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BÍBLIA - ANOTAÇÕES - PARTE IV - de biCÂNONES - 388 a biVELHO TESTAMENTO

biCÂNONES - 388 d.C. - CONCÍLIO DE ROMA - 

Congresso em Roma analisa cientificamente o Concílio Vaticano II Congresso em Roma analisa cientificamente o Concílio Vaticano II
II. Também foi dito: 

Agora devemos tratar sobre as Divinas Escrituras, as que são aceitas pela Igreja Católica Universal e as que se devem recusar.

1. Começa pela ordem do Antigo Testamento: 
  

Gênesis = 1 Livro
Êxodo = 1 Livro
Levítico = 1 Livro
Números = 1 Livro
Deuteronômio = 1 Livro
Jesus Navé (Josué) = 1 Livro
Juízes = 1 Livro
Rute = 1 Livro
Reis = 4 Livro
Paralipômenos (Crônicas) = 2 Livro
150 Salmos = 1 Livro
Três livros de Salomão 
Provérbios = 1 Livro
Eclesiastes = 1 Livro
Cântico dos Cânticos = 1 Livro
Igualmente, Sabedoria = 1 Livro
Eclesiástico= 1 Livro

2. A seguir a ordem dos Profetas: 
  
Isaías = 1 Livro
Jeremias, considerado um livro com Cinoth, quer dizer, suas lamentações = 1 Livro
Ezequiel = 1 Livro
Daniel = 1 Livro
Oséias = 1 Livro
Amós = 1 Livro
Miquéias = 1 Livro
Joel = 1 Livro
Abdias = 1 Livro
Jonas = 1 Livro
Naum = 1 Livro
Habacuc = 1 Livro
Sofonías = 1 Livro
Ageu = 1 Livro
Zacarias = 1 Livro
Malaquias= 1 Livro

3. A seguir a ordem dos (livros) históricos: 
  
Jó = 1 Livro
Tobias = 1 Livro
Esdras = 2 Livro
Ester = 1 Livro
Judite = 1 Livro
Macabeus = 2 Livro

4. A seguir a ordem das Escrituras do Novo Testamento, que a Santa Igreja Católica Romana aceita e venera: 
  
Quatro livros dos Evangelhos: 
   Segundo Mateus = 1 Livro
   Segundo Marcos = 1 Livro
   Segundo Lucas = 1 Livro
   Segundo João = 1 Livro
Igualmente, os Atos dos Apóstolos = 1 Livro 
As epístolas do Apóstolo Paulo, no número de quatorze: 
   Aos Romanos = 1 Epístola 
   Aos Coríntios = 2 Epístola 
   Aos Efésios = 1 Epístola 
   Aos Tessalonicenses = 2 Epístola 
   Aos Gálatas = 1 Epístola 
   Aos Filipenses = 1 Epístola 
   Aos Colossenses = 1 Epístola 
   A Timóteo = 2 Epístola 
   A Tito = 1 Epístola 
   A Filemon = 1 Epístola 
   Aos Hebreus = 1 Epístola 
Igualmente, o Apocalipse de João = 1 Livro
Igualmente, As epístolas canônicas, em número de sete: 
   Do Apóstolo Pedro = 2 Epístola 
   Do Apóstolo Tiago = 1 Epístola 
   Do Apóstolo João = 1 Epístola 
   De outro João, presbítero = 2 Epístola 
   Do Apóstolo Judas, o Zelote = 1 Epístola 

Aqui termina o cânon do Novo Testamento. 

