INTRODUÇÃO
Atanásio de Alexandria (296 -373 d.C) foi bispo de Alexandria e o mais proeminente teólogo do século IV. Sua lista foi publicada como parte de sua 39ª Epistola Festal de 367, por comemoração da Páscoa na qual ele nos dá a lista dos livros canônicos para a liturgia comemorativa:
“Há, então, do Velho Testamento, 22 livros em número, pois, como tenho ouvido, é transmitido que este é o número de letras entre os hebreus, sua ordem e nomes respectivamente, são da seguinte forma: O primeiro é Genesis, em seguida Êxodo, próximo Levítico, depois Números, e em seguida Deuteronômio. Seguindo estes há Josué o filho de Num, em seguida Juízes, e Rute. E novamente depois destes os 4 livros dos Reis, o primeiro e o segundo reconhecidos como um livro, e da mesma forma terceiro e quarto como um livro. E novamente, o primeiro e segundo Crônicas são reconhecidos como um livro. Novamente Esdras, primeiro e segundo são similarmente 1 livro. Depois destes há os livros dos Salmos, depois os provérbios, depois Eclesiastes, e o Cântico dos Cânticos. Depois Jó e então os profetas, os 12 profetas [profetas menores] sendo reconhecidos como um livro. Em seguida Isaias, um livro, então Jeremias com Baruc, lamentações e a Epistola [1], um livro; adiante Ezequiel e Daniel, cada um, um livro. Assim se constitui o Antigo Testamento.”
Novamente, não é tedioso falar dos [livros] do Novo Testamento. Estes são os quatro Evangelhos, segundo Mateus, Marcos, Lucas e João. Depois, os Atos dos Apóstolos e as sete epístolas (chamadas católicas), um de Tiago, de Pedro, duas; de João, três; depois destas, uma de Judas. Além disso, há quatorze Epístolas de Paulo, escrito nessa ordem. A primeira, aos Romanos, em seguida, duas aos Coríntios, após estas, aos Gálatas; seguinte, aos Efésios, em seguida, aos Filipenses, em seguida, aos Colossenses, depois destas, duas aos Tessalonicenses, e aquela aos hebreus; e, novamente, duas a Timóteo, uma a Tito e, finalmente, aquela à Filemon. E, além disso, o Apocalipse de João.[...]
Mas, para maior exatidão, acrescento também, escrevendo de necessidade; que há outros livros, além desses, de fato não incluídos no Cânon, mas nomeados pelos Pais para serem lidos por aqueles que recentemente se juntaram a nós, e que desejam instrução na palavra de piedade. A Sabedoria de Salomão, a Sabedoria de Sirac, Ester, Judite e Tobias, e aquela que é chamada o Ensinamento dos Apóstolos[2] e o Pastor[3]. Mas os primeiros, amados, são incluídos no Cânone, os outros para leitura, não há em nenhum lugar uma menção de escritos apócrifos.” (ANTANÁSIO, 367).
Santo Atanásio, dentre os deuterocanônicos, menciona Baruc como “canônico”, e entre os protocanônicos coloca Ester e os outros deuterocanônicos como para leitura, e o coloca, neste caso, em uma segunda classe, porém, não diz serem eles apócrifos, que contém heresias ou coisas erradas, diz ao contrário que ‘Mas os primeiros, meus irmãos, são incluídos no Cânone, sendo estes últimos para leitura, não há em nenhum lugar uma menção de escritos apócrifos.’.
Alguns adicionam a palavra "meramente" ou "apenas" para significar "meramente para leitura", porém Atanásio não escreveu, grafou somente a palavra "leitura", como pode ser visto nos originais:
"Καὶ ὅμως ἀγαπητοί, κἀκείνων κανονιζομένων καὶ τούτων ἀναγινωσκομένων οὐδαμοῦ τῶν ἀποκρύφων μνήμη·"
(texto grego completo aqui)
Tradução:
‘Mas os primeiros, meus amados, são incluídos no Cânone, e os outros para leitura, não há em nenhum lugar uma menção de escritos apócrifos.’
