EIS COMO OS LÍDERES EVANGÉLICOS ENGANAM CATÓLICOS POUCO INSTRUÍDOS NA FÉ. VEJAM O QUE SEGUE
O AUTODENOMINADO PRESBÍTERO ANDRÉ SANCHEZ RESPONDE:
Maria, mãe de Jesus, permaneceu virgem após ter dado à luz a Cristo?
Postado por Presbítero André Sanchez em: #VocêPergunta
Você Pergunta: Há alguns meses entreguei minha vida a Jesus. Eu era católica, mas não lia muito a Bíblia. Comecei estudar mais a fundo a Bíblia e começaram surgir muitas dúvidas em minha mente. Uma delas é sobre a afirmação católica de que Maria permaneceu virgem para sempre. A Bíblia parece dizer o contrário, mas a doutrina católica afirma isso veementemente. Poderia me explicar essa questão?
RESPOSTA DO PASTOR QUE ACHA QUE É PRESBÍTERO: Cara leitora, realmente existe uma doutrina católica que afirma que Maria, mãe de Jesus, permaneceu virgem antes, durante e depois do parto. (veja esse posicionamento católico nesse link). Porém, esse posicionamento está mais fundamentado nos dogmas católicos do que na própria Bíblia Sagrada que, segundo cremos, é a única e exclusiva revelação de Deus aos homens. Cremos que Cristo nasceu de forma extraordinária, num nascimento virginal. Mas será que Maria permaneceu virgem mesmo após o nascimento de Cristo? Vamos recorrer a Bíblia para elucidar essa questão.
REPLICANDO A RESPOSTA DO PASTOR:
"... Bíblia Sagrada que, segundo cremos, é a única e exclusiva revelação de Deus aos homens".
Segundo cremos? Mas qual é o fundamento dessa crença? "... Bíblia Sagrada que, segundo cremos, é a única e exclusiva revelação de Deus aos homens".
Nenhum, nem histórica nem biblicamente.
Em nenhuma parte da Bíblia se fala que a ela "é a única e exclusiva revelação de Deus aos homens". A passagem seguinte que se encontra em Mt 28,19-20 diz o seguinte:
"Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ENSINANDO-AS a observar tudo quanto vos ordenei...".
Mas, onde é que se encontram as observâncias ordenadas por Jesus? Claro! No Novo Testamento que somente, e por iniciativa da Igreja, começou a ser escrito muito mais tarde e terminando já no final do primeiro século.
Cristo só ensinou de viva voz e não escreveu uma só linha. A sedição protestante, porém, quer que todo o cristianismo deve apoiar-se num livro! Cristo não nos deu este livro! E Cristo não disse aos seus apóstolos:
"Sentai-vos, escrevei ou viajai e distribuí Bíblias!!!!!"
Ele disse:
"Ide e pregai... quem vos ouve, a mim ouve...". Nem mandou escrever, nem mandou ler.
Portanto, nadica de Bíblia!
Os apóstolos foram fiéis à ordem do Verbo de Deus;
- poucos dentre eles escreveram;
- os que escreveram, escreveram pouco;
- todos pregaram
- e pregaram muito.
Donde foi que os hereges tiraram a ideia de que tudo deve estar contido na Bíblia????? Por favor, me responda!
E CONTINUA A FALA DO PASTOR:
Dentre vários argumentos possíveis, vou expor mais detalhadamente um que me parece ser suficiente para elucidar essa questão: Jesus tinha irmãos que eram filhos de Maria. Se ele tinha irmãos é impossível que Maria tenha permanecido virgem. Os católicos argumentam nesse ponto: “Mas todos sabem que em hebraico o termo “irmão” pode indicar qualquer parentesco, como sobrinho (Gn 12,5 e 13,8; 29,12.15), tio, primo (1Cr 23,22) e até amigo (Gn 29,4). (Fonte: http://www.franciscanos.org.br/?page_id=5520).
RÉPLICA: - Na verdade, não se trata apenas de uma característica idiomática. É também um costume dos hebreus que foi conservado mesmo quando eles escreviam em grego: "Abrão disse a Lot:
“Rogo-te que não haja discórdia entre mim e ti, nem entre nossos pastores, pois somos irmãos" (Gn 13,8),
vertido para o grego na Bíblia Septuaginta:
"εἶπεν δὲ Αβραμ τῷ Λωτ μὴ ἔστω μάχη ἀνὰ μέσον ἐμοῦ καὶ σοῦ καὶ ἀνὰ μέσον τῶν ποιμένων μου καὶ ἀνὰ μέσον τῶν ποιμένων σου ὅτι ἄνθρωποι ἀδελφοὶἡμεῖς ἐσμεν".