Lista de apócrifos

V. Os demais escritos que foram compilados ou reconhecidos pelos hereges ou cismáticos, a Igreja Católica Apostólica Romana não recebe de maneira alguma; destes consideramos correto citar a continuação de alguns que foram passado de geração em geração e que são recusados pelos católicos: 

Igualmente, a lista de livros apócrifos: 

Em primeiro lugar, o Concilio de Sirmio, convocado por César Constâncio, filho de Constantino e presidido pelo Prefeito Tauro, que foi e sempre será condenado; 
  

O Itinerário em nome do Apóstolo Pedro, que é chamado livro nove de São Clemente
Os Atos em nome do Apóstolo André 
Os Atos em nome do Apóstolo Tomás 
Os Atos em nome do Apóstolo Pedro 
Os Atos em nome do Apóstolo Felipe 
O Evangelho em nome de Matias 
O Evangelho em nome de Barnabé 
O Evangelho em nome de Tiago o menor 
O Evangelho em nome de Pedro 
O Evangelho em nome de Tomás, usado pelos maniqueus 
O Evangelho em nome de Bartolomeu 
O Evangelho em nome de André 
Os Evangelhos falsificados por Luciano 
Os Evangelhos falsificados por Hesiquio 
O livro sobre a infância do Salvador 
O livro sobre a nascimento do Salvador e Maria
O livro do PASTOR DE HERMAS 
Todos os livros feitos por Leucio, discípulo do diabo 
O livro que é chamado A Fundação 
O livro que é chamado O Tesouro 
O livro das filhas de Adão Leptogeneseos (Livro dos Jubileus) 
O Sermão sobre Cristo, colocado nos versos de Virgilio 
O livro que é chamado Atos de Tecla e Paulo 
O livro que é chamado de Nepote 
O livro de Proverbios, escrito por hereges e pré-assinado com o nome de São Sisto 
As Revelações que são chamadas de Paulo 
As Revelações que são chamadas de Tomás 
As Revelações que são chamada de Estevão 
O livro que é chamado Assunção de Santa Maria 
O livro que é chamado Penitência de Adão
O livro sobre Gog, o gigante que lutou contra o dragão depois do dilúvio, segundo afirmam os hereges
O livro que é chamado Testamento de Jó 
O livro que é chamado Penitência de Orígenes 
O livro que é chamado Penitência de São Cipriano 
O livro que é chamado Penitência de Jamne e Mambre 
O livro que é chamado Sorte dos Apóstolos 
O livro que é chamado Louvores dos Apóstolos 
O livro que é chamado Cânones dos Apóstolos
O livro O Fisiólogo, escrito por hereges e pré-assinado com nome de bem-aventurado Ambrósio
As Histórias de Eusébio Pánfilo 
As obras de Tertuliano 
As obras de Lactancio, também conhecido como Firmiano 
As obras de Africano 
As obras de Postumiano e Gallo 
As obras de Montano, Priscila e Maximila 
As obras de Fausto, o maniqueu 
As obras de Comodiano 
As obras do outro Clemente, de Alexandria 
As obras de Tascio Cipriano 
As obras de Arnobio 
As obras de Ticônio 
As obras de Cassiano, sacerdote de Galia 
As obras de Victorino de Petabio 
As obras de Fausto, regente de Galia 
As obras de Frumêncio o cego 
A Epístola de Jesus a Abgaro
A Epístola de Abgaro a Jesus 
A Paixão de Quiricio e Julita 
A Paixão de Jorge 
Os escritos que são chamados Interdito de Salomão
Todas os escritos que foram compostos, em nome dos anjos como alguns acham, mas no nome dos maiores demônios

Estes e outros escritos similares como os de Simão o Mago, Nicolás, Cerinto, Marcião, Basílides, Ebion, Paulo de Samosata, Fotino e Bonoso que adoeceram de erros similares, também Montano com seus seguidores obscenos, Apolinaro, Valentino o maniqueu , Fausto Africano, Sabelio, Arrio, Macedonio, Eunomio, Novato, Sabacio, Calisto, Donato, Eustacio, Joviano, Pelagio,  Juliano de Eclana, Celestio, Maximiano, Prisciliano da Espanha, Nestório de Constantinopla, Máximo Cínico, Lampecio, Dióscoro, Eutiques, Pedro e o outro Pedro, um que desgraçou Alexandria e o outro Antioquía, Acacio de Constantinopla e seus partidários e todos os discípulos da heresia e dos hereges e os cismáticos, cujos nomes apenas foram preservados, que ensinaram ou escreveram, e não são somente repudiados por toda a Igreja Católica Apostólica Romana, mas que devem ser removidos os autores e seus seguidores, e condenados com o indissolúvel vínculo de anátema eterno. 

