Os países ricos nada devem ao protestantismo com relação à sua prosperidade. A verdade é bem ao contrário do que pensam os evangélicos. Os países onde triunfou a rebelião protestante sofreram enorme atraso econômico, social, cultural e moral por quase três séculos provocado pela pregação dos pseudo reformadores.
I - A MENTIRA
- “… Há duas civilizações bem definidas. – Esse assunto dispensa defesa por estar bem claro. – Temos a civilização chamada protestante de Bíblia aberta, governos estáveis, alfabetizada e desenvolvida, representada pela Alemanha, Escandinávia, Inglaterra, Escócia, Austrália, Canadá, Estados Unidos, Suíça, e outras, todas de maioria ou grande densidade protestante. A outra civilização, a católica romana, semi-analfabeta, com governos instáveis, orientadas pelo Vaticano, formada pela Espanha, Portugal, México, América Latina, com todos os problemas que conhecemos e a Itália onde floresce o maior partido Comunista fora da Rússia! – Nenhuma nação protestante até hoje foi tragada pelo comunismo enquanto as nações católicas são vulneráveis aos Totalitarismos. (F. NITTI, o Estado, 2-3-30).
II - ONDE SE ENCONTRA ESTA MENTIRA
III - A VERDADE
Sem considerar os enganos da afirmação acima (a China comunista e o Japão xintoísta são as maiores potências mundiais depois dos EUA) e apenas para poder desenvolver o assunto, provisoriamente concedo que os países mais ricos do mundo sejam de maioria protestante. Da mesma forma concedo que culturalmente sejam também as nações mais desenvolvidas do planeta.
Deve-se, porém, evidenciar que eles não devem sua prosperidade ao protestantismo, que visceralmente combateu a razão e o conhecimento como incompatíveis com o novo evangelho pregado pelos reformadores. Tão-pouco o protestantismo contribuiu por sua elevação moral. Pelo contrário, considerando que seus líderes pregavam uma ambígua liberdade evangélica, por conta da qual, se disseminou entre o povo a licenciosidade e a completa decadência dos costumes. Ao anunciar a novidade de que somente bastava a fé, tudo descambou para o puro egoísmo e completa falta de compaixão.
Os lamentos dos próprios reformadores e líderes do povo são prova suficiente de que esses países efetivamente sofreram profunda decadência moral, cultural, social e econômica.
Consideremos, então, a pregação dos primeiros "reformadores" para se saber que eram previsíveis as consequências que se seguiram.
Deve-se, porém, evidenciar que eles não devem sua prosperidade ao protestantismo, que visceralmente combateu a razão e o conhecimento como incompatíveis com o novo evangelho pregado pelos reformadores. Tão-pouco o protestantismo contribuiu por sua elevação moral. Pelo contrário, considerando que seus líderes pregavam uma ambígua liberdade evangélica, por conta da qual, se disseminou entre o povo a licenciosidade e a completa decadência dos costumes. Ao anunciar a novidade de que somente bastava a fé, tudo descambou para o puro egoísmo e completa falta de compaixão.
Os lamentos dos próprios reformadores e líderes do povo são prova suficiente de que esses países efetivamente sofreram profunda decadência moral, cultural, social e econômica.
Consideremos, então, a pregação dos primeiros "reformadores" para se saber que eram previsíveis as consequências que se seguiram.
O próprio Lutero, que atribui todo este esforço ao demônio, revela-nos que havia tantas escolas e tão frequentadas que era necessário um milagre de Deus para que um menino não recebesse instrução: "De dia para dia experimentamos como nos países alemães as escolas vão caindo em completa ruína. Desde que faltaram os mosteiros e as fundações, já ninguém quer ensinar os próprios filhos e obrigá-los a estudar. Isto é obra do demônio... Sob o papado, o demônio havia estendido as suas redes por meio dos mosteiros e das escolas de tal maneira que SEM UM MILAGRE DE DEUS não era possível que delas escapasse uma criança". E agora um pastor evangélico (Eduardo Carlos Pereira - "O Problema Religioso da América Latina", p. 126), se sai com esta: "O analfabetismo é a vida cancerosa da Igreja Romana". Vê-se que os evangélicos desconhecem os escritos de seu pai e avô!
O protestantismo, numa selvageria sem precedentes até entre bárbaros, achou por bem hostilizar a própria razão. Lutero não hesitava em afirmar "É necessário reduzir a inteligência e a razão ao estado de faculdades latentes e mortas em que se acham na infância; só assim poderemos chegar à fé, pois a razão contradiz a fé" (Erl. XLIV, 156 ss.; Luther's ungedr. Predigten heraugegeben von Brunms, p. 106)"
PAULSEN escrevia, com razão, mostrando o que é o verdadeiro protestantismo:
"O protestantismo na sua origem e na sua natureza é IRRACIONAL: A razão, por si mesma, nada pode conhecer de quanto concerne à fé. A palavra de Deus: eis a única fonte de fé. O papel da razão em face da Sagrada Escritura é meramente formal: determinar-lhe o sentido genuíno. A teologia não passa de uma exegese filológica: gramática in sacra pagina occupata. Uma demonstração racional e filosófica das verdades das salvação não é nem possível nem necessária... Tal a concepção de Lutero" (PAULSEN, Philosophia militans (3), Berlim, 1908, pp. 35-39.
