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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A "SOLUS CHRISTUS" DIVIDE CRISTO



O princípio "Solo Christus" visto por um ex-protestante

 LUIZ FERNANDO PÉREZ



No tempo em que nos importa viver, no qual os ventos do ecumenismo tornam a soprar cada vez com mais firmeza, não é nada fácil tentar dizer três ou quatro verdades sobre os nossos "irmãos separados". Eu, que durante nove anos de minha vida fui protestante, sei como é estar dos dois lados da cerca. É uma experiência inegavelmente peculiar. Apesar de encontrarmos do lado protestante uma grande maioria que julga que o catolicismo romano não é cristão, do lado católico não observamos com abundância aqueles que colocam em dúvida a natureza cristã do protestantismo. Sem querer valorizar demais, posto que não vale a pena, a opinião anti-católica deste grupo de protestantes, creio ser necessário comentarmos alguns pontos chave para que os católicos em geral, ou pelo menos aqueles que mantém um contato maior com protestantes, reconheçam que deveriam ser menos otimistas quanto à existência de um elemento cristão genuíno no cristianismo protestante.








Desde seu surgimento, na reforma, o protestantismo elaborou uma série de lemas que se tornaram verdadeiros dogmas de fé do cristianismo protestante. Analisaremos um desses lemas, e vejamos o que ocorre na prática.
Solo Christus
A princípio nada haveria de me opor a esta doutrina essencial da fé cristã pela qual reconhecemos que a figura e a pessoa de Jesus Cristo é, por si só, o centro de nossa vida e esperança. Indubitavelmente, sem Cristo não há cristianismo. Contudo, acontece que na Bíblia ocorre uma realidade muito clara: uma vez que Jesus Cristo se encarnou e fundou sua Igreja não podemos mais separar a realidade de Cristo com a realidade da Igreja. 



A Palavra de Deus é clara neste ponto: 



- A Igreja é o Corpo de Cristo (Cl 1,18). 



- Diz mais: A Igreja é a Sua Plenitude (Ef 1,23). 



- Quem persegue a Igreja, persegue o Cristo (At 9,1-6) 



- E, caso a relação não esteja suficientemente nítida, podemos perceber que a relação entre Cristo e a Igreja é um mistério ao qual São Paulo compara ao mistério da união entre o homem e a mulher (Ef 5,31-32).
Portanto, dizemos a verdade se ensinamos que não pode crer em "Solo Christus" aquele que aceita o Cristo, mas rejeita a Igreja, indissoluvelmente unida a Ele por toda a eternidade. Por isso o Símbolo Niceno-Constantinopolitano afirma em um de seus pontos: "Creio na Santa Igreja Católica e apostólica". Ou seja, desde a antiguidade era demonstrado que a fé ou crença na Igreja era parte da fé cristã. E se o Cristo em pessoa afirmou, sobre o matrimônio, que "o que Deus uniu o homem não separe", mais ainda devemos crer que a união de Cristo com a Igreja está selada eternamente por vontade divina.
Se isto está claro, cabe aqui uma pergunta: 



- atacar a unidade da Igreja não é exatamente o mesmo que atacar o Cristo? 



- É cristão, portanto, dividir o corpo de Cristo em milhares de fragmentos? 



