Contagem regressiva para impeachment de Dilma e prisão de Lula se acelera
Resumão de Páscoa em notas e tuitadas:
– Ministro mortadela Eduardo Braga, de Minas e Energia, criticou “precipitação” da ala peemedebista pró-impeachment. PMDB “tem que ter muita responsabilidade e prudência”. Por isso mesmo, tem de desembarcar.
– “Responsabilidade” é o termo usado por políticos que querem encobrir suas condutas covardes, fisiológicas e cúmplices, afetando superioridade moral em relação aos que fazem o que tem de ser feito.
– Ex-ministro Moreira Franco, braço-direito de Temer, disse que romper não significa que “ministros vão sair batendo a porta”, mas quem não cumprir deve se desfiliar do PMDB ou pedir licença. Xô, mortadela.
– Temendo reflexo da debandada peemedebista nos demais partidos da base, governo tenta comprar deputados avulsos que votem contra o impeachment em troca de cargos liberados pelo PMDB. É a xepa da Dilma.
– Integrantes do governo dizem ter piso de 130 votos. Precisam comprar pelo menos 41 pilantras para sentar na janela do Titanic.
– O petista Dr. Rosinha, nomeado por Dilma para alto-comissariado do Mercosul, inventou que, em caso de impeachment, Brasil poderá ser punido pelos representantes do bloco… cujo fundador logo o desmentiu.
– “O processo de impeachment é perfeitamente constitucional”, disse Francisco Rezek. Não há petista branco, negro ou Rosinha que, da boca para dentro, ignore este fato.
– Rezek: “Depois que terminou a era kirchnerista, não vejo apoio no âmbito do Mercosul, exceto pela Venezuela. Não será na Argentina de Macri, dificilmente no Uruguai, menos ainda no governo liberal do Paraguai” – cujo presidente, aliás, já se recusou a apoiar Dilma. Mais um mico internacional.
– Insatisfeita em passar vergonha no Brasil, Dilma ainda foi dar entrevistas à imprensa estrangeira. Ela disse que mimimimimimi, no, mymymymymymy.
– Nos estádios de futebol, Dilma também continua passando vergonha. A torcida do Brasil pediu sua saída antes do empate de sexta-feira (25) em 2 a 2 com o Uruguai. Vitória da torcida brasileira.
– VEJA: repasses para a campanha de Dilma, segundo Marcelo Odebrecht, “teriam sido negociados com a própria presidente”. Fala tudo, Marcelo.
– VEJA: MPF negou conversas com Marcelo Odebrecht, mas elas ocorreram com procuradores de Brasília. Para eles, é “a delação das delações”. Para nós, é a “zuera” das “zueras”.
transformaram
protesto contra decisão de Teori “Da Conspiração” Zavascki de salvar temporariamente Lula do juiz Sérgio Moro em “graves ameaças” ao ministro do STF. Patético.– Moro deverá explicar a Teori que retirou sigilo somente das escutas ligadas à investigação de Lula e daquelas com indícios de obstrução de Justiça por parte do governo. Somos eternamente gratos por isso.
– Lula: “É guerra e quem tiver artilharia mais forte ganha”. Chefes do tráfico no morro não diriam diferente diante do cerco policial.
– VEJA: Emissários de Lula consultaram embaixador italiano Raffaele Trombetta sobre Lula se refugiar na embaixada e pedir asilo à Itália. Embaixada negou a conversa, claro. A Odebrecht também negava tudo.
– Querer que qualquer embaixada admita de imediato possível envolvimento de embaixador em plano de fuga de ex-presidente é quase como querer que Dilma admita ter pedido ajuda a Ricardo Lewandowski em reunião secreta (como delatou Delcídio do Amaral).
– Crença seletiva em desmentidos oficiais, sem desconfiança costumeira, só revela rusgas do crente contra a fonte supostamente desmentida. Não falta na internet quem tenha rusgas contra a VEJA.