No final do século II d.C. já existia em Roma um cânon o ‘fragmento de Muratori’, documento que contêm a lista dos livros do Novo Testamento que a Igreja de Roma considerava e aceitava como inspirados.

Mais tarde o Concilio de Cartago  (397) vai determinar com a presença de Santo AGOSTINHO entre outros grandes Padres o Cânon das Escrituras e este Concilio define em seu Cânon 186, 36

“Fora as Escrituras canônicas, nada deve ser lido na Igreja sob o nome de Escrituras divinas, Pois bem, as Escrituras canônicas  são: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Jesus Navé, Juízes, Rute, quatro livros dos Reis, dois livros dos Paralipômenos, Jó, Psaltério de David, Cinco livros de Salomão, doze livros dos profetas, Isaías, Jeremias, Daniel, Ezequiel, Tobias, Judite, Ester, dois livros dos Macabeus. Do Novo Testamento: Quatro livros dos Evangelhos, um livro dos Atos dos Apóstolos, treze Epístolas de Paulo Apóstolo, do mesmo uma aos Hebreus, dois de Pedro, três de João , uma de Tiago, uma de Judas, Apocalipse de João. Sobre a confirmação deste cânon consulte-se a Igreja transmarina. Seja lícito também ler as paixões dos mártires, quando se celebram seus aniversários.”

biCANONES- 393 D.C. - CONCILIO REG. DE HIPONA - "Cânon 36 - Parece-nos bom que, fora das Escrituras canônicas, nada deva ser lido na Igreja sob o nome 'Divinas Escrituras'. E as Escrituras canônicas são as seguintes: Gênese, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, quatro livros dos Reinos1, dois livros dos Paralipômenos2, Jó, Saltério de Davi, cinco livros de Salomão3, doze livros dos Profetas4, Isaías, Jeremias5, Daniel, Ezequiel, Tobias, Judite, Ester, dois livros de Esdras6 e dois [livros] dos Macabeus. E do Novo Testamento: quatro livros dos Evangelhos7, um [livro de] Atos dos Apóstolos, treze epístolas de Paulo8, uma do mesmo aos Hebreus9, duas de Pedro, três de João, uma de Tiago, uma de Judas e o Apocalipse de João.10 Sobre a confirmação deste cânon se consultará a Igreja do outro lado do mar11. É também permitida a leitura das Paixões dos mártires na celebração de seus respectivos aniversários12" (Concílio de Hipona, 08.Out.393).