- Ou, pelo contrário, a divisão da unidade do corpo de Cristo não é a arma mais poderosa que satanás poderia se servir durante a história da Igreja?
Quando era protestante, eu via como secundário este assunto de unidade da Igreja e, acima de tudo, sacrificável ao "deus" da pureza doutrinária. Ou seja, a verdadeira doutrina expressa "somente na Bíblia" está um tesouro de muito mais valor que a unidade visível da Igreja de Cristo. Porém não era somente isso. Assim como a imensa maioria dos protestantes, eu tinha um conceito sobre a Igreja que não se acha em lugar nenhum da Bíblia, a não ser através de interpretações torcidas e contorcidas. É o que eu chamo de conceito "docetista" da Igreja, onde se tira a noção de que possa haver uma Igreja visível, organizada e hierarquizada, para se aceitar uma Igreja desorganizada, invisível, pseudo-etérea, sem unidade orgânica real.
Sem muita demora, vejamos o que diz a Bíblia sobre a Igreja:
1 -    Cristo deixou muito claro que a unidade dos cristãos deveria ser semelhante à sua unidade com o Pai e que por essa unidade o mundo deveria crer.
2 -    A Igreja teria uma hierarquia muito bem definida: apóstolos, entre eles Pedro, o primeiro, e logo os bispos e anciãos (presbíteros).
3 -    A Igreja adotaria um sistema de análise chamado Conciliar, tal e como se vê em Atos 15, com o particular fato de que Pedro iniciou os debates sobre os temas em pauta naquele concílio. Além disso, as disposições do Concílio eram de aceitação obrigatória por toda a Igreja.
4-     Os apóstolos eram intolerantes com aqueles que causavam divisões. Encabeçados por Paulo, que teve que se deparar com os "denominacionalismos" de Corinto (1Cor 1,10-13). Também ele deu a Tito uma ordem bem clara sobre o que ele deveria fazer com aqueles que causassem divisões. Deveria admoestá-los primeiro e depois expulsá-los da Igreja, porque haviam-se pervertido (Tt 3,10-11). Judas (Jd 19) coloca que os que causam divisão não possuem o Espírito. E, digamos alto e claro, o apóstolo João mostra em 1Jo 2,18-19 que os que saem da Igreja são anti-cristos, ainda que alguns queiram interpretar este versículo de uma forma mais suave.
Bem, alguém deve estar se perguntando: "E o que tem a ver isto tudo com o protestantismo e 'Solo Christus'?". Respondo: Tem tudo a ver! E mais: o protestante que entende esta realidade, se é honesto e inteligente, necessariamente tem de deixar de ser protestante, a menos que queira pecar gravemente contra Deus.
É evidente que um sistema religioso que afirma aceitar inteiramente o Cristo e todo o seu ensinamento, mas que leva em sua essência o vírus mortal da divisão do corpo de Cristo, somente pode ser definida como anti-cristo. Anti-cristã. Não há justificativa alguma ao fato de que o protestantismo tem sido absolutamente incapaz de manter uma unidade eclesial interna minimamente respeitável. Quando os protestantes se insurgem em apontar, com seus tratados e comentários bíblicos, os erros doutrinários do catolicismo, não se dão conta que a simples existência de uma miríade de denominações protestantes independentes umas das outras é, nos seus olhos, uma trave de proporções apocalípticas.
Parece forte dizer isso, mas a verdade é que o protestantismo é a negação de Cristo desde o momento em que, na prática, nega a existência de uma só Igreja de Cristo, com uma só fé, com um só batismo e um só credo. E, negando a existência dessa Igreja, que é o corpo de Cristo, está se negando o próprio Cristo, ainda que inconscientemente. Ponto final!
Revoluções, Rebeliões - Tudo a ver com o protestantismo!
Se o protestantismo tivesse a capacidade de ter se organizado em uma só denominação, poderíamos hoje contemplar a reforma de um prisma totalmente diferente. Porém, a reforma não foi o que pretendia ser, senão o maior levante de aniquilação da Igreja, com a desculpa de uma verdadeira mudança. Aproveitaram da fraqueza da Igreja da época para tentar destruí-la por completo, mas, graças a Deus, foi na fraqueza que a Igreja despertou com força para novos desafios, ainda que lhe custasse muito recuperar o que havia perdido com a corrupção interna e os desajustes doutrinais e externos.
Para finalizar, ainda me caberia verificar muitas das ramificações desse desastre que é o protestantismo para a cristandade, mas me contentarei em assinalar pelo menos algumas poucas incoerências da agressiva dinâmica dialética que os protestantes usam contra a Igreja Católica:
1 - Os protestantes rejeitam a Igreja Católica por não se basear somente na Bíblia. A verdade é que eles, que dizem basear-se somente na Bíblia, não conseguem chegar a um acordo sobre doutrinas como a Eucaristia, sacramentos, organização eclesial, doutrinas da graça e salvação (calvinismo e arminianismo), etc., etc., etc.
2 - Os protestantes atacam a Igreja Católica por valorizar o papel da Tradição, mas eles mesmos são escravos de suas próprias tradições interpretativas da Palavra de Deus. E, ainda por cima, aceitam grande parte da linguagem e do conteúdo doutrinal que a eles chegou através da...Tradição da Igreja (Trindade, Cânon da Bíblia, Filioque, Pecado Original, Domingo como dia do Senhor).
3 - Os protestantes usam a Bíblia como uma arma contra determinadas doutrinas e práticas católicas, porém nada dizem sobre o que essa mesma Bíblia fala sobre divisões na Igreja, tão presente nas suas igrejas.
4 - Os protestantes atacam a Igreja Católica acusando-na de possuir um sistema de governo ditatorial, porém resulta que boa parte das igrejas protestantes exercem uma tirania a nível denominacional que faria você rir da severidade disciplinar do cardeal Ratzinger.
Por fim, para não estender-me demais, terminarei com uma reflexão. Creio que tanto aqueles que nasceram numa família protestantes como aqueles que saíram da Igreja Católica para o protestantismo deveriam voltar com urgência para a Igreja de Cristo. É incompatível ser de Cristo e pertencer a um sistema religioso que está dividindo continuamente o corpo de Cristo, que nega o princípio da eficácia regeneradora que o Espírito Santo possui na sua condução da Igreja. Muitos protestantes nunca tinham sido defrontados com esta realidade que estou escrevendo. Outros tomaram conhecimento, mas resolveram continuar seguindo suas vidas separados da Igreja, e, portanto, apesar de se revoltarem ao ler isto, separados de Cristo.
É nossa missão evangelizá-los e/ou resistir às suas tentativas de levar católicos da Igreja de Cristo. Sem dúvida, muitos católicos precisam de um contato maior com Cristo, porém este encontro não se dá fora do Corpo de Cristo, nas igrejas protestantes, mas um encontro na Igreja do Cristo verdadeiro.