Ora, sabemos que ADELFOI (ἀδελφοὶ) significa IRMÃOS em grego, não obstante serem Abraão e Lot tio e sobrinho.
E CONTINUA A FALA DO PASTOR:
Dentre vários argumentos possíveis, vou expor mais detalhadamente um que me parece ser suficiente para elucidar essa questão: Jesus tinha irmãos que eram filhos de Maria. Se ele tinha irmãos é impossível que Maria tenha permanecido virgem. Os católicos argumentam nesse ponto: “Mas todos sabem que em hebraico o termo “irmão” pode indicar qualquer parentesco, como sobrinho (Gn 12,5 e 13,8; 29,12.15), tio, primo (1Cr 23,22) e até amigo (Gn 29,4). (Fonte: http://www.franciscanos.org.br/?page_id=5520).
RÉPLICA: - Na verdade, não se trata apenas de uma característica idiomática. É também um costume dos hebreus que foi conservado mesmo quando eles escreviam em grego: "Abrão disse a Lot:
“Rogo-te que não haja discórdia entre mim e ti, nem entre nossos pastores, pois somos irmãos" (Gn 13,8),
vertido para o grego na Bíblia Septuaginta:
"εἶπεν δὲ Αβραμ τῷ Λωτ μὴ ἔστω μάχη ἀνὰ μέσον ἐμοῦ καὶ σοῦ καὶ ἀνὰ μέσον τῶν ποιμένων μου καὶ ἀνὰ μέσον τῶν ποιμένων σου ὅτι ἄνθρωποι ἀδελφοὶἡμεῖς ἐσμεν".
Ora, sabemos que ADELFOI (ἀδελφοὶ) significa IRMÃOS em grego, não obstante serem Abraão e Lot tio e sobrinho.
FALA O PASTOR: -
... O argumento católico de que Maria teria feito voto de castidade para toda a vida não pode ser sustentado à luz das Escrituras.
RESPOSTA: - Dizia Jesus, referindo-se aos que se fizeram eunucos por amor ao Reino de Deus:
"Nem todos são capazes de compreender o sentido desta palavra, mas somente aqueles a quem foi dado... Quem tiver capacidade para compreender, compreenda" (Lc 19,12).
Quanto às Escrituras, pelo contrário, são elas que fornecem tanta luz que somente os empedernidos não conseguem ver. Consideremos a pergunta feita por Maria. Ela tinha plena consciência de que para ser mãe teria de contar com a contribuição masculina, mas para tanto, já estava desposada com o justo José da Casa de Davi. Então, por que a pergunta:
"Como se fará isso, pois não conheço homem?" (São Lucas 1, 34)?
Esta pergunta põe a descoberto uma notável apreensão quanto à conservação de sua VIRGINDADE. Observe que ela nem levou em conta a honra e a glória de se tornar a mãe do mais poderoso rei de Israel cujo reinado jamais teria fim.
Sua pergunta revela uma preocupação que ia além do simples desejo de permanecer virgem, pois certamente, talvez por inspiração divina, teria feito voto de CASTIDADE.
"O anjo não diz que ela já concebeu, nem que ela vai conceber naquele mesmo dia ou naquela mesma semana, apenas fala, sem determinação de tempo, numa coisa que irá acontecer para o futuro: conceberás. Para uma noiva, esta revelação é o que há de mais natural; nenhuma noiva, em circunstâncias normais, acharia impossível este acontecimento. Como bem observa Cornélio Alápide, ela diz: “Não conheço varão” assim como dizem os abstêmios “não bebo vinho”, querendo significar com isto, não só que não bebem vinho presentemente, mas que não pretendem bebê-lo.
Está Maria, não diante de uma impossibilidade física, mas sim de uma impotência moral; se ela vê aí que é um problema tão difícil o nascimento de um filho, é porque está ligada a Deus pelo voto de virgindade. E se existe este voto de virgindade nela que está comprometida com São José, é sinal que houve entre ambos um pacto de perfeita continência" (Texto de David A. Conceição).
Impossível?
Não por isso, porque segundo as palavras do anjo: "... a Deus nenhuma coisa é impossível" (Lc 1,37).
"E a prova de que a dificuldade que vê Maria Santíssima para ser a mãe do Messias é a sua inabalável resolução de conservar-se virgem, está na resposta dada pelo anjo. Maria deve tranquilizar-se a este respeito, porque o Filho nascerá de um prodígio, sem quebra absolutamente de sua virgindade" (mesmo autor).
... O argumento católico de que Maria teria feito voto de castidade para toda a vida não pode ser sustentado à luz das Escrituras.