biCÂNONES - 397 E 419 D.C. - CONCÍLIO DE CARTAGO - "Parece-nos bom que, fora das Escrituras canônicas, nada deva ser lido na Igreja sob o nome 'Divinas Escrituras'. E as Escrituras canônicas são as seguintes: Gênese, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, quatro livros dos Reinos, dois livros dos Paralipômenos, Jó, Saltério de Davi, cinco livros de Salomão, doze livros dos Profetas, Isaías, Jeremias, Daniel, Ezequiel, Tobias, Judite, Ester, dois livros de Esdras e dois [livros] dos Macabeus. E do Novo Testamento: quatro livros dos Evangelhos, um [livro de] Atos dos Apóstolos, treze epístolas de Paulo, uma do mesmo aos Hebreus, duas de Pedro, três de João, uma de Tiago, uma de Judas e o Apocalipse de João12. Isto se fará saber também ao nosso santo irmão e sacerdote, Bonifácio, bispo da cidade de Roma, ou a outros bispos daquela região, para que este cânon seja confirmado, pois foi isto que recebemos dos Padres como lícito para ler na Igreja" (Concílio de Cartago III (397) e Concílio de Cartago IV (419)).
biCÂNONES - 405 d.C. - CARTA DE INOCENIO I - "Quais os livros aceitos no cânon das Escrituras, o breve apêndice o mostra: Cinco livros de Moisés, isto é, Gênese, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Um livro de Josué, filho de Num; um livro dos Juízes; quatro livros dos Reinos; e Rute. Dezesseis livros dos Profetas; cinco livros de Salomão; o Saltério. Livros históricos: um de Jó, um de Tobias, um de Ester, um de Judite, dois dos Macabeus, dois de Esdras, dois dos Paralipômenos. Do Novo Testamento: quatro livros dos Evangelhos; quatorze epístolas do apóstolo Paulo, três de João, duas de Pedro, uma de Judas, uma de Tiago; os Atos dos Apóstolos; e o Apocalipse de João"" (papa Inocêncio I, 20.02.405; Carta ""Consulenti Tibi"" a Exupério, bispo de Tolosa).
biCÂNONES- 495 d.C. - DECRETO GELASIANO - "Devemos agora tratar das Escrituras Divinas. Vejamos o que a Igreja Católica universalmente aceita e o que deve ser evitado: 

(1) Começa a ordem do Antigo Testamento: um livro da Gênese, um do Êxodo, um do Levítico, um dos Números, um do Deuteronômio, um de Josué (filho de Nun), um dos Juízes, um de Rute, quatro livros dos Reis, dois dos Paralipômenos, um livro de 150 Salmos, três livros de Salomão (um dos Provérbios, um do Eclesiastes, e um do Cântico dos Cânticos). Ainda um livro da Sabedoria e um do Eclesiástico. 

(2) A ordem dos Profetas: um livro de Isaías, um de Jeremias com Cinoth (isto é, as suas Lamentações), um livro de Ezequiel, um de Daniel, um de Oséias, um de Amós, um de Miquéias, um de Joel, um de Abdias, um de Jonas, um de Naum, um de Habacuc, um de Sofonias, um de Ageu, um de Zacarias e um de Malaquias. 

(3) A ordem dos livros históricos: um de Jó, um de Tobias, dois de Esdras, um de Ester, um de Judite e dois dos Macabeus. 

... mas a Igreja afirma que a revelação da verdade completa está nos quatro evangelhos, isto é, nos três evangelhos sinópticos e no Evangelho de João.
(4)A ordem das escrituras do Novo Testamento, que a Santa e Católica Igreja Romana aceita e venera são: quatro livros dos Evangelhos (um segundo Mateus, um segundo Marcos, um segundo Lucas e um segundo João). Ainda um livro dos Atos dos Apóstolos. As 14 epístolas de Paulo Apóstolo: uma aos Romanos, duas aos Coríntios, uma aos Efésios, duas aos Tessalonicenses, uma aos Gálatas, uma aos Filipenses, uma aos Colossenses, duas a Timóteo, uma a Tito, uma a Filemon e uma aos Hebreus. Ainda um livro do Apocalipse de João. Ainda sete epístolas canônicas: duas do Apóstolo Pedro, uma do Apóstolo Tiago, uma de João Apóstolo, duas epístolas do outro João (presbítero) e uma de Judas Apóstolo (o zelota)" (papa S. Gelásio, ~495; Decreto Gelasiano; repetido em 520 pelo papa S. Hormisdas. Seguido também pelo Concílio Ecumênico de Florença15 [1438-1445], e novamente ratificado pelos Concílio de Trento16 [1546-1563] e Vaticano I [1870])).
biCÂNONES - LC 11,61 - A falácia de usar Lc 11,51 para "demonstrar" o cânon bíblico do AT não explica porque os apócrifos "livro dos segredos de Adão e Eva", ou o "Livro de Enoch", ou tantos outros componentes da literatura judaica e do NT não fazem parte das Escrituras - conseqüência lógica de raciocínio extra-bíblico utlizado como desculpa por protestantes desonestos em admitr a importância da Tradição em suas doutrinas furadas (Pedro Elisio)
biCÂNONES - LEMBRETE -   Antiga Siríaca - Todos exceto: 2Pedro, 2 e 3 João, Judas e Apocalipse.   