Traduzido para o Veritatis Splendor por Rondinelly Ribeiro Rosa.







7 comentários:

Junior Melo disse...

CRISTO DIVIDIDO EM CENTENAS DE IGREJAS CATOLICAS ESPALHADAS PELO MUNDO!E AGORA?QUAL IGREJA CATOLICA É A VERADDEIRA??

Uma coincidência muito interessante presente nos “apologistas” católicos provém do fato de que todos eles amam apaixonadamente passar listas enormes de denominações evangélicas, para, assim, tentarem “provar” que os evangélicos são “divididos” (ainda que a grande maioria das denominações citadas concordem doutrinariamente com praticamente todos os pontos de fé que as outras creem).

Para eles, o simples fato de haver muitas denominações significa que há muitas divisões, como se todas as denominações evangélicas pensassem diferente uma das outras. Não vou corrigir aqui este equívoco primário e infantil, pois já o fiz em meu Diálogo sobre a divisão protestante, em meu outro site, provando que as igrejas legitimamente evangélicas concordam entre si em todos os 40 pontos mais importantes e fundamentais da fé cristã, além de muitos outros.

O que eu irei fazer aqui é trabalhar com o mesmo “argumento” usado pelos católicos: se uma lista enorme de igrejas evangélicas significa que elas são mutuamente excludentes e que só uma delas pode estar com a razão e todas as outras vão queimar no fogo do inferno, então eu quero que os católicos apontem para mim qual destas que é a “única Igreja de Cristo”:

-Católica Apostólica Brasileira
-Católica Apostólica Carismática
-Católica Apostólica Cristã
-Católica Apostólica Ortodoxa
-Católica Armênia
-Católica Bizantino
-Católica Brasileira
-Católica Carismática do Brasil
-Católica do Brasil
-Católica Maronita
-Católica Melquita
-Católica Não Apostólica
-Católica Novo Mandamento
-Católica Ortodóxica Armênica
-Católica Ortodóxica Grega
-Católica Ortodóxica Russa
-Católica Pentecostal
-Católica Renovação Carismática
-Católica Renovada
-Católica Síria
-Católica Tradicionalista
-Católica Ucraniana
-Católico Congregação Mariano
-Católico Congregado Mariano
-Católico Conservador
-Católica Latina
-Católica da Tradição Litúrgica Alexandrina
-Igreja Católica Copta (1741)
-Igreja Católica Etíope (1846)
-Tradição Litúrgica de Antioquia
-Igreja Maronita (união oficial reafirmado em 1182)
-Rito litúrgico siríaco
-Igreja Católica Siro-Malancar (1930)
-

Junior Melo disse...

Igreja Católica Siríaca (1781)
-Igreja Católica Arménia (1742)
-Igreja Católica Caldeia (1692)
-Igreja Católica Siro-Malabar (1599)
-Igreja Greco-Católica Melquita (1726)
-Igreja Católica Bizantina Grega (1829)
-Igreja Greco-Católica Ucraniana (1595)
-Igreja Católica Bizantina Rutena (1646)
-Igreja Católica Bizantina Eslovaca (1646)
-Igreja Católica Búlgara (1861)
-Igreja Greco-Católica Croata (1611)
-Igreja Greco-Católica Macedónica (1918)
-Igreja Católica Bizantina Húngara (1646)
-Igreja Greco-Católica Romena unida com Roma (1697)
-Igreja Católica Ítalo-Albanesa
-Igreja Católica Bizantina Russa (1905)
-Igreja Católica Bizantina Albanesa (1628)
-Igreja Católica Bizantina Bielorrussa (1596)
-Igreja Católica Apostólica Carismática
-Igreja Católica Apostólica Cristã
-Igreja Católica Apostólica de Jerusalém
-Igreja Católica Apostólica Ecumênica Contemporânea
-Igreja Católica Apostólica Livre do Brasil
-Igreja Católica Apostólica Missionária de Evangelização
-Igreja Católica Apostólica Nacional
-Igreja Católica Apostólica Nordestina
-Igreja Católica Apostólica Tributária
-Igreja Católica da Primeira Ordem
-Igreja Católica Ecumênica Renovada
-Igreja Católica Ecumênica
-Igreja Católica Liberal (ICL)
-Igreja dos Velhos Católicos
-Igreja Episcopal Latina do Brasil
-Santa Igreja Velha Católica
-Igreja Católica Ecumênica do Brasil
-Igreja Católica Apostólica Ortodoxa - Patriarcado do Brasil
-Igreja Católica Apostólica Ortodoxa Americana
-Igreja Católica Apostólica Ortodoxa Ocidental
-Igreja Católica Apostólica Ortodoxa Unida - Eparquia Mundial
-Igreja Ortodoxa Católica Apostólica Militante
-Igreja Católica Apostólica Ortodoxa Militante
-Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Brasil
-Igreja Católica Ortodoxa Grega do Antigo Calendário
-Igreja Católica Ortodoxa Siriana do Brasil
-Igreja Católica Independente
-Rede Nacional de Missões Católica

Puxa vida, agora eu estou com dúvida. Imagine uma pessoa que estava quase se tornando católica, pensando que só uma igreja é de Cristo e o resto é tudo do diabo, e que se errar de igreja já está lascado... para qual dessas igrejas católicas que ele deveria ir, que é a “única Igreja de Cristo”???

Lembre-se que praticamente todas elas se dizem ser católicas, estão em “comunhão com o papa”, dizem seguir o catecismo católico e até fazem o sinal da cruz e rezam o terço. Mas como identificar a verdadeira igreja, já que não pode haver mais de uma igreja física (visível), como pregam os católicos?

Depois que pensarem bastante, já podem me responder qual dessas aí que é a tal legítima “Igreja Católica” que é a “única Igreja de Cristo”. Só não se esqueçam que, usando a própria lógica católica, ao marcar uma dessas opções acima você estará enviando todos os demais católicos do mundo, que fazem parte de qualquer outra dessas inúmeras igrejas católicas, direto para o inferno.

