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domingo, 15 de março de 2020

APROXIMAM HORAS DOLOROSAS




Aproximam-se horas dolorosas
sábado, 21 de setembro de 2013


José Alberto Villasana*
A renúncia do Papa Bento XVI nos aproxima diretamente do maior cisma que já existiu na Igreja Católica. Profecias bíblicas e revelações privadas nos dão a conhecer que um suposto antipapa que não será legitimamente eleito. Essa divisão será profunda na Igreja e fará com que cardeais lutem contra cardeais, bispos contra bispos, e sacerdotes contra sacerdotes, causando grande confusão e raiva entre os fieis.
A profecia mais antiga e importante é de São Francisco de Assis: “Haverá um Papa eleito não canonicamente que causará um grande cisma. Começarão a pregar diversas formas de pensar, que muitos fieis duvidarão das distintas ordens religiosas, e muitos se colocarão de acordo com os mesmos hereges que causaram a divisão da minha igreja. Então haverá tais divisões e perseguições a nível universal, que se esses dias não fossem encurtados, até os eleitos se perderiam”.
A beata Ana Catarina Emmerich, religiosa agostiniana, escreveu em 1820: “Vi uma forte oposição entre os Papas, e vi quão fúnebre serão as consequências da falsa igreja, vi que a Igreja de Pedro será massacrada pelo plano de uma Seita. Quando estiver próximo o reino do Anticristo, aparecerá uma falsa religião que estará contra a unidade de Deus e sua Igreja. Isto causará o maior cisma que jamais se há visto no mundo. Depois do cisma, o Papa verdadeiro será obrigado a fugir de Roma no meio de uma situação de calamidade, enquanto o antipapa ficará em Roma governando a Sede de Pedro de forma ilícita”.
Em 1909, o Papa São Pio X confiou ao seu secretário particular e a outros eclesiásticos mais próximos uma revelação especial: “Eu tive uma visão terrível: não sei se serei eu, ou um dos meus sucessores, mas vi um Papa fugindo de Roma no meio de cadáveres dos seus irmãos. Ele se refugiará incógnito em alguma parte e depois de um breve tempo morrerá de uma morte cruel”.
Estas coisas, que ainda não aconteceram, coincidem quase literalmente com o conteúdo da visão que as crianças de Fátima tiveram em 1917. A Virgem Maria mostrou-lhes uma cena de um Bispo, com vestes brancas fugindo de uma cidade em ruínas, sobre os cadáveres de muitos padres e leigos, para posteriormente ser assassinado. Entretanto, a explicação que Nossa Senhora deu aos pastorzinhos sobre essa visão, é que se referia ao cisma da Igreja. Nas palavras do Cardeal Luigi Ciappi, teólogo pessoal do Papa João Paulo II, ele disse: “O Terceiro segredo de Fátima se refere à perda da fé na Igreja, ou seja, a uma grande apostasia, que viria do topo da Igreja”.
E nas palavras de P. Paul Kramer, “O Antipapa e seus colaboradores apóstatas, serão como disse a Irmã Lúcia, partidários de Satanás, e trabalharão para o mal sem temer a nada”.
Nicolas de Fluh, no século XV, escreveu: “O Papa com seus cardeais terão que fugir de Roma em uma situação calamitosa para um lugar aonde serão desconhecidos. O Papa morrerá de maneira violenta durante seu desterro. Os sofrimentos da Igreja serão os maiores desde o início de sua História”.
O venerável Bartolomé Holzhauser, fundador da Sociedade dos Clérigos Seculares no século XVIII disse: "Nossa Senhora em La Salette a Melania foram: “Roma perderá a fé, e se converterá na Sede do anticristo”.
A revelação recebida pela Madre Elena Aiello, famosa estigmatizada que era com frequência consultada pelo Papa Pio XII dizia: “Itália será sacudida por uma grande revolução (...) Rússia conseguirá se impor sobre as nações, especialmente sobre a Itália, e levantará a bandeira vermelha sobre a cúpula de São Pedro”.
Elena Leonardi, filha espiritual do Santo padre Pio revela: “O Vaticano será invadido por revolucionários comunistas. O santo Padre será traído. Itália sofrerá uma grande revolução e será purificada. Rússia vai marchar sobre Roma e o Papa correrá grande perigo”.
Enzo Alocci: “O Papa desaparecerá temporariamente e isto acontecerá quanto houver uma revolução na Itália”.

