Silvinho Fernandes solicita:
1. Mostre-me na Bíblia onde Jesus Cristo estabeleceu o ofício de papa como se encontra na igreja católica, e onde fez provisão para a continuidade de tal ofício.
OFÍCIO DE PAPA - O termo Papa foi dado popularmente ao bispo de Roma. Mas você pergunta é sobre o "ofício", ou melhor sobre qual é a função exercida pelo PAPA:
1.º - Tal está contida, primeiramente na oração infalível de Cristo pela qual diz: "Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos" (São Lucas, 22,32);
2.º - Cristo promete instituir sua Igreja sobre a pessoa de KEPHAS: "Tu é KEPHAS (pedra) e sobre esta KPEHAS (pedra) EDIFICAREI a minha Igreja..." (Mt 16, 18);
3.º - Jesus, após sua ressurreição solenemente investe seu discípulo Simão com poderes para APASCENTAR seu rebanho, isto é, cordeiros (fiéis) e ovelhas (bispos, presbíteros e diáconos):
"Tendo eles comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes? Respondeu ele: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros. Perguntou-lhe outra vez: Simão, filho de João, amas-me? Respondeu-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros. Perguntou-lhe pela terceira vez: Simão, filho de João, amas-me? Pedro entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez: Amas-me?, e respondeu-lhe: Senhor, sabes tudo, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta as minhas ovelhas". (São João 21, 15-17)
2. Mostre-me na Bíblia onde Jesus Cristo estabeleceu o sacerdócio católico. Onde nós encontramos tal sacerdócio descrito?
O sacerdócio católico é semelhante ao do Antigo Testamento que era comum e ministerial:
O sacerdócio católico é semelhante ao do Antigo Testamento que era comum e ministerial:
NO VELHO TESTAMENTO:
A) - SACERDÓCIO COMUM A TODOS OS FIÉIS: "Vós sereis para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa" (Êx 19,6)
B) - SACERDÓCIO MINISTERIAL: "Revestirás desses ornamentos teu irmão Aarão e seus filhos e os ungirás, os empossarás e os consagrarás, a fim de que sejam sacerdotes a meu serviço. "(Êxodo 28,41)
NO NOVO TESTAMENTO
A) - SACERDÓCIO COMUM: "...e que fez de nós um reino de sacerdotes para Deus e seu Pai, glória e poder pelos séculos dos séculos! Amém".(Ap 1,6)
B) - SACERDÓCIO MINISTERAIL: "Está alguém enfermo? Chame os sacerdotes da Igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. " (Tg 5,14)
- Nota: A palavra presbítero significa sacerdote, padre .
3. Onde nós encontramos os padrões para escolha de tais sacerdotes?
"Não descuides do dom da graça que há em ti, que foi conferido, mediante profecia, junto com a imposição das mãos do presbítero" (1Tm 4,14) MÃOS - "A ninguém imponhas as mãos inconsideradamente, para que não venhas a tornar-te cúmplice dos pecados alheios. Conserva-te puro" (I Timóteo 5,22)
ORDEM
1 - BISPO - "Não descuides do dom da graça que há em ti, que te foi conferido mediante profecia junto com a imposição das mãos em vista do presbiterato" (1Tm 4,14).
2 - PRESBÍTEROS - “Eu te [Timóteo, bispo] deixei em Creta para acabares de organizar tudo e estabeleceres anciãos (sacerdotes) em cada cidade, de acordo com as normas que te tracei” (Tt 1,5).
3 - DIÁCONOS - "Apresentaram-nos (os diáconos) aos apóstolos e, tendo orado, impuseram-lhes as mãos" (At 6,6).
4. Onde nós encontramos uma descrição de como ordenar tais sacerdotes?
Imposição das mãos - PODER MINISTERIAL: Em At 6,6 mostrado acima vimos que a ordenação se fazia mediante a imposição das mãos.
Imposição das mãos - PODER MINISTERIAL: Em At 6,6 mostrado acima vimos que a ordenação se fazia mediante a imposição das mãos.
