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sábado, 13 de abril de 2013

O CRIME DE KERMIT GOSNELL




Entenda o crime monstruoso


Na Filadélfia, Estado da Pensilvânia, EUA, está em julgamento uma das maiores monstruosidades já vistas. Trata-se de uma série de crimes que ofende a todos, que nos diminui mesmo estando distantes de tudo o que se passou. O que vem a seguir é uma compilação das informações relevantes do caso que, inexplicavelmente, vem sendo negligenciado pela imprensa.






O Dr. Morte e sua equipe

Kermit Gosnell era dono e médico responsável em uma clínica de abortos. Mas ele não é um obstetra nem ginecologista, não tem nenhuma especialização, é apenas um clínico geral. Para ajudar em seu “serviço”, o doutor empregava também gente sem formação. Não havia anestesista formado em seu auxílio, assim como também não havia enfermeira. Eram pessoas comuns, uma vez ou outra estudante das especialidades. Uma pré-adolescente, semi-alfabetizada, trabalhava em sua clínica como anestesista ( ela estudava no correspondente brasileiro ao 7o ano ). Uma estudante do ensino médio de 14 anos ajudava na sala de cirurgia e na sala de repouso. Como isso foi possível?


As vítimas e o público do Dr.Morte

Kermit atendia basicamente pessoas pobres, pertencentes a minorias desfavorecidas e pessoas muito jovens. Jovens imigrantes e negros, sendo mais específico. Quando chegavam pacientes brancas, havia uma sala separada. A um funcionário que achou isto estranho o Doutor respondeu que infelizmente é assim que são as coisas no mundo.
Por que as pessoas buscavam seus serviços? Porque, agindo na ilegalidade, Kermit burlava a lei estadual que proíbe abortos após 24 semanas de gestação.


A monstruosidade

Os crimes de Gosnell partiram do desrespeito a normas sanitárias e alguns cuidados referentes ao aborto. Toda mulher que vai fazer um aborto na Pensilvânia deve receber aconselhamento sobre o ato no mínimo 24 horas antes de cometê-lo. Se o método abortivo for passível do risco do bebê nascer vivo, neste caso deve haver um outro médico na sala de cirurgia para cuidar do bebê. Após o aborto bem-sucedido, amostras do tecido do bebê com mais de 20 semanas devem ser enviadas a um patologista examinar. Nada disso era observado na Clínica do Dr. Morte.
E era neste ambiente de total desrespeito às normas por um aborto seguro que a atrocidade maior era cometida: Quando o processo indutor do aborto não funcionava e os bebês “nasciam vivos”( com o perdão da expressão, não encontrei outra ), Gosnell usava duas tesouras para matar os bebês. Com uma delas, perfurava a parte traseira do pescoço do bebê e cortava a medula.
O procedimento de matar os bebês que nasciam vivos (!) acontecia com certa frequência pelo uso desmedido de remédios indutores do trabalho de parto combinados a anestésicos. Por fim, muitas de suas clientes sofriam mutilações na mesa de parto de Gosnell.


A descoberta chocante

A polícia chegou ao Doutor Gosnell não por denúncia de seus pacientes. Como testemunhariam contra se ali eles estavam já a procura de algo ilegal? O que alertou as autoridades foi a alta procura de sua clínica por drogas abortivas e anestésicas. Havia também a suspeita do uso de remédios proibidos.
Ao chegar cumprindo um mandato de busca, encontraram sacolas e garrafas contendo bebês abortados espalhados por todo o prédio. Havia jarros com os pés decepados alinhados em uma prateleira. Os equipamentos eram velhos e encontravam-se sujos, muitos deles manchados de sangue e outros tantos quebrados.


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Foram encontrados restos de 45 bebês espalhados em sacolas, garrafas de água, garrafas de leite , geladeiras e freezers.


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A busca gerou a acusação formal de assassinato de 7 bebês, dos quais para 2 foram encontrados restos mortais. Para os outros 5 há o testemunho de seus funcionários.