Antiga Latina - Todos exceto: Hebreus, Tiago, 1 e 2Pedro.  

Canon Muratório = Antiga Latina  

Códice Barocócio - TODOS exceto Ester, no AT e Apocalipse no NT

biCÂNONES - NOVO TESTAMENTO - OS PRIMEIROS CATÁLOGOS DO NOVO TESTAMENTO. 

Do ano 200 d.C. ao ano 400 d.C. graças aos Católicos, publicaram-se aproximadamente quinze ou dezesseis catálogos de livros do Novo Testamento, vejamos alguns:

• O Fragmento Muratoriano ou Cânon de Muratori – É o mais antigo documento sobre o Cânon do Novo Testamento, escrito por volta do ano 150 d.C. Uma cópia do original, datada do século VIII, foi descoberta pelo padre Italiano Ludovico Antônio Muratori em 1740 na Livraria Ambrosiana, em Milão. Fala do Papa Pio I, (bispo de Roma de 143 a 155 d.C.) irmão de Hermas, como se fosse contemporâneo. O fragmento traduzido do grego principia por Lucas como “terceiro Evangelho”, subentendendo os outros dois e cita todos os livros do Novo Testamento, com exceção das cartas: Hebreus, Tiago, I e II Pedro e II e III de João. Pelo manuscrito pode-se distinguir os livros que eram lidos publicamente na Igreja, os que algumas pessoas queriam que fossem lidos, os desprezados e os que eram lidos particularmente. (cf. Anexo I ). 

• S. Clemente de Alexandria († 215 d.C.) – (segundo Eusébio de Cesaréia) No princípio do século III, faz a distinção entre “o Ecvangelho” e “o Apóstolo”, reconhece quatorze Cartas de S. Paulo, inclusive “Hebreus”, omite as Cartas de Tiago, II Pedro e III João. 

• Orígenes († 254 d.C.) – (segundo Eusébio de Cesaréia), lista do todos os livros do Novo Testamento, exceto as Cartas de Tiago e Judas, aos quais se refere em outra parte. 

• Eusébio Panfílio – (315 d.C.) Lista do todos os livros do Novo Testamento, relata porém que há contestação da parte de alguns a respeito das Cartas de Tiago, Judas, II Pedro, II e III João.

• S. Atanássio († 337 d.C) - (315 d.C.) Lista do todos os livros do Novo Testamento. Fala da obra O Pastor de Hermas, como útil, mas não como canônico. 

• S. Cirilo de Jerusalém († 386 d.C) – (315 d.C.) Lista do todos os livros do Novo Testamento, exceto o Apocalipse de S. João, os livros contestados de que fala Eusébio já são neste tempo geralmente aceitos.

• Concílio de Laodicéia – (364 d.C.) Lista do todos os livros do Novo Testamento, com exceção do Apocalipse. • Epifânio de Salamis – (370 d.C.) Lista do todos os livros do Novo Testamento. 

• Gregório Nazianzeno († 389 d.C.) – (375 d.C.) Lista do todos os livros do Novo Testamento, menos o Apocalipse. 

• Anfilóquio de Icônio – (380 d.C.) Lista do todos os livros do Novo Testamento, mas diz que a maioria exclui o Apocalipse. 

• Filástrio de Bréscia – (380 d.C.) Lista do todos os livros do Novo Testamento, menciona treze Cartas de S. Paulo e a Carta aos Hebreus, dizendo sobre a mesma, que alguns duvidam que seja de autoria de S. Paulo, diz também que outros negam que sejam de S. João o Evangelho e o Apocalipse. 

