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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

JESUS ÚNICO E SUFICIENTE... IGREJA NÃO SALVA...


Atualmente  a  exploração  comercial da sexua-
lidade feminina,  oferece uma ideia superficial,
desvinculada  do  afeto, sustentada em modelos
descartáveis, ...





"Jesus é o Salvador suficiente" - O que se pretende através desta afirmação, é sub-repticiamente ENSINAR que, para a salvação, a religião, ou como muitos ainda falam  placa de igreja, ou seja, a própria Igreja não tem qualquer poder, ou autoridade, sendo ela, pois, algo inútil, dispensável, perfeitamente descartável.


















I - A MENTIRA

   
"... Deus só pode trabalhar na sua vida se você se submeter a Ele, o receber como seu único salvador, permitir e o aceitar como único e suficiente salvador. Nenhuma religião salva, nenhuma resolve nada. As igrejas precisam de seu nome, uma razão social, mas o que salva é a palavra de Deus, pura e genuína, o evangelho. Jesus sentiu vontade de forçar aquele povo, como hoje também não pode." 


II - ONDE SE ENCONTRA


CLICAR no título de cada site:






 2. ESTUDOS DA BÍBLIA


3. VAGALUME


4. UM PREGADOR DO TELHADO




III - A VERDADE



18/08/2011
Autor da denúncia:
Oswaldo



- "Jesus é o Salvador suficiente" - Esta afirmação encontrável em diversos sites evangélicos parece correta. Entretanto, a malícia se manifesta claramente, embora disfarçada debaixo dessa expressão. O que se pretende através dela, é sub-repticiamente ENSINAR que, para a salvação, a religião, ou como muitos ainda falam  placa de igreja, ou seja, a própria Igreja não tem qualquer valor, poder, autoridade, sendo ela, pois, algo inútil, dispensável, perfeitamente descartável.


Uma deslavada mentira!

"Igreja não salva ninguém" - O que se pretende impor com esta afirmação, é que NINGUÉM PODE COOPERAR na salvação do próximo, isto é, que Jesus, sendo Deus, portanto todo-poderoso, fez e continua fazendo tudo sozinho, dispensando todo e qualquer tipo de ajuda. É também outra mentira implantada jeitosamente (2Tim 3,6) pelos espertalhões a fim de usurpar a autoridade que foi confiada pelo próprio Deus a outrem.

Qual seria, então, o objetivo de tais afirmações?


Somente rebelados fazem tais afirmações, tentando justificar a própria revolta contra as legítimas autoridades impostas por Cristo. Querem se livrar de qualquer tipo de autoridade (a isso chamam de LIBERDADE EVANGÉLICA). Querem obedecer diretamente a Cristo (a quem não veem nem ouvem) e as a Sagrada Escritura (à qual manipulam, segundo seu talante, e de acordo com suas conveniências e desejos).

Tal pregação é desconhecida na tradição da Igreja e condenada pela própria Bíblia que não hesita em afirmar:

1. DEVE-SE OBEDECER À IGREJA - Deve-se dar ouvidos (obedecer) à Igreja. O desobediente é degradado à condição de pagão e público pecador (Mt 18,17);

2. DEVE-SE OUVIR A IGREJA - Aquele que se recusa ouvir aos que foram legitimamente enviados por Cristo rejeita a Cristo e a seu Pai que o enviou (Lc 10,16);

3. A IGREJA NÃO PODE SER CONTAMINADA PELO ERRO - Ante à desculpa de que a Igreja se desviou da sã doutrina e se deixou contaminar pelo paganismo, é bom lembrar-se de que ela jamais poderá ser vencida pelo poder infernal (Mt 16,17-18) e

4. A IGREJA É INFALÍVEL - Ela carrega em si o dom da inerrância, em virtude do que, as Escrituras a colocam como a inabalável coluna e sólido fundamento da verdade (1Tim 3,15).

O padre Leonel França ("A Igreja, a Reforma e a Civilização" - 6ª Edição - Pgs. 133 e ss) é categórico em afirmar:

"Uma Igreja falível, de que nos serviria?"

"É pura, é genuína a fonte da verdade e da vida, mas se o canal que me conduz as suas ondas pode contaminá-las de erro e de morte, a que pró instituí-lo?


Se as suas águas rolando no tempo, pudessem carrear de mescla com a linfa divina da verdade, o lodo e a escória da ignorância e falibilidade humana, como poderia eu dessedentar seguramente minha sede de luz e de vida?

Entre Cristo e as gerações futuras se levantaria de permeio o obstáculo intransponível de uma instituição sujeita a todas as taras da fragilidade humana.

Lá, de pé, imóvel, rebuçado nas sombras de um passado longínquo se ergueria a figura majestosa do Salvador, como pirâmide aureolada de esplendores celestes;

 Cá, as gerações humanas que se sucedem ávidas de seus ensinamentos;

De permeio, a separá-los um deserto árido, calcinado, impérvio, uma atmosfera baça e esbraseada a refranger os raios divinos em miragens enganadoras.

