1. - A teoria de que os “homens da Grande Sinagoga” definiram o cânon das Escrituras originou-se com um escritor judeu chamado Elias Levita, em seu livro em 1538, Levita argumentou que Esdras e a Sinagoga produziram um texto corrigido consonontalmente as Escrituras Hebraicas e fixando o cânone. A Teoria de Levita se tornou bastante popular no século XVI, especialmente entre os protestantes “reformados”. Esta teoria caiu como uma luva para os protestantes que desejavam ancorar o seu cânone arbitrário em uma autoridade “divina”. Então Os “Homens da Grande Sinagoga” serviram perfeitamente. Ver mais em - A GRANDE SINAGOGA
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“Deus fala ao seu povo somente na língua sagrada dos judeus a saber o hebraico. Por isso, os livros disputados não podem ser Escrituras inspiradas, porque eles foram escritos em grego.” |
A primeira imprecisão é a suposição protestante e judaica que o Antigo Testamento foi todo escrito em hebraico. Isto não é completamente verdade. Ver mais em - HEBRAICO
“Fílon, judeu de Alexandria, faz uso extensivo da tradução grega do Antigo Testamento chamada Septuaginta e seria de esperar que os deuterocanônicos, se eles estivessem incluídos na tradução, seriam usados por ele também. Apesar do fato de que os escritos de Fílon conterem várias citações e alusões da Sagrada Escritura, Ele nunca cita os deuterocanônicos. Claramente, este silêncio indica que ele não considerou os deuterocanônicos como inspirados apesar de serem parte da Septuaginta. Se este teólogo judeu de Alexandria não reconheceu os deuterocanônicos, certamente os judeus na Palestina não reconheceriam também.”
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Resposta: Aqui, mais uma vez, temos um argumento de silêncio. Já que os livros deuterocanônicos não foram citados por Filon, é fundamentado que eles devem ter sido rejeitados.
Não poderia ser a simples razão que Filon nunca tivesse encontrado uma oportunidade para usá-los? O acusador tenta fazer uma sugestão indutiva observando que Filon fez uso extensivo do Antigo Testamento o que implicaria que a sua omissão aos deuterocanônicos tenha sido de propósito. Ver mais em - FILON DE ALEXANDRIA
“Se examinarmos as citações de dentro dos livros protocanônicos da Bíblia, torna-se claro que a própria Bíblia reflete seu próprio cânon. Para começar, os cinco primeiros livros da Bíblia, são atribuídos a Moisés e eles são imediatamente aceito por todos os judeus como tendo autoridade divina e estes livros são repetidamente citado como autoridade em toda a Escritura. O Livro de Josué também foi aceito porque Josué foi o sucessor de Moisés como foram os juízes que o seguiram. Os profetas posteriores citam os profetas anteriores. As citações do Novo Testamento de ambos os profetas anteriores e posteriores. São Paulo cita o Evangelho segundo Lucas. Pedro confirma os escritos de Paulo como Escrituras. Finalmente, o livro do Apocalipse cita muitas Escrituras. Por este exame de como a Escritura confirma Escritura, vemos que os livros protocanônicos afirmam o status autoritário e inspirado uns dos outros.”
Resposta - (...) Vários livros protocanônicos do Antigo Testamento não são mencionados ou citados no Novo Testamento. Portanto, de acordo com a teoria de nosso opositor, eles também ficam desaparecidos no “cânon interno”. Logo se o Novo Testamento não cita nenhum destes livros, então sabemos que há vários livros a menos para confirmar os livros anteriores. Quando essa teoria estiver dita, feita e aplicada, o cânon das Escrituras não corresponderá nem ao cânon Católico, nem ao protestante, muito menos ao judaico.
Resposta - (...) Vários livros protocanônicos do Antigo Testamento não são mencionados ou citados no Novo Testamento. Portanto, de acordo com a teoria de nosso opositor, eles também ficam desaparecidos no “cânon interno”. Logo se o Novo Testamento não cita nenhum destes livros, então sabemos que há vários livros a menos para confirmar os livros anteriores. Quando essa teoria estiver dita, feita e aplicada, o cânon das Escrituras não corresponderá nem ao cânon Católico, nem ao protestante, muito menos ao judaico.
Os livros omitidos do pseudo “cânone interno” não são o único problema com este argumento. O Antigo e Novo Testamento citam os deuterocanônicos e se utilizam livros apócrifos que ninguém aceita. Por exemplo, o livro do Novo Testamento de Judas cita o Livro apócrifo de Henoc 1, 9.
“Também Henoc, que foi o oitavo patriarca depois de Adão, profetizou a respeito deles, dizendo: Eis que veio o Senhor entre milhares de seus santos para julgar a todos e confundir a todos os ímpios por causa das obras de impiedade que praticaram, e por causa de todas as palavras injuriosas que eles, ímpios, têm proferido contra Deus.” (Judas 14-15)
Se citação equivale a canonicidade, então o Livro de Henoc é canônico e deveria estar na Bíblia de todos. Certamente, ninguém diria tal coisa hoje. Ver mais em - CÂNON INTERNO DAS ESCRITURAS
Aqui temos uma afirmação de que um ministro designado por Deus, Esdras, foi encarregado de fixar o cânon das Escrituras em 24 livros. Portanto, o menor cânon foi fechado antes de Cristo.”