A Beata Ana Maria Taigi afirma: “A religião será perseguida e os sacerdotes massacrados. O Santo Padre será obrigado a sair de Roma”.
A mística Maria Steiner: “A Santa Igreja será perseguida e Roma estará sem pastor”.
Revelações de Garabandal: “O Papa não poderá estar em Roma, será perseguido e terá que se esconder”.
O Padre Stefano Gobbi, que tinha locuções interiores com Nossa Senhora e foi o Fundador do Movimento Sacerdotal Mariano (maior movimento Mariano do mundo), recebeu esta revelação de Nossa Senhora de Fátima: “As forças maçônicas entraram na Igreja de uma forma oculta e dissimulada, e conseguiram estabelecer o seu quartel general, no mesmo lugar aonde vive e trabalha o Vigário do Meu Filho Jesus. Está sendo cumprido tudo quanto foi predito na terceira parte de minha mensagem que ainda não vos foi revelado, mas que já se pode notar, pelos próprios acontecimentos que estais vivendo”.
Também João de Vitiguero escreveu no Século XIII: “Quando o mundo se encontrar perturbado, o Papa mudará de residência”.
De Juan de Rocapartida, um século depois disse: “Ao se aproximar o fim dos tempos o Papa e seus cardeais haverão de fugir de Roma, em trágicas consequências em direção a um lugar aonde não serão reconhecidos, e o Papa sofrerá uma morte cruel no seu exílio”.
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A Profecia de São Malaquias sobre os Papas e Antipapas

A revelação sobre os Papas que teve o Santo Bispo Irlandês São Malaquias, sugerem que será o sucessor de Bento XVI, o Papa sobre o qual se cumprirá estas profecias.
Estando em Roma no ano de 1139, São Malaquias teve uma revelação sobre a sucessão de santos Padres, desde Inocêncio II até o último Papa dos tempos atuais. A Profecia está composta de temas descritivos correspondentes a cada um destes 112 Papas.

Os lemas podem se referir a um símbolo de seu país de origem, ou de seu nome, ou escudo de família, ou alguma característica de se pontificado ou ainda de sua vida.
Os últimos Papas foram:
105 Pio XI (1922): Fides intrépida (Fé intrépida). Condenou o comunismo e o nazismo com enorme valentia. Propagou a fé através das missões, A Ação Católica e as concordatas.
106 Pio XII (1939): Pastor angelicus (Pastor angélico). Tinha um caráter aprazível e amável que lhe conferia um atrativo especial. Pertenceu à família Pacelli (pacificador).
107 João XXIII (1958): Pastor et nauta (Pastor apaziguador e navegante). Era cardeal de Veneza (cidade flutuante), preparou o Concílio Vaticano II e foi o condutor da união das duas igrejas, grega e latina.
108  Paulo VI (1963): Flos florum (Flor das flores). Em seu escudo havia três flores-de-lis, considerada como a rainha das flores. Em seu pontificado floresce a fé católica.

109 João Paulo I (1978): De meditate lunae (Da metade ou centro da lua). Breve pontificado.

110 João Paulo II (1978): De Labori solis (Do trabalho do Sol). Ativo e empreendedor que dará novos ares à Igreja.

111 Papa Bento XVI De gloria olivae (Da glória da oliveira).

112 Petrus romanus (Pedro o romano). O último pontífice.

O Numero 112 é especial, pois além do nome é o único que tem um parágrafo descritivo com o seguinte: “Na perseguição final contra Santa Igreja de Roma, reinará Pedro Romano, que pastoreará o seu rebanho em meio a muitas tribulações. Depois disto, a cidade das sete colinas será destruída e o Justo Juiz voltará para julgar seu povo”.

O Fato de que “Pedro Romano” seja o último Papa dos tempos atuais, não quer dizer que a Igreja vai acabar, porque depois da Parusia e durante o milênio do Reino de Cristo na Terra, o papado será exercido novamente desde Jerusalém, como no inicio da Igreja.

Quando venha o cisma em Roma, no início não será fácil reconhecer qual será o Papa legitimo. Os cardeais liberais sustentarão a tese de que seu candidato é o legítimo, e os cardeais conservadores defenderão a legitimidade do seu.

Será necessário ir escutar e ler o que ambos pregam e escreve. O Papa Legítimo proclamará a Maternidade Divina de Maria, e a Co-redenção com Cristo, assim como o desempenho fundamental de Nossa Senhora como medianeira de todas as Graças. Proporá a reza do Santo Rosário, manterá a presença real de Jesus Cristo na Eucaristia, a disciplina sacerdotal e se esforçará para custodiar toda a tradição.