Paz a todos vocês que estão em Cristo

Junior Melo disse...


ATENÇAO CATOLICOS ROMANOS DO BRASIL:ESTAO LHE ILUDINDO; AIGREJA ORTODOXA SURGIU NA MESMA EPOCA DA IGREJA OCIDENTAL.........

A Igreja Ortodoxa (do grego όρθος, reto, e δόξα, doutrina), também conhecida como Igreja Católica Ortodoxa Grega ou Igreja Cristã Ortodoxa,[1] é uma das principais Igrejas cristãs da atualidade com aproximadamente dois mil anos, contando como Igreja Primitiva, e aproximadamente mil anos, contando a partir do cisma, surgindo junto com a Igreja Católica Apostólica Romana. A Igreja Ortodoxa vê a si mesma como a verdadeira igreja instituída por Jesus Cristo, e a seus líderes, sucessores dos apóstolos. Em que pesem diferenças teológicas, organizativas e de espiritualidade não desprezáveis, no todo sua doutrina é semelhante à da Igreja Católica; preserva os sete sacramentos, o respeito a ícones e o uso de vestes litúrgicas nos seus cultos (denominados de divina liturgia). Seus fiéis são chamados de cristãos ortodoxos.
A Igreja Ortodoxa e a Igreja Católica Apostólica Romana separaram-se no século XI [2]. Por essa razão os ortodoxos não reconhecem a autoridade do Papa, não aceitam os dogmas proclamados pela Igreja Católica Romana em séculos recentes, tais como o da Imaculada Conceição e o da infalibilidade papal, e não consideram válidos os sacramentos ministrados por outras confissões cristãs.
Índice [esconder]
1 História
2 Funcionamento
3 Jurisdições
4 Ver também
5 Ligações externas
[editar]História

Até o século XI, católicos romanos e ortodoxos têm uma história comum, que começa com a instituição da Igreja por Jesus Cristo e sua difusão pelos apóstolos. O Primeiro Concílio de Niceia, em 325, estabeleceu a Pentarquia, em que a Igreja foi organizada sob cinco patriarcas: os bispos de Jerusalém, Antioquia, Alexandria, Constantinopla e Roma, sendo o Bispo de Roma considerado o primus (primeiro) entre os patriarcas, embora muitos interpretem esse título como o primus inter pares (primeiro entre iguais). Porém, quando a residência do Imperador e do Senado foi transferida para Constantinopla (em 330 d.C), o Bispo de Roma perdeu influência em favor do Bispo de Constantinopla em relação às igrejas orientais. Ainda assim Roma continuou tendo uma autoridade especial devido à sua ligação com São Pedro.[3]
Uma série de dificuldades complexas ocasionou um progressivo distanciamento entre Roma e os demais patriarcados. Primeiro veio a quebra da unidade política. Com a divisão do Império Romano (em 395), a queda do Império Romano do Ocidente (em 476) e o fracasso da tentativa de Justiniano de reunificar o império (a partir de 535), Oriente e Ocidente deixaram de estar sob o mesmo império. Mais tarde, com a ascensão do Islã, as trocas econômicas e os contatos por via marítima entre o Império Bizantino, de língua grega, e o Ocidente, de língua latina, se tornaram mais difíceis, e a unidade cultural entre os dois mundos deixou paulatinamente de existir. No século VIII, Roma colocou-se sob a proteção do Império Carolíngio. Criou-se assim uma situação em que as Igrejas em Roma e em Constantinopla estavam no seio de dois impérios distintos, fortes e autossuficientes, cada qual com sua própria tradição e cultura.
Essa situação ensejou uma escalada de divergências doutrinárias entre Oriente e Ocidente (em particular a inclusão no Credo Niceno-Constantinopolitano, pelo Ocidente, da cláusula filioque, considerada herética pelos ortodoxos) e a adoção gradativa de rituais diferentes; ao mesmo tempo, acentuou-se a pretensão, por parte de Roma, de exercer uma autoridade inconteste sobre todo o mundo cristão, enquanto que Constantinopla aceitava somente que Roma tivesse uma posição de honra. Tais disputas levaram à ruptura, em 1054, que dividiu a Igreja entre a Igreja Católica no Ocidente e a Igreja Ortodoxa no Leste (Grécia, Rússia e muitas das terras eslavas, Anatólia, Síria, Egipto, etc.). A esta divisão a historiografia latina chama Cisma do Oriente, e a oriental e anglo-saxônica, Grande Cisma.

