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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

AS ESCRAVAS DO PAPA - II


1. - João Paulo II exerceu o pontificado em Roma, durante 26 anos. Após o seu falecimento, quando foi sugerida (pelo padre polonês Slawomir Oder) a sua canonização, alguns teólogos católicos logo se opuseram, enviando uma carta de protesto, afirmando que JP2 havia cometido alguns erros durante o seu reinado, dentre estes a má vontade demonstrada em resolver os problemas do celibato clerical, o qual tem levado tantos padres a abusar de crianças.

OBSERVAÇÃO - Já foi sobejamente demonstrado neste blog que o celibato exigido pela Igreja não é responsável pelo desvio sexual de alguns padres. Fosse verdade não veríamos notícias encontráveis em sites protestantes nos quais lamentam os 64% de seus líderes casados envolvidos em escândalos de estupros, adultérios, pedofilias e outras práticas secretas. Ver 



O postulador da Causa de Beatificação e 
Canonização do Papa João Paulo II, padre 
Slawomir Oder
2. - O Dr. Clive Gillis, erudito historiador e professor do “European Institute of Protestant Studies (Instituto Europeu de Estudos Protestantes - EIPS), publicou no site “ianpaisley.org” um artigo intitulado “Women, Family Life and the Glorious Reformation” (Mulheres, Vida Familiar e a Gloriosa Reforma), no qual me inspirei para escrever este trabalho.

RESPOSTA: - Historiador erudito?! Não parece. Deve ser algum escrevinhador de má qualidade, pois não consta como tal em parte nenhuma da internet. Se, porventura, alguém tiver notícias fiáveis de sua biografia e obras, por favor, não deixe de me informar. Enquanto isso não acontece, para mim continua um escribazinha tipo "calça curta".

3. -  A Igreja de Roma tem se projetado, atualmente, como grande campeã na vida e nos valores familiares. Defendendo a procriação de filhos, condenando o uso dos contraceptivos e o aborto, essa organização religiosa universal acredita que todos nós já esquecemos o seu domínio machista através dos séculos, o qual transformou a mulher num mero objeto de prazer sexual e de procriação. Durante séculos, a ICR tem impingido ao mundo a teoria de que o celibato é um estado muito melhor e mais aceitável do que a maternidade e a vida familiar, o que prejudicou, durante tantos séculos, a vida das mulheres católicas.

RESPOSTA: - O protestante, como esperado, defende como pode seus pastores. Pela ausência da graça divina eles  são incapazes de se conter. Por isso, não podem renunciar aos prazeres da carne por amor ao Reino de Deus, e, por não se sentirem capazes se escoram na desculpa do "casar-se para não se abrasar" (1 Cor 7,9), mas, pelo jeito, o casamento não lhes serve de boa ajuda como recurso para barrar sua invencível atração pelo sexo: para cada padre portador de desvios sexuais, existem mais de 9 mil pastores casados soldados ao vício (ver questão 1).

Agora, que o celibato religioso é um estado muito melhor e mais aceitável para a vida religiosa, não são os padres que dizem e sim o próprio São Paulo: 


... a casada cuida das coisas do mundo, procurando
agradar ao marido. " 
(1Cor 7,32s)
 "... O solteiro cuida das coisas que são do Senhor, de como agradar ao Senhor. O casado preocupa-se com as coisas do mundo, procurando agradar à sua esposa. A mesma diferença existe com a mulher solteira ou a virgem. Aquela que não é casada cuida das coisas do Senhor, para ser santa no corpo e no espírito; mas a casada cuida das coisas do mundo, procurando agradar ao marido. " (1Cor 7,32s)

4. -  Desde a Era das Trevas...

cienciareligiao2A3
Ronald L. Numbers em entrevista para a revista A3 | UFJF   
RESPOSTA: - O historiador Ronald Numbers, que é referência no campo da história da ciência, aponta alguns dos equívocos mais comuns do leigo em relação ao período. Em primeiro lugar, como já mencionado, é errado imaginar que na idade média as pessoas educadas acreditavam que a Terra era plana: elas sabiam muito bem que a Terra é redonda como uma bola. Em segundo lugar é também comum o mito de que a igreja teria proibido autópsias e dissecações no período. De maneira mais geral, as afirmações muito comuns de que o crescimento do Cristianismo teria “acabado com a ciência da antiguidade” ou que a igreja medieval teria “suprimido o crescimento das ciências naturais” não têm suporte nos estudos históricos contemporâneos, ainda que sejam repetidas por muitos como se fossem verdades históricas. Somente pessoas muito ignorantes ou de muita má fé pode chamar a Idade média de "era das trevas" por ignorar que foi nela que surgiram grandes instrumentos de pesquisas científicas e de divulgação da cultura, tais como o microscópio, o telescópio, a imprensa, as numerosíssimas escolas paroquiais e grandes universidades.

5. -  ...as moças têm sido forçadas pelos pais a se internarem em conventos e mosteiros femininos, com a desculpa de que ali irão dedicar-se inteiramente a Deus. Muitas delas até se internam de boa vontade, iludidas pelos seus confessores. Quando Lutero e seus confrades fizeram a Reforma Protestante, uma das primeiras coisas que o grande Reformador fez foi esvaziar os mosteiros e conventos, dando aos reclusos a liberdade de voltarem ao convívio de suas famílias.


Arquivo: Burckhardt-Georg-.jpg
Georg Burckhardt - Spalatino -  (1539-1607), Professor an
der Eberhard-Karls-Universität Tübingen
RESPOSTA: - Grande reformador!!!! Lutero nada reformou, nem a Igreja, nem a si mesmo, pois, em questão de conduta sem-vergonha, era com ele mesmo. 

