Não foi doação, foi propina mesmo, disfarçada de doação para campanha eleitoral de Dilma, do PT e do PMDB.
Azevedo jogou tudo no ventilado e entregou Dilma e seus parceiros (foto da internet)
Assim se resume a delagação premiada ao presidente da empreiteira Andrade Gutierrez, Otavio Mesquita Azevedo e outros diretores da empresa.
Agora a pouco, o Minitro Teori Zavaschi do STF, aceitou a delalação, deixando em polvorosa o mundo politico.
Trechos da delação foram publicados no site da revista “Veja”. Otávio contou que ” foi procurado, em 2014, pelo então tesoureiro da campanha de Dilma à reeleição, Edinho Silva, atual ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, e por Giles Azevedo, ex-chefe de gabinete e atual assessor especial de Dilma. Eles queriam 100 milhões de reais a mais do que a quantia que a empreiteira havia combinado “doar” à campanha da petista. Como a pressão continuou, a Andrade “doou” mais 10 milhões de reais à campanha petista. Em 2014, a campanha de Dilma recebeu oficialmente 20 milhões de reais da empresa”, cita a revista.
Segundo delação de Azevedo, pagar propina por obras no governo petista era regra em qualquer setor – e não uma anomalia apenas da Petrobras. Ele relata que, no governo Lula, cobrava-se propina de 1% a 5% das empreiteiras interessadas em participar dos consórcios que executavam as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O negociador do pacote de corrupção, de acordo com o empreiteiro, era Ricardo Berzoini, atual ministro da coordenação política. Também participavam do suposto achaque Erenice Guerra, ex-chefe da Casa Civil de Lula e braço-direito de Dilma, e Antonio Palocci, ex-chefe da Casa Civil de Dilma e braço-direito de Lula, de acordo com Azevedo.
A empreiteira fazia obras para o governo, a saber: no Complexo Petroquímico do Rio (Comperj), Angra 3, hidrelétrica de Belo Monte e de vários estádios da Copa do Mundo de 2014.
Fonte:
MISTER FREITAS
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