UMA ANÁLISE SOBRE O PENSAMENTO DE SANTO ATANÁSIO
Sobre a lista de Atanásio o Dr. Mark Bonocore tem a dizer:
“Em relação a Atanásio, o que penso que nós precisamos considerar é que, em sua Epístola 39, ele está falando como o Patriarca de Alexandria - um ofícial litúrgico. O que ele parece estar fazendo, por isso, está definindo o cânone Litúrgico para o Patriarcado de Alexandria (a diocese, incluindo todo o Egito, Líbia e Pentápolis na Palestina e, por associação, Etiópia). Tal carta por um Patriarca reinante só pode ser de natureza litúrgica, e que não seria, neste momento, endereçado para abordar a inspiração ou a falta de inspiração de um determinado livro. Nisto, o que não pode ser negado, é que a Igreja egípcia e líbia acreditavam que os livros de Tobias, Judite, Macabeus, etc, eram Escritura Inspirada. Eles estavam, sem dúvida, incluídos no alexandrino da Septuaginta desde os tempos pré-cristãos, e permanecem no cânon bíblico dos judeus etíopes para o dia de hoje.” (Mark Bonocore, 2001).
Assim, como foi visto aqui, o termo “cânon” por vezes, significa apenas “aqueles livros que são lidos na Liturgia” e isso se encaixa bem, quando vemos na prática, em Santo Atanásio. Ele não está pretendendo descrever através do termo “cânon” a extensão total das Escrituras, como alguns falsamente assumem quando mostram a sua lista. Santo Atanásio, ao contrário, se refere aos livros deuterocanônicos mais de 50 vezes em seus escritos e menciona-os como divinamente inspirados, como será visto a seguir:
“Mas destes e tais invenções como da loucura idólatra, a Escritura ensina-nos de antemão muito tempo atrás, quando disse: ‘É pela idealização dos ídolos que começou a apostasia, e sua invenção foi a perda dos humanos. Eles não existiam no princípio e não durarão para sempre; a vaidade dos homens os introduziu no mundo. E, por causa disso, Deus decidiu a sua destruição para breve. Um pai aflito por um luto prematuro, tendo mandado fazer a imagem do filho, tão cedo arrebatado, honrou, em seguida, como a um deus aquele que não passava de um morto, e transmitiu, aos seus, certos ritos secretos e cerimônias. Este costume ímpio, tendo-se firmado com o tempo, foi depois observado como lei. Foi também em consequência das ordens dos príncipes que se adoraram imagens esculpidas, porque aqueles que não podiam honrar pessoalmente, porque moravam longe deles, fizeram representar o que se achava distante, e expuseram publicamente a imagem do rei venerado, a fim de lisonjeá-lo de longe com seu zelo, como se estivesse presente. Isto contribuiu ainda para o estabelecimento deste culto, mesmo entre os que não conheciam o rei; foi a ambição do artista, que, talvez, querendo agradar ao soberano, deu-lhe, por sua arte, a semelhança do belo; e a multidão, seduzida pelo encanto da obra, em breve tomou por deus aquele que tinham honrado como homem. E isto foi uma cilada para a humanidade: os homens, sujeitando-se à lei da desgraça e da tirania, deram à pedra e à madeira o nome incomunicável.’(Sabedoria 14, 12 -21 )” (Contra os pagãos 1.11.1).
Claramente Atanásio chama a Sabedoria de "Escritura".
“De acordo com o que a Sabedoria de Deus testifica de antemão quando diz: ‘A invenção dos ídolos foi o começo da prostituição’ (Sabedoria 14, 12)” (Contra os pagãos 9, 4)
Nesse trecho, ele argumenta contra a idolatria, usando o livro da Sabedoria e chama-o de “a sabedoria de Deus”. Ele vê nesse livro uma autoridade para a reprovação idolátrica.
“Felicito o excelentíssimo Sarapion, pois ele está se esforçando tão seriamente em adornar-se com os hábitos sagrados, e esta assim avançando para maior louvar a memória de seu pai. Pois, como a Sagrada Escritura diz em algum lugar: ‘O pai morre, é como se não morresse porque deixa depois de si alguém semelhante a ele.’ (Eclesiástico 30, 4)” (Apologia Contra os Arianos, Parte 2, 66).
