É HUMANAMENTE IMPOSSÍVEL DETERMINAR COM SEGURANÇA
QUAL foi o sentido que Cristo quis colocar em sua afirmação: "ISTO É O MEU CORPO"?
Fosse a Bíblia interpretada segundo o parecer humano estaríamos num beco sem saída.
Um texto bíblico pode, algumas vezes, ser interpretado literal, ou simbolicamente e nesse caso qual dos dois sentidos seria o correto?
No caso da Eucaristia:
"Durante a refeição, Jesus tomou o pão e, depois de o benzer, partiu-o e deu-lho, dizendo: Tomai, isto é o meu corpo" (Mc 14,22).
Ingolstadt |
Somente desta passagem, em Ingolstadt, em 1577, Cristóvão Rasperger citava duzentas interpretações diferentes das quatro simples palavras da consagração, "Isto é o meu Corpo", ("Ducentæ verborum," Hoc est corpus meum "interpretationes"), interpretações sustentadas pelos sequazes dos reformadores.
Humanamente seria impossível determinar com segurança qual foi o sentido que Cristo quis colocar em sua afirmação.
A quem, então, recorrer para saber o sentido verdadeiro?
São Paulo nos dá esta pista:
"Ele é que nos fez aptos para ser ministros da Nova Aliança, não a da letra, e sim a do Espírito. Porque a letra mata, mas o Espírito vivifica." (II Cor 3,6)
Tal significa que podemos recorrer a estes "ministros da Nova Aliança", ou a seus sucessores legítimos.
São a eles que o Espírito tornou aptos para indicar-nos qual é o sentido verdadeiro das Escrituras.
PORTANTO, NÃO DISPOMOS APENAS DAS ESCRITURAS, MAS TAMBÉM DE MINISTROS CAPAZES DE INTERPRETÁ-LA SEGUNDO O ESPÍRITO
POSTAGEM SEGUINTE - Foram terríveis os prejuízos causados pelos tradutores protestantes em todas as suas tentativas de traduzir as Sagradas Escrituras. A incompetência, aliada muitas vezes a má fé, causou danos irreparáveis aos ensinamentos de Jesus Cristo na terra contribuindo decisivamente para a dispersão de seu rebanho.
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