5. Onde nós encontramos uma descrição dos sete sacramentos que eles executam?
1 - BATISMO - "Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ENSINANDO-AS a observar tudo quanto vos ordenei..." (Mt 28,19-20)/
2 - CRISMA ou CONFIRMAÇÃO - (Jo 20,22; At 2,11; At 8,14-17) - Está em Atos dos Apóstolos - Felipe era um dos primeiros cristãos, homem cheio de Espírito Santo e de sabedoria, que a comunidade, e os apóstolos tinham escolhido para ser diácono – servidor da Igreja, no trabalho de assistência aos pobres e de evangelização. Por causa de uma perseguição brava contra os cristãos (um deles, o diácono Estêvão, fora apedrejado e morto!). Felipe deixou a cidade de Jerusalém e foi para o Norte, na Samaria. Lá, Felipe começou a falar ao povo sobre Jesus Cristo, pregando o Evangelho do Reino, curando doentes, espalhando entre todos uma nova esperança. Muitos daqueles samaritanos, até um feiticeiro chamado Simão, acreditaram na mensagem de Jesus e quiseram tornar-se “seguidores do caminho“. Aí, Felipe os batizou. Quando, na comunidade–mãe de Jerusalém chegou a notícia da conversão pelo batismo dos samaritanos, os apóstolos Pedro e João foram para lá. Reuniram os recém-batizados, oraram e invocaram o Dom do Espírito; depois impuseram-lhes as mãos e eles receberam o Espírito Santo. (At 8,4–19; ver também um fato parecido em At 19,1-6). Está aí uma das provas bíblicas daquele que nós chamamos de Crisma, ou melhor, Sacramento da Confirmação!Vejam a palavra “COM – FIRMAÇÃO”: “tornar-se firme, forte, em união com a Igreja de Jesus Cristo e com sua missão”. Não se trata de confirmar o Batismo, como se ao batismo faltasse alguma coisa; trata-se de assumirmos, com firmeza e a força que vem do Espírito, os compromissos de nosso Batismo: nossa vida de cristãos e de “seguidores do caminho”, nosso “ser Igreja” e nossa missão.
3 - EUCARISTIA - Instituída por Cristo na última ceia.
Outros, ainda, pensam que foi instituído depois da ressurreição, e promulgado por S. Paulo, na epístola aos efésios (5, 25-33).
Pouco importa o tempo e o lugar, o certo é que o matrimônio foi por Jesus elevado à dignidade de sacramento, como resulta positiva e irrefutavelmente da Sagrada Escritura: "Não separe o homem o que Deus uniu" (Mt 19, 6). Ou seja, Deus uniu os noivos!
Este mistério, ou sacramento, é grande em relação a Cristo e à Igreja, diz S. Paulo (Ef 5, 32). Isso é grande, em relação a Cristo, porque é instituição divina; grande em relação à Igreja, que deve mantê-lo na sua unidade e indissolubilidade.
O rito externo foi indicado por S. Paulo: é a mútua tradição e aceitação do direito sobre os corpos, em ordem aos fins do casamento, formando uma união santa, como é "santa a união do Cristo com a sua Igreja" (Ef 5, 25).
A palavra "Eucaristia" provém de duas palavras gregas "eu-cháris": "ação de graça", e designa a presença real e substancial de Jesus Cristo sob as aparências de pão e vinho.
Essa presença não foi contestada nem mesmo por Lutero. Em carta a seu amigo Argentino (De euch. dist. I, art.) falando sobre o texto evangélico "Isto é o meu corpo", ele diz: "Eu quereria que alguém fosse assaz hábil para persuadir-me de que na Eucaristia não se contém senão pão e vinho: esse me prestaria um grande serviço. Eu tenho trabalhado nessa questão a suar; porém confesso que estou encadeado, e não vejo nenhum meio de sair daí. O texto do Evangelho é claro demais".
Eis, em S. João, os termos de que Jesus Cristo se serviu, falando a primeira vez deste grande sacramento: "Eu sou o pão da vida; vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo, que desci do céu. Se alguém comer deste pão, viverá eternamente, e o pão que eu darei é a minha carne, para a vida do mundo" (Jo 6, 48-52).
Que clareza nessas palavras! Que quer dizer isso: "Eu sou o pão vivo - o pão que eu darei é a minha carne". É ou não é a carne de Cristo? É ou não é Cristo que será o pão que deve ser comido? Será que Deus não saberia se expressar direito se desejasse fazer uma simples alegoria?