• Concílio de Catargo II – (397 d.C.) Foi um Concílio regional da Igreja, ao qual S. Agostinho († 430 d.C.) assistiu, cita todos os livros do Novo Testamento, sendo as atas deste Concílio muito importantes pelo seu testemunho histórico. 

• S. Jerônimo († 420 d.C.) – (382 d.C.) Lista do todos os livros do Novo Testamento, diz que a Carta aos Hebreus é colocada por muitos fora dos escritos de S. Paulo. 

• Rufino de Aquiléia – (390 d.C.) Lista do todos os livros do Novo Testamento. 

• S. Agostinho († 430 d.C.) – Lista do todos os livros do Novo Testamento, refere-se à Carta aos Hebreus como sendo de S. Paulo.

• S. João Crisóstomo († 407 d.C.) – Numa sinopse que lhe atribuem, enumera quatorze Cartas de S. Paulo, os quatro Evangelhos, os Atos dos Apóstolos e três Epístolas Católicas, omitindo o restante dos livros.
biCÂNONES - QUMRAN CONFIRMA CÂNON CATÓLICO - Recentemente, porém, graças às descobertas de Qûmram, mais conhecidos como Manuscritos do Mar Morto, o cânon tradicional católico foi mais uma vez confirmado, porque se descobriu que aquela comunidade hebraica mais antiga dispunha de uma coleção semelhante à tradução dos Setenta. Ou seja, não foram os alexandrinos que ampliaram o catálogo dos Livros Sagrados, mas a Escola de Jamnia que o reduziu. 

Portanto se vê claramente, inclusive pelas pesquisas mais recentes, que o cânon da Igreja sempre foi o correto. Qualquer historiador honesto reconheceria isto. 
biCÂNONES - SÃO DÂMASO - "... obra de algum clérigo, muito provavelmente do início do séc. VI, que teria se servido de outro documento de base, este sim, da lavra de Dâmaso, que conteria o fundamento para os 3 primeiros capítulos... de particular importância para nós é o capítulo II, que traz a lista completa dos livros que integram o Antigo e Novo Testamento. Repare-se que os livros deuterocanônicos (chamados de “apócrifos” pelos protestantes e, por este motivo, excluídos de suas Bíblia) encontram-se integrados ao cânon sagrado, fazendo eco, talvez (caso considere-se este decreto posterior ao papa Dâmaso), às decisões tomadas pelos concílios regionais de Cartago e Hipona. A propósito, ver o comparativo apresentado em Testemunhos primitivos sobre o cânon bíblico" (Carlos Martins Nabeto).

DECRETO GELASIANO - Cap II. [CÂNON DA SAGRADA ESCRITURA]

Também foi dito:

Agora verdadeiramente devemos discutir sobre as Divinas Escrituras, quais são aceitas pela Igreja Católica no universo e quais devem ser rejeitadas.

1. Esta é a ordem do Antigo Testamento: Gênese, 1 livro; Êxodo, 1 livro; Levítico, 1 livro; Números, 1 livro; Deuteronômio, 1 livro; Josué, 1 livro; Juízes, 1 livro; Rute, 1 livro; Reis, 4 livros; Crônicas, 2 livros; 150 Salmos, 1 livro; 3 livros de Salomão: Provérbios, 1 livro; Eclesiastes, 1 livro; Cântico dos Cânticos, 1 livro; Outros: Sabedoria, 1 livro; Eclesiástico, 1 livro.

2. Semelhantemente, esta é a ordem dos profetas: Isaías, 1 livro; Jeremias, 1 livro, contendo o Cinoth, isto é, suas lamentações; Ezequiel, 1 livro; Daniel, 1 livro; Oséias, 1 livro; Amós, 1 livro; Miquéias, 1 livro; Joel, 1 livro; Obadias, 1 livro; Jonas, 1 livro; Nahum, 1 livro; Habacuc, 1 livro; Sofonias, 1 livro; Ageu, 1 livro; Zacarias, 1 livro; Malaquias, 1 livro.