"Enquanto permaneceu fiel às doutrinas de Lutero e Calvino, a igreja protestante não teve poesia, nem história, nem filosofia. Sim, certamente, enquanto as comunidades protestantes foram luteranas não tiveram filosofia e quando acolheram uma filosofia cessaram de ser luteranas. Tanto foge a sua fé da filosofia e a sua filosofia da fé" (MOEHLER, Gesammelle Schriften und Aufsaelze, Regensburg, 1839-40, I, 260.
Desta filosofia anti intelectualista nasceu uma tendência hostil às conquistas científicas já realizadas: "A Reforma sepultou injusta e odiosamente muitos conhecimentos de que estavam de posse os seus contemporâneos, tornando-se assim responsável das crises posteriores do protestantismo" (A. HARNACK, Lehrbuch der Dogmengeschichte, III(4), Tübingen, 1910, p. 871).
Mais algumas assertivas de Lutero:
"Os verdadeiros crentes sufocam a razão depois de lhe dirigir esta advertência: ouve-me, razão minha, tu és cega, louca, nada compreendes das coisas do céu. Não levantes tanto clamor, emudece e não penses que podes julgar a palavra de Deus. Assim fecham os crentes a boca da fera, a que nenhuma outra força poderia impor silêncio e esta é a obra mais meritória, o sacrifício mais agradável ao Senhor" ( Weimar, XL, Iabt., 362.).
"Se a revelação cristã condena evidentemente a carne e o sangue, isto é, a razão humana e tudo o que do homem procede, como incapaz de nos levar a J. C., claro está que tudo isto não passa de mentiras e trevas. E no entanto as altas escolas, estas escolas diabólicas fazem grande alarde de suas luzes naturais e guindam-nas até aos céus, como se fossem não só úteis senão indispensáveis à manifestação da verdade cristã. Assim que hoje é coisa perfeitamente estabelecida que todas essas escolas são invenção do demônio para obscurecer o cristianismo... Nelas se ensina que a luz divina ilumina a luz natural como o sol ilumina e faz ressaltar um belo painel: todas essas são idéias pagãs e não doutrina de J. C. Por esta forma as escolas instruem os seus doutores e sacerdotes mas é o demônio quem fala pelos seus lábios, etc., etc.".(Walch, XI, 459, 599. As três últimas citações apud DEOLLINGER, Die Refomation, I(2), 475-77).
Admiro-me como até católicos, por falta de pesquisa, admitem que os costumes na época de Lutero eram tão depravados que precisou que Deus mandasse o flagelo da rebelião protestante para se opor um dique à completa dissolução dos costumes. Não mesmo! Isto não é verdade. Miséria mesmo foi o que se seguiu à reforma. Quem abre a história simplesmente vai descobrir que nos países em que prevaleceu a pregação do "novo evangelho" o surgimento de tanta imoralidade que somente podemos comparar com a dos povos pervertidos, ou seja,Sodoma, Babilônia, Egito e Roma. Falar apenas não basta. É preciso provar. Mais uma vez é o próprio Lutero quem nos oferece esta prova em sua fala em 1529. Eis o seu testemunho:
"Os evangélicos são 7 vezes piores que outrora. Depois da pregação da nossa doutrina, os homens entregaram-se ao roubo, à mentira, à impostura, à crápula, à embriaguez e a toda espécie de vícios. Expulsamos um demônio [o papado] e vieram sete piores. Príncipes, senhores, nobres, burgueses e agricultores perderam de todo o temor de Deus" (Weimar, XXVIII, 763).
Admiro-me como até católicos, por falta de pesquisa, admitem que os costumes na época de Lutero eram tão depravados que precisou que Deus mandasse o flagelo da rebelião protestante para se opor um dique à completa dissolução dos costumes. Não mesmo! Isto não é verdade. Miséria mesmo foi o que se seguiu à reforma. Quem abre a história simplesmente vai descobrir que nos países em que prevaleceu a pregação do "novo evangelho" o surgimento de tanta imoralidade que somente podemos comparar com a dos povos pervertidos, ou seja,Sodoma, Babilônia, Egito e Roma. Falar apenas não basta. É preciso provar. Mais uma vez é o próprio Lutero quem nos oferece esta prova em sua fala em 1529. Eis o seu testemunho:
Lutero revela, mesmo sem querer, que a causa da imoralidade é a nova doutrina:
"Depois que compreendemos não serem as boas obras necessárias para a justificação, ficamos muito mais remissos e frios na prática do bem. É admirável com que fervor nos dávamos às boas obras outrora, quando por meio delas nos esforçávamos por alcançar a justificação. Cada qual porfiava em vencer os outros em piedade e honestidade. E se hoje se pudesse voltar ao antigo estado de coisas, se de novo revivesse a doutrina que afirma a necessidade do bem fazer para ser santo, outra seria a nossa alacridade (álacre - alegre, esperto, vivo) e prontidão no exercício do bem" (Weimar, XXVII, 443.)
Em 1542 escrevia a AMSDORF: "É tanto o desprezo pela palavra de Deus, tão desmesurado o crescer dos vícios, da avareza, da usura, da licença, dos ódios, das perfídias, das invejas, da soberba, da impiedade e das blasfêmias que não é provável que Deus use ainda de misericórdia com a Alemanha"
Seria por demais ocioso ficar citando textos que demonstram a evidente degola do ensino nos países protestantes e a decadência moral cujo nível ficou abaixo das nações pagãs.
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