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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

POR QUE A INTERPRETAÇÃO DA IGREJA SE AS ESCRITURAS SÃO PERFEITAS ?

REGRA PARA DISTINGUIR A VERDADE CATÓLICA DO ERRO

Após interrogar com freqüência, cuidado e atenção numerosíssimas pessoas, destacadas em santidade e doutrina, sobre como distinguir por meio de uma regra segura, geral e normativa, a verdade da fé católica da falsidade perversa da heresia, quase todas me responderam o mesmo: 

“Todo cristão que queira desmascarar as intrigas dos hereges que brotam ao nosso redor, evitar suas armadilhas e manter-se íntegro e incólume na fé imaculada, deve, com a ajuda de Deus, adornar sua fé de duas maneiras: em primeiro lugar, com a autoridade da lei divina, e com a Tradição da Igreja Católica”. Contudo, alguém poderia objetar: visto que o Canon das Escrituras é por si só perfeito para tudo, que necessidade há de se acrescentar a autoridade da interpretação da Igreja?  (São Vicente de Lerins "Communitorium, XXIII").


HERESIAS
Precisamente porque a Escritura, por sua própria sublimidade, não é entendida por todos de modo idêntico e universal. De fato, as mesmas palavras são interpretadas diferentemente por uns e por outros. Poderíamos dizer que existem tantas interpretações quanto leitores. Vemos, por exemplo, que Novaciano explica a Escritura de um modo, Sabélio de outro, Donato, Ário, Eunômio, Macedonio, de outro; de maneira diversa a interpretam Fotino, Apolinário, Prisciliano, Joviniano, Pelágio, Celéstio e, em nossos dias, Nestório. É, pois, sumamente necessário, por causa das tão numerosas e intrincadas faces do erro, que a linha de interpretação dos Profetas e dos Apóstolos se faça segundo a norma do sentido Católico e da Igreja.

Na Igreja Católica é preciso pôr o maior cuidado para manter o que se crê em todas as partes, sempre e por todos. Eis o que é verdadeira e propriamente católico, segundo a idéia de universalidade que se encerra na própria etimologia da palavra. Mas isso só será conquistado se seguirmos a universalidade, a antiguidade, o consenso geral. Seguiremos a universalidade se professarmos a única e verdadeira fé a que a Igreja inteira professa em todo mundo; a antiguidade, se não nos separarmos de nenhuma forma dos sentidos que foram proclamados por nossos santos predecessores e padres; o consenso geral, por último, se, nesta mesma antiguidade, abraçarmos as definições e as doutrinas de todos os bispos e mestres.

São Vicente Lerins, Comonitorium
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