3. Semelhantemente, esta é a ordem dos [livros] históricos: Jó, 1 livro; Tobias, 1 livro; Esdras, 2 livros; Ester, 1 livro; Judite, 1 livro; Macabeus, 2 livros.

4. Semelhantemente, esta é a ordem das Escrituras do Novo Testamento, sustentadas e veneradas pela santa e católica Igreja romana: 4 livros dos Evangelhos: segundo Mateus, 1 livro; segundo Marcos, 1 livro; segundo Lucas, 1 livro; segundo João, 1 livro; também os Atos dos Apóstolos, 1 livro; as epístolas do apóstolo Paulo, em número de 14: aos Romanos, 1 epístola; aos Coríntios, 2 epístolas; aos Efésios, 1 epístola; aos Tessalonicenses, 2 epístolas; aos Gálatas, 1 epístola; aos Filipenses, 1 epístola; aos Colossenses, 1 epístola; a Timóteo, 2 epístolas; a Tito, 1 epístola; a Filemon, 1 epístola; aos Hebreus, 1 epístola; também o Apocalipse de João, 1 livro; também as epístolas canônicas, em número de 7: do apóstolo Pedro, 2 epístolas; do apóstolo Tiago, 1 epístola; do apóstolo João, 1 epístola; do outro João, o ancião, 2 epístolas; do apóstolos Judas, o zelota, 1 epístola. Aqui se encerra o cânon do Novo Testamento.
biCÂNONES - VELHO TESTAMENTO - Retrospecto histórico: Na época de Jesus, os hebreus não possuíam um cânone de livros inspirados. O primeiro esboço de um cânone se acha no prólogo do Eclesiástico: "A Lei, os profetas e os outros escritos". A Lei é certamente a Torá, ou Pentateuco, que provavelmente adquiriu sua forma definitiva no tempo de Esdras. Os profetas incluem Js, Jz, 1Rs, 2Rs, Is, Jr, Ez e os doze profetas menores. Sobre os ""outros escritos"" não se tem uma ainda uma definição precisa. 

A versão grega dos Setenta (LXX), feita por judeus em Alexandria entre o séc. III a.C. e o início da era cristã, incluiu os livros que hoje chamamos de deuterocanônicos, e alguns apócrifos. Não se pode dizer, no entanto, que a LXX estabeleceu um cânone normativo (os códices que nos chegaram apresentam diferenças). 

Na Palestina, por volta de 95, Flávio Josefo (37-100) escreve uma lista que coincide com o cânone hebraico, excluindo os deuterocanônicos. Apesar disso, encontram-se em seu trabalho citações de 1Mc, 1Esd e suplementos de Est. Portanto, não podemos concluir a partir do seu testemunho que o judaísmo já tivesse fixado o seu cânone no final do séc. I. 

Em Qumrã se encontram todos os livros protocanônicos, exceto Est. Dos deuterocanônicos foram encontrados Br 6, Tb e Eclo. Dos apócrifos, Jubileus, Enoc e o Testamento dos doze patriarcas. Aparentemente não havia uma distinção entre um cânone de livros sagrados e outros textos não-inspirados. 

Entre os anos 90-100 houve um sínodo de rabinos na cidade de Jâmnia. Uma tese tradicional propõe que a lista definitiva dos livros do Antigo Testamento foi fixada neste sínodo. Mas não há provas concretas de que isto realmente tenha acontecido. Mesmo depois de Jâmnia a canonicidade de alguns livros continuou a ser discutida (Ecl e Ct). 

Baseado nessas considerações, Valério Manucci propõe a seguinte explicação para a formação do cânone hebraico: 

Depois da destruição do Templo, no ano 70, o judaísmo se tornou cada vez mais uma religião "do Livro", o que impôs a necessidade de determinar um cânone definitivo. 

Várias disputas entre os fariseus e outras seitas judaicas serviram de estímulo para a fixação de um cânone. 