Gosnell também responde pela morte de uma paciente. Ela não foi a primeira a morrer em sua clínica, o primeiro óbito registrado lá e não investigado ocorreu mais de 5 anos antes da batida policial que prendeu o criminoso.

Os testemunhos

A ex-funcionária Sherry West, ao testemunhar perante o tribunal, descreveu o episódio em que um bebê nascido vivo gritou após o fracasso do aborto e antes de ser assassinado. Ela disse também que para evitar e diminuir o trauma mental de tais procedimentos, tratavam os bebês como “espécies”.
A ex-funcionária Lynda William, também perante o tribunal, contou como Gosnell ensinou-lhe a virar o corpo do bebê e cortar o pescoço portando apenas um par de tesouras. Ela também lembrou-se de um caso em que teve que cometer o ato mas antes viu o bebê se mover “Ele pulou, o braço dele”, disse enquanto levantava o braço indicando o movimento ao júri.
A ex-funcionária Ashley Baldwin contou que começou a trabalhar na clínica aos 15 anos enquanto fazia um curso no Ensino Médio. Praticamente sem prática médica, a jovem começou a ajudar os abortos, inclusive aplicando drogas intravenosas. Ela contou do caso em que um bebê após nascer moveu o tórax antes de ser assassinado.
A mãe de Baldwin também trabalhou na clínica, onde dava remédios para iniciar as contrações nas pacientes, mas “nunca para as pacientes brancas e endinheiradas”. Para esses casos, Gosnell aplicava a medicação pessoalmente e em salas diferentes.

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Era assim que matavam bebês que logravam vir a luz vivos
Corte na nuca.
Eileen O’neil responde or trabalhar como médica mesmo após perder sua licença e como participante de uma organização criminosa. Ela contou que viu bebês abortados se mexerem muitas vezes, mas que Gosnell explicava que os movimentos eram involuntários.
A ex-funcionária Adrienne Moton admitiu ter cortado ao menos 10 bebês após eles serem entregues. Sempre seguindo as instruções do Dr. Kermet Gosnell, ela disse que o Doutor e outro empregado regularmente “cortavam a espinha para garantir a morte do bebê”. Moton viveu com a família de Gosnell durante seu colegial devido a problemas que enfrentava em casa. Recebia US$10/h, sem registro , para administrar drogas, fazer ultrassons, ajudar nos abortos e se livrar dos restos dos bebês entre 2005 e 2008.
Ela disse que teve que matar um bebê entregue no banheiro, cortando seu pescoço com tesouras. Ela é acusada de assassinato de terceiro-grau e está presa desde 2011 junto a Gosnell, sua terceira esposa e outros 8 empregados da clínica. A maioria já se declarou culpada e se ofereceu para testemunhar e colaborar com as investigações.

Cobertura da imprensa

Estranhamente, apenas ativistas contra o aborto e blogueiros têm tratado do caso. Abaixo, imagem da fileira no tribunal reservada à imprensa que poderia acompanhar o caso.
Mas o barulho e cobrança de pessoas na internet tem gerado uma reação. Muitos órgãos da grande imprensa começaram a ecoar a reclamação e, por consequência, cobrir o caso. Segue uma lista recente :


imageDia 10/04/2013 - Colunista do USA TODAY “We’ve forgotten what belongs on Page One.
Dia 11/04/2013 - Charles Krauthammer chama atenção para o caso na rede FoxNews
Dia 12/04/2013 - Colunista do Site Bloomberg “Why Is the Press Ignoring the Kermit Gosnell Story?
Colunista da National Review “Horror media can’t bring itself to cover
Site do Washington Times “Media won’t cover mass baby murder trial
Site Salon.com “There is no Gosnell cover up ”


A defesa


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O advogado de Kermit Gosnell diz que seu cliente estava prestando serviços à comunidade pobre e que só sofre todas estas acusações por ser negro.









Fonte: Glória.TV

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