Eis o que escreveu a seu amigo Spalatino; "Sou um famoso namorador... Admiro-me que, escrevendo tantas vezes sobre o matrimônio, et misceor feminis, não tenha ainda virado mulher e tenha casado com uma delas”. “Entretanto, se queres o meu exemplo, tem o seguinte: TIVE JÁ TRÊS ESPOSAS AO MESMO TEMPO, e as amava tão ardentemente que perdi duas delas, que foram procurar outros maridos..”. “Quanto a ti, és um namorador mole não tendo sequer a coragem de ser marido de uma só". (carta a Spalatino, na Páscoa de 1525 - [De Wette II. 646]). E, como era adúltero, mimoseava a Cristo com idêntico tipo de "santidade": "... Cristo cometeu adultério pela primeira vez com a mulher da fonte [do poço de Jacó] de que nos fala São João. Não se murmurava em torno dele: "Que fez, então, com ela?"... Depois, com Madalena, depois, com a mulher adúltera, que ele absolveu tão levianamente. Assim, Cristo, tão piedoso, também teve que fornicar, antes de morrer".(Lutero, Tischredden, Conversas à Mesa, N* 1472, edição de Weimar, Vol. II, p. 107, apud Franz Funck Brentano, Martim Lutero, Ed Vecchi, Rio de Janeiro 1956, p. 15). 
Tischreden - Luther

Que esta decantada reforma tenha sido uma façanha diabólica não tenho nenhuma  dúvida se considerarmos que Lutero convivia com o demônio do qual chegou a afirmar: "O diabo dormiu ao meu lado, em minha cama, mais vezes do que minha mulher." (em Wartburg - [Funck-Brentano, Martim Lutero, Casa Editora Vecchi, 1956, 2a. ed.]).  O demônio, além de companheiro, era de fato mestre de Lutero:

“Mas às vezes o reformador tinha com o Espírito do Mal longas conversas; dava-lhe ouvidos aos argumentos. Aconteceu deixar-se convencer por eles. Por sua própria confissão, esta e aquela parte de sua doutrina nascem dessas infernais discussões. Nicolau von Hartman anotou, (...): “Nunca houve ninguém, a não ser Lutero, que se tivesse gabado, numa obra impressa, de ter tido uma longa conferência com o diabo; que se tinha convencido de suas razões, que as missas privadas eram um abuso e que era esse o motivo que o tinha levado a aboli-las”. Bossuet volta ao mesmo ponto, em sua História das variações... (liv. IV): “Nesse tempo Lutero publicou esse livro contra a missa privada, onde se encontra a famosa conversa que tivera com o anjo das trevas e onde, forçado pelas razões deste, aboliu, como ímpia, a missa que celebrara durante tantos anos (...) ” (Brentano: 98-99).

E como costumava atribuir suas próprias "virtudes" a Cristo, não custou para afirmar o seguinte:

“Cristo não tomou sobre si só uma condição humana geral, mas submeteu-se ao diabo e concorda com o diabo de alguma forma. Ele não assumiu só as culpas, como afirma a fé católica, mas também a disposição ao pecado. (Beer): 30 Giorni Ano VII, fev. 1992, pág.55, entrevista “Lutero? Delírio Maniqueísta”). 

Agora ficam claras as frases blasfemas de Lutero contra Cristo: na cristologia luterana Nosso Senhor de fato tinha de pecar; para que Cristo pagasse o pecado deveria cometer todos os pecados! Eis a reforma que dizia reconduzir a Igreja à pureza primitiva! Dado que Cristo é uma dualidade para Lutero, ele não pode ser a terceira pessoa da Santíssima Trindade, que se encarnando tornou-se uma só pessoa: “Cristo não pode ser “pessoa”, deve ser um “compositum”, pois nele devem coexistir a divindade e a maldição, ou seja, a diabolicidade.” (Beer: 55) “Para Lutero (…) Deus é mau em si, é preciso atribuir a diabolicidade a Deus. São Paulo escreveu que em Jesus Cristo “habita a plenitude da divindade”, e Lutero comentou: “é bom que tenhamos um homem assim, porque Deus é em si mesmo mau e cruel.” (Beer: 59) .


Quanto as freiras "libertadas" do convento 

Não foi bem assim como informou a autora. 


De acordo com Melanchthon, “Lutero entrou em muito próximos e freqüentes contatos com as freiras fugitivas que vieram a Wittemberg. Deve ser lembrado que algumas delas encontraram alojamento com diferentes famílias na cidade, enquanto outras encontraram refúgio temporário no mosteiro de Lutero” (Grisar: 292) 

Mosteiro agostiniano em Erfurt, onde Lutero estudou e se ordenou padre
Mosteiro Agostiniano onde Bento XVI entrou em contato
com  com a Liderança Luterana.
Convém esclarecer que nessa época (1523) o mosteiro agostiniano de Wittemberg havia virtualmente acabado: os monges que não haviam aderido a Lutero foram expulsos para outras cidades, e o mosteiro ficou vazio. Então, o eleitor Frederick resolveu transformar o mosteiro em moradia para Lutero. O monge não se fez de rogado tendo aceito a oferta ali foi morar com alguns discípulos. Posteriormente recebeu em seu mosteiro as freiras fugitivas (Hehehe!!!! Foi aí que o convento se transformou numa putaria! Acima, vimos como Lutero se servia com três delas ao mesmo tempo sem ter-se casado com nenhuma: "... Admiro-me que, escrevendo tantas vezes sobre o matrimônio, não... tenha casado com uma delas”. “Entretanto, se queres o meu exemplo, tem o seguinte: TIVE JÁ TRÊS ESPOSAS AO MESMO TEMPO...") que  as mesmas que lhe armavam laços de todos os tipos... Se nos escritos Lutero era pouco comedido, nas conversas pessoais ultrapassava todos os limites (é isso que tornará particularmente interessante suas "Conversas à mesa" (Tischreden), que mostram o rebelde sem nenhum freio.