Ainda que no primeiro século da nossa era houvesse uma aceitação popular de 22 ou 24 livros como inspirados, não existiu um cânone normativo até o final do séc. III. 

O fato de os cristãos terem adotado a tradução dos LXX pode ter influenciado decisivamente a definição de um cânone mais restrito no judaísmo, excluindo os deuterocanônicos. 

De resto, se realmente houvesse um cânone já estabelecido antes do nascimento de Jesus, certamente os judeus de Alexandria, fiéis às orientações dos rabinos da Palestina, não teriam inserido os deuterocanônicos na sua tradução. 

Entre os cristãos, no Novo Testamento, aparece a tríplice divisão indicada no Eclesiástico (Lc 24,44). Há alusões a livros deuterocanônicos: Sb (Rm 1,19ss; Hb 8,14), Tb (Ap 8,2), 2Mc (Hb 11,34s), Eclo (Tg 1,19), Jt (1Cor 2,10) e nem todos os protocanônicos são citados (Esd, Ne, Rt, Ecl, Ct, Ab, Na, Pr). Também há alusões a livros apócrifos: Salmos de Salomão, 1 e 2 Esdras, 4 Macabeus, Assunção de Moisés e o livro de Enoc. 

Jesus se serviu do Pentateuco para discutir com os saduceus (que aceitavam apenas esta parte do AT como inspirada, cfr. Mt 22,23-33; Mc 12,18-27; Lc 20,27-40) e, ao que parece, usou a Bíblia hebraica em debates com os fariseus (cfr. Mt 23,34-36; Lc 11,49-51). Esta "adaptação aos interlocutores" não nos permite dizer que Cristo tenha reconhecido um cânone para o AT, e muito menos que este cânone seja o da Bíblia hebraica. 

Das 350 citações que o Novo Testamento faz do AT, 300 são da LXX. Como não havia, porém, cânone definido no período neotestamentário, os cristãos ainda não possuíam um cânone próprio. 

Os Padres Apostólicos citam a versão dos LXX. A Didaqué usa Eclo e Sb. Clemente, em sua epístola aos Coríntios, se serve de Jt, Sb, Eclo, Dn e passagens de Est grego. Policarpo cita Tb. O Pastor de Hermas cita Eclo, Sb e 2Mc. Também há citações de apócrifos, como o livro de Enoc. 

O mesmo se dá com outros autores do fim do séc. II e começo do séc. III, como Ireneu, Clemente de Alexandria, Tertuliano, Hipólito, Cipriano e Dionísio Alexandrino. Á medida, porém, que os judeus determinavam a sua lista, as igrejas que viviam em contato com a comunidade hebraica sofriam sua influência. São Justino, quando entra em polêmica com os judeus, prefere citações apenas dos protocanônicos, mas ensina que todos os livros presentes na tradução dos LXX são inspirados, "mesmo aqueles que os judeus suprimiram arbitrariamente". Melitão de Sardes, no entanto, possui uma lista de livros do AT com quase todos os protocanônicos e nenhum deuterocanônico. 

O Concílio de Laodicéia (360) defende o cânone hebraico. Mas a carta do papa Inocêncio I a Exupério de Toulouse (405) inclui o cânone completo. Mais tarde, os concílios provinciais de Hipona (393) e Cartago (I e II, 397 e 419, respectivamente) aceitarão oficialmente os deuterocanônicos como parte das Escrituras (mesmo que alguns padres, como Atanásio, Cirilo de Jerusalém, Gregório Nazianzeno, Rufino e Jerônimo, se sintam ainda atraídos pela Hebraica Veritas). No Concílio de Trullo (692) a ambigüidade continua: os cânones de Laodicéia e de Cartago são sancionados ao mesmo tempo! 

Só no século XV um concílio ecumênico se ocupará do assunto. O Concílio de Florença (1441) enumerará o cânone aceito pela Igreja hoje, e o Concílio de Trento, no século XVI, definirá solenemente o AT com os deuterocanônicos. 



Autor: Oswaldo
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