AGora voces ja sabem que a igreja catolica romana é RACHAA ha mais de 2000 anos!!

Junior Melo disse...

PARa os que acham que este texto acima correponde a uma mentira "protestante 'de algum "evangelico 'perseguidor d a igreja PAPAl, acesse a fonte :http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Ortodoxa

VEja, que a fonte nada mais nada menos é a WIKIPEDIA, um site ISENTO, SEGURO, imparcial e correto. AGora ficou dificil provar que a igreja CATOLICA DO PAPA È una santa e que nuca se dividiu; MAIS UM CONTO DO VIGARIO DESMASCARADO!!!ABRAM O OLHO IRMAOS CATOLICOS.ESTAO LHE PASSANDO UMA IMAGEM ERRADA P/LHE LUDIBRIAREM SOBRE A UNIDADE CATOLICA;;

MENTIRAS CONTRA A IGREJA CATÓLICA disse...

Junior Melo disse...... ainda que a grande maioria das denominações citadas concordem doutrinariamente com praticamente todos os pontos de fé que as outras creem...
___________

1. "... maioria... - confissão clara de que os evangélicos estão mesmo divididos entre si.

2. ... concordam... praticamente... - denota falta de firmeza no que fala dando-nos mostras de que realmente não existe concordância entre os rebelados.

A doutrina cristã é tal que a percepção da menor diferença denuncia falsificação e deterioração de conteúdo, impurezas inconcebíveis no lídimo Evangelho de Cristo.

MENTIRAS CONTRA A IGREJA CATÓLICA disse...

Junior Melo disse...... A Igreja Ortodoxa (do grego όρθος, reto, e δόξα, doutrina)... com aproximadamente dois mil anos
_____________________

2012 - 1054 = 958; 958 < 2000 com a diferença de 1.042 anos! O amigo que me honra com suas postagens certamente não sabe que o cisma do oriente aconteceu em 1.054 d.C.

MENTIRAS CONTRA A IGREJA CATÓLICA disse...



Junior Melo disse...



1. - ... praticamente todas elas se dizem católicas, estão em “comunhão com o papa”



Se estão efetivamente em comunhão com Roma são a mesma e legítima Igreja de Cristo.



2. - ... como identificar a verdadeira igreja, já que não pode haver mais de uma igreja física (visível), como pregam os católicos?



A Igreja de Cristo há sempre de ser a luz do mundo. Portanto em todo tempo que a observamos a veremos, plenamente identificável através da história. Não existe a tal igreja invisível dos protestantes para justificar sua aparição a partir do século XVI e a aparição das igreja ortodoxas a partir do século XI.



Além disso Deus a identifica com os sinais de santidade (as falsas não podem formar santos). Somente Deus pode operar milagres e de conceder a seus santos este poder. O demônio não pode operar milagres, porém, sendo inteligentíssimos podem nos enganar com falsos milagres. Os verdadeiros milagres acontecem somente na Igreja Católica com exclusão de todos os demais grupos religiosos da terra.



Embora deficiente, a ciência humana tem capacidade de identificar os falsos milagres. Todos os fenômenos que não são milagres são apenas efeitos de causas naturais que a ela consegue identificar. Quanto a Igreja Católica conta com milhares e milhares desses fenômenos considerados INEXPLICÁVEIS para a ciência, coisa que não acontece em nenhuma igreja evangélica, centro espírita, terreiros, etc.



3. - ... para o inferno...



Finalmente, a Igreja católica jamais ensinou que aquele que, de boa fé, pertence a outra religião será condenado.



No entanto afirma que fora da Igreja não há salvação... isto considerando que todos os que serão salvos pertencem à Igreja católica.

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