6. - Após o colapso do regime comunista na Rússia e nos países satélites (católicos), alguns pesquisadores católicos e protestantes começaram a ter acesso aos documentos arquivados, antes proibidos ao exame dos leigos. Foi a partir dessas pesquisas que a hedionda doutrina romana do celibato religioso começou a ser revelada ao mundo. Há muito que os protestantes já sabiam que as pobres mulheres enclausuradas eram apenas escravas da hierarquia romana, através dos sacramentos,  da missa e dos confessionários, em cujos conventos sofriam abuso espiritual, emocional e físico pelos padres católicos.  Após o exame de alguns registros paroquiais nos países do Leste da Europa, nos últimos anos, ficou sobejamente comprovada a cupidez sem paralelo da Igreja de Roma, na política do celibato dos padres e freiras.

RESPOSTA: - Acho engraçada a forma com que esta "pesquisadora", a bruxa Mary Schultze, expõe fatos históricos, relatando descobertas de documentos importantíssimos sem, contudo, reproduzir literalmente seus textos, indicar onde, como e quem os encontrou, e outros dados necessários para que se possam confirmar sua alegações. 

Observe, caro leitor, que em minhas respostas se podem ver o texto, o nome do autor e em que lugar pode ser encontrado. Por estas diferenças já podem ter noção sobre quem está falando a verdade, ou sobre quem unicamente tem por objetivo difamar. 

Por isto, fica bem claro que a dita "pesquisadora" não pesquisa coisíssima nenhuma, não passando de uma rola-bosta, coletora de lixo publicado pelos inimigos da Igreja! E há gente que acredita nestas babaquices e as reproduzem em seus sites! É aqui que podemos notar a fidelidade dos "crentes" a seu pai Lutero e ao demônio que o orientava. Veja suas palavras: “Para enganar e subverter o papado julgamos que tudo nos é lícito.” (De Wette. I, 478).


ERIC JON PHELPS
7. - Através de contínuas guerras entre os países europeus (todas elas esquematizadas e abençoadas por Roma, através da Ordem de Loyola, segundo o escritor americano Eric Jon Phelps, em sua obra “Vatican Assassins”), muitos homens iam sendo sacrificados no “altar” do papa romano e o excesso de mulheres solteiras (de humilde ou nobre nascimento) era encaminhado aos conventos, o que provia o enriquecimento dos cofres do Vaticano, através dos testamentos, dos quais ele se apoderava, pois as freiras eram sempre obrigadas (em nome do voto de pobreza) a doar todos os bens herdados à “Santa Madre”.  Além disso, havia o fator mais abjeto - o abuso das pobres mulheres para a satisfação dos instintos sexuais dos clérigos.

RESPOSTA: - Tudo não passa de reles suposição.  A dita "pesquisadora cristã", efetivamente nunca se interessou pela verdade. 

Em que documentos probatórios se baseia este tal Eric John Phelps e que credibilidade tem ele? Comecemos por sua pessoa: Eric Jon Phelps, diz ser ser comerciante israelense de diamantes e escreveu Vatican Assasins. É o rei da fraude e da mentira. Difunde falsas informações numa das quais afirma que Alex Jones é um agente da CIA pago pelo Vaticano. Pastores protestantes não escapam de suas acusações. Para ele, Butch Paugh, Texe Marrs, Jeff Rense, Constance Cumbey, Dr. Stan Monteith são todos agentes secretos do Vaticano, ou melhor, são padres jesuítas infiltrados. Tudo isso sustentado exclusivamente em suas palavras e, se é que se pode garantir alguma coisa somente com palavras, da mesma forma digo eu que nada disso é verdade. O que se pode deduzir é que este tal Phelps é um grande mentiroso a serviço da desinformação. Aliás, Mary Shultze, Chiniquy, Alberto Rivera e outros mentirosos fazem parte de uma mesma súcia.

7. - Esses quase 40% de mulheres solteiras em disponibilidade valiam ouro aos cofres romanos e proviam incontáveis horas de luxúria aos seus padres. Isso tem perdurado até hoje, pois o silêncio e a negação dos crimes da Igreja têm sido a sua política maior. (leiam artigo “As Escravas do Papa” no link do CPR
http://www.desafiodasseitas.org.br/Mary/mary.htm.

RESPOSTA: - Ou melhor. leia aqui: AS ESCRAVAS DO PAPA

8. - Na Era das Trevas, quando algumas freiras mais corajosas emitiam algum protesto contra os monstros que delas abusavam, logo eram taxadas de “bruxas” e queimadas nas fogueiras da Inquisição.

RESPOSTA: - Era das Trevas para os ignorantes! Há um texto de Olavo de Carvalho que pode ser muito elucidativo sobre o cinismo desses protestantes mentirosos. Ele fala da máxima atribuída a Lênin: “Xingue-os do que você é, acuse-os do que você faz.”. E o que fazem estes? Leiamos o que escreveu nosso colega, o informadíssimo Fernando Nascimento tudo relacionado aos assassinatos dos tribunais protestantes:

"Logo a mentira, a omissão e o falso testemunho se tornaram a coluna da doutrina dos pseudos “reformadores” protestantes.