“Os escritores sagrados a quem o Filho se revelou, deram-nos uma certa imagem a partir de coisas visíveis, dizendo, ‘Quem é o resplendor da glória e a expressão da Sua Pessoa;’ (Hebreus 1, 3) e, novamente, ‘pois em ti está o bem da vida, e na Tua luz veremos a luz;’ (Salmo 36, 9) e quando a Palavra repreende Israel, Ele diz: ‘Tu abandonaste a fonte da sabedoria;’(Baruc 3, 12)e esta fonte é que diz: ‘Eles Me deixaram, o Manancial de águas vivas’ (Jeremias 2, 13)”. (Defesa da Fé de Nicéia, 2).
Nessa passagem, ele faz menção aos escritores sagrados e cita Hebreus, Salmos, Baruc e Jeremias. Refere-se a Baruc como “escritor sagrado” e em seguida diz “a palavra repreende Israel” particularmente a Baruc, e não faz nenhuma distinção entre os outros livros e Baruc.
“…e no livro de Baruc está escrito: ‘Tu abandonaste a fonte da sabedoria’ (Baruc 3, 12)” (Contra os Arianos, Discurso 1, 19).
“E onde os escritores sagrados dizem quem existe antes dos séculos, e ‘Pelo qual Ele fez as eras’ (Hebreus 1, 2) eles assim como claramente pregou a eternidade e eterno estar do filho, mesmo quando eles estão designando Assim, o próprio Deus, se Isaías diz: ‘o eterno Deus, o Criador dos confins da terra;’. (Is 40, 28) e Susanna disse: ‘ó Deus Eterno;’(Daniel 13, 42) e Baruc escreveu: ‘eu vou clamar ao Eterno em meus dias ', e logo depois ‘minha esperança está no Eterno, Aquele que te salvará, e a alegria vem a mim do Santo;’ (Baruc 4, 20-22)” (Discursos contra os arianos 1, 4).
Da mesma forma que ele se refere a Isaías e a Hebreus como Escritos Sagrados, fala também da história de Susanna (parte deuterocanônica de Daniel) e de Baruc. Pregando aqui sobre a doutrina do estado Eterno de Jesus, mais uma vez não faz distinções entre os livros. Inquestionavelmente Santo Atanásio vê esses escritos como Escrituras e prova doutrinas através deles. Tanto é assim que ele diz que seus autores são “escritores sagrados”.
“Mas se isso também não consegue convencê-los, deixai eles próprios nos dizer, se há alguma Sabedoria nas criaturas ou não? Se não, como é que o apóstolo reclama: ‘com a sua sabedoria, não reconheceu a Deus na sabedoria divina’ (I Coríntios 1, 21) ou como é que se não houver sabedoria, que uma ‘multidão de homens sábios’ (Sabedoria 6, 24) são encontrados nas Escrituras?Pois ‘um homem sábio teme e se desvia do mal’ (Provérbios 14, 16) e ‘através da sabedoria uma casa é edificada’ (Provérbios 24) e o Pregador diz: ‘A sabedoria do homem faz brilhar o seu rosto’, e ele culpa aqueles que são teimosos, assim, ‘Jamais digas: Por que foram os dias passados melhores do que estes? Pois não é sábio perguntar assim.’ (Eclesiastes 8, 1; 7, 10). Mas se, como o Filho de Sirac diz: ‘ele a espargiu em todas as suas obras, sobre toda a carne, à medida que a repartiu, e deu-a àqueles que a amavam.’ (Eclesiástico 1, 10)”(Ibidem, 2, 79).
Nesta, cita Sabedoria e Eclesiástico, juntamente com outros livros bíblicos. A referência à Sabedoria é denominada “Escritura”.
“Daniel disse a Astíage: ‘Eu não adoro ídolos feitos por mãos humanas, mas o Deus Vivo, que criou os céus e a terra, e tem soberania sobre toda a carne’ (Daniel 14, 5)” (Ibidem, 3, 30).
