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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

SEDEVACANTISTA ou PROGRESSISTA? NENHUM DOS DOIS

NEM PROGRESSISMO NEM SEDEVACANTISMO ( II ) Data da Postagem: 9 set 2014 | Autor: Mateus | Comentários: 0 Comments
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vaticano 2


Os fatos comprovam que nesta crise criada pelo modernismo dentro da Igreja há, tanto para nós membros do clero como para os fiéis, um duplo escolho que ameaça a barquinha de nossas almas: o Progressismo e o Sedevacantismo.

Que é Progressismo? É o novo nome do Modernismo, objeto de severa condenação por parte de São Pio X, na Encíclica “Pascendi Dominici Gregis”. Um e outro tendem a “solapar pelos alicerces o Reino de Jesus Cristo”. Por isso São Pio X os chamava de “os mais perigosos inimigos da Igreja”. Não atacam de frente. Disfarçam. Habitualmente usam a baldeação ideológica inadvertida, ou seja, fazem uma lavagem cerebral mudando as idéias aos poucos sem a pessoa perceber.


O Progressismo não nega frontalmente o dogma revelado. Age mais através dos ambientes que vai criando com imprecisões de linguagem e termos ambíguos. Seus caminhos são tortuosos. Há, no entanto, um critério para surpreendê-los, que não falha. Todas as suas imprecisões, ambiguidades novos formulários, etc, obedecem à mesma direção. Operam no sentido de afastar os fiéis da Tradição, das fórmulas tradicionais, dos limites precisos entre a verdade e o erro, dos costumes elaborados lenta e seguramente pelos séculos de Cristianismo, de tudo enfim que indique, sem o menor perigo de engano, o Cristianismo autêntico, ortodoxo, a fidelidade a Revelação e ao Espirito de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Antes de ser criada a Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, durante um ano, foram feitas várias reuniões, semana de estudo e retiro. Tudo para nos convencer a aceitar a Administração Apostólica. No início foi distribuída uma apostila explicando o que Roma nos oferecia e o que nós prometíamos. Eis alguns trechos: “Aceitamos do Concílio Vaticano II tudo aquilo que estiver em consonância com o Magistério perene da Igreja  e sua Sagrada Tradição: “eodem sensu eademque sententia”. Reservamo-nos o direito de fazer críticas construtivas ao que a eles se opõem, empenhando-nos pela sua correção. Conservamos com exclusividade a Missa Tradicional. Aceitamos que a Missa segundo o Novus Ordo seja válida, se celebrada corretamente e com intenção de oferecer o verdadeiro sacrifício da Missa. Reservamo-nos o direito de fazer observações e críticas respeitosas e construtivas à Reforma Litúrgica nas suas ambiguidades empenhando-nos pela sua correção, na linha do Breve Exame Crítico dos Cardeais Otavianni e Bacci e das recentes críticas feitas pelo Cardeal Joseph Ratzinger e pelo Cardeal Ferdinando Antonelli. (Nota: O Cardeal Castrillon Hoyos disse que tudo isso nos seria concedido nas expressões do cânon 212). Continuando os trechos da apostila: ”Atendendo ao desejo do Santo Padre, desejamos ajudá-lo a combater o modernismo, o liberalismo, e a maçonaria dentro da Igreja. Reconhecendo que no calor da batalha pela verdade católica, certas críticas foram demasiado ácidas e pessoais, comprometemo-nos doravante a abaixar o tom das críticas, já que serão feitas em família, evitando ataques pessoais e permanecendo no campo doutrinário, segundo a sentença de Santo Agostinho: “In principiis unitas, in dubiis libertas, in omnibus charitas”.  FINALIZANDO: (Última garantia): Não há o que temer. Se de tudo não der certo o que foi proposto ou se fizerem exigências fora do que foi contratado, nós teremos a liberdade de convocar a imprensa, declarando que fomos traídos, e nos retirar e voltar à situação em que estamos atualmente”.

Pelo que sei, e a bem da verdade e da justiça, devo declarar que a Santa Sé jamais fez a mínima exigência fora do que foi contratado com os padres da União Sacerdotal São João Batista Maria Vianney. Vira progrEssista quem quer; e vira sedevacantista quem quer.

Que é Sedevacantismo? Os sedevacantistas são de várias gamas: desde os mais extremistas até aos mais moderados. Sedevacantistas são aqueles que levados talvez até pelo zelo da verdade, e não podendo conceber que papas favoreçam a heresia, classificam esses desvios doutrinários como heresias formais e concluem que estes papas (inclusive o atual) perderam os seus cargos.

Os mais extremistas acham que se deva eleger outro Papa e organizar outra hierarquia. E já o fizeram. Dizem que já foram eleitos vários papas. “Horribile dictu!!!" Outros acham que a Igreja visível acabou. ( E isto já é heresia!). Alguns acham que a Igreja está sem Papa desde Pio XII. Dividem-se porém, sobre a causa exata e a data em que tal coisa aconteceu.

Sobre este assunto D. Marcel Lefebvre dizia: “Prefiro partir do princípio de que tem que se defender nossa fé. Este é o nosso dever. Aqui não há lugar para dúvida alguma. Conhecemos a nossa fé. Se alguém ataca nossa fé, dizemos: não! Mas daqui a dizer em seguida que, porque alguém ataca nossa fé, é herético, logo não é mais autoridade, logo seus atos não têm valor… Atenção, atenção, atenção!… Não nos metamos em um círculo infernal do qual não saberemos como sair. Nesta atitude existe um verdadeiro perigo de cisma”.

Na próxima postagem trancreveremos o artigo de D. Antônio de Castro Mayer em que nos ensinou como não devemos ser nem progressistas nem sedevacantistas: “VIGÁRIO DE CRISTO”..

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