A crueldade foi especialmente severa na Alemanha protestante. As posições de Lutero, contra os anabatistas, causaram a morte de pelo menos 30.000 camponeses. (4)



Calvino, pai dos presbiterianos, mandou queimar o espanhol Miguel Servet Grizar, médico descobridor da circulação sanguínea. Acusado de heresia, Servet foi preso e julgado em Lyon, na França. Conseguiu evadir-se da prisão e quando se dirigia para a Itália, através da Suíça, foi novamente preso em Genebra, julgado e condenado a morrer na fogueira, por decisão de um tribunal eclesiástico sob direção do próprio Calvino. A sentença foi cumprida em Champel, nas proximidades de Genebra, no dia 27 de outubro de 1553. Puseram-lhe na cabeça uma coroa de juncos impregnada de enxofre e foi queimado vivo em fogo lento com requintes de sadismo e crueldade. (5)







Outro famoso perseguidor de bruxas na Alemanha, foi Nicholas Romy, considerado grande especialista e que escreveu um longo tratado sobre bruxaria, teve sobre sua consciência a morte de 900 pessoas. (7)

Já Froehligh, reitor da Universidade de Innsbruck e catedrático de Direito, que chegou a ser chanceler da Alta Áustria, insistia em que não só as supostas bruxas fossem condenadas, senão também seus filhos! E não se precisava muito para ser considerada bruxa, pois o seria qualquer pessoa que "não tivesse um olhar franco".(8)


Naquele ambiente de superstição, crueldade e pânico perante as bruxas, foi possível o aparecimento de um Franz Buirmann, pervertido magistrado protestante e degenerado inimigo da bruxaria. Era um juiz itinerante. Referindo-se a ele dizia seu contemporâneo Hermann Loher: "Preferiria mil vezes ser julgado por animais selvagens, cair numa fossa cheia de leões, de lobos e ursos, do que cair em suas mãos".Deste impiedoso juiz se afirma que somente em duas incursões que realizou por pequeninas aldeias ao redor de Bonn, que perfaziam um total de 300 pessoas contando-se crianças e velhos, queimou vivas nada menos que 150 pessoas! Consta que ao menos em duas oportunidades (da viúva Boffgen e do Alcaide de Rheinbach), o juiz se apoderou de todos os bens dos condenados à fogueira (o Alcaide de Rheinbach era seu inimigo político. . .).(9)


Em Bamberga, sob a administração de um bispo protestante, queimou-se 600 pessoas. Na Genebra protestante, foram queimadas 500 pessoas no ano 1515. (10).


Se os protestantes do passado nenhum valor davam a essas muitíssimas vidas ceifadas no fogo, muito menos valor dão os protestantes de hoje, que por ignorância, orgulho ou omissão, se escusam de um simples pedido de perdão, para não ter que admitir as iniquidades que falaciosamente atribuem aos outros".

Bibliografia: 4.. VEIT, Valentim, História Universal, Livraria Martins Editoras, SP, 1961, Tomo II, pp. 248-249.
5. http://www.adventistas.com/marco2003/miguel_servetus.htm
6. Benedict Carpzov, Practica Nova Rerum Criminalium Imperialis Saxonica in Tres Partes Divisão, Wittenberg, 1635.
7. Nichólas Romy, Daemonolatriae Libri Tres, Lião, 1595; Colônia, 1596; Frankfurt, 1597.
8. Johan Christopher Froehlich von Froehlichsberg, De sorcelleria, Innsbruck, 1696; tradução: Animismes, Paris, Orent, 1964, pp. 62ss.
9. Cf.. Jacques Finné, Erotismo et sorcellerie, Verviers (Bélgica), Gerard, 1972; tradução de Charles Marie Antoine Bouéry, Erotismo e feitiçaria, São Paulo, Mundo Musical, 1973, p. 41.
10. W. Bommbeg, The mind of man: the history of man’s conquest of mental illness, 2ª ed., Nova Yorque, Harpel, 1959; tradução: La mente del hombre, Buenos Aires, 1940.

8. - Quando uma garotinha completava cinco anos de idade, em geral o padre da paróquia já havia convencido os pais de que seria muito melhor colocar a filha num convento, para ser “esposa de Cristo”, do que entregá-la em matrimônio a um homem pecador. (Outra manobra da ICR é a mentira, da qual ela tem usado e abusado através dos séculos).

RESPOSTA: - .Gozado!!!! E somos nós os mentirosos. Se o leitor quiser saber quem são os verdadeiros mentirosos que leia esta lista que contém centenas de mentiras encontradas nos sites protestantes. MENTIRAS CONTRA A IGREJA CATÓLICA. De antemão cientifique-se das normas rigorosas que devem ser observados para a composição de uma denúncia de mentira. São Centenas delas! Por outro lado, por mais que tenham sido desafiados (e continuo desafiando-os!), os evangélicos nunca foram capazes de localizar e comprovar uma única mentira encontrada em sites católicos. Quem sabe, você, caríssimo leitor, se for um evangélico, consiga fazer o que seus irmãos não conseguiram em 10 anos de desafio. Já estou achando que isto já é mais um sinal de que a Igreja Católica é única e verdadeira Igreja de Cristo.

9. - Após receberem o véu, ao término do noviciado, quando as jovens inocentes e indefesas faziam os seus votos de perpétua castidade e pobreza, cheias de ilusões e de boas intenções, elas depressa caíam nas mãos inescrupulosas dos seus  confessores, que tentavam convencê-las de que tudo era “para a glória de Deus” e lhes roubavam a inocência, a dignidade e o sonho de viverem castamente como “esposas de Cristo”. (Minha irmã Rosa foi uma vítima desse engodo; ainda bem que ela pulou fora, quando notou a iniquidadeb n,hyt  dos padres hipócritas e das freiras lésbicas).

RESPOSTA: - Aqui a caluniadora se esbalda, já que, diferentemente dos católicos, não se acha obrigada a mostrar comprovação de suas acusações. 