SEM A IGREJA INFALÍVEL,


Cristo passaria na história como um destes meteoros brilhantes que, por momentos, inundam de claridade os abismos do espaço, mas não iluminam a longa rota do viajante perdido nas trevas que, dissipadas um instante, de novo se adensariam no seu caminho.


Sem metáfora: um dogma fixo exige necessariamente uma infalibilidade para salvaguardá-lo. Sem a promessa de uma assistência divina nenhum homem pode dizer a outro homem: tu hás de pensar e crer como eu.

Mas, acode o protestantismo, esta certeza absoluta de atingir a doutrina genuína do Salvador, não nos falece, fora da Igreja. Temo-la na palavra divina consignada nos Evangelhos.

 
E quem vos diz que os Evangelhos [apócrifos e inspirados] só ensinam a verdade sem mescla de erro? Fora da autoridade infalível da Igreja como discriminar os Evangelhos autênticos da multidão de apócrifos, que pulularam desde os primeiros tempos? E antes de existirem os livros não existia já a Igreja? Como receberam os primeiros fiéis a Boa Nova do Salvador? A Igreja não se fundou sobre os Evangelhos; os Evangelhos foram escritos para a Igreja e à sua guarda confiados.

NÃO CREDES NA DOUTRINA DE CRISTO,
CREDES NA VOSSA INTERPRETAÇÃO

Mas dou-vos que, sem a Igreja, estejais certos de possuir nos livros canônicos a pura palavra de Deus.

Bastará?


Não; é necessário interpretá-la autenticamente, apurar-lhe o sentido genuíno.


Se emprestais à frase inspirada uma significação diversa da que lhe deu o autor divino não credes na doutrina de Cristo, credes na vossa interpretação. E a interpretação dos homens é sempre falível.

Vede-os em ação. Que doutrina, que sistema resistiu aos assaltos intemperantes da inconstância humana? A história da humanidade é a história das variações de todas as idéias filosóficas, de todos os credos religiosos formulados por uma inteligência finita. Os princípios mais óbvios do senso comum foram postos em dúvida, as verdades mais fundamentais foram negadas; nada resiste às tempestades levantadas pelo ignorância e pelas paixões. Onde não há um centro de unidade, onde não há autoridade infalível, cada homem dá a sua opinião, cada sábio levanta a sua cátedra e funda a sua escola muitas vezes sem outro fim senão o de distinguir-se, de isolar-se e desunir. E quando uma doutrina é prática, quando os seus preceitos atingem a vida em todas as suas minifestações, refreiam a cobiça, mortificam a sensualidade, humilham o orgulho, é geral a conjuração dos interesses feridos. Nenhuma verdade se defende então por si só. É mister montar-lhe ao lado uma sentinela vigilante e incorruptível que rechace os assaltos, que lhe defenda a existência, a integridade, a eficácia iluminadora. Uma tocha exposta às rajadas dos ventos apaga-se; colocai-a no alto de uma torre, abrigai-a num invólucro de cristal; é farol.


Nenhum legislador humano entrega as suas leis ao arbítrio da interpretação individual. Apesar de mais simples, mais concretas, mais sensíveis, as leis humanas não dispensam uma magistratura que as explique e proteja. Quem conceberia um fundador de república que, depois de lhe escrever a constituição, dissesse aos seus concidadãos: aí tendes o vosso pacto fundamental, lede-o interpretai-o a vosso modo e governai-vos por vós mesmos segundo os ditames de vossa jurisprudência individual? Que seria da união, da paz, da concórdia num país onde o poder legislativo fosse desacompanhado do judiciário, onde os códigos não fossem interpretados e defendidos pelos tribunais? Só a lei evangélica, com o seu caráter transcendente e misterioso, não precisaria de um tribunal que fosse centro de união, oráculo da verdade e santuário da justiça?

Impossível admiti-lo; e tal é a missão da Igreja. Divinamente assistida para repelir do tesouro da verdade qualquer mão sacrílega, ela mantém no seio da humanidade sempre aceso o farol da luz divina.

Negada a infalibilidade da Igreja é força multiplicar as infalibilidades em cada indivíduo que lê e interpreta o Evangelho. É o que parece fazer LUTERO: "A todos os cristãos e a cada um em particular incumbe conhecer e julgar a doutrina".

À luz dos fatos, porém, como sustentar semelhante paradoxo?

Em presença de um mesmo texto LUTERO dá uma interpretação, CALVINO outra, MELANCHTHON outra, ZWINGLIO outra, CARLOSTADT outra, BUCERO outra, uma os anglicanos, outra os quáquers, outra cada um das mil seitas protestantes. Serão todas infalíveis? Qual a verdadeira? Para chegarmos a esta babel religiosa teria Cristo confiado a sua palavra ao mundo? Não há, pois, evitar a exigência de uma autoridade infalível instituída ao lado do depósito divino, para assegurar-lhe a integridade sobrenatural. De nada vale um livro infalível em mão de homens falíveis no interpretá-lo" (Captado de "A Igreja, a Reforma e a Civilização"



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