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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

ALGUNS MITOS SOBRE O MANTO DE GUADALUPE





1-Fala-se que: 

"Estudos oftalmológicos realizados nos olhos de Maria detetaram que ao aproximar a luz, a retina se contrai e ao afastar a luz, volta a dilatar-se, exatamente como ocorre em um olho  vivo." 

Resposta: É falso. Não existe nenhuma prova de que aconteça isto; com efeito, quando inspecionei a Imagem de Nossa Senhora de Guadalupe de maneira direta em 1998, dentro do processo de canonização de São João  Diego, ficou comprovado que não se dá este fenômeno.


2-Diz-se que: 

"A temperatura da fibra de maguey com que foi feita a tilma mantém uma temperatura constante de 36,6 graus, a mesma de um corpo de uma pessoa viva." 

Resposta: É falso. Em primeiro lugar, não existe nenhuma prova de que a tilmoa tenha uma temperatura de 36,6 graus. Em segundo lugar, a tilma de São João Diego não foi confeccionada com fibra de maguey, e sim com fibra de "Agave Popotule" como comprovou o Dr. Isaac Ochoterena (Cfr. Dr. I. Ochoterena, Análise de umas fibras do ayate de João Diego a Ícone de Nossa Senhora de Guadalupe, realizada pelo Instituto de Biologia da UNAM, México em 7 de junho de 1946, Direção do Instituto de Biologia, UNAM, ofício 242, exp. 812.2/-2, em arquivo para a causa de canonização de João Diego, na CCS, Santa Sé); também chamado de sizal.


3-fala-se que: 

"Um dos médicos que analisou a tilma colocou um estetoscópio debaixo da cinta que Maria pôs (sinal de que estava grávida) e escutou batidas que ritmicamente se repetiam em 115 pulsações por minuto." 

Resposta: Isso é falso. Não há nenhuma evidência quer comprove este fato; além disso, simplesmente porque a fita que tem a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe já é suficiente para indicar que ela está, de fato, "grávida" de Jesus Cristo; mas nenhum teste ou experimento comprovou tais pulsações em seu ventre.


4-Diz-se que: 

"Ainda não se descobriram vestígios de tinta sobre a tela. Na verdade, a uma distância de 10 centímetros a partir da imagem, apenas se vê o tecido de maguey cru. As cores desaparecem. Os estudos científicos não conseguem descobrir a origem da coloração formando a imagem, ou como ela foi pintada. Nenhum traço de pinceladas de outra técnica de pintura conhecida foi detectado. "

Resposta: Nesta afirmação há várias declarações, que são totalmente falsas e imprecisas. É totalmente falso garantir que à uma distância de 10 centímetros, só se vê a tela de maguey cru e que as cores desaparecem. Por outro lado, certamente não se descobriu a origem da coloração nem, tampouco, a forma com que foi pintada (para ser mais precisos, dever-se-ia dizer: na forma  que se plasmou ou se imprimiu na tilma, pois não se notam marcas de pinceladas nem sinais de preparação da tela. Sobre a técnica ou técnicas desta impressão. A imagem de Santa Maria de Guadalupe não se tem, é dizer, a imagem de Santa Maria de Guadalupe, não se tem precisão, embora o grande pintor oaxaqueno do século XVIII, Miguel Cabrera em seu livro "Maravilha Americana" publicado em 1756, tenta se aproximar deste ponto, apontando para ele, quatro técnicas de pintura: óleo, tempera, guache e têmpera esculpidas; mas certamente não há nenhuma prova irrefutável a este respeito.

Embora, surpreende-nos o fato de não se encontrarem traços de pinceladas e nenhum sinal de preparação da tela na imagem de Nossa Senhora de Guadalupe que está estampada na Tilma de São João Diego e, além disso, o fato de que não se sabe de nada sobre  a técnica, ou técnicas pictóricas utilizadas na estampa;  há outra coisa que também surpreende muito: o sapato da Virgem que se vê pisando na lua, não carrega nenhum tipo de cor. É simplesmente a tilma crua. Tudo isto é inexplicável.

5-Afirma-se que: 

"Se fez passar um raio laser lateralmente sobre a tela, percebendo-se que a sua coloração não está nem no anverso, nem no reverso. As cores flutuam a uma distância de 0,3mm sobre o tecido sem tocá-lo; elas flutuam no ar sobre a superfície da tilma."

Resposta: Totalmente falso. Não é verdade que se fez passar um raio de laser e, muito menos, que as cores estão flutuando; ao contrário: as cores passam até o outro lado da tilma de São João Diego e, com isso, se comprova que a imagem de Santa Maria de Guadalupe está sobre uma tela totalmente inapropriada para se realizar uma obra como esta e, além de tudo, sem qualquer tipo de preparação ou de aparelhamento como se dizia no século XVI; surpreende-nos o fato de que se trata de uma tela inapropriada, com buracos, falhas, inclusive com uma costura bem rústica que cruz ao meio de cima até abaixo, que não tem preparação e as cores penetram até o outro lado e o que surpreende é que a imagem "aproveita" estes defeitos, já que alguns buracos são aproveitados como "sombras", nós dos fios da tilma ajudam a fazer mais formosas algumas características como o lábio inferior do belo rosto de Santa Maria de Guadalupe, sendo isto o que mais verdadeiramente surpreende.


6-Diz-se que: 

"A fibra de maguey de que é constituída a tela da imagem não pode durar mais que 20 ou 30 anos. Há vários séculos que foi pintada uma réplica da imagem em uma tela de fibra de magyuey idêntica, tendo esta se desintegrado depois de várias décadas, enquanto isso, há quase 500 anos do milagre, a imagem de Maria se conserva tão intacta quanto no seu primeiro dia de existência.. A ciência não tem como explicar a origem da incorruptibilidade da tela.