Mas, já que, sem mostrar nenhuma prova, falou que confessores enganavam suas vítimas alegando que tudo era "para a glória de Deus", também tenho a mostrar (mas, diferentemente o faço com provas), um caso bem recente  (26/10/2012), pra lá de escandaloso que supera as maquinações da Mary Shultze, o qual envolve um pastor de um grupo rebelado protestante


Pastor é preso por aliciar obreiras da igreja afirmando que ejaculava esperma divino.

A polícia de Manaus (AM) prendeu o pastor Cleyson Alves de Souza (foto), 37, sob a acusação de estuprar duas obreiras, uma de 15 e outra de 17 anos. Segundo as vítimas, o pastor as aliciava dentro da igreja e em seguida, as levava para o motel, onde eram violentadas. 

Segundo elas, Cleyson prometia ajudar no desenvolvimento da forma física por meio do sexo. Durante as investigações, a polícia descobriu que Cleyson dizia que ejaculava “esperma de Deus” e que tinha de ser engolido pelas jovens “purificar a alma” a alma delas. Além de violentar as meninas, ele ainda, incitava a prática de atos libidinosos mostrando vídeo de um menino de 11 anos sendo violentado com um cabo de vassoura. Uma das vítimas contou que Souza dizia que, por ser pastor, podia ter o corpo da fiel que quisesse. 

À polícia, as adolescentes afirmaram que não haviam feito a denúncia antes porque ele as ameaçavas de morte. De acordo com a delegada Linda Gláucia, Cleyson também se passava por policial. 

A Depca (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) pediu à Justiça na semana passada prisão preventiva do pastor, após ter recebido a denúncia das adolescentes. 

O pastor foi preso quando pregava na Igreja Pentecostal Deus Altíssimo, na região centro-oeste da cidade. A polícia soube que ele estava ali por intermédio de uma denúncia anônima. 


No vídeo é mostrada a prisão do "pastor": 





Esta Outra é bem mais novinha, isto é, de 14/novembro/2013 

Pastor e bispo são presos com adolescente em motel de Toledo


Fonte: Catve.tv

Segundo conselheiro tutelar, após denúncia polícia foi ao local e constatou o fato.

Dois homens foram presos em flagrante com uma adolescente em um motel de Toledo na tarde desta quinta-feira 14).


De acordo com o site Jornal do Oeste, os suspeitos são líderes de uma igreja evangélica - pastor e bispo - e a menor, uma fiel.



Ricardo Edmundo da Silva, 38 anos, que se intitula bispo da Igreja Livro da Vida, e Lindenberger Assis de Souza, 40 anos, pastor foram encaminhados à Polícia Civil, ficaram presos e responderão por estupro.

A menor e a mãe dela foram ouvidas pelo Conselho Tutelar. De acordo com o conselheiro Juliano Varanis, o órgão recebeu a denúncia por volta das 15h de que dois homens de aproximadamente 40 anos estavam em um quarto de um motel na BR 467, saída de Toledo, acompanhados de uma jovem de 17 anos, moradora do interior de Bragantina.

"Chamamos a Polícia Militar e Polícia Civil e nos deslocamos até o local, onde fizemos a abordagem e constatamos o fato", revela ao indicar que as informações eram de que a irmã, de 14 anos, também já participou de atos sexuais, assim como outras meninas da igreja.

A adolescente foi ouvida diante dos Conselheiros Tutelares e disse a reportagem: "Ele (bispo) me pegou de moto em casa, por volta das 13h e viemos para Toledo e fomos até o supermercado e lá, o Linderberger veio de carro e fomos para o Motel, onde ficamos por uns 20 minutos até que a polícia e o Conselho Tutelar chegaram.

Eu tive relacionamento com o Bispo Ricardo sim, mas com o Linderberger não, ele apenas me beijou, mas não na boca, no pescoço, me acariciou. Neste ano foi a terceira vez que nós nos relacionamos, eu era virgem e foi ele quem tirou a minha virgindade", declarou a menor, na presença da mãe e de uma conselheira.

Agora a Polícia Civil deverá interrogar a todos e os suspeitos deverão responder pela acusação de estupro. 

Fonte: Terra

Casos semelhantes não são difíceis de encontrar na internet.. Basta procurar.



10. - Houve uma época em  que Roma era considerada o maior bordel da Europa, a capital do meretrício. Além dos prostíbulos, onde as prostitutas atendiam os clérigos e leigos, alguns conventos eram verdadeiros antros de prostituição. Ali, muitas meninas começavam a aprender a arte de agradar os padres, tudo funcionando sob os olhares complacentes das madres superioras a serviço da alta hierarquia romana. A moral do papado romano sempre foi a mais baixa na história da humanidade. O Papa Alexandre VI (1492-1503), por exemplo, teve filhos com a própria filha Lucrécia, cujo marido foi assassinado - a mando do papa - pelo seu irmão César Bórgia. Essa era a moral de Roma, na Idade Média.


RESPOSTA: - Sobre o papa Alexandre VI:

"VERDADE DOCUMENTAL: "O Papa Alexandre VI, 1492-1503, saneou as finanças papais, recuperou os territórios dos Estados Pontifícios e esforçou-se pela união da cristandade contra os turcos. Publicou as Bulas alexandrinas que, através de uma linha imaginária, dividiu o Novo Mundo entre Espanha e Portugal. Seus vícios, consistiam em favorecer parentes e ter tido um romance secreto que manteve antes de seu mandato, com a nobre dama romana Vanozza de Cataneis, donde resultaram quatro filhos, reconhecidos sim por ele. 