Esta parte deuterocanônica de Daniel é citada em combate à idolatria.
“E eles não têm vergonha de desfilar os sagrados mistérios antes de Catecúmenos, e pior que isso, mesmo antes dos pagãos: enquanto, eles devem atender ao que está escrito: ‘É bom manter oculto o segredo do rei’ (Tobias 12, 7), e como o Senhor incumbiu-nos, ‘não deis o que é santo aos cães, nem lanceis vossas pérolas aos porcos’(Mateus 7, 6)” (Defesa Contra Ário Parte 1, 11).
“Está escrito que ‘todas as coisas foram feitas por meio do Verbo’ e ‘sem Ele não foi feito nenhuma coisa’(João 1, 3) e, novamente, ‘Um só Senhor Jesus, pelo qual existem todas as coisas’ (I Coríntios 8, 6) ‘e nele subsistem todas as coisas’ (Colossenses 1, 17) é muito claro que o Filho não pode ser uma criação, mas Ele é a mão de Deus e a Sabedoria. A este conhecimento, os mártires na Babilônia, Ananias, Azarias e Misael, denunciam a irreligião Ariana. Pois, quando eles desceram: ‘Ó todos vós obras do Senhor, bendizei o Senhor’, eles contam as coisas do céu, da terra, e toda a criação, como funcionam, mas o Filho eles não nomeiam. Pois eles não dizem: ‘Abençoa, ó Verbo, e o louva, ó Sabedoria; para anunciar que todas as outras coisas estão louvando e são obras’(Daniel 3, 57), mas O Verbo não é uma criação, nem é daqueles que queimam, mas é elogiado com o Pai e adorado e confessado como Deus” (Ibidem, 2, 71).
Aqui, ele menciona a passagem dos três jovens na fornalha (parte deuterocanônica de Daniel), passagem precedida pela expressão “está escrito” (termo aplicado somente às Escrituras). Santo Atanásio refere-se à Colossenses, I Coríntios, e João, e da mesma maneira refere-se à parte deuterocanônica de Daniel. Ele usa essa passagem para relatar que Jesus não é uma criação, mas é confessado como Deus, portanto, está estabelecendo um ponto doutrinal muito importante. Novamente, ele não faz distinção entre a inspiração desses livros e mostra, através da passagem deuterocanônica, a prova da doutrina da Divindade de Jesus.
“Uma vez, porém, depois de todos os seus sofrimentos graves, após seu retiro em Gália, após sua estadia em um país estrangeiro e distante de seu lugar, após sua fuga estreita da morte através das calúnias deles, mas graças à clemência do Imperador, - angústia, que teria satisfeito até mesmo o inimigo mais cruel, - eles ainda são insensíveis à vergonha, e estão novamente agindo insolentemente contra a Igreja e Atanásio; e da indignação com sua libertação, estão ainda mais atrozes contra ele, e estão prontos com uma acusação, sem medo das palavras da Sagrada Escritura, ‘a testemunha falsa não ficará impune;’ (Provérbios 19, 5) e ‘a boca que engana mata a alma’ (Sabedoria 1, 11b), nós portanto somos incapazes de manter a nossa paz, sendo surpreendido com a maldade deles e com o amor insaciável a discórdia mostrado em suas intrigas.” (Defesa Contra os arianos, 3).
Atanásio fala aqui dos que não temem as Sagradas Escrituras e cita duas provas das Escrituras, Provérbios e Sabedoria. Ele, assim, define o livro da Sabedoria como “Escrituras.”. Usa-o contra seus oponentes e, fica óbvio que, até mesmo eles reconheceram o livro da Sabedoria como “Sagrada Escritura”.
É quase inimaginável pensar que algumas pessoas usam Santo Atanásio como uma referência contra os deuterocanônicos. Essas pessoas, ou são ignorantes ou convenientemente ignoram o fato de que o santo usa o termo “Sagrada Escritura” em referência a esses livros.