RESPOSTA: - Dizia Jesus, referindo-se aos que se fizeram eunucos por amor ao Reino de Deus:
"Nem todos são capazes de compreender o sentido desta palavra, mas somente aqueles a quem foi dado... Quem tiver capacidade para compreender, compreenda" (Lc 19,12).
Quanto às Escrituras, pelo contrário, são elas que fornecem tanta luz que somente os empedernidos não conseguem ver. Consideremos a pergunta feita por Maria. Ela tinha plena consciência de que para ser mãe teria de contar com a contribuição masculina, mas para tanto, já estava desposada com o justo José da Casa de Davi. Então, por que a pergunta:
"Como se fará isso, pois não conheço homem?" (São Lucas 1, 34)?
Esta pergunta põe a descoberto uma notável apreensão quanto à conservação de sua VIRGINDADE. Observe que ela nem levou em conta a honra e a glória de se tornar a mãe do mais poderoso rei de Israel cujo reinado jamais teria fim.
Sua pergunta revela uma preocupação que ia além do simples desejo de permanecer virgem, pois certamente, talvez por inspiração divina, teria feito voto de CASTIDADE.
"O anjo não diz que ela já concebeu, nem que ela vai conceber naquele mesmo dia ou naquela mesma semana, apenas fala, sem determinação de tempo, numa coisa que irá acontecer para o futuro: conceberás. Para uma noiva, esta revelação é o que há de mais natural; nenhuma noiva, em circunstâncias normais, acharia impossível este acontecimento. Como bem observa Cornélio Alápide, ela diz: “Não conheço varão” assim como dizem os abstêmios “não bebo vinho”, querendo significar com isto, não só que não bebem vinho presentemente, mas que não pretendem bebê-lo.
Está Maria, não diante de uma impossibilidade física, mas sim de uma impotência moral; se ela vê aí que é um problema tão difícil o nascimento de um filho, é porque está ligada a Deus pelo voto de virgindade. E se existe este voto de virgindade nela que está comprometida com São José, é sinal que houve entre ambos um pacto de perfeita continência" (Texto de David A. Conceição).
Impossível?
Não por isso, porque segundo as palavras do anjo: "... a Deus nenhuma coisa é impossível" (Lc 1,37).
"E a prova de que a dificuldade que vê Maria Santíssima para ser a mãe do Messias é a sua inabalável resolução de conservar-se virgem, está na resposta dada pelo anjo. Maria deve tranquilizar-se a este respeito, porque o Filho nascerá de um prodígio, sem quebra absolutamente de sua virgindade" (mesmo autor).
COMPETINDO COM DEUS?
"José e Maria, dois jovens israelitas de 18 e 13 anos respectivamente, estavam comprometidos. Tinham concretizado a primeira fase do matrimônio, o “quidushin”, e esperavam poder ir brevemente viver juntos uma vez decorrido o prazo estipulado. Mas, nesta fase de espera, Maria foi escolhida por Deus para ser a mãe de seu divino Filho. Informado disso, José viu-se perante um sério problema: ele tinha elegido Maria para si, para que ela fosse sua esposa, a mãe de seus filhos, sua companheira. Mas agora dá-se conta de que Deus também se tinha fixado nela, e também Ele a escolhera para mãe de seu Filho.
Como competir com Deus pelo amor de uma jovem? Podia ter a Deus como contendor? Não. Nem podia apropriar-se de um filho que não era seu, mas que vinha do céu. Seria uma injustiça.
E aqui, então, se esclarece a decisão de José. Como ele era justo, não querendo apoderar-se de um filho que pertencia a Deus, e vendo, além disso, que Deus tinha escolhido a mesma mulher que ele para iniciar o plano de salvação, resolve deixar a sua esposa livre do compromisso que tinha contraído, e divorciar-se em segredo.
E assim tinha decidido, quando em sonhos se lhe apresenta um anjo e lhe diz que não tenha medo (isto é, escrúpulos) em tomar a Maria como esposa (ou seja, celebrar o “nissuin”). Porque embora o filho que ela espera venha de Deus, ele lhe porá o nome de Jesus quando nascer.
Por outras palavras, Deus pede a José que fique junto de Maria. Porque, apesar de ela ter sido eleita para Deus, ele também foi eleito – também faz parte do plano de salvação. E qual é a sua missão em tudo isto? Deverá pôr o nome ao menino, isto é, considerá-lo como seu, assumi-lo como próprio. Porque, sendo ele descendente da família do rei David, se o adotasse como seu filho podia transformar Jesus num “descendente” de David, num “filho de David”. E introduzindo Jesus na genealogia de David, cumpriam-se as profecias anunciadas sobre Ele" (Tradução de Lopes Morgado - Fonte: Capuchinhos)
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