Char cesare
Cesare Borgeas
Seus filhos mais notáveis eram Lucrécia Bórgia e César Bórgia. Que fique claro, esses filhos, ele teve antes de ser Papa. A lenda de que ele teria sido “amante de sua filha” e da “irmã de um Cardeal”  não procede. Para azar do "pastor" (esta resposta foi dado pelo meu colega Fernando Nascimento, ao desmentir o pastor Lauro Campos em seu pseudo documentário "A IMORALIDADES DO PAPA"), o citado Papa Pio III, morreu no ano que assumiria (1503), sem nunca ter precisado da fantasiosa “irmã” que o “pastor” inventou. As calúnias que ele lançou contra a respeitável Lucrécia Bórgia é baseada em mentiras da época, inventadas por parentes seus invejosos. Assim confirma-se na Enciclopédia® Microsoft® Encarta 99., transcrevo a seguir: (1480-1519), mecenas italiana das artes e irmã de César Bórgia. Devido a suas relações com parentes sem escrúpulos, passou a ter uma péssima reputação, porém a maioria dos historiadores é de opinião que quase todos os delitos e vícios que lhe são imputados não têm fundamentos históricos (Enciclopédia® Microsoft® Encarta 99). 

- Para confirmar que tais filhos nasceram antes de seu mandato, veja a data de nascimento deles (1476 e 1480) (os dois últimos) e a data que o Papa assumiu o pontificado (1492)}. – “Ninguém há de querer isentá-lo de suas faltas em sua vida pessoal e em família, mas é justo reconhecer que nenhum erro contra a fé se encontra em seus escritos". (Historiador Carlos Castiglioni, Doutor da Biblioteca Ambrosiana, em sua obra “Historia de los Papas”, (ob. cit., p. 1750).

Todas as demais considerações tecidas pela linguaruda M. Shultze, sequer merecem resposta tendo em vista que nada mostra como prova.

11. - Quando as mocinhas pertenciam à classe alta, o seu degradante ofício era mantido em segredo, pois estas ficavam encerradas em “cárceres privados”, não podendo falar nem mesmo com os pais. Nesses claustros, os padres podiam entrar e sair à vontade e muitos deles tinham de se apressar, na manhã seguinte, na hora de colocar os paramentos para celebrar suas missas, quando precisavam fabricar o “deus bolacha”, o qual, muitas vezes, era engolido pelas próprias vítimas da luxúria clerical.  Algumas “madres superioras” mais afoitas, complacentes com as próprias tendências pecaminosas, criavam os seus bordéis, dentro dos conventos onde viviam enclausuradas. Estes eram uma espécie de “clubes privados”, verdadeiros antros de imoralidade. Enquanto isso, os padres que abusavam das prostitutas religiosas eram os mesmos que as absolviam dos seus pecados, visto como a Igreja possuía “as chaves do reino de Deus” e tudo acabava em “pizza espiritual”.


RESPOSTA: - Responder todo este achincalhe contra a Igreja é absolutamente desnecessário. Apresentasse algo que ao menos se parecesse comprovação do que diz, teria eu de correr atrás para verificar o que há de verdade e o que de mentira. Porém, como nada mostra para sustentar suas afirmações, posso dispensar-me de tal diligência. 

Quando a palradora Mary escreveu AS ESCRAVAS DO PAPA,  confessou ter poucas virtudes e, pelo que relata, certamente a da pureza efetivamente não é  também o seu forte. Quanto aos vícios, todos já sabem: trata-se de uma incomparável língua de trapo!

12. -  A prática de proibir o matrimônio aos padres e freiras e de induzir as famílias a pensar que seria melhor enviar suas filhas e filhos aos conventos, há muito vinha fazendo o sangue de Lutero ferver de indignação. Logo após ter proclamado a Reforma, em 1517, Lutero começou a abrir as portas dos mosteiros e conventos, dando liberdade a todos os que desejassem aceitar a fé na Bíblia. 

RESPOSTA: - Sobre a conduta devassa de Lutero, remeto o caríssimo leitor à questão n.º 5 acima, onde também puderá ler sobre o que aconteceu com as freiras fugitivas

13. -  A grande jogada da ICR para manter os seus membros cativos fora exatamente privá-los da leitura da Bíblia, pois, conhecendo a verdade que liberta do engodo religioso, as pessoas logo cairiam fora da Igreja. (Infelizmente, esse método está sendo agora usado por certos segmentos evangélicos, nos quais os pastores - ávidos de enriquecimento fácil - pregam doutrinas esdrúxulas, usando e abusando do Velho Testamento, a fim de aprisionar suas ovelhas à Lei de Moisés, a qual foi abolida por Cristo e condenada pelo Apóstolo Paulo na Carta aos Gálatas).

RESPOSTA: - A Igreja nunca proibiu a leitura da Bíblia, com exceção das bíblias depenadas e falsificadas. Para tanto posto aqui o testemunho insuspeito dos próprios protestantes:

1º Peter Toon no livro “Protestantes e Católicos”: Nunca houve um momento na história da Igreja ocidental durante a Idade ‘negra’ ou 'Média', que as Escrituras fossem oficialmente rebaixadas. Pelo contrário, elas foram consideradas infalíveis e inerrantes, e foram mantidas na mais alta honra. (TOON, Peter, Protestants and Catholics, Ann Arbor, MI: Servant Books, 1983, 39)
2º Louis Bouyer no livro “Espírito e formas do Protestantismo”: Da mesma forma que os papas, Concílios, teólogos, sempre recorreram ao argumento bíblico como o realmente fundamental, a prática dos grandes escritores espirituais de todas as épocas atesta o caráter plenamente tradicional de uma devoção baseada na Bíblia. . . O mesmo aconteceu com os grandes mestres da Idade Média. . . Não só eles conheceram a Bíblia, e fizeram uso abundante dela, mas eles se guiaram nela como em um mundo espiritual que formou o universo habitual de todos os seus pensamentos e sentimentos. Para eles, não era simplesmente uma fonte, entre outras, mas a fonte por excelência, em um sentido único. . . Não só com a aprovação da hierarquia, mas pela insistência positiva e enfática do próprio Papa, houve um retorno geral ao estudo minucioso das Escrituras, que foi restaurada, não só como base, mas como a fonte, de todos os ensinamentos da teologia. (BOUYER, Louis, The Spirit and Forms of Protestantism, translated by A.V. Littledale, London: Harvill Press, 1956, 164-165)
3º Robert McAfee no livro “O Espírito do Protestantismo” editado pela universidade de Oxford: O Catolicismo Romano tem um grande respeito pela Escritura como fonte de conhecimento[. . .] Na verdade, as declarações oficiais da Igreja Católica Romana sobre a inspiração e inerrância das Escrituras satisfariam o mais rigoroso fundamentalista protestante. (BROWN, Robert McAfee, The Spirit of Protestantism, Oxford: Oxford Univ. Press, 1961, 172-173)
Qual o interesse desses protestantes em mostrar que a Igreja sempre estimou e sempre incentivou o estudo das Sagradas Escrituras?  
Mais uma mentira retumbante da difamadora Mary, fiel discípula de LUTERO o qual, por sua vez, costumava manter longas conversas com o "pai da mentira"   (Jo 8,44), dando-lhe ouvidos e se deixando convencer por eles.

