégios Quanto à Santa Igreja de Constantinopla, a nova Roma, como a cidade imperial, e de 150 bispos, amados de Deus impulsionada pelas mesmas considerações, a mesma autoridade concedida ao santo trono da nova Roma, justamente julgar que a cidade homenageada com o governo e do Senado, devem gozar dos mesmos privilégios que a rainha da antiga cidade de Roma, e ser honesto com ela eclesiasticamente, OCUPANDO O SEGUNDO LUGAR após ele, de modo a que o metropolitano da diocese de Pontus, Trácia
e Ásia, e também os bispos entre os bárbaros da mesma diocese, pode ser ordenada pelo mencionado santíssima trono da Santa Igreja de Constantinopla, isto é, a metrópole da diocese, em colaboração com os bispos da província, ordenou a sua bispos concordo com as instruções do cânones divinos, mas de sua diocese metropolitana, como dissemos antes, ordenados pelo arcebispo de Constantinopla ” (Labbe e Cossart, Conc.IV.770.Ed, Paris ,1671-2).

O Papa, cuja autoridade é reconhecida pelos bispos conciliares [*] não aprovou tal reivindicação, tendo em vista o direito dos demais Patriarcados.
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[*] “Nós te pedimos que te dignes dar tua confirmação a esta decisão e, assim como nós nos submetemos a ti, que és a cabeça, temos confiança de que a cabeça consentirá aos filhos o que convém” (Inter Leonis Epist. XCVIII, PL LIV col. 960);

“Para provar que não agimos nem por parcialidade em favor de alguém, nem por espírito de oposição contra quem quer que seja, te damos a conhecer toda a nossa conduta, a fim de que a confirmes e dês o teu assentimento” (Hefele-Leclerq “Histoire des Conciles” t. II b, p. 837).



Vamos continuar desmentindo? Dispenso-me, por ora, tal serviço, a menos que haja muita insistência a respeito


Autor: Oswaldo Garcia [Acrescentado pelo CAIAFARSA] “O temido caçador de mentiras anti-católicas”


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