– Ainda na hipótese não confirmada de erro na mera identificação do embaixador em foto de evento oficial de Dilma contra o “golpe”, o fato
– Será coincidência Dilma ter convidado embaixadores (incluindo o italiano) para denunciar “golpe”, enquanto Lula, segundo a revista, articula um pedido de asilo? Duvido.
– A propósito: eu não participo de matérias da revista nem tenho como verificar fatos apurados. Só analiso questões e reações que elas trazem.
– Enquanto não há provas em contrário, confio mais na apuração dos repórteres. VEJA apanhou pela capa “Lula e Dilma sabiam de tudo”. Meses depois, a revelação do depoimento de Alberto Yousseff a confirmou integralmente.
– Itália dar asilo a Lula após ele ter negado extradição do terrorista italiano Cesare Battisti seria o cúmulo da cornidão mansa mundial.
– Lula fugiu para o governo, a posse foi suspensa. Se fugir para a Itália, será extraditado como Henrique Pizzolato. Se não fugir, será preso. Não há saída, Brahma.
– Cuba? Talvez. Lula e Marisa foram flagrados falando em dar “porrada” nos “coxinhas” e mandando enfiarem as panelas no c*. Na ilha dos Castro, Raúl manda prendê-los, como no dia da chegada de Obama. É o eldorado petista.
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“1- CRIME DE RESPONSABILIDADE
Obstrução da Justiça I:
Dilma disse a Lula que enviaria a ele um termo de posse de ministro para ser utilizado em caso de necessidade.
Obstrução da Justiça II:
Dilma Rousseff escalou Delcídio Amaral para articular a nomeação do ministro Marcelo Navarro Dantas, do STJ, em troca da soltura de presos da investigação policial.
Obstrução da Justiça III:
Aloizio Mercadante foi escalado para tentar convencer Delcídio Amaral a não fechar acordo de delação premiada e chegou a insinuar ajuda financeira.
Obstrução da Justiça VI:
Delcídio Amaral afirmou que Dilma costumava dizer que tinha cinco ministros no Supremo, numa referência ao lobby do governo nos tribunais superiores para barrar a Lava Jato.
(Enquadramento legal: Inciso 5 do Artigo 6º da Lei 1.079/1950)
2- CRIME DE DESOBEDIÊNCIA
Nomeação de Lula no Diário Oficial:
Apesar de decisão da Justiça Federal que sustava a nomeação do ex-presidente para a Casa Civil, Dilma fez o ato ser publicado no Diário Oficial da União.
(Enquadramento legal: Artigo 359 do Código Penal)
3- EXTORSÃO
Ameaças para doação de campanha:
Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, afirmou ter pago propina à campanha presidencial em 2014 porque teria sido ameaçado pelo ministro Edinho Silva, então tesoureiro de Dilma.
(Enquadramento legal: Artigo 158 do Código Penal)
4- CRIME ELEITORAL
Abuso de poder político e econômico na campanha de 2014:
Dilma é acusada em ação no TSE de se valer do cargo para influenciar o eleitor, em detrimento da liberdade de voto, além da utilização de estruturas do governo, antes e durante a campanha, o que incluiria recursos desviados da Petrobras.
Caixa 2:
A PF apontou no relatório de indiciamento do marqueteiro do PT João Santana e de sua mulher, Mônica Moura, que o casal recebeu pelo menos R$ 21,5 milhões entre outubro de 2014 e maio de 2015 do “departamento de propina” da Odebrecht.
(Enquadramento legal: Art. 237, do Código Eleitoral)
5- CRIME DE RESPONSABILIDADE FISCAL
Pedaladas fiscais:
(Enquadramento legal: Inciso III do Art. 11 da Lei 1.079/1950)
Decretos sem autorização do Congresso:
(Enquadramento Legal: Inciso VI do Artigo 10 da Lei 1.079/1950)
6- FALSIDADE IDEOLÓGICA
Escondendo o rombo nas contas:
(Enquadramento legal: Art. 299 do Código Penal)
7- IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Visita político-partidária:
Dilma foi denunciada na Justiça por mobilizar todo um aparato de governo – avião, helicóptero, seguranças – para prestar solidariedade a Lula em São Bernardo.
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