Tais informações justificam as opiniões que seus contemporâneos tinham sobre o monge de Witenberg:

- O luterano JERÔNIMO PAPPUS: "Lutero 'em caluniar não tem igual'. 

- ERASMO: "Revelarei a todos que mestre insigne és em falsificar, exagerar, maldizer a caluniar. Mas já toda a gente o sabe... Na sua astúcia saber torcer a própria retidão, desde que o teu interesse o requeira. Conhecer a arte de mudar o branco em preto e de fazer das trevas luz"

- FRANCISCO ARNOLDI, de um escrito do heresiarca: "há nele tantas mentiras, quantas palavras". 

- JOÃO DIETEMBERGER: "É o mais mentiroso de quantos homens vivem debaixo dos céus". E ainda: "Não é um homem que erra, é o espírito maligno, espírito para o qual nenhum mentira, nenhum falsidade, nenhuma impostura é demasiada"

- JORGE, duque da Saxônia: "Até aqui não nos havia ensinado a Sagrada Escritura que Cristo houvesse escolhido para o apostolado e a pregação do seu Evangelho, mentiroso tão de profissão e tão impudente". Cfr. estes e muitos outros testemunhos coevos, assim protestantes como católicos, apud GRISAR, Luther, II, 452, e ss.)

14. -  Em 1522, Lutero publicou uma obra intitulada “Sobre a Estado Matrimonial”, lamentando que o casamento tivesse decaído de tal maneira no conceito social, a ponto de se tornar universalmente considerado um “degradante e horrendo desrespeito à mulher”.

RESPOSTA: - .Respeito é o que Lutero não tinha para com a mulher. Vejamos alguns de seus dizeres sobre elas:

"Quereis agora saber como Lutero, o reformador enviado por Deus, no conceito protestante, considera a mulher? Lede o seguinte tópico de uma das suas cartas: 

“O corpo das mulheres não é forte, e a sua alma é ainda mais fraca, no sentido comum. Assim é um assunto sem importância que o Senhor coloque uma selvagem ou civilizada ao nosso lado. A mulher é meio criança. Aquele que toma uma mulher deveria considerar-se como o guarda de uma criança... ela é semelhante a um ANIMAL CAPRICHOSO (ein tolles tier). Reconhecei a sua fraqueza. Se nem sempre passeia por caminhos direitos, guiai a sua fraqueza. Uma mulher permanece eternamente mulher” (Weimar – Vol. XV. ´. 420). 

Eis uma pequena amostra de suas idéias neste assunto. 

Muitas outras passagens há em seus escritos, porém vergonhosas demais, para serem citadas em público. 

É conhecida a licença dada por Lutero ao Landgrave de Hesse, para ter duas mulheres ao mesmo tempo. 

O reformador dá-lhe a licença pedida, exigindo segredo, porque, diz ele, “... a seita protestante é pobre e miserável, e precisa de justos legisladores” (De Wette vol. V – pg. 237). 

O direito de possuir muitas mulheres era abertamente pregado por Lutero: 

“Não é proibido ter o homem mais de uma mulher. Hoje eu não poderia proibir isto” (Erlangen vol. 33 – pág. 324). 

“Confesso”, diz ele ainda, “que se um homem deseja casar com muitas mulheres, eu não posso proibir isto, pois não é oposto à S. Escritura” (Ego sane fateor me non posse prohibere, si quis plures uxores velit ducere, nec repugnat sacris litteris) – (De Wette vol. II p. 459). 

Com tais princípios a porta da poligamia estava escancarada e cada qual, transpondo-a, podia trilhar o caminho da animalidade. 

O Landgrave de Hesse o compreendeu muito bem e melhor ainda o aplicou: 

“Se é justo em consciência perante Deus”, disse ele, “que me importa o mundo amaldiçoado?”. 

O adultério, com o consentimento do marido, é também expressamente sancionado pelo reformador, quando do casamento não resultar família. 

"A criança, assim gerada," diz ele, "deve atribuir-se ao marido legal" (Weimar vol II. P. 558). 

Conservar uma amásia também é fortemente recomendado àqueles que por votos se devem conformar com a lei do celibato. 

