- Os que desconhecem as consolações da oração fervorosa a imaginam, como acima, uma rotina penosa e cheia de tédio. VEJAM ABAIXO OS ENCANTOS DA ORAÇÃO MÍSTICA - |
- Não raro vemos evangélicos acusando os católicos de recitarem orações decoradas tais com os Salmos, o Pai Nosso e demais orações formuladas pela Igreja. Dizem que isto é condenado por Cristo segundo está escrito em sua bíblia fininha e falsificada.
I - A MENTIRA e
II - ONDE SE ENCONTRA
04/12/09
04/12/2009
Autor:
OSWALDO
Dizem que isto é condenado por Cristo, segundo está escrito em sua bíblia fininha e falsificada.
Eis a passagem pela qual condenam os católicos:
"E, orando, NÃO USEIS DE VÃS REPETIÇÕES, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos" (Mat 6:7).
"Não multipliqueis as palavras como fazem os pagãos" |
"Nas vossas orações, NÃO MULTIPLIQUEIS AS PALAVRAS, como fazem os pagãos que julgam que serão ouvidos à força de palavras" (São Mateus 6,7).
Sem contar que eles estão condenando como "vãs" todas as orações decoradas tais como os Salmos e o Pai Nosso ensinado por Cristo. Serão mesmo "vãs" tais palavras? Serão condenadas as fórmulas pre-existentes? Vamos ao original grego:
Sem contar que eles estão condenando como "vãs" todas as orações decoradas tais como os Salmos e o Pai Nosso ensinado por Cristo. Serão mesmo "vãs" tais palavras? Serão condenadas as fórmulas pre-existentes? Vamos ao original grego:
E, sobretudo, respeitem o próximo. Por que tanta gritaria cujo volume é ainda aumentado por meios eletrônicos? |
OS ENCANTOS DA ORAÇÃO MÍSTICA
SANTA TERESA D'ÁVILA - "Em arroubo", escreve de si mesma Santa Teresa, "o meu corpo tornava-se tão leve, perdendo de tal modo o peso que algumas vezes eu deixava de sentir os pés tocarem no chão".
MARIA DE AGREDA - Quando Maria de Agreda ficava em êxtase, seu corpo elevava-se igualmente, como se fora imponderável, e um sopro, mesmo de longe, o fazia oscilar e mover como uma leve pena. Poder-se-iam citar exemplos aos centos.
Conta-se, em particular, que diversos santos padres, entre outros, São Pedro de Alcântara, São Filipe de Néri, São Francisco Xavier, São José de Cupertino e São Paulo da Cruz, tinham no altar esses êxtases aéreos.
SÃO JOSÉ CUPERTINO - Esses prodígios superabundam na vida do bem-aventurado José de Cupertino.
Uma palavra, um olhar, o menor incidente que tivesse ligação com a piedade, produziam-lhe esses transportes.
Quiséramos descrever algumas dessas cenas que o mundo tacharia de estranhas e ridículas, e que achamos admiráveis, visto atestarem o maravilhoso poder das almas santas sobre o corpo e a Natureza e, melhor ainda, sobre o coração de Deus, que as liberta a seu gosto das servidões vulgares;
Às vezes não é uma simples elevação acima do solo, mas sim uma verdadeira ascensão aos ares.
DOMINGOS DE JESUS-MARIA - Domingos de Jesus-Maria, religioso carmelita, tão célebre pelos seus êxtases, elevava-se a ponto de seus irmãos mal poderem,estendendo os braços, tocar-lhe na planta dos pés.
SANTA INÊS DE BOÊMIA - Num dia da Ascensão, enquanto salmodiava no jardim entre duas das suas companheiras, a bem-aventurada Inês de Boêmia, em súbito arroubo, elevou-se aos ares na presença delas até que não tardaram a perdê-la de vista, e só tornou a aparecer no fim de uma hora, com o rosto radiante de graça e de alegria.
SANTA COLETA - Diversas vezes, durante as suas orações contemplativas, Santa Coleta desaparecia inteiramente no espaço, à vista das suas irmãs.
Certos êxtases imprimem ao corpo um movimento rápido e impetuoso que, com justeza, se qualificou de vôo.
SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA - São Pedro de Alcântara chegava algumas vezes, em seus transportes, até ao teto do coro.
São Pedro de Alcântara, ouvindo cantar no jardim do convento, por um frade que se exercitavam no ofício, as primeiras palavras do Evangelho segundo São João: In principio erat Verbum, foi subitamente arrebatado, dando ao corpo, por uma espécie de instinto irresistível, a forma de uma bola; sem tocar no chão, arrojou-se, atravessou com incrível celeridade, sem que mal algum lhe acontecesse, três portas muito baixas que conduziam à igreja e veio parar defronte do altar-mor, onde seus irmãos, que corriam ao seu encalço, o foram encontrar abismado no êxtase.
Acontecia muitas vezes que ele se ajoelhasse ao pé das árvores e aí, em êxtase, se elevasse, com a ligeireza de pássaro, até aos ramos mais altos.
BEM AVENTURADO FILIPINO - O bem-aventurado Filipino, também da Ordem de São Francisco, permanecia suspenso nos ares, por cima dos grandes carvalhos, como uma águia que paira em liberdade.
Viam-no voar até às abóbadas da igreja, sobre as bordas do púlpito, ao longo das paredes donde pendia o crucifixo ou alguma imagem piedosa, em direção à estátua da Santa Virgem e dos Santos, pairar sobre o altar e por cima do tabernáculo, arremessar-se ao alto dos ares, agarrar-se e balançar-se nos menores ramos com a ligeireza de um pássaro, enfim, transpor de um pulo grandes distâncias.
Fonte: REZAI, REZAI
04/12/09
Pois é, e agora...?
04/12/09
Eugênio \†/
Tensoooooo
05/12/09
Marcelo
"... foi orar pela terceira vez di- zendo as mesmas palavras" |
"[Cristo] Foi ter então com os discípulos e os encontrou dormindo. E disse a Pedro: Então não pudestes vigiar uma hora comigo... Vigiai e orai para que não entreis em tentação. (...). Afastou-se pela segunda vez e orou, dizendo: Meu Pai, se não é possível que este cálice passe sem que eu o beba, faça-se a tua vontade! Voltou ainda e os encontrou novamente dormindo, (...). Deixou-os e foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras. " (Mateus, 26, 40-44).
Portanto, a Igreja sempre ensinou que é salutar e ortodoxo se rezar como nos ensinou Jesus e como nos ensina a Igreja.
Claro que não é proibido aos fiéis orar espontâneamente, mas prefere-se rezar de maneira tradicional porque:
2 - Induz nos fiéis o sentido de sagrado.
A oração espontânea, tem como perigo:
1 - Se for em voz alta e em grupo, ter o efeito pernicioso de envaidecer aqueles que a praticam com maestria.
2 - Facilmente, se a pessoa não tiver a fé bem consolidada, pode-se proferir orações sem ortodoxia contrariando a doutrina.
3 - A pessoa pode se perder em divagações vazias.
Esta resposta foi retirada do site da Associação Cultural Montfort.
05/12/09
OSWALDO
Rafael - ... conversar com ele, não de maneira mecanizada e artificial MATEUS CAP 6 v 7, mas de maneira sensata, racional e honrada como falamos com os nossos pais, deixando as muitidão das desnecessarias ou insensatas palavras...
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Creio que nem uma nem outra coisa. Se nas orações pre-formuladas pode acompanhar o vício da recitação desleixada e inconsciente, nas orações espontâneas corre-se o risco da má formulação e da verbosidade, sem contar que as orações frequentes tendem a ser decoradas, o que, de certa forma é uma vantagem
O que não se deve fazer é que se defenda uma coisa e condene outra, pois ambos os tipos de orações são válidas e aceitas igualmente por Deus.
Aquele que reza espontaneamente que não despreze a recitação dos Salmos, o Pai-Nosso e outras orações compostas pela Igreja ou si próprio e o que reza orações decoradas não deixe também de dirigir seu coração a Deus com suas próprias palavras.
Lembre-se que, em comunidade, nem todos são capazes de expressar verbalmente suas preces ao Céu.
05/12/09
Paulo Furtado
Oswaldo, tenho o Novo Testamento em grego e, de fato, tem essa nome que você cita.