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Resposta: Será que IV Esdras afirmar o cânon protestante? Certamente, é um dos primeiros, se não o mais velho escrito ao qual ligam o número 24 com os livros do Antigo Testamento. Este conto obscuro não fornece nenhuma afirmação clara do cânon protestante, como o nosso opositor espera. De acordo com IV Esdras afirma Deus inspirou para escrever Esdras 94 livros! É apenas quando os livros 94 são divididos em dois grupos, que o número 24 é exibido. Se esta passagem ensina alguma coisa, seria que Deus inspirou 94 livros, dos quais apenas 24 foram tornados públicos. Então esse argumento é, evidentemente, absurdo. Ver completo em - 24 LIVRO DE IV ESDRAS (APOCALIPSE DE ESDRAS)
Objeção:
“Como pode o segundo livro de Macabeus ser inspirado se ele não inclui material original? O próprio texto afirma que é apenas um resumo de um trabalho maior não-inspirado, ‘Tudo isto, que Jasão de Cirene registrou em detalhes, em cinco volumes, vamos tentar condensar em um único livro.’”[1]
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Resposta: Qualquer pessoa que alega que a composição de uma compilação de único volume retirado de um trabalho de cinco volumes, não é uma nova composição nunca escreveu nada na vida. Em um projeto como este, o autor tem de escolher o material adequado a partir do original e editá-lo, compor um esquema abrangente, em seguida, escrever uma narrativa para juntar todas as várias peças em uma história contínua. Em outras palavras, II Macabeus é um novo trabalho que contém material retirado de outras fontes e que este novo trabalho (de edição e composição) foi realizado sob a inspiração do Espírito Santo. Ver mais em - ESCRITURA TEM QUE SER ORIGINAL
Objeção
Não há nenhuma evidência de que os judeus em Qumran aceitaram qualquer um dos livros deuterocanônicos como Escritura.
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Resposta: As descobertas de Qumran produziram poucas evidências sólidas sobre como esta seita via o cânon bíblico. Muitos escritos e fragmentos de escritos foram descobertos. Por exemplo, partes de todos os protocanônicos foram achados com exceção do livro de Ester. Fragmentos de Tobias e Eclesiástico também foram encontrados. Por fim, houve também fragmentos de escritos apócrifos, como o testemunho dos Doze Patriarcas e uma série de escritos até então desconhecidos. A simples presença de um livro em Qumran não significa necessariamente que eles eram considerados Escritura. Ver mais em - MANUSCRITOS DO MAR MORTO
OBJEÇÃO - "No final do primeiro século, os judeus se reuniram no Conselho em Jâmnia (também conhecido como Jabné ou Yabneh) para discutir o cânon das Escrituras. A partir deste Conselho, os rabinos elaboraram uma lista oficial dos livros sagrados, que é idêntico ao cânon judaico / protestante".
RESPOSTA: Infelizmente, esta pequena objeção contém tantas imprecisões e exageros que a melhor maneira de responder é fornecer aqui uma descrição real do "concílio" de Jâmnia. Ver mais em - CONCÍLIO DE JÂMNIA
Objeção protestante
O uso extensivo de citações do Antigo Testamento pelos escritores do Novo Testamento revela a extensão do cânon para a Igreja primitiva. Claramente, todos os livros do Antigo Testamento são citados, muitas vezes com a denominação formal: ‘Assim diz o Senhor’ e ‘Está escrito’. No entanto os livros deuterocanônicos nunca são citados no Novo Testamento, muito menos com qualquer fórmula solene.
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Resposta: Esta objeção exagera demais sobre o uso de citações no Novo Testamento. Por esta razão, a maioria dos apologistas protestantes sérios, hoje, preferem usar essa objeção com mais cuidado.
Não é verdade que todos os livros do Antigo Testamento que os protestante consideram como canônicos são citados no Novo Testamento. Na verdade, existem vários livros que não tem nenhuma citação. Por exemplo, o Novo Testamento não cita os livros de Juízes, Rute, Esdras, Neemias, Abdias, Naum, Ester, Cântico dos Cânticos, ou Eclesiastes;Ver mais em - CITAÇÕES NO NOVO TESTAMENTO
Objeção
“A qualidade da escrita dos livros deuterocanônicos é inferior aos livros protocanônicos. Até mesmo o autor de II Macabeus reconheceu isso quando escreveu: “Se ela está felizmente concebida e ordenada, era este o meu desejo; se ela está imperfeita e medíocre, é que não pude fazer melhor. (II Macabeus 15, 38). Como pode a palavra de Deus ser medíocre?”
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Resposta: Um olhar mais atento a esta passagem revela que o autor não acredita que seu trabalho era “mal feito e medíocre”, mas somente que seu trabalho poderia não corresponder às expectativas de todos. Ele acreditava que o seu trabalho era fruto de seu melhor esforço e recomenda aos leitores a apreciação, o que ele afirma no versículo seguinte: “Assim como é nocivo beber vinho sozinho ou água sozinho, enquanto o vinho de mistura com água faz uma bebida mais agradável que aumenta deleite, então uma história habilmente composta deleita os ouvidos de quem lê o trabalho...”[1]. Isto é o que o autor pretendia. A declaração “medíocre” reflete a humildade do autor de que II Macabeus pode não ser literariamente tão boa quanto os outros trabalhos. Ver mais em: - LIVROS MAL ESCRITOS
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