O Antipapa tentará modernizar a Igreja, e torná-la aceitável ao mundo, mudando a tradição e a disciplina, negando o essencial para estreitar laços ecumênicos com outras religiões e crenças. Aceitará um tipo novo de salvação do homem procedente de supostos Extraterrestres, apoiará a contracepção e a união homossexual. Será um líder que conquistará a satisfação e a felicidade da maioria dos católicos por seu modernismo e o desejo de adaptar a igreja aos critérios mundanos.

Padre Leonardo Castellani escreveu: “Quando a estrutura temporal da Igreja perder a efusão do Espírito, e a religião adulterada se converter na Grande Religião, então aparecerá o Homem do Pecado (anticristo) e seu falso profeta, quem será ao mesmo tempo como um Sumo Pontífice do Orbe, ou bem terá à suas ordens um falso Pontífice”. E enfatizou o P. Alfredo Sáenz: “Não que a Igreja perderá a fé, mas será gravemente abalada. Todas as energias satânicas estarão concentradas em perverter o que é especificamente religioso. Neste momento ao demônio não interessa matar, mas corromper, envenenar e falsificar”.

A pseudo Igreja o Contra-Igreja, pregará a democracia, a solidariedade, a tolerância, a irmandade universal, se convertendo em uma nova religião.

Castellani tem como opinião que a advertência dada a Igreja de Laodiceia, por sua indiferença e infidelidade na época futura, corresponde a “Grande Apostasia” anunciada por São Paulo e pelo Próprio Jesus. Por sorte, quando fala do castigo diz: “começarei a vomitar-te” (Ap. 3, 16), o que nos indica que o vômito ou o rechaço por parte de Deus não será totalmente consumado. Os que resistirem e fizerem penitência salvar-se-ão. Será uma época da parábola do joio. Quando é tempo de colheita é quando o joio se parece mais com o trigo.

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Precisamente é este o papel encomendado ao falso profeta, que será um colaborador do Antipapa (anticristo). O Apocalipse nos mostra o Templo profanado, mas não destruído. A religião manter-se-á, mas adulterada; os dogmas serão esvaziados de seus valores e conteúdos e substituídos por doutrinas idólatras. O Templo perdurará porque não há obrigação de destruí-lo, mas servirá para que o Anticristo se sente ali “fazendo-se adorar como deus” (2 Tess 2, 4). É a tal “abominável desolação” anunciada pelo profeta Daniel (Dan 9, 27) e por Cristo em Mateus 24, 15. Mas a corrupção da Igreja não será total. O Pseudo profeta conseguirá entrar nos átrios e nos salões, mas o Sancta Sanctorum será preservado. A igreja falsificará e aderirá ao propósito de buscar o reinado neste mundo, com os meios mais eficazes, e por vezes os mais satânicos. E a tentação de um reino milenar sem Cristo, um cristianismo expurgado da Cruz e que precede a Parusia.

A unificação do mundo será realizada pelo terror, e pela falsidade: O Terror político do anticristo e a mentira de uma religião falsa, um cristianismo inteiramente falsificado.
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José Alberto Vellazana - a cerca do Anticristo.

* Escrito por José Alberto Villasana, escritor e analista político, econômico e religioso.


Formado em Teologia pela Universidade Gregoriana de Roma, Filosofia pela Universidade Angelicum de Roma, Ciências Humanas Clássicas C.E.S. Salamanca, Espanha e Comunicação ITAM (México).

Analisa ao longo de vários anos tópicos da atualidade como o Movimento New Age, os Últimos Tempos, a instabilidade financeira internacional e os desafios do atual processo de globalização.

Ao mesmo tempo é um dos mais renomados analistas das relações Igreja-Estado e dos impactos da Religião em esferas internacionais de influencia.

É membro do Clube de Jornalistas do México, Cavalheiro da Ordem de Malta, palestrante independente e comentarista de Radio e Televisão.

Recebeu três prêmios nacionais de Jornalismo (2002, 2004, 2009), foi secretário de Relações Exteriores entre México e Vaticano, assessor da Direção de  comunicação Social da Arquidiocese do México, como Investigador e Editor da Direção Geral de Informações e Noticias da TV Azteca, e como Vice-presidente da Associação Cívica Mexicana Pro Plata.

Escreveu 11 livros entre eles:
“Entre el Caos y la Esperanza” (Diana, 2000)
“Sangre de Mayo: Homicidio del Cardenal Posadas Ocampo” (Océano, 2001)
“Reflexiones en torno al Apocalipsis” (Abacar Ediciones 2003)
“El Regreso de la Moneda de Plata, como dinero justo y honesto, a la luz de la Doctrina Social de la Iglesia” (Abacar Ediciones, 2006)
Escreveu uma grande quantidade de artigos na imprensa internacional, participou de vários simpósios e conferências.
 

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