Olhando a palavra grega, como você fez, Oswaldo, estou vendo que você usou o grego "polulogia" que está traduzido como “muito falar” na verão evangélica. Veja:
Versão católica: "Nas vossas orações, “não multipliqueis as palavras”, como fazem os pagãos que julgam que serão ouvidos à força de palavras".
Versão católica: "Quando rezardes, “não useis muitas palavras”, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por causa do seu palavreado".
Versão evangélica (João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada): "E, orando, “não useis de vãs repetições”, como os gentios; porque presumem que pelo seu "muito falar" serão ouvidos".
Como vê, esse texto dá a ideia que Jesus reprova as orações repetidas e decoradas.
A versão catolica traz como "multiplica as palavras" exatamentes com fazerm para rezar 50 ave maria por exmplo que é uma vezes 50.
Serão repitidas as mesma palavras.
05/12/09
Zé Gonçalves
João Ferreira de Almeida não fêz mais do quê traduzir com muitos erros de escrita, as versões do novo testamento da bíblia espanhola, que foi traduzida do grego e logo depois traduziu o AT do holandês. Quem realmente traduziu partes da bíblia do latim para o português antigo foi o rei D. Diniz de Portugal, que viveu no período de
(1279-1325), Grande conhecedor do latim clássico, e leitor da Vulgata, D. Diniz resolveu enriquecer o português traduzindo as Sagradas Escrituras para o nosso idioma, tomando como base a Vulgata Latina. Embora lhe faltasse perseverança e só conseguisse traduzir os vinte primeiros capítulos do livro de Gênesis, esse seu esforço o colocou em uma posição historicamente anterior a alguns dos primeiros tradutores da Bíblia para outros idiomas, como João Wycliff, por exemplo, que só em 1380 traduziu as Escrituras para o inglês.
Mais tarde, essa tarefa foi continuada pelos monges do mosteiro de Alcobaça, que fica em Portugal.
Portanto, João Ferreira de Almeida não foi o pioneiro nessa tarefa nobre.
05/12/09
OSWALDO
Paulo Furtado: "Como vê esse texto dá a idéia que Jesus reprova as orações repetidas e decoradas..."
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É por isto que evangélico odeia rezar o PAI-NOSSO.
"orantes [orando] autem [porém] nolite [não useis] multum loqui [de muitas palavras] sicut
[assim] ethnici putant [como pensam os gentios] enim quia [porque] in multiloquio suo [com suas muitas palavras] exaudiantur [serão ouvidos]
Não vejo aqui nada de "REPETIÇÕES", de "VÃS" e de "DECORADAS". Nadica de nada! Tanto as expressões "multum loqui" quanto "multiloquio" significam MUITAS PALAVRAS.
Parece que se refere mais com um evangélico falando, falando uma interminável oração em praça pública que a um católico rezando um PAI-NOSSO, em uma comunidade católica, repetindo o refrão conforme segue:
(Texto do Antônio:)
"Salmos 136 completo com 26 repetições segundo a Bíblia (editorial) protestante João Ferreira de Almeida.
Leitor: - Louvai ao SENHOR, porque ele é bom;
Povo: - porque a sua benignidade dura para sempre.
L - Louvai ao Deus dos deuses; P - porque a sua benignidade dura para sempre.
L - 0 Louvai ao Senhor dos senhores; P - porque a sua benignidade dura para sempre.
L - Aquele que só faz maravilhas; P - porque a sua benignidade dura para sempre.
L - Aquele que por entendimento fez os céus; P - porque a sua benignidade dura para sempre.
"Aquele que dividiu o Mar Vermelho em duas Partes" |
L - Aquele que estendeu a terra sobre as águas; P - porque a sua benignidade dura para sempre.
L - Aquele que fez os grandes luminares; P - porque a sua benignidade dura para sempre;
L - A lua e as estrelas para presidirem à noite; P - porque a sua benignidade dura para sempre;
"Sua Benignidade dura para sempre" - Jesus e a Adúltera |
L - O que feriu o Egito nos seus primogênitos;
P - porque a sua benignidade dura para sempre;
L - E tirou a Israel do meio deles; P - porque a sua benignidade dura para sempre;
L - Com mão forte, e com braço estendido; P - porque a sua benignidade dura para sempre;
L - Aquele que dividiu o Mar Vermelho em duas partes; P - porque a sua benignidade dura para sempre;
L - E fez passar Israel pelo meio dele; P - porque a sua benignidade dura para sempre;
L - Mas derrubou a Faraó com o seu exército no Mar Vermelho; P - porque a sua benignidade dura para sempre.