“Não vamos cumprir estes dias como os que choram, mas, desfrutando de alimento espiritual, vamos procurar silenciar os nossos desejos carnais (Êxodo 15, 1). Por estes meios teremos força para vencer nossos adversários, como a bem aventurada Judite (Judite 13, 8), quando após ter se exercitado em jejuns e orações, ela superou os inimigos, e matou Olofernes. E a bendita Ester, quando a destruição estava prestes a entrar em toda a raça dela, e a nação de Israel estava pronta para morrer, derrotou a fúria do tirano por outro meio, por jejum e oração a Deus, e mudou a ruína de seu povo para segurança (Ester 4, 16).” (Carta 4, 2).
Santo Atanásio refere-se aí à necessidade de ir ao alimento espiritual para superar os desejos carnais. Ele menciona a “bem aventurada Judite”, e relata como o seu exemplo mostra como superar os desejos carnais através das orações. E também diz a “bem aventurada Ester”; assim, ele coloca os livros e pessoas de Ester e Judite no mesmo nível de inspiração. Novamente, não há aí distinção entre os livros.
“Também o Espírito, que nele está, ordena dizendo: ‘Oferece a Deus sacrifício de louvor, e paga ao Senhor teus votos. Oferecer o sacrifício da justiça, e coloca a sua confiança no Senhor’ (Eclesiástico 18, 17)” (Carta 19, 5).
O Espírito Santo inspira as Escrituras, como todos os cristãos concordam (II Timóteo 3, 16) e Santo Atanásio diz aqui que “o Espírito que está nele ordena”, ou seja, o Espírito Santo ordena através do livro Eclesiástico. Se ele não tinha esse livro como inspirado, como ele poderia dizer que ele “ordena”? Obviamente, Atanásio vê Eclesiástico como inspirado.
“Mas está cansado, porque eles não estavam ansiosos para entender ‘pois se a houvessem conhecido, não teriam crucificado o Senhor da glória’ (I Coríntios 2, 8). E o que é seu fim, o profeta predisse, clamando, ‘Ai da alma deles, pois eles criaram um mau pensamento, dizendo: vamos cercar o homem justo, porque ele não é agradável a nós’ (Sabedoria 2, 12) . O fim de tal abandono como este não pode ser senão de erro, como o Senhor, quando repreende-os, disse: ‘Errais não conhecendo as Escrituras’ (Mateus. 22, 29).” (Carta 19, 5).
Santo Atanásio define o Livro da Sabedoria como escrito por um profeta. Ele usa Sabedoria 2 quando fala de Jesus, e como ele foi crucificado, isto é, bem no meio das citações de I Coríntios e do Evangelho de Mateus. Ele acusa seus adversários, assim como Jesus faz alusão a seus adversários em Mateus, de não conhecerem as Escrituras. Assim como Jesus reprova os saduceus por não conhecerem a Escritura, Atanásio reprova-os por não conhecerem a Sabedoria, que é, obviamente, Escritura.
CONCLUSÃO
Foram vistas aqui citações de Baruc, Sabedoria, Eclesiástico, Judite, Tobias e as partes deuterocanônicas de Daniel. Atanásio chama, claramente, a todos esses livros de Escrituras. Diz que os livros foram escritos por profetas e usa-os para provar doutrinas. Em sua lista, ele pode referir-se aos deuterocanônicos em uma condição de “não canônico” liturgicamente, porém, cita-os como Escrituras em vários outros lugares. Os livros não foram lidos na Liturgia da Páscoa, mas, sem dúvida, eram vistos por ele como inspirados e usados para definir doutrinas.
NOTAS
BIBLIOGRAFIA
RODRIGUES, Rafael. Manual de Defesa dos Livros Deuterocanônicos. 1a edição. Salvador. BA: Clube dos Autores, 2012.
BREEN A. E. A General and Critical Introduction to the Holly Scripture. New York: John P. Smith Printing, 1897.
B. M. Metzger, The Canon Of The New Testament: Its Origin, Significance & Development, 1997, Clarendon Press, Oxford, pp. 209-210.
MICHUTA, GARY. Why Catholic Bibles Are Bigger: The Untold Story Of The Lost Books Of The Protestant Bible. Gotto Press, Michigan. 2007.
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