E não é só isso! Nosso Senhor continua, cada vez mais positivo e mais claro: "Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. O que comer a minha carne e beber o meu sangue terá a vida eterna. Porque a minha carne é verdadeiramente comida, e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne e bebe o meu sangue, fica em mim e eu nele. O que me come... viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu... O que come este pão, viverá eternamente!" (Jo 6, 54 - 59).
Eis um trecho claríssimo, que não deixa margem à dúvidas. Nosso Senhor afirma categoricamente: "... minha carne é verdadeiramente comida". É impossível negar algo tão claro: a carne de Cristo, dada aos homens para remissão dos pecados, é para ser comida; e quem comer desta carne "viverá eternamente".
Cristo afirma, repete, reafirma, e explica que o pão que ele vai dar é o "seu próprio corpo" - que seu corpo é uma "comida" - que seu sangue é uma "bebida" - que é um pão celeste que dá a vida eterna. E tudo isso é positivo, repetido mais de 50 vezes, sem deixar subsistir a mais leve hesitação.
Ao negar a presença eucarística, o protestante nega as palavras de Cristo.
4 - CONFISSÃO: Mt 16,19; 18,18; 28,16-20; Jo 20,21-23.
5 - ORDEM: At 6,1-6; Tim 3,1; 2Tim 1,6; Tt 1,5.
6 - UNÇÃO DOS ENFERMOS: Mc 6,13; Tg 5,14-15.
7 - MATRIMÔNIO - É o último na série dos sacramentos. O casamento que era antes de Jesus Cristo mero contrato, é um verdadeiro sacramento da nova lei. Não sabemos exatamente o tempo nem o lugar em que Jesus Cristo instituiu este sacramento; pensam os teólogos que foi nas bodas de Caná. Outros pensam que foi na ocasião em que o Salvador restaurou a unidade e a indissolubilidade primitivas. Interrogado a respeito do divórcio, Cristo responde que não era lícito por nenhum motivo, que nem o direito de separar-se tem o homem e a mulher, exceto o caso de adultério (Mt 19, 3-9).
Outros, ainda, pensam que foi instituído depois da ressurreição, e promulgado por S. Paulo, na epístola aos efésios (5, 25-33).
Pouco importa o tempo e o lugar, o certo é que o matrimônio foi por Jesus elevado à dignidade de sacramento, como resulta positiva e irrefutavelmente da Sagrada Escritura: "Não separe o homem o que Deus uniu" (Mt 19, 6). Ou seja, Deus uniu os noivos!
Este mistério, ou sacramento, é grande em relação a Cristo e à Igreja, diz S. Paulo (Ef 5, 32). Isso é grande, em relação a Cristo, porque é instituição divina; grande em relação à Igreja, que deve mantê-lo na sua unidade e indissolubilidade.
O rito externo foi indicado por S. Paulo: é a mútua tradição e aceitação do direito sobre os corpos, em ordem aos fins do casamento, formando uma união santa, como é "santa a união do Cristo com a sua Igreja" (Ef 5, 25).
6. De minha parte, eu tenho autoridade bíblica: A) para o evangelho que eu creio (isto é, que a salvação é somente pela graça de Jesus Cristo [sozinho], através somente de completa expiação feita por Ele [sozinho] na cruz, através somente da fé, sem obras e sem sacramentos... E para o tipo simples de igreja do Novo Testamento da qual eu tomo parte.
Você, por acaso, recebeu direta ou indiretamente esta incumbência dos apóstolos? Se evangélico nada entende de Bíblia como é que quer sair por aí ensinando? Porventura Cristo enviou sua Igreja ou enviou um bando de protestantes que não se entendem nem entre si mesmos, pois cada um que lê a Bíblia a interpreta de forma diferente? Que os apóstolos acham das pessoas que procedem à maneira dos evangélicos? Veja aqui o parecer deles: "Temos ouvido que alguns dentre nós vos têm perturbado com palavras, transtornando os vossos espíritos, SEM LHES TERMOS DADO SEMELHANTE INCUMBÊNCIA" (Atos dos Apóstolos 15, 24),
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