Resposta: Basicamente é verdade, embora contenha várias imprecisões. Comecemos por lembrar que se trata de uma fibra de sisal ou linho (ixtle) e não exatamente do maguey que conhecemos, sobre a experiência realizada há vários séculos, seguramente se relaciona da que realizou o Dr. José Ignácio Bartolache em 1787, o qual mandou realizar cópias tratando de que foram o mais similar à imagem original e colocou duas destas cópias no mesmo Tepeyac, uma na construção  que se chama "El Pocito" e outra no santuário de Santa Maria de Guadalupe; mas estas cópias não duraram sequer dez anos, manifestando o surpreendente da incorruptibilidade da imagem original (Cfr. José Ignacio Bartolache, Diaz de Artolache e Dias Posada. Manifestou satisfatório um opúsculo guadalupano, em Ernesto de la Torre Villar e Ramiro Navarro de Anda, Testemunhos Históricos Guadalupanos, Ed. FCE, Máximo, 1982).

7- É dito que: 

"Em 1791 foi derramado acidentalmente ácido muriático no lado superior direito da tela. Num lapso de 30 dias, sem qualquer tratamento, reconstruiu-se milagrosamente o tecido danificado."
Resposta: Narrativa imprecisa já que não foi em 1791 e sim em 1785, quando se derramou água-régia (mistura de ácido nítrico com ácido clorídrico) sobre o lado esquerdo da imagem, onde, todavia, ficou uma marca do acidente. Trinta e cinco anos depois, em 1820 se levantou um informe notariado sobre este fato prodigioso, no qual se manifesta que nada aconteceu com a tela (muito embora tenha ficado uma mancha sutil que pode ser observada a olho nu  e no verso da tilma pode ser observada esta mesma mancham porém bem mais fortemente e na cor negra), assim que é falso que se haja estragado a tela e trinta dias haja se reconstruído. O que mais surpreende é que o ácido não a danificou em nada nem a tela nem a imagem (Cfr. instrumento Jurídico sobre a água-régia que, por acidente, foi derramada há muitos anos, sobre o Sagrado manto da portentosa Imagem de N. Sra. de Guadalupe do México, 1820, HGB, seção 3, exp. 54).

8-Fala-se que: 

"As estrelas visíveis no manto de Maria refletem a exata configuração e posição que o céu do México mostrava no dia em que se produziu a estampa".

Resposta: Verdade. Entretanto, resulta mais interessante quando, conforme demonstrado pelo Dr. João Homero Hernandez Illescas, podem-se observar as Constelações daquele 12 de dezembro de 16531 nas estrelas do manto da Virgem, vistas, porém, de cima para baixo, como se as estivéssemos olhando com os olhos de Deus voltados para o Tepeyac (Cfr. Juan Homero Hernandez Illescas; Mario Rojas Sanchez e Enrique R. Salazar s., A Virgem de Guadalupe e as estrelas, Ed. Centro de Estudos Guadalupanos, México 1995).


9-Conta-se também que:

"No início do século XX, um homem escondeu uma bomba de alto poder destrutivo num arranjo floral, tendo-o colocado aos pés da tilma. A explosão destruiu tudo o que se encontrava em volta, menos a tilma que permaneceu em perfeito estado de conservação."

Resposta: : Também verdade. O atentado que sofreu a imagem na manhã de 14 de novembro de 1921, "quando uma bomba foi detonada na mesma basílica de Guadalupe; Luciano Pérez Carpio, funcionário da Secretaria Particular da Presidência, protegido por soldados disfarçados de civis, foi quem colocou a bomba aos pés da Imagem da Virgem de Guadalupe. A explosão foi de tal magnitude que foi ouvida em volta num raio de um quilômetro. Nada absolutamente aconteceu à Imagem da Virgem. O mesmo não se deu com os candelabros e o crucifixo de bronze que estavam no altar os quais caíram deformados pelo impacto." (Cfr. Eduardo Chavez Sanchez, A Igreja do Máximo entre ditaduras, revoluções e perseguições, Ed. Porrúa, México, 1998).

Hoje, o crucifixo de bronze está exposto ao público no mesmo recinto da Basílica. O incrível é que se tenha pretendido destruir a Imagem de Santa Maria de Guadalupe utilizando-se de uma dinamite escondida, precisamente, no meio  de um arranjo de flores, isto é, com o mesmo sinal eleito por Maria para dar prova da verdade e do amor de Deus, e, agora, sendo utilizado numa tentativa de destruí-la totalmente.

10- Conta-se que: 

"A ciência descobriu que os olhos de Maria possuem os três efeitos de refração da imagem de um olho vivo." 

Resposta: Isto é verdade. Foi descoberto por peritos oftalmólogos do México,  o fenômenos de ver ver os reflexos das imagens no dois olhos, como acontece no olhos de um ser humano vivo, como, por exemplo, o Dr. Manuel Torroella, a Dr. Enrique Graue, e Dr. Rafael Torrija, o Dr. Jorge Antonio Escalante, etc.  O reflexo nos olhos dos seres vivos é um fenômeno descoberto por Pukinje e Sanson e, precisamente, este fenômeno se dá no olhos da Imagem de Santa Maria de Guadalupe.

Sr. Canónigo Dr. Eduardo Chávez, postulador para la  causa de canonización de San Juan Diego.

Deus o abençoe!

Autor: Eduardo Chávez, postulador para la  causa de canonización de San Juan Diego.
Fonte: Conoce tu Fé
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