O moralista da lama escreve sobre os transgressores das leis matrimoniais: 

“Deixemos que casem secretamente com a sua cozinheira” (Landerbach: Tagebuch, p. 198) 

Aos membros da Ordem Teutônica (cavaleiros seculares) a quem era imposto o celibato pela lei da cavalaria daquele tempo, e que pensavam pedir dispensa desta ao Concílio (o que lhes era permitido, pois eram seculares), ele escreveu assim: 

“Eu preferia confiar na graça de Deus com relação àquele que tem duas ou três concubinas a confiar em quem possui uma esposa legal com o consentimento do Concílio” (Weimar. Vol. XII p.237) 

Quando ao que o apóstata diz da esposa que recusa a sua obrigação, é vergonhoso citar as palavras do infame moralista. Ele escreve: 

“Se a mulher não quiser, deixemos vir a criada. O marido tem somente que deixar ir Vasti e tomar uma Ester, como o rei Assuero” (Ibid. Vol. X. p.290) 

“E se a esposa reclamar, o marido deve responder à admoestação: Vá para o diabo” (Ibid. vol III. P. 222). 

Passagens tais são abundantes nos escritos do reformador. 

Apesar de bastante repelentes, convinha citar estas, para mostrar a verdadeira fisionomia do libertino Lutero, o homem que os protestantes dizem divinamente apontado por Deus para a missão de reformar a Igreja Católica. 

Às vezes, de acordo com as necessidades, Lutero tem passagens diametralmente opostas a estas aqui mencionadas; é o resto das sua herança católica. O que está aqui expresso é dele e só dele; é a sua doutrina reformada – é o seu evangelho. 

Poderá uma senhora protestante simpatizar com este seu fundador e modelo que trata tão mal e desrespeita de modo tão claro a fama e o pudor da mulher?... 

É simplesmente infamante e horrendo, baixo e vil o conceito de Lutero sobre as mulheres que garante "serem todas impuras e pecaminosas" (Erleangen vol. II pág. 66). 

Pobres protestantes, é para cobrirdes o rosto de pejo, diante de um tal pai... 

Suponho que não sois bons protestantes, porquanto, se o fosseis, seguiríeis o exemplo de vosso pai... e não acredito que o façais. 

Prefiro supor-vos maus protestantes, para vos poder considerar bons cristãos... homens de fé e pessoas de moral" (O Diabo, Lutero e o Protestantismo - VII - 5, Pgs. 99-101) 



15. -  No dia 13/06/1525, Lutero casou com Catarina von Bora, numa cerimônia simples, e com ela teria alguns filhos. Descendente de uma família que hoje seria considerada de classe média, Catarina fora internada num orfanato aos cinco anos de idade, quando perdera a mãe e o pai contraíra um novo matrimônio. Aos nove anos de idade, ela foi internada num convento, ali ficando alguns anos, até que Deus, em Sua infinita misericórdia, permitiu que Lutero fizesse a Reforma Protestante e salvasse Catarina da triste vida que ali era forçada a viver.

RESPOSTA: - .Sobre a tão decantada e "virtuosa" CATARINA VON BORA, seria interessante que o caríssimo leitor, ao menos por reles curiosidade, visse o que dela foi escrito, tudo com testemunhas coevas devidamente identificadas em 7. CATARINA DE BORA, em que verá o seguintes: "A 10 de agosto de 1528, Joaquim de Heyden escrevia à própria Catarina, recriminando-lhe o haver penetrado em Witemberg, como uma bailarina, e de aí ter vivido com Lutero, antes do casamento, como uma miserável decaída" (Eners Vol. VI, P. 334); "Vê-se logo, pelos fatos, que Catarina era uma criatura viciada, namoradeira, à cata de casamento, pouco diferindo de u'a mulher perdida".

16. -  Naquele tempo havia na Lei Canônica um decreto de pena capital a quem abandonasse a ordem religiosa. Mas em 04/04/1523, Leonhard Koppe, o Patriarca Municipal de Torgau, extinguiu essa pena de morte e as portas dos conventos começaram a ser abertas. De um desses conventos Catarina e mais dez freiras foram libertadas, escondidas dentro de barris de madeira, contrabandeados na carruagem de Koppe para o Eleitorado da Saxônia, de onde três delas puderam regressar aos seus lares e oito ficaram aos cuidados de Lutero, que entregou sete a famílias protestantes, onde algumas conheceram bons partidos e eventualmente acabaram se casando.       Lutero apaixonou-se por Catarina e com ela se casou. Em 1523 ele tinha enviado uma carta aberta ao Patriarca Leonhard Koppe sob o título: “Porque as freiras abandonam os claustros sob as bênçãos de Deus”.

RESPOSTA: - .Que lei canônica seria esta? Não somente a linguaruda Mary, mas também todos os protestantes estão desafiados a reproduzir seu texto em latim, bem como informar quem a emitiu e sancionou, indicando onde se encontra a prova com o nome do livro, capítulo etc. Quanto tempo querem? Que seja daqui a um ano (12/11/2014). Mas que invencionice, heim, Mary Schultzen! Pois está! Eis como pode me desmascarar. Não perca, mentirosa desavergonhada, a oportunidade que lhe ofereço.

17. -  Na Inglaterra, muitos conventos e mosteiros foram fechados durante o reinado de Henrique VIII. Algumas abadessas receberam de bom grado as boas novas do Evangelho e deram liberdade às suas freiras.  Infelizmente, durante o reinado da filha mais velha de Henrique VIII - Maria I  (Bloody Mary, a sanguinária rainha católica -1553-1558), alguns mosteiros e conventos foram reabertos. Muitos ministros e leigos protestantes foram condenados à morte.
         
RESPOSTA: - Os crimes dos membros da Igreja não a podem enxovalhar. Maria I foi severamente perseguida desde sua infância por seu pai Henrique VIII que a considerava bastarda quando, na verdade, era ela sua filha legítima gerada em um casamente legítimo já que o papa se recusou considerá-lo nulo. Tendo assumido o trono os protestantes quiseram tirar-lhe a coroa e receberam a troca.



O artigo ainda em construção... aguardem! Os textos seguintes serão respondidos oportunamente


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