L - Aquele que guiou o seu povo pelo deserto; P - porque a sua benignidade dura para sempre;
L - Aquele que feriu os grandes reis; P - porque a sua benignidade dura para sempre;
L - E matou reis famosos; P - porque a sua benignidade dura para sempre;
L - Siom, rei dos amorreus; P - porque a sua benignidade dura para sempre;
L - E Ogue, rei de Basã; P - porque a sua benignidade dura para sempre;
L - E deu a terra deles em herança; P - porque a sua benignidade dura para sempre;
L - E mesmo em herança a Israel, seu servo; P - porque a sua benignidade dura para sempre;
L - Que se lembrou da nossa baixeza; P - porque a sua benignidade dura para sempre;
L - E nos remiu dos nossos inimigos; P - porque a sua benignidade dura para sempre;
L - O que dá mantimento a toda a carne; P - porque a sua benignidade dura para sempre.
L - Louvai ao Deus dos céus; P - porque a sua benignidade dura para sempre".
Caia a farsa!
Um comentário:
O quadro abaixo resume aquilo que podemos extrair das obras de Epifãnio,um dos pais da igreja, acerca do cânon bíblico do AT:
Livros Apócrifos
Adversus Haeresis, 8:6
Mensuris et Ponderibus, 4
Mensuris et Ponderibus, 23
1 Macabeus
FORA
FORA
FORA
2 Macabeus
FORA
FORA
FORA
Judite
FORA
FORA
FORA
Tobias
FORA
FORA
FORA
Eclesiástico
FORA
FORA
FORA
Sabedoria
FORA
FORA
FORA
Baruque
DENTRO
FORA
FORA
Qualquer um que analise com um mínimo de honestidade o quadro acima verá que Epifãnio está muito, mas muito longe de concordar com a pretensão católica de colocar a totalidade dos sete livros apócrifos dentro do cânon bíblico. Uma única vez ele cita um apócrifo junto a outro apócrifo que sequer é aprovado por Roma, mas depois corrige o equívoco e não coloca nem sequer estes dois nas outras listas.
A situação fica ainda mais catastrófica para os católicos quando vemos ele explicando a rejeição aos livros de Sabedoria e Eclesiástico, e dizendo que eles não estão no número dos aceitos. Depois de alistar os 22 livros do Antigo Testamento, ele diz:
“Há também além destes dois outros livros duvidosos, a Sabedoria de Salomão e o Eclesiástico... estes são úteis e proveitosos, mas não estão admitidos no número dos aceitos” (Epiphan. adv. Haeres. pags. 18, 19. Colon. 1682, et Epiph)
Não é curioso saber que, nos dias de hoje, muitos católicos acusam os cristãos evangélicos de “heresia” por não concordarem com o cânon dos sete livros a mais, enquanto que no tempo dos Pais da Igreja a heresia era exatamente o inverso disso, e as obras antigas que refutavam as heresias buscavam exatamente combater este acréscimo de livros que o Vaticano colocou nas Bíblias deles hoje em dia?
Vemos claramente que os cristãos primitivos consideravam os livros apócrifos como duvidosos, e, por isso, não os admitiam no número dos aceitos (no cânon veterotestamentário), embora os considerassem úteis para a leitura, tanto quanto outros livros, como o Ensinamento dos Doze Apóstolos e O Pastor. Porém, em termos de aceitação no cânon, eles eram rejeitados, por serem considerados duvidosos. Então, não estavam admitidos no número dos aceitos.
O que a Igreja Católica fez mais tarde foi, na verdade, pegar estes livros duvidosos e transformá-los em “inspirados pelo Espírito Santo”, admitindo no número dos aceitos aquilo que jamais era admitido no cânon! O que os Reformadores fizeram, portanto, foi somente eliminar aquilo que era duvidoso e voltar ao cânon aceito pelos Pais. Aprenda com quem sabe, Epifânio, um dos pais da igreja!!!
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